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792.4 hrs on record (759.7 hrs at review time)
Ah, aqui está você novamente, despertado do seu sono da morte, seguindo o mesmo caminho de heróis e lordes decaídos, onde cada vitória em sua jornada também representou a ruína de sua alma. Então eu lhe pergunto, por que você ainda persiste nisso? Você nasceu em um mundo onde o caos e a escuridão foram criados por gerações anteriores e lhe foi incumbida a infame tarefa de buscar a salvação para todos. Foi necessário lidar constantemente com o sentimento de frustração e impotência e ao final da sua jornada você percebeu que é impossível salvar todos, que muitos se perderam no caminho e tu fostes forçado a fazer escolhas que te jogaram no mais profundo abismo. Certamente que você poderia conseguir alguns aliados para estarem ao seu lado na batalha, mas eles não ficariam para sempre e não viveria a sua vida; no final sempre ficará só você e apenas você terá que lidar com as consequências de suas escolhas até aqui. Quando se aproximou do caminho final da sua jornada foi preciso escolher entre perder sua alma para manter o ciclo eterno dessa existência vazia ou deixar de ser quem você é para viver uma falsa existência até que outro lorde ou herói apareça para colocar (ou não) um fim na tragédia existencial que se tornou o seu mundo. De qualquer forma, valeu a pena lutar para chegar até aqui?

Esse é o meu sentimento a cada vez que jogo algo da franquia Dark Souls e do gênero souls like como um todo, um estilo de jogo que demorou um tempo para me conquistar, mas que agora virou uma das minhas referências quando eu procuro qualidade em um Action RPG. Darks Souls 3 está longe de ter um gráfico incrível, combates dinâmicos e ambientação detalhada como um God of War de PS4...e PC, tudo no DS3 é bem básico quando colocado ao lado de outros triplos A no estilo Action RPG, porém, o Myiazaki conseguiu extrair o máximo dessa simplicidade, a mecânica básica de combate usando uma espada + escudo ou meia dúzia de magias se torna algo desafiador dentro do universo de Dark Souls. Os cenários que ao mesmo tempo são imensos, silenciosos e vazios conseguem te passar a história e o sentimento dos antigos lordes, guerreiros e sábios que habitavam aqueles locais onde mesmo vencendo suas batalhas também encontraram a ruína de suas almas.

Não podemos discordar que o jeito Myiazaki de contar uma história não é nada tradicional, bem confusa para quem está iniciando a franquia e nada intuitiva, principalmente para aqueles jogadores ligado no modo kill kill que nem olha para os lados. O jogo é literalmente um complexo quebra-cabeça que você não vai conseguir juntar todas as partes em uma única jogatina, a história não é contada por diálogos longos ou cutscenes cinematográficas, mas sim por descrições das armas, armaduras, itens de quest e breves diálogos com os NPCs. Cada personagem tem a sua jornada marcada pela busca do poder, lealdade, traições, dramas pessoais onde o sucesso alcançado também levou a sua decaída.

O jogo é difícil? Se você está entrando agora nesse universo se prepare para passar muita raiva. A minha primeira experiência com Dark Souls 1 foi frustrante, eu achava um absurdo ter um jogo tão difícil assim e desde o primeiro jogo até alguns anos depois do lançamento do DS3 eu achava que esse jogo não era para mim. Mas quando passei a entender a proposta do jogo eu percebi que o que o torna complicado são as nossas escolhas equivocadas de luta e a falta de paciência para o aprendizado; quando você se dá conta que aprender algo é um processo longo, doloroso e que será necessário mudar de planos e convicções ao longo do caminho o jogo magicamente flui e você passar a mergulhar naquele universo. Mas de qualquer forma eu volto a lhe perguntar, valeu a pena passar por tudo isso?
Posted 15 December, 2021. Last edited 16 December, 2021.
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8.2 hrs on record (6.9 hrs at review time)
Fui jogar com uma amiga com a intenção de relaxar no domingo a noite e por fim nós dois acabamos indo dormir chorando e em posição fetal.
Posted 13 June, 2021.
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50.3 hrs on record
Just Cause é aquele típico jogo que você pode jogar totalmente de forma casual, no seu estilo e no tempo que você quiser. Ele não se trata daquele jogo de ação cheio de histórias complexas, com personagens marcantes e árvore de habilidade bem elaboradas mas ele cumpre seu papel naquilo que se propõe, que é física surreal, destruição frenética e uma história rasa só para justificar o modo kill kill e explodir tudo que aparece na frente.

