Recent reviews by Cleyton Mota

Um dos melhores jogos que já joguei na vida!

Ni no Kuni: Wrath of the White Wich é um JRPG lançado originalmente em 2011 para Nintendo DS, 2013 para PS3 e em 2019, uma versão remasterizada para PC e PS4.

Ni no Kuni é uma colaboração entre o estúdio de games LEVEL-5 e o maravilhoso estúdio de animação Studio Ghibli. Dito isso, já tenha em mente que o design de mundo e animações nesse jogo são algumas das coisas mais lindas já feitas em um jogo. Quem conhece o trabalho do Studio Ghibli, com certeza, sabe do que eu estou falando.

No jogo, você controla um menino chamado Oliver, que passa por uma experiência traumática e acaba indo para um outro mundo na companhia de um duende chamado Drippy.

Eu posso dizer aqui, com a maior tranquilidade do mundo, que a aventura que Oliver vive na companhia de seus amigos é uma das mais gostosas já feitas para acompanhar. Com várias reviravoltas no enredo e momentos realmente icônicos, a história é muito bem escrita e tem um ritmo maravilhoso, ela não fica chata em momento algum, mesmo sendo longa! Só a história principal passa de 40 horas facilmente.

Ni no Kuni tem um mundo riquíssimo! Embora o mapa do jogo não seja tão grande, ele é bem distribuído. Você tem locais como florestas, desertos, bosques, montanhas, oceanos, ilhas, geleiras, entre outras coisas. Com centenas e centenas de itens e tesouros para encontrar, todos com muita utilidade, já que o jogo sabe usar bem os recursos criados. Temos a opção de alquimia no jogo, onde você pode criar armas, consumíveis, itens de upgrade e muitas outras coisas. Basta explorar bem e desbloquear as receitas de cada item.

O jogo tem um sistema de batalha “levemente por turnos”. Basicamente, aqui você não pode sair lançando ataques e magias igual um louco. O sistema de batalha exige que você pense e saiba a hora de atacar e a hora de defender. Todo ataque ou magia de cura tem um cooldown, então você precisa aprender a administrar bem os seus ataques. Não é nada difícil e é muito prazeroso esse sistema. O jogo não é fácil, tem lutas realmente difíceis. Recomendo muito sempre explorar bem e fazer missões secundárias para conseguir mais moedas e itens antes de avançar bem na história. O ideal é ir intercalando missões principais com secundárias.

Um dos pontos mais altos do jogo é o sistema de “famíliars”. Basicamente, aqui o jogo brilha, pois esse sistema nada mais é que um sistema de Pokémon dentro do jogo. O jogo tem mais de 300 criaturas diferentes, cada uma delas com evoluções, e não apenas uma, mas 3 evoluções para cada criatura. Estas evoluções mudam desde a aparência até as habilidades das criaturas. A parte mais gostosa disso tudo? Você pode capturar todas elas! Em um determinado momento do jogo, você recebe um item que te permite capturar os bichinhos. Existe até um banco onde você pode armazena-los. E aqui é onde vício começa de verdade, porque você, é claro, vai querer capturar e evoluir todas elas. Vale lembrar que você pode e deve utilizar elas em combate, pois são extremamente fortes e fazem toda diferença nas batalhas. Só nisso aqui vai dezenas e dezenas de horas, talvez até mais. GOTTA CATCH ‘EM ALL!

A trilha sonora foi composta pelo mestre Joe Hisaishi, que também assina a trilha sonora dos filmes do Studio Ghibli. Isso já dispensa qualquer outro comentário: a trilha sonora de Ni no Kuni é extremamente linda e marcante. Eu te garanto que existem músicas nesse jogo que provavelmente você nunca mais vai esquecer, e digo isso sem exagero. É um trabalho formidável!

