Vivemos em um universo com uma diversidade de padrões. Dentre eles, há aqueles qual criamos e aqueles qual desvendamos.

Posses, guerra, crença, etc. Todos esses criados pelo próprio ser humano mesantrópico e egoísta. Fomos induzidos desde o começo de nossas vidas por alguns desses padrões. Fomos instruídos à uma religião, política e forma de pensar/agir de acordo com o regionalismo, em sua maioria. Ensinados desde pequenos a seguir leis, mesmo sabendo que quem as criam são manipuladores.

Todos esses padrões criados só servem para um objetivo maior: poder. Superficial e esgotante. Mas enquanto muitas pessoas vivera despercebidas suas vidas em busca do que lhes foram moldadas - a mesma qual vivemos e temo que sempre viveremos em nossa sociedade -, havera aquelas que tinham seus pensamentos mais amplos e conseguiam ir além dos padrões expostos.

Pessoas como Sócrates, Platão, Aristóteles, Galilei, Einstein, Newton e muitos outros, não só em nome da ciência, mostravam-nos o mundo de uma forma diferente. O superficial passava a ser profundo. O complexo passava a se tornar complexamente simples.

Através dessas pessoas podíamos encarar um mundo diferente. Podíamos enxergar padrões matemáticos através das coisas. Podíamos olhar para um concreto em nossa frente e imaginar suas partículas. Olhar para o céu estrelado e saber que todo esse jogo de poder era uma vida totalmente insignificante em relação à imensidão do universo.

E, a partir deles, realizamos o quão desnecessário são os tais padrões criados. Realizamos também que não há como fugir dos mesmos. Afinal de contas, fomos moldados desde pequenos...

E se pudéssemos viajar no tempo?
E se pudéssemos mudar o passado?
E prever o futuro?
Mudaria alguma coisa?

E se isso desencadeasse uma série de universos paralelos onde tomamos caminhos diferentes?

E se, em base das nossas escolhas ao longo da vida, estaríamos moldando o nosso futuro sem nem imaginarmos o que nos espera?

Seríamos meros seres programados pelo destino?
Ou teríamos certa autoridade sobre o acaso?
Se tudo está programado, estaria eu contestando o porquê disto?

E se vivemos em um universo só nosso, onde as pessoas ao nosso redor são apenas fantoches do nosso espetáculo?

E se eu não aceitasse naquela hora?
E se eu dissesse não? Ou sim?
E se eu não terminasse aquele meu relacionamento?
E se eu aceitasse aquele emprego?
Ou aceitasse ir naquele lugar que eu não estava a fim?

Todas essas hipóteses, por mais ordinárias que pareçam, o levam à cenários totalmente diferentes.

Talvez a nossa existência seja apenas um script de um filme que seguimos cegamente sem nem saber o roteiro. E, se for, será que fica repetindo tanto ao ponto de encontrarmos os famosos momentos déjà vu ?

Mas e se?