Just Cause 3 me agradou bastante, o visual do jogo era muito bonito, a mecânica era simples porém funcional e os desafios eram legais de se fazer e ajudavam a desbloquear melhorias e novos recursos; eu acabei fazendo 100% do jogo porque era algo que me ajudava a distrair da rotina do dia-a-dia. Quando saiu o trailer do quarto título parecia que a coisa iria ser mais maluca e surreal ainda, dava a entender que o jogo seria mais caótico, destruição em massa e armas e recursos a perder de vista. Entretanto, logo nas primeiras horas você já percebe que ele sofreu downgrades em relação ao anterior e a primeira coisa que chama a atenção é como o visual ficou inferior; ele não tá feio mas é visível as texturas meio borradas, serrilhados nas cutscenes e aquela textura estranha da água. É sabido que o JC3 teve muito problemas de performance mas ao invés de otimizarem o motor gráfico eles resolveram piorar o gráfico pra contornarem o problema.

No resumo geral a história de JC4 segue a mesma coisa de seus antecessores, você desembarca em um novo país para derrubar o ditador local e para isso é necessário destruir todas as principais bases inimigas para ir dominando as regiões e liberando as missões, com o acréscimo de que agora você precisa ganhar popularidade para que mais soldados entre na sua equipe e assim ir dominando as regiões. Existem 3 linhas de side quests que ao concluí-las você ganha equipamentos especiais e melhorias para o seu gancho, além de mais 3 dlcs que te darão 2 histórias extras e vários circuitos de corridas de destruição com carros. As missões de história eu fiz todas mas os desafios apenas o necessário para ter o equipamento do meu interesse. O legal do jogo é que logo no começo você ganha um wingsuit com um míssil acoplado nele e com a possibilidade de upgrade para 3 tiros e isso mudava muito a forma de chegar nas bases inimigas, mas eu senti falta das granadas e das minas de fixação, eles colocaram esses arremessáveis no gancho e achei horrível de usar pois as vezes você apertava um pouco mais forte o botão de comando e executava uma ação totalmente diferente do que você queria. Ocorreram alguns bugs no jogo que me forçaram a reiniciar o checkpoint como por exemplo: o gancho parar de funcionar, um objetivo de missão não aparecer ou algum personagem que eu deveria ajudar e ele simplesmente ficar parado no meio de um tiroteio.

Difícil recomendar esse jogo se ele custar acima dos 30 reais, ele pode oferecer uma diversão para você, a grande atualização que eles fizeram logo após o lançamento ajudaram a corrigir muita coisa mas mesmo assim ainda acho ele inferior ao JC3 mas se você curte a franquia pode comprar sem medo se ele estiver com um bom desconto.
Posted 27 February, 2021. Last edited 20 September, 2021.
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8.6 hrs on record
Podemos dizer que a Capcom deve estar vivendo um de seus melhores momentos na indústria dos games, até agora ela tem acertado em tudo que lançou...mas então chegou o Resident Evil 3 Remake...Mas para ser justo esse jogo deve ser analisado sob 2 pontos de vista:

1º - Para quem está iniciando agora o universo Resident Evil (o que provavelmente deve incluir a geração a partir de 2005 xD) RE3 Remake vai garantir uma excelente experiência em um jogo de ação/zumbi, e se ele tiver jogado o RE2 Remake antes, ele sentirá a forte conexão direta que os 2 títulos possuem; a Capcom teve um cuidado bem legal em manter e explicar como algumas ações da Jill e do Carlos influenciaram em alguns trechos da campanha do RE2 - para mim as vezes dava a sensação de que eu encontraria o Leon ou a Claire no meio do caminho. A remodelagem dos personagens ficaram perfeitas e se encaixou perfeitamente com o universo do game e, não tem como não mencionar, esse motor gráfico da Capcom é lindo e leve demais para rodar nos PCs. O enredo do jogo ja mete o pé no acelerador logo de cara e não diminui o ritmo, e foi muito bom ver o desenvolvimento dos personagens - desde o vilão do jogo, o protagonismo da Jill e o crescimento do Carlos dentro da história.