Ni no Kuni: Wrath of the White Witch é um jogo inesquecível. O único ponto negativo que vejo nele é que não possui legendas em português. Para a galera que não sabe inglês, eu recomendo fortemente que coloque o jogo em espanhol antes de instalar. Assim, você vai entender praticamente tudo, já que espanhol é um idioma muito simples de se ler por brasileiros. Não deixe que isso afaste você de Ni no Kuni, pois essa é uma das melhores experiências que já tive com um jogo. Tudo nesse jogo foi feito com muito amor. Na verdade, amor é a palavra que define Ni no Kuni. Prepare-se para viver uma história linda e repleta de personagens cativantes.

Nota: 11

Extremamente Viciante!

Tem se tornado frequente aparecer jogos indies excelentes nos últimos anos, e mais um desses casos é o Vampire Survivors, o jogo é extremamente simples, mas não deixa de ser maravilhoso! O jogo é muito viciante, você começa com uma simples partidinha e dificilmente não vai querer partir para a próxima em seguida.

Vampire Survivors é um roguelike (um dos melhores que já joguei até então), tem gráficos pixelados e controles super simples, na verdade o único controle real é você movimentar o personagem, de resto ele faz tudo sozinho. Se passa em um universo claramente inspirado em Castlevania e tem inúmeras referências ao jogo.

Aqui basicamente você escolhe um personagem que tem sua própria arma inicial, vai matando os monstros e coletando experiência, para cada nível que você sobe, você desbloqueia uma nova arma ou buff. De um personagem para outro muda basicamente a arma inicial e alguma característica, por exemplo: já começa com 10% a mais de velocidade, já começa lançando um projétil a mais e etc. Existe uma variedade muito grande de personagens e armas para utilizar, e o legal é que você tem que desbloquear eles, pois você começa o jogo com apenas 1, existem vários e vários personagens secretos no jogo.

A partida dura 30 minutos, quanto mais o tempo passa, mais inimigos vão aparecer, e mais forte você vai ficar, chega a um ponto onde vem milhares e milhares de monstros em sua direção, e você vai estar num nível de poder absurdo, pois cada arma tem seu par, quando você as combinam elas ficam absurdamente poderosas e exageradas, e você pode usar até 6 armas (já fundidas) ao mesmo tempo, o que acontece em seguida é um show de destruição, é muito prazeroso você deixar seu personagem nesse nível de poder, é uma das maneiras do jogo te deixar viciado nele.

Eu super recomendo o jogo para quem já é fã de roguelike, e também recomendo para quem não é, o jogo é tão barato que você nem precisa esperar promoção, paguei cerca de 14 reais já com DLC e tudo. É um jogo muito simples que sinceramente da uma surra em muito triple A que lança cagado hoje em dia. O único cuidado que você deve tomar aqui é para não viciar muito.

Nota: 9.5

Que a luz de Pagan brilhe sobre todos

Depois do sucesso absoluto do retorno da franquia em Far Cry 3, não demorou muito para a Ubisoft começar a trabalhar em uma sequência, e em novembro de 2014 lançava o tão esperado Far Cry 4.

O jogo conta a história de Ajay Ghale, que vai ao Himalaia em um lugar onde ele nasceu chamado de Kyrat para realizar o último desejo de sua falecida mãe, jogar suas cinzas em uma região sagrada. Logo no início do jogo já nos é apresentado o vilão Pagan Min, que é um dos poucos personagens desse jogo que realmente é bem construído e para alguns até memorável.

Far Cry 4 para alguns (poucos na verdade) é considerado o melhor Far Cry, pra mim ele nem mesmo se compara ao seu antecessor, ele trouxe sim inovações para a franquia mas ao mesmo tempo peca muito no enredo e traz uma história nada envolvente que não empolga nem no seu decorrer. O jogo tem pouquíssimos personagens realmente legais, eu diria uns 2 no máximo, o resto todo é desprovido de alma e emoção, você não consegue se convencer daquela história e nem mesmo consegue se importar com ela. O jogo colocou um sistema de escolhas bem mais ou menos, meio que tanto faz para qual lado você joga, os 2 lados são liderados por duas antas que parecem crianças discutindo, o enredo realmente é lastimável.

