Antes de jogar Final Fantasy XIV eu era desempregado, tinha diabetes, devia pra agiota, não tinha amigos e era a decepção da família.


Nada disso mudou, mas o jogo é bom.

FTL foi o primeiro jogo que eu pirateei que me fez sentir mal por isso. Um jogo que incentiva exploração espacial, customização de naves e de quebra uma trilha sonora incrível? Tive que comprar no mesmo dia. Into the Breach não poderia ser diferente.

Enquanto em FTL o combate é em tempo real, ITB se passa em turnos, sendo possível visualizar as ações do oponente previamente. Usando essas informações você deve se adaptar constantemente a cada desafio lançado. É possível customizar desde as armas e upgrades de cada robô até seu nome e cores.

A rejogabilidade é imensa, pois cada conquista realizada libera novos tipos de personagens e mechas que funcionam de maneiras completamente diferentes. E mais uma vez a Subset Games agracia seus jogadores, trazendo uma atualização completamente gratuita com novas equipes de mechas, novos inimigos e outras tantas surpresas, algo que poderia ser vendido facilmente como DLC.

Into the Breach é simples no papel, fácil de aprender mas difícil de se tornar realmente bom. Entre na brecha, volte no tempo e salve a humanidade. Seu robô te aguarda, piloto.