ⓞ 千á乃🅸ｏ tarafından yazılan son incelemeler

THE ELDER SCROLLS SKYRIM é um daqueles títulos importantes no mundo dos games que tem a capacidade de converter pessoas que não gostavam de determinado gênero ou que não tinham experimentado antes e, de repente, se surpreendem ao ponto de se tornarem fans fiéis.

ATUALIZAREI MINHA ANÁLISE EM BREVE...

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Ken Levine, criador da série original BIOSHOCK, mostrou-se um dos cabeças mais talentosos e geniais da indústria de videogames junto com Hideo Kojima, Shigeru Miyamoto, Takashi Nishiyama, John Romero e Ed Boon, porque, além de já ter conseguido criar uma das mais lindas obras de arte digital do século, ainda alcançou a proeza de lançar um desfecho para a sua saga com o mesmo padrão de qualidade e genialismo, sendo BIOSHOCK INFINITE um game EMOCIONANTE, ENVOLVENTE, INTRIGANTE e considerado por muitos o melhor da saga até então.

O que já era surpreendente quebrou todas as expectativas e paradigmas comuns, visto que muito raramente sequências conseguem manter um alto padrão de qualidade após inúmeras continuações e a maioria acaba descaracterizando a obra dramaticamente, geralmente, de maneira negativa. No caso de Bioshock infinite, a IRRATIONAL GAMES conseguiu pensar fora da caixa e produzir a inovação dentro da inovação lançando um game que moderniza completamente o conceito criado anteriormente com os games Bioshock 1 e 2.

Em Bioshock Infinite, toda a atmosfera do game soa completamente nova, com uma direção de arte, level design, gráficos, som e jogabilidade mais refinados e bem diferentes dos games anteriores, além disso,entrega um enredo que supera o primeiro game em muitos aspectos. Apesar das grandes mudanças, toda a alma, ou esqueleto, da série ainda se mantem firme em certos detalhes como o uso de poderes mágicos, a maneira de se alternar entre magia e armas de fogo, a árvore de evolução de habilidades e armas, a possibilidade de adquirir novas habilidades, os quebra cabeças, os semi chefes, as maquinas para compra de munição, vida e upgrades, e a atmosfera 'cyberpunk' baseada em eventos históricos.

Diferente dos games anteriores da série, Bioshock Infinite é um FPS que mistura aventura e ação com alguns elementos suaves de RPG, descartando os elementos "Survivor Horror", embora ainda possua uma atmosfera de terror em boa parte do game. Claramente, o game perdeu mais o foco em RPG quando comparado aos games anteriores e tornou-se mais linear, dessa forma, temos um shooter mais dinâmico, ágil e frenético, com lutas entre chefes e inimigos podendo alternar entre movimentos horizontais e verticais por meio do seu gancho em cenários menos fechados e limitados. Embora o game tenha se tornado mais linear, cada etapa se passa em ambientes abertos.

Se em Bioshock 1 e 2, o OBJETIVISMO de Ayn Rand e o MARXISMO de Karl Marx foram o objeto de reflexão e discussão dominando o debate político, no terceiro game, a expressão "EXCEPCIONALISMO AMERICANO" foi a maior influência sobre o game e refere-se à crença segundo a qual os Estados Unidos são um país qualitativamente diferente de outras nações. Além disso, a religião toma espaço e se torna o centro da narrativa em uma sociedade dominada por um profeta que se considera o ministério de Deus dentro do seio da sociedade COLUMBIANA. O enredo de BioShock Infinite decorre durante o ano de 1912 e é localizado em Columbia, uma cidade fictícia estilo Steampunk suspensa no ar por meio de uma tecnologia chamada de "levitação quântica", dirigíveis gigantes e balões. Columbia é uma cidade utópica cheia de vida, cor e alegria…ou pelo menos assim parece.

O game se passa antes dos games Bioshock 1 e 2, antes da criação de RAPTURE e durante a guerra civil americana, na época em que o racismo era política de estado sendo promovido até mesmo pela igreja, exatamente como já fora um dia. E o embate moral é delineado por disputas entre duas facções, uma religiosa e política, e outra popular comandada por negros e pobres em busca por uma sociedade menos desigual.

EVOLUÇÃO GRÁFICA.