O jogo trouxe adições a franquia, agora você pode dirigir e atirar ao mesmo tempo, algo que ajuda muito, também é possível subir montanhas com um arpéu (isso realmente ajuda muito durante o gameplay), você também pode pilotar uma espécie de mini helicóptero chamado de Buzzer, e várias outras coisas que não tínhamos em Far Cry 3, nesse quesito o jogo realmente é muito bom.

O gráfico do jogo é muito lindo, os efeitos de luz, fogo, água, fumaça, tudo isso impressiona, mesmo o jogo sendo de 2014 os gráficos continuam lindíssimos hoje em dia. Felizmente o jogo é muito bem otimizado, mesmo com tudo no ultra o jogo vai rodar a 60 fps (se seu computador cumprir os requisitos, é claro.)

A jogabilidade é excelente, é muito prazeroso os combos do jogo, tudo flui muito bem, até mesmo os veículos estão mais fáceis de se controlar.

Far Cry 4 é um jogo que eu recomendo apenas em uma promoção, o jogo não consegue empolgar muito depois de um tempo, os objetivos secundários são extremamente chatos. O jogo tem um modo coop que é muito bom, no caso você pode tomar os postos avançados com um amigo, bolar estratégias e tudo mais, porém se resume nisso. Eu levei 60 horas para fazer 100% do jogo, todas missões, todos coletáveis (e não são poucos), porém eu não via a hora de terminar logo, não estava mais prazeroso depois de um tempo, por isso eu digo, só vale a pena em uma promoção, o jogo não é ruim, é bom, porém é apenas “bom”, então é melhor ter certeza de que seu dinheiro vai valer a pena.

Nota: 7.5

Castlevania Lords of Shadow foi o retorno depois de muitos anos da consagrada franquia que teve uma legião de fãs no seu passado, jogo esse que eu tenho um carinho muito grande.

LoS dividiu muitas opiniões em seu lançamento, teve gente que amou, teve gente que odiou, eu estou entre os que amaram. Eu sou muito fã do universo Castlevania, acho a grande maioria dos personagens excepcionais e a história está entre as favoritas da minha vida.

Eu vi no decorrer dos anos algumas pessoas dizendo que o enredo do jogo é fraco e a história é sem graça, e eu digo o seguinte: Meu amigo, se você chamou a história desse jogo de ruim, a chance de você não ter entendido porra nenhuma é muito grande, a história é simplesmente brilhante, procure saber o lore que vai além de LoS e você verá que é genial!

O jogo é um Hack and Slash, então vai ter dezenas de inimigos na sua tela e você vai ter que esfolar geral, a gameplay lembra bastante a do God of War, mas eu não acho que seja uma cópia descarada, até porque Hack and Slash tem muito no mercado e nem todo Hack and Slash é cópia de GoW. A gameplay é prazerosa de se jogar, o único problema que vejo é que dava pra criar mais combos úteis, o jogo tem vários, mas você provavelmente vai usar poucos. A coisa muda um pouco nas Boss Fight, dependendo da luta você vai ter que escalar o chefe e atingir certos pontos do corpo (Sim, igualzinho no Shadow of the Colossus), essas lutas com chefes são sempre legais, e acredite, chefe é o que não falta nesse jogo.

O gráfico do jogo pra época (2010) era muito bom, de encher os olhos, hoje não é tão bonito se comparado com outros jogos, mas ainda assim não deixa de ser bonito, efeitos de magia, cenários, criaturas, iluminação e etc... tudo é muito bem feito.

O jogo é repleto de puzzles, alguns fáceis, outros bem chatinhos, isso em certos pontos até que é legal, mas as vezes você pensa em rejogar e lembra que vai ter que passar por certos puzzles que realmente são chatos e sem graça, puzzles que não tem um motivo pra estar ali, mas isso não apaga o brilho do jogo, tem quem goste muito.