2ª - Agora, pra quem jogou a versão original é impossível não sentir um misto de alegria com uma pontada de frustração. A alegria de ver o mundo de RE na geração atual é incontestável, tudo é muito lindo; mas a Capcom ter tirado alguns caminhos que a Jill fazia no jogo original foi realmente frustrante - ao menos para mim. Uma empresa mudar a disposição de itens, inimigos, alterar detalhe do cenário é algo válido. Mas agora excluir totalmente um momento do jogo tem um peso muito forte! Eu estava ansioso pelo encontro da Jill com o Nêmesis na delegacia e ela nem pôs os pés lá. E o velhinho do caminhão? Simplesmente apareceu no começo só pra dizer que existia e depois foi ignorado totalmente. E confesso que a primeira aparição do Nêmesis foi emocionante, mas a luta com ele ou os momentos de fugir foram bem menos intenso que na versão original. E convenhamos, por se tratar de um remake que custou no lançamento um valor superior a R$120 eles poderiam ao menos ter feito um campanha paralela com o Carlos, assim como acontece com a Claire e Leon do RE2 Remake. Eu sei que na versão original não tinha uma campanha a parte para o Carlos, mas o tempo que eles gastaram no Project Resistance dava muito bem pra incluir isso, certeza que isso daria um peso maior para o jogo.

É isso, se você já jogou a versão original de RE3 eu recomendo muito esperar uma promoção, pois a experiência de jogo é ótima e vale muito apena de revisitá-lo, porém o valor cobrado não se justifica por conta das partes que a Capcom simplesmente excluiu do jogo. Agora se você é novato e que ficar por dentro do universo de RE3, então divirta-se xD.
Posted 2 May, 2020. Last edited 20 September, 2021.
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123.7 hrs on record
Foram um total de 123h de jogo, 180 missões realizadas e todas as conquistas desbloqueadas (só me dou ao trabalho de fazê-las qndo eu curto muito um jogo). Pela primeira vez eu conclui um Assassin's Creed sem ter aquela sensação de cansaço ou de algo enjoativo.

A beleza do mundo de AC Origins é a primeira coisa que salta ao olhos, todos o lugares são lindos e te fazem parar por um tempo só pra admirar e tirar screenshots. O cuidado que eles tiveram para retratar o Egito Antigo garantiu uma das melhores ambientações que já vi em jogo.

A campanha principal do AC Origins é relativamente curta, sendo dividida em 11 missões principais com uma média de 3 objetivos a se cumprir em cada missão. O que garante a extensão do jogo é busca por melhores equipamentos e pontos de upgrade para poder evoluir o personagem e ter o nível necessário para seguir na missões - além de sair muito à caça para coletar pele de diferentes animais, minerais e assim melhorar a eficiência dos seus equipamentos. A história não é aquele blockbuster mas ela acontece em um ritmo aceitável que te faz criar um carisma pelos personagens e não fica naquele enredo arrastado, longo e complicado de acompanhar. Com certeza eles beberam da fonte de The Witcher 3 ao criar as sides quests, não é só aquilo de roube isso, escute tal conversa ou invada um local. Eles se preocuparam em contextualizar as missões com os acontecimentos históricos e com os eventos que estavam se desenrolando no universo do jogo - não chegaram no mesmo nível do jogo do bruxão, mas encontraram o caminho. O estilo de gameplay mantém a essência de AC com seus stealths, verticalidade dos cenários, combates de espadas e todo os seus misticismo clássicos, porém, como a maioria dos jogos de combate de espada da atualidade, a escola da From Software e TW3 se faz presente e isso é ótimo! Mecânicas boas precisam ser copiadas e isso não é um problema.

O jogo conta com mais duas DLCs sendo que a primeira é focada em contar mais sobre o formação do "credo dos assassinos" e a segunda abrange muito mais os mistérios da mitologia egípcia e seus grandes faraós.

Mas nem tudo é um céu de brigadeiro e infelizmente a performance do jogo é algo que irritou e irrita muita gente. O uso de CPU nesse jogo é absurdo e a instabilidade é constante caso você não queira procurar nos fóruns um modo de corrigir ou amenizá-las. Quando o jogo ficava instável eu fazia o seguinte: deixa o jogo no médio e jogava por uns 10 min, depois eu coloca de novo na qualidade muito alta e por algum motivo ele rodava estável. Não me pergunte o pq isso dava certo, mas dava.

O jogo valeu cada tempo gasto, adorei ficar admirando as paisagens do Egito Antigo e conhecer mais sobre sua história. Agora partiu pro AC Odissey!
Posted 12 April, 2020. Last edited 29 July, 2020.
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219.0 hrs on record (111.8 hrs at review time)
O jogo não é ruim, só espero que a From Software tenha demitido quem trabalhou nele e não quero jogar isso nunca mais.

