Não sou de escrever análises, mas acredito que a mesma se faça necessária:

Sobre o jogo: Não tem muito a se dizer, se você chegou aqui, você provavelmente já conhece a história e os memes derivados dela. O jogo é praticamente o mesmo, sem nenhuma mudança, desde o cronômetro de tempo de volta saltando para fora do marcador, passando pela colisão inexistente com todo e qualquer objeto e chegando a famosa "marcha ré velocidade infinita" na qual dando ré, é possível fazer com que seu caminhão alcance a velocidade do som, da luz... e o mais importante: YOU'RE WINNER!

Sobre a platina do jogo: Ridícula. O jogo simplesmente conta com um launcher a parte (fique ligado) que libera todas as conquistas para você. Sim, é um daqueles jogos. Fiquei bem decepcionado ao saber disso pois entendo que o jogo tinha potencial em relação as conquistas, como por exemplo, desafiar o jogador a descobrir por conta própria algumas de suas mecânicas infames, bem como desafiá-lo a "vencer" seu oponente em suas "diversas" fases e não apenas ter conquistas de letras e números para serem utilizadas em perfis da Steam.

Sobre a versão do jogo: Não farei acusações levianas, mas é verdade que trata-se de um relançamento bem suspeito. Além de pouco ser conhecido a respeito da nova distribuidora do jogo, Margarite Entertainment, a forma como a mesma conduziu esse relançamento é bem duvidosa, vendendo (o que por si só já pode ser considerado estranho) um jogo que além de seu óbvio estado, foi um abandonware por anos, não implementando ou corrigindo nada e ainda por cima adicionando um launcher que utiliza a Unreal Engine (?) que exige estar em execução para "desbloquear as conquistas".

Conclusão, por mais que Big Rigs faça parte da história dos jogos como um dos, senão o pior jogo já lançado, não posso recomendar a compra nem de forma irônica. Talvez se a empresa tivesse conduzido o relançamento de uma outra forma, disponibilizando o jogo original puro, de forma gratuita em troca de reconhecimento, eu poderia recomendá-lo simplesmente por se tratar da preservação de um registro histórico, mas da forma que foi relançado, não vale o preço, muito menos o risco.