Clastlevania Lords of Shadow eu joguei a uns bons anos atrás no meu Xbox 360 (o jogo é tão longo que vinha divido em 2 discos), tenho muito carinho por ele, é um jogo memorável pra mim, tem um enredo lindíssimo, tem um final espetacular, tem personagens muito legais, é uma aventura indispensável, é longa, porém, vale muito a pena, vão ser inúmeros lugares legais pra se ver, é uma aventura épicas com proporções épicas, esse jogo eu mais que recomendo pra todo mundo que gosta de uma boa história, garanto que vale a pena dar uma chance.

Nota: 9.5

Novamente Inovador

O primeiro Injustice quando saiu já foi um jogo de luta inovador, trazendo transições de fase e interações com o cenário, era algo completamente novo em jogos de luta e que trazia assim uma experiência muito mais divertida e com muito mais possibilidades, e surpreendentemente Injustice 2 conseguiu inovar novamente e ainda ir além do seu antecessor.

O modo história do jogo é uma sequência direta do primeiro jogo, o primeiro Injustice já tinha um modo história impecável, Injustice 2 não fica para trás, não vou dar detalhes da história pois isso seria spoiler do primeiro jogo, mas posso dizer que sem sombra de dúvida é um modo história tão bom quanto ao do seu antecessor, vale muito a pena completar.

Injustice 2 traz um sistema que quando foi anunciado eu fiquei com um certo receio de não dar certo, no jogo agora todos os personagens podem ser customizados com equipamentos que aumentam seu: Dano, habilidade, defesa e vida, e felizmente eu estava errado, isso é sem sombra de dúvida a melhor coisa do jogo, é MUITO divertido você upar seu personagens, dropar itens pra ele, alterar a aparência toda praticamente, gastar horas pra deixar seu Superman fodão, até mesmo habilidades novas você pode dropar e equipar no seu personagem, gostei muito mesmo desse sistema e espero que apareça em jogos de lutas futuros da NetherRealm, isso aumenta muito a vida útil do jogo e faz seu dinheiro valer a pena.

A jogabilidade do jogo está muito boa, os comandos respondem muito bem, não é tão difícil fazer combos longos, e cada personagem é completamente diferente do outro, ou seja, são infinitas possibilidades, sempre vai ter uma personagem que te agrada bastante e um que nem tanto, nesse ponto a NetheRealm mando muito bem.

O gráfico está completamente lindo, tudo está muito bem detalhado, os mapas são todos muito bem feitos, principalmente os efeitos de dano no cenário, é tudo muito caprichado. As expressões dos personagens é algo incrível, no modo história eu fiquei impressionado o tempo todo com os detalhes, é algo muito bonito de se ver.

O modo online (aqui pelo menos) funciona muito bem, não tenho lag durante as partidas e não fica caindo toda hora, joguei mais de 200 partidas online até o momento e foi tranquilo pra mim.

Injustice 2 é um jogo que pra mim valeu cada centavo gasto (claro que se você tiver paciência deve esperar uma promoção, o jogo é muito bom, mas melhor ainda é não pagar muito caro), um jogo de luta que inovou o que já era inovado, NetherRealm não cansa de nos surpreender com jogos de luta cada vez melhores, e de bônus Injustice 2 traz uma dublagem ainda melhor que a do seu antecessor que já era um trabalho incrível, as vozes do jogo estão TODAS muito bem trabalhas e com os dubladores clássicos de volta para cada personagem, é de arrepiar quando os caras abrem a boca, eu fico muito feliz de recomendar sem medo esse jogão.

Nota: 10

Eu não joguei muitos jogos de estratégia na vida, joguei jogos com elementos de estratégia, mas algo grandioso igual Civilization foi a primeira vez, e acredite, é um gênero que quero fazer presente em minha vida.