É raro eu jogar alguma franquia na ordem correta na primeira vez. Com a série Souls eu tinha a primeira versão do DS1, na época o rage foi forte, não dei conta e disse que o estilo não era pra mim. Depois de uns bons anos, por insistência de uma amiga (Evie), eu peguei o DS3 em uma promoção no Humble Bundle e achei que não iria dar conta até que alguns amigos me ajudaram e no final me encantei pelo jogo. Quando saiu o remaster do DS1 eu não pensei duas vezes e comprei, zerei e platinei. Comprei um PS4 e junto com ele o Bloodborne, pois eu já tava apaixonado pelos jogos da From Software e meu deus...Bloodborne é uma obra prima!. Então resolvi fechar a série com o DS2 e eis que vem aquele confronto de expectativa x realidade.

Dizer que Dark Souls 2 é horrivel é exagero, mas desde as primeiras horas o jogo não estava me empolgando, não me despertava a curiosidade e não tive aquele sentimento de desafio. A ambientação não me agradava, o enredo não me prendia, o estilo de combate achei fácil e as boss fights...meu deus...o que eram aquilo, um tédio, lentas e nada desafiadoras (com exceção do Senhor Alone e Rei Marfim). Como joguei ele todo com amigos eu encarei até o final pq né...impossível não rir dos fails que a série proporciona; ajudei eles com a platina e quando estavam todos encaminhados desinstalei o jogo e não tenho a menor vontade de jogar novamente.

Se você é fã dos jogos da From Software jogue pelo conjunto da obra, não é desperdício de tempo. Mas é evidente que o jogo não tem o toque, a alma perceptível do Hidetaka Miyazaki.
Posted 18 December, 2019. Last edited 18 December, 2019.
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18.5 hrs on record (9.1 hrs at review time)
Uma continuação que soube ser menos para poder ser mais...é assim que começo a definir esse jogo.

RELEMBRANDO O PRIMEIRO JOGO
Quando The Evil Within 1 foi lançado ele prometia resgatar o survivor horror que até então carecia de um título marcante...até porque o mestre Shinji Mikami está por trás desse trabalho. O primeiro jogo foi uma mistura de tudo que havia dado certo em Resident Evil 4 e Silent Hill que...até que funcionou...mas o jogo era tudo muito exagerado, tudo era demais, tipo: uma cadeira de roda andando sozinho é assustador? Ótimo, então vamos colocar várias delas! Corpos mutilados em local fechado causa agonia? Beleza, vamos fazer quase todos os cenários assim! Ter um nêmesis na sua cola causa medo? Então teremos um por capítulo. Eu sempre costumo dizer que o primeiro jogo começou a 200Km/h, com a adrenalina a mil...mas que depois foi ficando morno...não que o jogo foi ruim, mas como tudo era exagerado eu acabei acostumando e me impressionava menos.

Quando eu vi que o game teria uma sequência eu fiquei com um pé atrás, mas sempre estava dando aquela olhada nas promoções (pois apesar de morrer de medo eu sou atraído para esses jogos xD). Quando ele ganhou seus 60% de desconto resolvi arriscar e tive uma bela surpresa!

The Evil Within 2 soube retirar aquele excesso que havia no primeiro e com isso ele ganhou uma camada a mais de profundidade e mistério. Ele é uma continuação direta do primeiro título, porém, com uma história bem mais construída e ambientação mais trabalhada. A história se passa em uma cidade localizada numa realidade paralela e que foi praticamente destruída por forças sobrenaturais, até ai nada de surpresa em relação ao primeiro jogo. Ele é bem linear só que agora o jogador possui uma liberdade a mais ao cumprir seus objetivos; isso porque o jogo apresenta um "mini mundo aberto", ou seja, há alguns objetivos secundários no mapa que te induzem a querer andar pela pequena cidade para finalizá-los e há a liberdade de usar as técnicas que quiser para passar pelos inimigos. Até mesmo para cumprir as missões principais é necessário andar pela cidade várias vezes, te forçando a encontros com os inimigos da área ou até mesmo encontros inesperados. A curiosidade nesse jogo é a todo momento estimulada, pois em algumas situações eu entrei numa casa aparentemente simples e acabei parando num lapso temporal que me apresentava mais coisas sobre o enredo do jogo que passaria despercebido se eu apenas seguisse pelos objetivos principais.