Graficamente, Bioshock Infinte é uma evolução absurda em relação aos games anteriores, parecendo até mesmo um game de outra geração, com efeitos de reflexo mais realistas, efeitos de água incríveis, texturas bem elaboradas, mais detalhistas e com menos pop-up. Embora os dois primeiros games da série Bioshock sejam muito bonitos, Infinite é, claramente, um salto adiante muito além do que foi apresentado anteriormente.

TRILHA SONORA

Diferente dos games anteriores que tinham uma temática de horror e survivor horror, Bioshock infinite nos presenteia com trilhas sonoras que se aproximam bastante da era temática do game, 1912, e também traz músicas contemporâneas, como "God Only Knows" dos Beach Boys, "Everybody wants to rule the world" do Tears for fears e "Girls Just Want To Have Fun" de Cyndi Lauper, gravadas em um estilo ragtime anacrônico. No jogo, os covers são apresentados como composições ouvidas através do Tears in Columbia e gravadas pelos próprios artistas da Columbia.

JOGABILIDADE;

Embora o esqueleto da jogabilidade se mantenha intacta e o jogador facilmente se familiarize com os comandos do game, houveram claras mudanças tanto nos botões como na física das armas e das magias. O game ainda traz muito dos aspectos dos games anteriores, mas com modificações na maneira de adquirir upgrades e, também, na movimentação do personagem que se tornou muito mais rápido e ágil, podendo até mesmo usar um gancho para se agarrar em 'aerotrilhos', que são uma especie de montanha-russa baseado em trilhos originalmente projetado para movimentação de cargas em torno de Columbia e que, posteriormente, passou a ser usado para transporte pessoal. O jogador pode ativar uma ferramenta montado no pulso, o chamado Sky-Hook, onde Booker o usa para montar nos 'aerotrilhos'. Como o ambientação do game é muito mais ampla, isso abriu espaço para um gameplay mais dinâmico, rápido e complexo de maneira mais horizontal e vertical.

BIOSHOCK INFINITE recebeu aclamação da crítica e com todo merecimento, porque é um dos melhores desfechos de saga já criados, uma aventura ESPETACULAR e serviu para explicar melhor os acontecimentos de BIOSHOCK 1 do magnata Andrew Ryan.

NOTA 10

4 AMIGOS, DISCORD, UM GAME ONLINE COOPERATIVO DE AÇÃO E RPG, MUITA DIVERSÃO E RISADAS.

BORDERLANDS 2 é a soma de tudo que deu certo em BORDERLANDS 1; o FEEDBACK da crítica e o que faltava no primeiro game, um enredo rico e uma narrativa interessante. Não é a toa que o game recebeu diversos prêmios e venceu até mesmo o maior prêmio da indústria no seu ano de lançamento, o GAME OF THE YEAR.

Se o primeiro game já entregava um enorme mundo aberto com quase infinitas possibilidades em um universo riquíssimo para se explorar, BORDERLANDS 2 vai muito além e entrega a profundidade que faltou anteriormente. Com um ENREDO BEM TRABALHADO, UM ROTEIRO 5 VEZES MAIOR, um mundo aberto muito maior, melhores gráficos, jogabilidade mais refinada, novos personagens, novas armas, novas habilidades e uma trilha sonora digna, o game está entre os melhores games de ficção científica, RPG, ação e tiro em primeira pessoa já produzidos.

UM ENORME MUNDO ABERTO COM QUASE INFINITAS POSSIBILIDADES.

Se há uma coisa que a Gearbox sabe fazer é um mundo aberto rico e cheio de detalhes. O mundo de Pandora nos é apresentado com muito mais respostas, pois os acontecimentos das missões e do próprio enredo estão diretamente ligados àquele universo, criando um contexto muito maior e mais coeso.

Além disso, o novo capítulo melhora vários aspectos de seu antecessor, como a inteligência artificial dos inimigos e a física dos veículos. A árvore de evolução de habilidades também foi reformulada, deixando o progresso mais claro.

Embora os personagens do game anterior estejam presentes, o desenvolvimento da trama se foca em outros quatro heróis, Salvador, um Berserker (ou Gunzerker) barrigudo capaz de equipar duas armas ao mesmo tempo, Maya, a Siren, uma das únicas Sirens restantes, tem poderes mágicos e elementais, Zer0, um ninja, pode ficar invisível e é ótimo com armas a longa distância, e Axton, o Commando (ou comandante em tradução livre) que possui uma torreta que ele pode lançar e ela irá o ajudar em combate.