Eu nunca tive contato com os Civilization’s anteriores, comecei pelo V, pra mim foi bastante confuso de inicio, muita informação e pouca explicação, (não gostei muito do tutorial), eu apenas tinha uma noção de jogo, por sorte joguei com mais 3 pessoas que me explicaram bem como funcionava certas coisas, e foi ai que percebi que o jogo é riquíssimo em detalhes e passa uma experiência muito boa para o jogador. Lembre-se, só aprende a jogar quem tem vontade de aprender, não dependa de dicas do jogo.

O objetivo do jogo é simples, escolha um Lider e vença de alguma forma, existe vários tipos de vitória: Cultural, fé, espacial, por pontos e etc... Mas uma partida é muito longa até mesmo em mapas pequenos, sempre vai levar horas e horas, porém com o tempo o jogo vai ficando ainda mais interessante, é muito legal ver sua civilização crescendo aos poucos e se tornando algo gigantesco.

Civilization V é um jogo difícil, é muito fácil durante sua jogatina você fazer alguma coisa errada e cagar o jogo todo, principalmente pessoas iniciantes, você vai ter que jogar muitas e muitas partidas para entender bem como funciona tudo (a não ser que você já tenha jogado outros jogos da franquia, aí provavelmente vai tirar o jogo de letra), mas é uma experiência que vale muito a pena, e até pode mudar sua cabeça um pouco em relação ao nosso mundo real.

A jogabilidade é um ponto meio ruim na minha opinião, existe uma série de problemas relacionado a isso, problemas as vezes que te faz pensar se você realmente quer começar uma nova partida, o primeiro problema é a bendita câmera do jogo que as vezes do nada vai lá pra pqp bem na hora que você tava dando alguma ordem para alguém no seu turno, é incrível, as vezes você manda seu trabalhador pra algum ponto mas a câmera simplesmente voa lá no fundo do mapa e seu trabalhador vai para um lugar completamente diferente do que você mandou, obrigando você esperar o próximo turno pra mover ele de novo, isso acontece até que com uma certa frequência e é sempre frustrante. Outra coisa que incomoda é quando você está jogando com mais pessoas no seu time, exemplo: Você e mais 3 pessoas na mesma equipe contra os bots, aí todo mundo no seu time passa o turno, e mesmo assim você tem que esperar a boa vontade dos bots de terminar o turno, e eles são extremamente lentos, isso irrita muito no jogo, jogar em cooperativo é algo que vai exigir de você muita paciência.

O gráfico do jogo para a época até que é bem bonito, é um ponto no qual eu não reclamo, não me incomoda de forma alguma, dificilmente o jogo tem quedas de frame durante a partida, pode acontecer assim que todos passam o turno, mas tirando isso é algo bem tranquilo, me agrada bastante.

A trilha sonora do jogo é um ponto muito positivo, desde a música do menu até as músicas durante a partida, todas são muito boas, mesmo as partidas sendo muito longas e as músicas não parando de tocar quase que nunca, ainda assim não incomoda, gosto muito das músicas ambientes, todas elas combinam muito bem com a atmosfera do jogo.

Sid Meier’s Civilization V pra mim foi uma grande surpresa, não sabia que podia gostar tanto de um jogo de estratégia, é um gênero que quero sempre parar para dar uma jogada. Civilization V é mais do que recomendado tanto pra quem é fã de outros jogos da franquia ou curte jogos de estratégia, e também pra quem está querendo ter sua primeira experiência em jogos de estratégia, Civilization V vale muito a pena.

Nota: 9.5

No dia 25 de agosto de 2009 foi lançado Batman Arkham Asylum, e foi lançado em uma época onde os jogos baseados em super-heróis eram péssimos, era um desastre atrás do outro. Então nessa época onde as pessoas já estavam fartas de jogos medíocres baseado em heróis, Batman Arkham Asylum foi lançado sem muito alarde, mas a surpresa que ninguém esperava é que esse sem dúvida seria o melhor jogo baseado em quadrinhos em muito tempo!