O vilão desse jogo foi outra mudança que agregou muito para atmosfera do game. Não tem como não sentir alguns "feelings" de Mads Mikkelsen na pele de Hannibal Lecter nos momentos que ele aparecia devido a sua psicopatia refinada, inteligência e apreciação da "arte humana". Enquanto que no primeiro jogo o Ruvik era um monstro em todos os sentidos e que abusava de atitudes "gore", nesse segundo jogo o vilão age com todo o requinte e sofisticação e com entradas triunfais (o que para mim o transforma em um mostro bem pior) e preza muito mais pelo terror psicológico. O gameplay desse jogo se desenvolve de uma forma mais cadenciada, sem aquele atropelo de acontecimentos mas também não fica na enrolação fazendo você se cansar. O protagonista ganha uma profundidade emocional maior na sua trajetória e deixa de ser só aquela pessoa que vai vencer todos os obstáculos em seu caminho. A história geral é um clichê, porém, um clichê bem feito na qual personagens, detalhes dos cenários, gameplay, trilha sonora e jogo de luz e sombra agregam mais profundidade e imersão.

Quanto a parte técnica ele não se difere muito do primeiro e não é dos mais exigentes se for rodar em qualidade baixa/média, mas não é dos mais gentis se for abusar da qualidade máxima; eu deixei tudo no máximo e as vezes tinha umas oscilações de fps mas nada que atrapalhe a jogatina. A dublagem do jogo até que é convincente, como ele tem poucos personagens e não abusa das CGs o trabalho até que foi descente; eu sempre procuro valorizar as dublagens em PTBR visto que demoramos pra ter essa atenção das empresas e sabemos que inglês não é pra todos.

Recomendo muito esse jogo, ainda mais enxergando a evolução que ele teve em relação ao primeiro. Pra quem curte um bom jogo de suspense esse definitivamente não pode passar em branco.
Posted 6 May, 2019. Last edited 28 December, 2020.
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104.2 hrs on record (65.6 hrs at review time)
Foram 10 anos de espera desde o seu anúncio para os consoles...depois uma looonga espera desde o seu aúncio e lançamento para os PCs...e finalmente ele chegou, e meus jovens, e como ele foi esperado por mim. Nunca tive a oportunidade de jogar todos os títulos de FF, mas os títulos com os quais eu tive contato me fizeram enxergar o mundo dos games como uma coisa que vai além de diversão mas que também servem para te emocionar com belas histórias.

Mas vamos falar sobre esse jogo.
Final Fantasy XV veio com uma proposta de resgatar essa franquia que apesar de ser super reconhecida estava carecendo de um novo título que trouxesse o seu nome para os destaques de RPG. A Square Enix apostou alto nesse jogo e trouxe mecânicas novas com o objetivo claro de atrair novos jogadores para a franquia, sai de cena o combate por turnos e toma o seu lugar o combate 100% livre, com movimentação aberta e em tempo real (quase um hack n' slash)...os fãs mais puritanos com certeza fizeram cara torta pra isso, mas eu digo por mim...isso deu uma emoçao nova para o game.

O enredo de FF XV não teve a melhor das contruções, mas mesmo assim ainda consegue emocionar. Assistir ao filme Kingsglave é algo quase obrigatório para se entender o universo do jogo, pois os eventos principais alcontecem muito longe de Noctis e seus amigos durante a fase inicial e o jogo não se dá ao trabalho de te explicar muita coisa nesse momento; o começo parece mais uma viagem divertida com os amigos e que o mundo não está tão caótico assim. Quando se chega da metade para o fim do jogo é que FF XV mostra uma de suas melhores qualidades, o enredo com muita emoção e se aproveitando muito das características dos personagens, sai o bromance e entra em ação os dilemas e conflitos dos personagens, na qual cada um consegue deixar sua marca. O jogo consegue fazer um bom equílibrio entre história de amor, política, religião, família e a amizade entre os personagens; tudo se encaixa num perfeito quebra-cabeça.

O jogo ainda conta com DLCs já inclusas qua focam em cada amigo de Noctis e mais um modo multiplayer cooperativo. E já foi anunciado mais 3 dlcs para o próximo ano.

