Recent reviews by felipeduutraa

Seguindo a lista de jogos que estavam mofando na minha biblioteca da Steam, Max Payne 2 foi o escolhido da vez. Já estava com ele instalado no meu computador há algum tempo e resolvi que seria a hora dele.

Ao primeiro contato, já rola o estranhamento natural de um game de 2003 sendo jogado em 2025. Mas ao contrário do que parecia, a gameplay é muito fluida ainda mais se considerar a época.

Por não ter jogado o primeiro game, em alguns momentos eu fiquei meio alheio na história mas conforme foi evoluindo pude conectar o que eu sabia da história do primeiro game com o que estava acontecendo nesse. Como num romance policial, algumas coisas também foram ficando bem óbvias conforme avançava na história. Não vou dizer que o final era previsível, mas eu chamaria ele de lógico, até pra mim que não sabia absolutamente nada da história.

Na gameplay, eu de começo quis encarar como um shooter, ou tentar aplicar uma lógica de FPS de segurar os ângulos e ir abatendo inimigos, o que logo de cara se mostrou ineficaz. Os inimigos não são um impossível desafio, mas é muito mais vantajoso utilizar as habilidades de Max e avançar para eliminar eles do que ficar aguardando e tentando jogar de forma mais contida.

Também acho válido ressaltar que como fã de Alan Wake, não pude deixar de perceber que a loucura do Max, os pesadelos e até os shows de TV que passam nos cenários nos remetem ao que game que se tornou um dos meus favoritos. Numa troca de capítulo, Max fala com todas as letras que no pesadelo dele, o seu "sósia" do mal captura a mulher dele e ele está numa versão distorcida de Nova York, era Noir York. Eu vi o que foi feito aí, Sam Lake. Impossível não ver. Já citando a tônica completa do que se trata Alan Wake 7 anos antes do lançamento do jogo.

Enfim, eu me diverti pra caramba num jogo que eu realmente não esperava tanto. Não é bem o meu estilo de game favorito mas tive bons momentos nessa gameplay. Quem gostar do estilo certamente vai aproveitar, se até eu que não sou um grande fã pude o fazer. E pra quem for um fã do universo da Remedy e da genialidade do Sam, aí é um must play.

A Warner Bros fechar a Monolith me fez hypar esse jogo em 2025.

Após alguns dias só aparecendo conteúdo desse jogo no Twitter em função do fechamento da Monolith, resolvi dar uma 2ª chance para o mesmo e não me arrependi.

Combate no mesmo estilo dos games do Batman Arkham bem frenético e divertido. O sistema Nemesis é o highlight desse jogo. Criar rivalidade com os orcs que aparecem no teu caminho é algo muito divertido. Ver eles surgindo dos mortos com próteses (até mesmo com o cérebro pra fora) depois de um primeiro combate é muito irado.

A história ocorre logo após o fim do 1º game, ela até fica um pouco secundária perto de tanta ação. Ainda assim vale a pena conferir como os desenvolvedores amarram Shadow of War com a história original de LOtR. Apesar de não ser canônico, tem tanta coisa sobre Gondor (os artefatos) e sobre a Laracna (memórias) que te deixam curioso para saber mais.

Ainda, o final que se desenha se torna previsível só bem para o final do jogo. Ele é dividido em 3 atos (onde o 2º parece ser o mais duradouro e os outros mais breves) e 3 epílogos, que consiste somente em defender as fortalezas que já dominou (ou dominá-las se ainda não o fez). Sugiro que façam os epílogos apesar de serem beeeem chatinhos de defender, capitães bem fortes neles.

Enfim, joguem Shadow of War. Com a patente do Sistema Nemesis sendo da Monolith e com o estúdio fechado, acho que irá demorar a termos um jogo com algo semelhante a isso.

L.A. Noire é um jogo INCRÍVEL pra quem se interessa por investigação policial. Chega a ser inacreditável que um jogo lançado há mais de 10 anos tinha tanta qualidade e eu não pude enxergar nas primeiras vezes em que joguei lá no PS3. Acho que isso se dá pelo fato de que meu perfil como jogador mudou muito de lá pra cá.

Ao assumir o controle de Cole Phelps, um veterano da II Guerra Mundial, agora integrado a polícia de Los Angeles, começamos a carreira resolvendo casos pequenos de patrulha e crescemos na carreira, assumindo depois casos de homicídio, narcóticos e incêndios criminosos. Ao fim de cada "mesa de casos", tudo se conecta e passa a fazer sentido. Não venho aqui pra dar spoilers, por isso só posso dizer: JOGUEM L.A. Noire.

A narrativa supera a gameplay. Ao contrário do que esperamos da Rockstar após jogar GTA, a ação aqui é controlada, o mundo é mais devagar (retratando bem a realidade dos anos 40), mas cada interrogatório, cada investigação, achar evidências nas cenas dos crimes, tudo muito satisfatório.

Stray entrega tudo aquilo que um indie promete. Ambientação incrível, mecânicas simples e puzzles divertidos. Além de cativar todos aqueles que na vida real amam os felinos.
História simples porém cativante, os personagens podem falar no idioma que for o deles que tu vai te prender a narrativa.

Simplesmente lindo graficamente e extremamente divertido do início ao fim.

Recomendo e muito pra quem curte games com foco nos puzzles e com colecionáveis para compreender melhor a história.

Steelrising é um jogo bacana, divertido, combate bem diverso porém algumas coisas decepcionam.
A primeira delas é a otimização do game. A segunda é a quantidade de cutscenes, que são mais frequentes do que eu esperava. Além disso, os loads são demorados mesmo em máquinas atuais, assim como grande parte do jogo sofre de problemas para renderizar.

A história do game é boa, simples, e tem diversos personagens históricos que acabam tornando mais interessante para explorar as sidequests.

Porém, quando for enfrentar o último boss, garanta que tenha pego todos os ecos. Uma vez terminado o game, por enquanto, ainda não é possível utilizar o mesmo save para continuar upando, procurando mais equipamentos e explorando outras áreas que antes não encontrou.

De modo geral, vale a pena jogar, não é tão desafiador quanto a maioria dos soulslike que foram feitos anteriormente, mas ainda assim é um bom jogo.

O jogo vale a pena se pegar em promoção. A campanha é muito curta, mas também é divertida de jogar. Em comparação com o RE2, deixou a desejar, mas não deixa de ser um bom jogo e com bastante nostalgia.

Skyrim é um dos melhores RPGs que existe. Mesmo lançado há um bom tempo originalmente, ainda conquista fãs pela liberdade e pelas possibilidades de gameplay.

Mecânicas de um Souls num mundo tecnológico.
The Surge é uma boa pedida pra quem quer aproveitar um pouco de dificuldade em combate.

A franquia por si só já dispensa apresentações. É um ótimo gameplay tanto online quanto em campanha. Gráficos surpreendentes e liberdade para fazer o que quiser em Los Santos.

Pra quem cresceu jogando Resident Evil, e depois de todas transformações pelas quais a franquia passou de RE4 em diante, rumando pra um jogo de ação com temática de "zumbis", a câmera em primeira pessoa foi capaz de renovar o terror na série, seguindo a lógica dos games atuais de terror, como Outlast.

Bom, é um bom game que entrega aquilo que oferece, terror psicológico e sentimento de impotência (no começo do game, com poucas armas e um inimigo te perseguindo o tempo todo), bons puzzles durante o gameplay e muita tensão com pouca luz e locais claustrofóbicos.

Se a Capcom for sempre capaz de atentar ao terror na saga, não há como errar. Resident Evil VII é nostálgico mesmo tendo uma renovação. Vale muito a pena jogar.