O jogo todo se passa no Asilo Arkham, onde os mais perigosos criminosos vivem presos, logo no inicio vemos Batman levando o Coringa, e isso por si só já é bem estranho, aparentemente o Coringa se deixou ser capturado muito fácil e é aqui que a história começa, e acredite amigos, é uma bela história.

Batman Arkham Asylum é um jogo com um mapa até que pequeno, você pode andar livremente pelo mapa, (óbvio que de início muitas passagens vão estar bloqueadas), o interessante é que sempre tem passagens diferentes que o Batman pode usar... (ele sempre da um jeito).

A dificuldade do jogo é bem baixa, até mesmo jogando no hard poucas partes vão fazer você sofrer mesmo, é mais uma questão de percepção e contra-atacar no momento certo, depois que você pega o jeito, você vai conseguir enfrentar 20 de uma vez sem ter problemas.

A jogabilidade desse jogo deve ser a mais copiada por outros jogos até hoje, é de fato uma jogabilidade muito gostosa e prazerosa, funciona incrivelmente bem, basicamente você pode enfiar a porrada nos inimigos sempre com movimentos diferentes (depende da sua criatividade e aprender criar combos diferentes) e quando um inimigo for te acertar um golpe vai aparecer um símbolo na cabeça dele (tipo uns raios) que é para você contra-atacar (na dificuldade hard esse símbolo não aparece, então sua atenção tem que ser dobrada durantes os combates), é realmente muito bom o combate.

O gráfico do jogo é lindo até mesmo hoje em dia, eu lembro de ter jogado na época do lançamento dele em 2009 no Xbox 360, e ter ficado deslumbrado, desde o detalhe dos mapas ou o rosto dos personagens, tudo é muito bem feito, deu para ver que foi um investimento grande e que com certeza valeu a pena.

A trilha sonora desse jogo é maravilhosa! São músicas que combinam perfeitamente com a atmosfera do jogo, sempre sombrias e pesadas, isso torna a experiência muita mais memorável, uma boa trilha sonora faz toda diferença.

Batman Arkham Asylum foi uma surpresa na época para todo mundo, ninguém esperava um jogo tão detalhado e rico em informações do universo Batman em geral, a Rocksteady fez um trabalho quase que impecável, agora vem a parte ruim, eu digo “quase” pelo simples fato do final desse jogo ser muito tosco, realmente foi um final inesperado, eu não conheci ninguém até hoje que tenha gostado do final, isso realmente foi uma pena, pois esse jogo foi simplesmente maravilhoso do inicio até “quase fim”, mas isso não apaga o brilho desse incrível trabalho da Rocksteady, com certeza vale cada centavo gasto.

Nota: 9.5

Eu não tenho o costume de fazer análise de jogos em versão beta, porém como a comunidade está detonando o jogo eu resolvi fazer uma contestando algumas outras análise que eu li.

O jogo está mal otimizado?

Quando eu joguei pela primeira vez de fato estava travando muito até no low, porém eu tinha esquecido de atualizar minha placa de vídeo, então eu sai do jogo, atualizei e voltei para o jogo, agora estou rodando no máximo a 60 fps, claro que de vez em quando tem frame drop, mas nada que atrapalhe, estou rodando de boa, então pra alguns que tão metendo o pau no jogo, certifique-se antes que sua placa está atualizada e que você tem os requisitos para rodar o jogo antes de sair detonando ele, se ainda sim estiver travando eu não tiro sua razão em negativar o jogo. Minha configuração atual é: EVGA GTX 970 4GB SC, AMD FX 8350, 8 GB de RAM, 1 TB de HD.

O jogo está muito fácil?