O jogo possui partes mais tristes e sérias, mas no geral assume um caráter engraçado com personagens fazendo piadas sobre tudo, nomes e apresentações engraçadas de chefes além de gráficos cartonizados e inimigos cômicos.

A quantidade de missões e localidades dentro do game são absurdas e isso ajuda a manter o fator replay em alta mesmo depois do fim da campanha principal e embora ainda hajam missões repetitivas, as mesmas melhoraram demais em relação ao primeiro game e não apenas trazem mais diversidade como se adaptam melhora à narrativa do modo campanha que pode ser jogada sozinho ou em companhia de mais 3 amigos online.

EVOLUÇÃO GRÁFICA.

Como já era de se esperar, a saga BORDERLANDS nunca teve como prioridade ser referência em GRÁFICOS de ponta, mas criar um universo rico e denso no gênero de RPG de Ação com elementos de MMO. Por isso, espere sim uma notável evolução gráfica em relação ao anterior, mas nada muito surpreendente visto o foco multiplayer online do game. Nota se claramente uma evolução no modelo das armas, melhor DRAW DISTANCE, configurações de RESOLUÇÃO mais altas e tecnologias de placas de vídeo mais modernas.

TRILHA SONORA.

A trilha sonora de BORDERLANDS vai te lembrar aqueles FILMES de FAROESTE HOLLYWOODIANOS antigos e games tipo RED DEAD REDEMPTION e CALL OF JUAREZ, com aqueles enormes panoramas desérticos e horizontes que parecem sem vida, mas que escondem surpresas e inimigos sagazes. Nada excepcional mas que agrada bastante no fim das contas.

MECâNICAS DE RPG

Aqui é onde o game agrada mais e mantêm sua essência. As mecânicas de RPG entregam exatamente o que se espera em games do gênero e é preciso evoluir armas e habilidades do personagem se quiser avançar no game e enfrentar chefes e inimigos que vão aparecendo conforme a narrativa se desenvolve. É incrível a quantidade de armas presentes nesse game e difícil mesmo é descobrir qual usa las. O lado bom de toda essa complexidade é abrir espaço para que cada jogador desenvolva seu estilo de combate e cada time possa se ajudar fazendo aquilo que sabe fazer melhor.

CONCLUSÃO

BORDERLANDS 2 é uma magnífica evolução do game original que corrige os erros do primeiro game ao mesmo tempo que é a soma do aprendizado de vários títulos do gênero. É um game que cativa pelo seu gigantesco mundo aberto com um universo de possibilidades riquíssimo. É um game divertidíssimo principalmente se jogado de modo cooperativo, pois trará muitas horas de diversão e desafio.

NOTA 9

Seria muito difícil imaginar que uma sequência para o MARAVILHOSO BIOSHOCK de 2006 seria capaz de manter a áurea e mesmo padrão de qualidade do primeiro jogo, visto que o original é uma das maiores obras primas da indústria dos games.

O fato é que o game não apenas surpreendeu como pode ser considerado uma boa sequência, porque expande em cima do game original ao mesmo tempo que consegue trazer uma miríade de novos inimigos, armas, gameplay, desafios, quebra cabeças e um enredo que se desenvolve a partir do primeiro game trazendo uma trama muito envolvente e complexa que coloca em lados opostos duas filosofias combatentes: OBJETIVISMO (Ayn Rand) vs MARXISMO (kARL MARX).

Se por um lado a visão de mundo de Andrew Ryan se posicionava a favor de uma ideologia de individualismo colocando o indivíduo como gênio capaz de solucionar todos os seus anseios, ou seja, ele acreditava que o indivíduo que trabalha duro sem a intervenção da sociedade ou do governo pode atingir os seus objetivos e desejos e, dessa forma, promover uma sociedade melhor. Sofia Lamb, por outro lado, se contrapunha aos ideais originais de fundação de RAPTURE e pensa que o coletivo promove o desenvolvimento humano e nacional.

O protagonista do game é um ex investigador e ex mergulhador profissional de águas profundas que se aventurou no oceano Atlântico para investigar e descobrir o paradeiro de submarinos e navios desaparecidos por aquela localidade e que acaba encontrando a cidade escondida de RAPTURE. Ele acaba sendo convidado pela cidade perdida, recebe o nickname de "Johnny Topside" e, posteriormente, acaba sendo forçado a se tornar um BIG DADDY denominado SUBJECT DELTA.

