(03/04/2024) Sempre fui apaixonado por CS:GO. O jogo não era só uma experiência competitiva, mas também um refúgio para partidas casuais e momentos de pura diversão. No entanto, com a chegada do CS2, a sensação é de que esse lado mais leve foi deixado para trás. A Valve parece ter virado as costas para quem não busca apenas o cenário competitivo — a demora em trazer mapas clássicos de refém, como Assault, Militia e Agency, e a falta de atenção a modos menos populares, mas extremamente divertidos, como Demolição, só reforçam essa impressão.

É verdade que CS sempre foi sinônimo de competição, mas havia um equilíbrio. Para muitos jogadores, a graça estava justamente em poder entrar e jogar sem a pressão de rankings ou metas. CS2 mantém a essência do seu antecessor, mas algo se perdeu no caminho. A diversão casual foi colocada de lado em nome de um jogo que gira cada vez mais em torno do dinheiro e do alto nível competitivo.

Ainda é um bom jogo, mas não o mesmo que eu aprendi a amar. Espero que, com o tempo, a Valve traga atualizações que resgatem aquele CS menos sério e mais acolhedor, que tantos jogadores sentem falta.

Edit: (06/01/2025)

Depois de resistir por um tempo, finalmente desisti. O CS2 não tem mais espaço para o jogador casual — e, pior, nem sequer é mais divertido. Além disso, os servidores instáveis tornam a experiência frustrante, transformando cada partida em um teste de paciência. No fim, percebi que o mercado está repleto de jogos melhores e que, às vezes, é preciso deixar algo ir para encontrar novas experiências.