Óbvio que sim caramba! O beta liberou hoje, ninguém é PRO já que os últimos CoD’s tinham aquelas nojeiras de double jump, invisibilidade e robôs que correm na velocidade da luz, ninguém conhece as armas, mapas e nem porra nenhuma, eu mesmo hoje peguei uma jogada de matar 5 inimigos seguidos, parece fácil por enquanto, depois de um tempo que lançar o jogo muda.

Não parece Segunda Guerra Mundial?

Eu não lutei na segunda guerra mundial e provavelmente você também não, tudo que sabemos de segunda guerra mundial se baseia em livros, filmes e relatos, se alguém que lutou na segunda guerra estiver vivo, jogar o CoD WW2 e dizer que não tem NADA parecido, aí sim eu mudo está parte da análise, até isso acontecer parem de falar merda, o jogo não foi feito pra ser a imagem esculpida da segunda guerra, isso se chama adaptação!

Como está o servidor?

Pra mim até o momento está muito bom, eu não tive lags relacionados ao servidor e nem mesmo fui desconectado, joguei todas as partidas até o momento tranquilamente, caso algo do tipo acontecer eu atualizo a análise.

Agora minha opinião geral

Eu curti muito o jogo, pra quem não aguentava mais esses lixos futuristas foi uma maravilha jogar esse Call of Duty, o gráfico do jogo é bonito, nada surreal, mas é agradável aos olhos, a trilha sonora está impecável, no beta não tem muitas músicas mas já deu para ver que está incrível. Call of Duty WW2 é um jogo que eu realmente pretendo pegar no seu lançamento, gostei muito do que vi até o momento. Essa análise não foi com o intuito de ofender, se ofendi eu já deixo meu pedido de desculpas, e por favor, não venham me insultar no campo de comentário pelo simples motivo de eu ter gostado do jogo e contestado outras análises, a única coisa que você vai ganhar com isso é o meu block :).

Nota do Beta: 9

PRAISE THE SUN

Dark Souls 2: Scholar of the First Sin foi lançado no dia 1 de abril de 2015, e se trata de uma versão melhorada e um “pouco” mais difícil que a versão original, versão essa que pode agradar quem se decepcionou com a versão original. Vale também mencionar que essa versão já vem acompanhada de todas DLC’S do Dark Souls 2 original.

A história de Dark Souls 2 assim como o primeiro é muito nebulosa, basicamente de início sabemos que somos portador de uma maldição que provavelmente não tem cura mas que é necessário almas poderosas para se ter alguma chance de continuar “vivo”.

Eu vi muitas pessoas criticando Dark Souls 2, porém pra mim ficou também mais que obvio que ele é o mais popular da franquia, eu particularmente falando ainda prefiro o primeiro, mas sou obrigado a confessar que Dark Souls 2 é um jogo maravilhoso, tanto como RPG e como um Dark Souls, pra mim ele não foi nem de longe um jogo “fácil”, em várias e várias partes eu dei rage, só parei com os rages quando dominei o jogo completamente, pelo menos na minha build, depois realmente fica super tranquilo, mas acredito que seja assim com todos os jogos da franquia Souls, é só uma questão de você cair, levantar, aprender, cair de novo, levantar de novo, e aprender ainda mais, até você dominar sua classe e seu estilo de jogar.

Dark Souls 2 tem 1 ponto positivo e 1 ponto negativo sobre os chefes, o positivo é que você provavelmente vai sofrer muito se só depender de escudo ou de esquiva, eu fui praticamente obrigado aprender a jogar dos dois jeitos para pode enfrentar todos os chefes com “facilidade”, isso é algo positivo pois aumenta a dificuldade do jogo e o torna um jogo com mais possibilidades, isso era algo que faltava no Dark Souls 1 e que no 2 foi muito bem implantado. O ponto negativo é que os chefes não são memoráveis, a quantidade de chefes é ridiculamente grande, e a maioria são chefes bobos e sem graça, passa a impressão de que só queriam quantidade e esqueceram a qualidade, chefes memoráveis mesmo se resume apenas nas DLC’S e ainda sim são no máximo uns 2.

