Eu sou um pai de 46 anos, provavelmente uma das pessoas mais velhas a jogar este jogo. Sou pai solteiro criando meu filho, que agora tem 14 anos. Meu filho ganhou este jogo no Natal de 2023 de seu tio, então o instalamos em seu computador e ele começou a jogar. Até o final da semana ele tinha 24 horas neste jogo. Isso foi horrível para mim, pois já era difícil encontrar maneiras de passar o tempo com meu filho, pois ele está sempre com os amigos ou apenas assistindo ao YouTube. Então eu decidi fazer uma conta no Steam e pegar esse jogo para ver se eu poderia jogar ao lado dele. Eu comprei o jogo e comecei a jogar, mas eu estava preso no que você deveria fazer. Pedi ajuda ao meu filho e ele organizou um jogo para eu participar. Adorei, pois foi o melhor momento que passei com meu filho desde que minha esposa morreu. Desde então, esse jogo aproximou eu e meu filho novamente e agora passamos um tempo juntos fora de casa também. Este jogo me lembrou que há diversão em tudo, e trouxe muitas lembranças felizes para mim e meu filho, Deus abençoe a todos.

Com a adesão de Elden Ring à coletânea de jogos AAA da FromSoftware, foi notável a grande quantidade de novos jogadores adentrando o mundo Soulslike. Títulos como Dark Souls, Bloodborne, Sekiro e até Demon’s Souls já carregavam a essência de experiências marcantes em mundos vastos e repletos de conteúdo — e Elden Ring apenas expandiu essa tradição.

Nós, denominados Maculados, buscamos nos tornar o grande Lorde das Terras Intermédias. Mas essa não é uma jornada fácil. Com honra e perspicácia, buscamos conhecimento com os habitantes dessas terras: chefes, itens, lendas e superstições. Tudo importa, tudo pode ser uma pista.

A possibilidade de concluir a campanha com até seis finais diferentes apenas intensifica nossa sede de entendimento. Queremos nos sentir verdadeiramente Maculados, parte viva de uma guerra familiar marcada por assassinatos, traições e o caos instaurado nas Terras Intermédias.

“Tu, que te aproximas da morte destinada... não permitirei que ela seja roubada de mim novamente.”

Após mais de 400 horas no jogo base, carrego comigo a certeza: me senti o portador do Anel Prístino. Fui parte da família, salvador e também destruidor das Terras Intermédias. E essa sede de conhecimento me guiou até a DLC Shadow of the Erdtree, onde adentrei um mundo maldito, quase intocado. Lá, descobri ainda mais sobre o universo ao qual já pertencia — e, como disse, me senti mais do que nunca parte dessa família.

Uma expansão que nos trouxe uma nova perspectiva das Terras Intermédias. Com novos chefes, personagens marcantes e áreas inexploradas, essa jornada nos oferece uma forma diferente de encarar tudo aquilo que já havia chegado até nossos pés — e mãos — mas agora revestido de mistério e novas funcionalidades.

A expansão renova a forma como exploramos, como lutamos e como moldamos nossas builds. O sistema de progressão próprio, as relíquias escondidas… tudo colabora para que cada passo seja único. E, acima de tudo, o senso de comunidade permanece — compartilhamos descobertas, estratégias e lendas com outros Maculados, que, como nós, ainda buscam compreender o que realmente habita nas sombras da Árvore-Mãe.