O nível de dificuldade do game ficou mais fácil embora novos inimigos mais fortes tenham sido adicionados ao game como uma versão maior e mais forte do Spider Splicer, o Brute Splicer e a temível Big Sister (A versão adolescente de uma little sister). Mesmo jogando no nível de dificuldade HARD, o game me permitiu evoluir as habilidades do protagonista mais rápido por meio da ajuda da ELEONOR e da coleta de ADAM, que está mais abundante no game e, com isso, fica mais fácil enfrentar os inimigos mais fortes.

Bioshock evolui todas as questões técnicas do primeiro game entregando gráficos melhores, expandindo mecânicas de gameplay e trazendo um enredo mais complexo. Ainda assim, nem de longe, o game consegue ser melhor do que o original e sendo considerado por muitos o game mais fraco da trilogia.

Infelizmente, o port para PC deste game é muito mal otimizado e traz uma série de problemas de desempenho, crashes aleatórios, problema com carregamento de texturas, etc... Mais uma vez os games de PC são negligenciados em favor dos consoles de mesa.

Se por um lado, essa sequência pareceu ousada e arriscada, a verdade é que o produto final alcança seu objetivo e entrega um excelente videogame capaz de expandir a narrativa do game original entregando mais desse intrigante universo criado por Ken Levine, criador da saga. O fato é que BIOSHOCK 2 é um game necessário e obrigatório, porque todo o universo criado no primeiro game precisava ser melhor explicado e acredito que todos gostariam de saber mais sobre essa catástrofe social e política ocorrida em RAPTUDE.

NOTA 8

Uma das maiores obras primas dos games.

Nem preciso dizer o porquê desse game merecer uma nota 10 mesmo se tratando de apenas um prólogo. Qualquer gamer hardcore de verdade e que se preze sabe que METAL GEAR SOLID é uma das mais importantes, influentes, respeitadas e conceituadas franquias de games de todos os tempos, sendo além disso pioneira no gênero STEALTH, o qual influenciou dezenas de games desde seu debut no MSX em 1987.

São raras as franquias que conseguem manter um alto padrão de qualidade depois de vários anos e de muitos lançamentos. Mas com Hideo kojima na direção, todos os games MGS foram excelentes.

Apesar da curta duração da missão principal do game (Algo em torno de no máximo 2 horas) o título desbloqueia outras missões, sendo duas delas secretas e, no final das contas, a longevidade do jogo pode alcançar 25 horas ou mais de gameplay e já nos dá um gostinho do MARAVILHOSO MGSV The Phantom Pain. E poucos games no mercado nos dão a certeza da qualidade do que virá mesmo antes do lançamento. Metal Gear Solid V é um desses games.

Ground Zeroes traz uma quantidade enorme de melhorias e avanços em termos de jogabilidade e tecnologia. O game não apenas ficou mais imersivo como também rico em conteúdo e possibilidades de infiltração no enorme mapa do prólogo. Logo de cara, notam-se várias referências aos games clássicos da saga, como sons de alarme, a voz que surge para ajudar snake dando dicas e notificando-o, e até mesmo a fodástica inteligência artificial dos inimigos que parecem estar sempre atentos a qualquer acontecimento estranho aos seus redores. No final há a sensação de que esse game expandirá tudo o que foi visto anteriormente, criando uma ambientacão rica e prazeirosa de exploração para finalmente fechar com chave de ouro uma das franquias mais icônicas do mundo dos games.

Os gráficos mostram uma avanço abismal em relação aos anteriores, apresentando algo que chega muito próximo ao "FOTOREALISMO", presente apenas nas grandes produções de games AAA mais recentes do mercado. Os efeitos de iluminação dos cenários e os reflexos de luz na roupa de snake são inacreditáveis, ficando claro o nível de atenção aos mínimos detalhes da produção. Atualmente são poucos os títulos com qualidade visual tão impecável quanto Metal Gear Solid V. E o produto final, THE PANTHOM PAIN, entrega melhorias em relação ao o que já foi visto até aqui.

Esse lançamento marca o retorno do grande gênio dos games Hideo Kojima e da franquia de STEALTH referência no gênero. Além disso, apesar de se tratar de apenas um prólogo, ou demo de luxo como alguns dizem, Ground zeroes chega como um tira-gosto de qualidade e peso para dar água na boca.

Cold Fear soaria muito bem como um sucessor espiritual de um clássico de SEGA SATURN chamado Deep Fear, ou, pelo menos, poderia ser de fato.