O gráfico do jogo até que está bem bonito na versão SotFS, achei bem superior ao gráfico do jogo original, textura e iluminação ficaram realmente muito boas. A chuva em Drangleic é maravilhosa, castelos e etc... Todos os lugares são muito bem caprichados e esse sim é um ponto memorável do jogo, a direção de arte é impecável.

A trilha sonora ainda é algo “raro”, na grande maioria do tempo é o silencio que predomina, porém isso é uma marca da série e eu entendo perfeitamente, como sempre as músicas se resume aos chefes, e são sempre muito boas.

Dark Souls 2 Scholar of the First Sin é um jogo que recomendo muito, tanto para quem jogou a versão orginal quanto para quem vai joga-lo pela primeira vez, é um jogo incrível com cenários incríveis, uma experiência difícil mas compensadora como de costume da série Souls, uma versão ainda melhor de um puta jogão da From Software.

Nota: 10

Memorável

No lindo dia 29 de Janeiro de 2015 foi lançado o primeiro episódio de um jogo que viria a se tornar um fenômeno no mundo todo. Life is Strange para mim de primeira vista pareceu apenas um jogo “teen” que eu não fazia a mínima questão de jogar, mal sabia eu que estava extremamente enganado a respeito desse jogo, da noite para o dia eu só ouvia falar em Life is Strange, foi quando decidi que deveria dar uma chance para o jogo, essa foi uma decisão maravilhosa!

O jogo conta a história de Maxine Caufield, uma jovem de 18 anos que ama tirar fotos e volta para sua cidade natal Arcadia Bay (A cidade é fictícia), para frequentar um curso de fotografia na Blackwell Academy, logo de cara Maxine percebe que a cidade está meio “agitada” devido ao fato do desaparecimento de Rachel Amber, uma popular aluna. Durante um acontecimento que prefiro não dizer o que é, Max descobre que tem a capacidade de voltar no tempo e alterar tudo nele, assim, consequentemente alterando o futuro, e é aí que está o diferencial de Life is Strange, essa mecânica deixa o jogo simplesmente genial, a história com o passar dos episódios (são 5) vai ficando cada vez mais interessante e emocionante (bota emocionante nisso), posso dizer sem medo de exagerar que é facilmente uma das melhores histórias que já tiver o prazer de acompanhar na minha vida como gamer.

Life is Strange é um jogo de point and click, não é o gênero mais popular do mundo mas para quem gosta de uma boa história sabe que é um gênero indispensável, Life is Strange usa tudo de melhor que o point and click oferece, em nenhum momento eu achei o jogo chato, bem pelo contrário.

O gráfico do jogo é muito bonito, mas dava para ser ainda melhor, porém temos que levar em conta que o jogo não é um AAA (Jogo de grande orçamento), ele é um jogo de orçamento baixo de uma empresa pequena, mas se você ver dessa forma vai notar que os gráficos são lindíssimos para um jogo de baixo orçamento.

A trilha sonora é uma das coisas mais importantes no Life is Strange, as músicas foram escolhidas a dedo e ajudam a dar vida ao jogo e sua história, é um trabalho realmente magnifico, recomendo muito ouvir a soundtrack do jogo, tenho certeza que não vão se arrepender.

Life is Strange é um jogo que é mais que obvio que vale o preço cobrado, mesmo sendo um jogo curto é uma das experiência mais memoráveis que tive com um jogo, eu vi incontáveis pessoas se emocionarem com o jogo e até mesmo chorarem. Life is Strange é a prova de como um jogo feito com carinho e atenção pode virar uma obra-prima, esse é um jogo que eu certamente vou sempre recomendar a todos, sou grato a empresa DONTNOD por esse trabalho impecável.

Nota: 10