MECÂNICAS DE JOGO
As mecânicas de gameplays para mim foi o que mais me agradou, o combate livre sempre foi meu favorito, o mundo aberto fez muito bem para a série e as habilidades de luta dos personagens criaram um dinamismo a mais nas lutas. Mas nem tudo está perfeito, a câmera volta e meia fica imprecisa e a responsividade dos comandos as vezes é falha (principalmente nas magias de invocação ou quando tem muitos inimigos na tela).

DESEMPENHO
Se você quer jogar FF XV com sua beleza máxima já aviso que o jogo não é dos mais amigáveis. Eu tenho um i7 4790 e uma GTX 1070 e consigo rodar ele com tudo ativado e qualidade alta a 1080p (nem um pixel a mais). O jogo roda a 60fps em quase todos os momentos, com algumas oscilações entre 45-55 na cidade de Lestallun ou em combate com grandes hordas de inimigos, mas essas oscilações nem te atrapalham e você só ira perceber se estiver com o contador de FPS ativo.

Se eu me arrependo de ter feito pré-venda desse jogo? Nunca!
Se eu vou jogar ele novamente? Com certeza!
Se eu me emocionei com a história? Meu jovem, joguei 60h de campanha que pareceram 10h e com momentos de apenas contemplar o jogo e não querer que aquilo nunca mais acabasse.
Posted 2 May, 2018. Last edited 22 November, 2018.
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19.8 hrs on record (13.5 hrs at review time)
A Capcom disse que iria trazer um RE totalmente reformulado, ...e foi isso que ela fez, teve a coragem pra isso (para o bem ou para o mal ela fez). Muitas choradeiras, reclamações de pessoas apegadas ao passado começaram a aparecer nas comunidades dizendo que não era o Resident Evil, que não tinha nada a ver com o nome, com as séries anteriores...enfim...dizendo que RE sem a trupe original não é RE. No começo realmente parecia que o jogo estava indo para um caminho totalmente diferente, que os títulos do passados iriam ficar no limbo...mas como eu disse...só parecia...

O começo do jogo é bem aqueles clichês de jogos de terror, você está numa situação de perigo extremo, fugindo de algo extremamente perigoso e com muitos momentos cinemáticos e de sustos programados. Depois da introdução de todo o contexto você é inserido na mecânica básica do jogo, investigação, procura por itens e tendo que escapar do seu nêmeses que aparece em momentos pontuais. Resident Evil 7 se aproxima muito mais dos RE 1,2 e 3 do que do 4, 5 e 6; se o jogador não for uma pessoa passional e de mente fechada ele terá muitos feels ao longo do jogo dos primeiros RE e tbm verá referências dos acontecimentos que marcaram os títulos passados.

A Capcom conseguiu (ao menos para mim) criar uma rápida imersão na atmosfera do game logo nos seus momentos iniciais, sem precisar apelar para pessoas gritando loucamente, mutilações ou personagens altamente caricatos, tudo no jogo é “simples” e ao mesmo tempo muito bem trabalhado: ambientação, sonoplastia, animação...tudo foi feito de forma simples mas que no final oferece um excelente resultado e cumpre perfeitamente com o seu papel. O enredo se resume basicamente no personagem Ethan que recebe um vídeo misterioso de sua namorada e que depois fica desaparecida; ele vai atrás dela e acaba indo para na mansão dos Bakers. Chegando lá ele descobre que se trata de uma família nada convencional e bem nos momentos iniciais ele encontra a sua namorada...e ela está...digamos...com uma TPM (Totalmente Pirada e Maluca) severa...e é a partir dai que toda a trama se desenrola.

Em relação a parte técnica eu não tive nenhum problema perceptível, o jogo rodou muito bem com sua qualidade máxima e em escala de resolução 1,5 x 1080p. Talvez a falha da Capcom é ainda mesclar texturas 3D com fundo em 2D, com o avanço dos motores gráficos ela já poderia deixar tudo na melhor qualidade, era comum se deparar com objetos ou paredes de fundo com aquelas texturas que lembravam o RE4 de PS2. Mas tirando isso a ambientação foi muito bem encaixada no contexto do jogo e na sua imersão.

Enfim...se desapegue do passado...engole o choro...nada é para sempre...tudo na vida muda e “WELCOME TO THE FAMILY BAKER”
Posted 19 July, 2017.
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33.3 hrs on record (5.4 hrs at review time)
Sabe aquele sentimento de algo que você não esperava muita coisa mas dai resolve se arriscar e no final acaba se surpreendendo? Quantum Break causou essa reação em mim. Nunca duvidei da capacidade da Remedy em produzir bons jogos, mas, como no início o jogo era exclusivo da Windows Store e ainda tinha todo aquele problema de otimização para o DirectX12 ele já estava quase que descartado da minha lista de jogos.