O game mescla o estilo 2.5D de Resident Evil CODE VERONICA com o 3D de Resident Evil 4, com câmera acima do ombro em visão em terceira pessoa. Infelizmente, essa mistura não funciona muito bem e torna a jogabilidade estranha e desengonçada. É como se o tamanho do mapa não se adaptasse a essa tentativa de misturar 2.5D e 3D, e a câmera não ajuda em momento algum, apenas atrapalha o campo de visão.

A ambientação gira em torno de um navio tomado por figuras sinistras e misteriosas lembrando demais o DEEP FEAR e Resident Evil REVELATIONS, o que para a época ainda pareceria uma tentativa de manter o gênero SURVIVOR HORROR em alta.

Os gráficos não envelheceram muito bem, parecendo um jogo do início da geração de PS2. É como se COLD FEAR fosse um game lançado exatamente após RESIDENT EVIL 3 de PS1 como um game de PS2 que tenta modernizar o conceito de games do gênero.

Infelizmente, é um port mal otimizado para PC, com problemas na configuração de RESOLUÇÃO que torna necessário fazer uma gambiarra e instalar patches não oficiais que corrigem alguns desses problemas de configuração.

Por uma pequena margem e apenas se tiver com um grande desconto na loja STEAM, eu recomendo esse game, mas apenas por se tratar de um resgate dos tempos dourados dos games de sobrevivência e nada mais do que isso. Acho que pelo sentimento de nostalgia e uma tentativa de jogar games parecidos com o passado, COLD FEAR pode valer algumas horas de diversão e nada além disso

NOTA 6.9

Depois do magnífico MORTAL KOMBAT 9 e o REBOOT da série, a WARNER presenteia os fans com uma sequência cheia de novidades, personagens novos, novos fatalities e um inteiramente novo sistema de combate que nos permite escolher entre 3 variações de um mesmo personagem.

A grande vantagem desse novo sistema de combate é aumentar a complexidade das lutas, variar o gameplay e tirar o jogador do tédio da mesmice abrindo espaço para novas possibilidades em cada partida.

O MKX está muito mais brutal e sombrio se comparado ao game anterior, pois neste o tom de humor foi diminuído e as finalizações com BABALITY, diferente do game anterior, não estão mais presentes. Os gráficos continuam lindos mesmo sendo um game de 2015 e mostra claramente uma evolução em relação ao título anterior de 2009.

NOVIDADES

Um dos pontos interessantes de MK10 é a sua tentativa de implementar melhorias no modo história do game, com uma narrativa cheia de surpresas e conteúdo, mostrando que a WARNER está realmente engajada em focar no modo campanha e evoluir um dos pontos negativos que amaldiçoaram os games de luta desde os primórdios, a falta de coesão e coerência nos enredos.

O modo campanha é bem robusto e intrigante sendo contato na forma de cutscenes em CGI entre as lutas e dão sequência ao que já havia sido apresentado no MK9 de 2011.

º PONTOS POSITIVOS

A tentativa de renovar a série trazendo novos personagens é, sem sombra de dúvidas, uma coisa muito boa, já que a maioria dos personagens conhecidos ainda são os antigos da década de 90. E já estava na hora de arriscar trazendo novos lutadores como Cassie Cage, a monstruosa D'Vorah, o pistoleiro à velho oeste Erron Black, o bizarro Ferra/Torr, Jacqui Briggs, o horroroso Kotal Kahn, o desnecessário Kung Jin (PRÓ-comunidade LGBT) e o ninja cego, Takeda. Com exceção do Kung Jin, acho que todos os personagens novos são bastante interessantes.

Outro ponto bastante positivo é a qualidade de alguns cenários, como o remake do mapa THE PIT 2 que está muito lindo e detalhado; o remake do mapa da floresta, Dead Woods, que recebeu, inclusive, um STAGE FATALITY; a Destroyed City, que é um remake de cenários urbanos mostrados em MK3; a sensacional Jinsei Chamber, que lembra muito a SOUL CHAMBER; e a extraordinária Lin Kuei Temple, que é a mais bela do game.


PONTOS NEGATIVOS

º A versão original de lançamento do MORTAL KOMBAT X veio com problemas no lançamento na plataforma PC e, portanto, não foi muito bem recebido. Posteriormente, a edição DEFINITIVA do MKX chamada Mortal Kombat XL veio a corrigir muitas coisas e hoje o game está redondinho.