Quantum Break segue os mesmos passos de seus irmãos de estúdio como Alan Wake e Max Payne, com uma história envolvente, tramas elaboradas, enredo bem construído e mecânicas de gameplay fáceis e intuitivas. O grau de imersão no jogo vai depender do quanto você for curioso para vasculhar todos os cantos em busca de e-mails, memorandos, fotos e vídeos, pois partes importantes da história e sobre os personagens são contados através desses itens. Também vale ressaltar que entre os atos do jogo tem a exibição de um episódio da série, que por sua vez, possui uma qualidade impecável e te empolga como se fosse um blockbuster de algum filme de ação e espionagem. Você tem a opção de pular essas séries, mas certamente isso logo sairá de cogitação. É bem provável que o jogador irá querer repetir a dose ao menos mais uma vez para conhecer a segunda linha de acontecimentos do jogo. Jogadores que são ligados no modo kill kill pode se irritar um pouco já que a narrativa é bastante invasiva e sim, vai ter muitos momentos de CGs, mas, ainda sim há um equilíbrio entre gameplay propriamente dita e narrativa A jogabilidade pode causar aquela sensação de ser repetitiva, mas em virtude do excelente enredo ela não será enjoativa; será o mesmo esquema durante o jogo todo...atirar...pegar cover...usar habilidades, mas tudo acontece muito rápido, as missões não são demoradas então não dará aquele tédio e cansaço.

Em relação a parte técnica é bem nítido que o jogo foi portado para o PC às pressas, faltou certos cuidados eu diria até bobos que a galera da PC Master Race dificilmente deixa de notar, mas, em vista da época de seu lançamento o jogo deu uma boa melhorada. Irei listar alguns desses problemas que mais me chamaram a atenção.
- o jogo é destravado a 60 fps mas cai para 30 durante as CGs (até ai tudo bem, muitos jogos são assim). Mas quando ele retorna para os 60 isso ocorre de forma gradativa e isso é bem nítido, sem falar que até para interagir com uma porta ou se acontecer algum efeito na tela o fps cai pra 30/45. Mas nos momentos de ação mais importante isso não ocorreu, o fps se manteve nos 60 e desse modo a experiência não foi prejudicada.

- o m4aldito motion blur nativo de consoles. Eu particularmente não gosto desse efeito e sempre desligo quando tem a opção. Mas aqui eu tive que conviver com ele, ao menos ele é mais suave em vista de outros jogos.

- baixa eficiência dos filtros antialiasing. Ele existe e está lá ativo, mas não como somos acostumados em outros jogos, apenas tem a opção de ligar ou desligar.

- sombras em baixa resolução e ausência de ambiente oclusion, o que faz com que o jogo perca um pouco da sensação de realismo em ambientes muito iluminados.

- a dublagem em PTBR é de excelente qualidade, mas em determinados momentos ela peca pela falta de sincronia ou ausência dela.

- texturas esticadas para o 1080p. Ele tem um belo trabalho de upscaling de textura, o jogo não deve em nada no quesito beleza gráfica, mas...é 1080p esticado e maquiado, não tem como ♥♥♥♥♥.

Mas todos esses “problemas” não afeta em nada a experiência de jogo, certamente Quantum Break deve ser um dos melhores títulos de Xbox e, se você conhece e gosta dos jogos da Remedy, então certamente irá gostar desse. Geralmente o que se vê em jogos de tiro é uma história que serve de plano de fundo para justificar a pancadaria, mas a Remedy conseguiu o contrário nesse jogo fazendo com que muitas vezes você queira terminar logo os objetivos para ver a conclusão narrativa de cada ato. QB me ganhou logo nos primeiros minutos, a segunda dose de jogatina já é mais que certa para saber as consequências de outras escolhas . Para polemizar um pouco...ou não, eu gostei muito mais de Quantum Break do que de DeusX Human Revolution (esse último tá parado na minha biblioteca e ânimo 0 para jogar).
Acredito que PCs mais modestos terão dificuldade em rodar o jogo, mas se você confia na sua máquina ou não se importa em jogar com tudo no low então ele é mais que recomendado.
Posted 16 December, 2016. Last edited 16 December, 2016.
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