º Um outro defeito do game é entregar poucos cenários, poucos STAGE FATALITIES e alguns personagens sem muito carisma como a Tania. Infelizmente, eu senti que falta estilo, criatividade e charme nos mapas do game, com pouca variação e isso prejudica muito o fator REPLAY. Eu penso que MK10 deveria ter no mínimo uns 20 mapas e isso ajudaria bastante a complementar o título.

De resto, MK10 entrega o suficiente para um game de luta para o ano que foi lançado, 2016, e merece honrarias por sair da mesmice e tentar algo novo dentro da franquia.

Nota 8

Street Fighter 30th Anniversary Collection é a coletânea definitiva para amantes da saga Street fighter. Possui um vasto conteúdo de extras interessantes assim como todas as versões dos primeiros games da série da década de 90.

STREET FIGHTER 2 foi o game que revolucionou os games de luta e hoje o gênero deve muito a ele. Aqui temos todas as variações do SF2 lançadas oficialmente nos fliperamas e isso é nostalgia pura.

Infelizmente, o port para PC sofre com um sério problema de 'INPUT LAG' e os servidores do game estão vazios, é raro achar alguém para jogar. Além disso,a versão de PC não recebeu os devidos cuidados em comparação com a versão de consoles, portanto, não é possível mudar as versões dos games para a região do Japão, que possui diversas melhorias em relação as versões americanas.

A versão de PC também não recebeu o modo Street Fighter Alpha 3 World Tour mode e a versão de SFA3 é bem inferior àquela lançada no SEGA SATURN que possui jogadores secretos e outros extras que ficaram de fora nos arcades. Também faltam opções de customização do game como melhorias gráficas, etc.

Os gráficos se mantém intactos e exatamente como vieram ao mundo. Senti falta de mais filtros que poderiam ser usados para melhorar os gráficos ou trazer novas perspectivas.

Apesar de todos os defeitos citados, ainda assim, é uma bela coleção para amantes da série. NOTA 7

Hotshot Racing é uma clara homenagem aos games de arcade clássicos da década de 90 seguindo a mesma vibe de games como DAYTONA USA, Virtua Racing, Ridge Racer, entre outras pérolas dos fliperamas de shopping centers.

A jogabilidade vai te lembrar bastante o game Ridge racer com curvas bem fechadas e a necessidade de se fazer curvas fazendo o uso do handbrake para realizar slides. Não que a jogabilidade seja ruim, na verdade, ela traz muito desafio e é preciso se adaptar.

O game possui o sistema de checkpoints fazendo com que o jogador erre o minimo possível nas pistas para assim ultrapassar trechos a tempo para conseguir avançar, algo muito comum em games de fliperamas.

Os gráficos do game são bem cartunescos, não são lindos, mas agradam por trazer um espírito retro.

Por fim, é uma bela homenagem ao passado e que nos traz fortes sentimentos de nostalgia. Nota 8

Talvez vocês não saibam, mas o clássico PAC-MAN foi um dos games mais importantes e inovadores da indústria dos games e fez um sucesso absurdo tanto nos FLIPERAMAS quanto nos consoles ATARI recebendo diversos ports para vários hardwares posteriormente.

Pac-Man foi o primeiro jogo a apresentar a mecânica de “Power-Up”, algo que lhe concedia mais poder temporariamente. As pílulas energéticas do personagem permitiam que, por um tempo limitado, ele pudesse devorar os fantasmas que normalmente o perseguiam e eram a causa de sua morte. A ideia de um “Power-Up” surgiu do clássico desenho animado Popeye, onde o protagonista fica mais forte quando come seu espinafre.

Outro conceito inovador de Pac-Man era sua complexa Inteligência Artificial. Cada fantasma tinha uma “personalidade”, uma função no jogo. Um deles perseguia incessantemente Pac-Man, outros dois tentavam se antecipar ao personagem para pegá-lo de surpresa e o último era meio bobo e só ficava circulando por aí. Um dos interceptadores era também meio “covarde” e só encarava Pac-Man quando estava perto dos seus outros amigos fantasmas.

Essa remasterização entrega excelente qualidade de emulação e o sistema de ACHIEVEMENTS aumenta muito o fator REPLAY do game. Obrigado STEAM por nos propiciar a oportunidade de colecionar e jogar novamente tantos clássicos retro como o famoso PAC-MAN, uma excelente pedida para gamers antigos e novatos.

NOTA 10