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61.9 hrs on record (61.7 hrs at review time)
Dishonored com certeza foi uma das experiências mais diferenciadas que eu já tive. Admito que já tinha jogado há muitos anos atrás, mas foi sem nenhuma atenção à grandiosidade desse game. Esse é um daqueles jogos que quem joga apenas o “básico”, isso é, jogando as missões principais, tem uma experiência completamente diferente de quem se aprofunda nas entrelinhas do mundo que eles te apresentam. O problema é que, para descobrir todo esse background, você tem que gostar de ler e se interessar pelo o que foi previamente apresentado. E como o jogo não tem nenhum tipo de legenda em português, dificulta um pouco o processo para quem é brasileiro. Mas acredito que existam traduções e, por isso, se você for alguém que tem paciência e disposição, recomendo DEMAIS que você dê uma chance. Já se você não gostar dessas coisas e quiser ficar apenas no “básico”, dificilmente ficará insatisfeito, pois a gameplay disso aqui também é surreal de boa, tanto o combate quanto o stealth.

Dito isso, podemos começar a análise dessa obra de arte.


Enredo (sem spoilers): O enredo principal, isto é, a história do seu protagonista assim que começa o jogo, é simples. Em cada missão, há um alvo que você tem que eliminar para chegar a um objetivo final. Basicamente, você segue um plano previamente arquitetado em 50% do game. E no resto (partes iniciais e finais do jogo), a história consegue ser mais interessante, mas ainda nada de muito especial, sem muitos momentos memoráveis aqui. Porém, em compensação, existe todo um mundo com seu enredo próprio dentro desse game, sobre o qual falei um pouco na introdução. Eles gastaram muito mais tempo na construção do mundo do que na narrativa em si. Não sei se considero isso bom ou ruim, pois, apesar de eu ainda gostar da trama, com os seus plots e a relação dos personagens, acho que eles conseguiriam extrair muito mais, principalmente levando em conta tudo que eles construíram, é uma tristeza o protagonista não ter uma voz e só mostrar reações corporais no jogo inteiro. E não me entenda mal, a trama é SIMPLES, e não ruim, porém o resto do jogo é estupidamente bem construído, e ela fica sendo o patinho feio.

Sobre as leves escolhas que temos aqui, que são implementadas no sistema de “chaos” do jogo, também são simples e levam a finais infelizmente bem objetivos (bom, ruim, horrível). Apesar de que o modo como esse sistema funciona deixa ele bem mágico, já que não são bem escolhas predefinidas (poucas são), o rumo que as coisas acontecem é com base nas nossas ações na gameplay, ou seja, quanto mais destrutivas são as suas ações, mais caótico aquele mundo se torna, e isso se reflete nos ambientes do jogo com mais inimigos ou ratos, e até mudança de clima e o destino de alguns personagens, além de ser ligado diretamente à trama principal. Por conta disso, você tem a sensação de que realmente trilhou aquele caminho, foi VOCÊ que fez tudo aquilo que levou ao final da narrativa, e o jogo faz questão de jogar na sua cara o que você se tornou na cena de finalização. E eu tenho que dizer, a sensação de fazer um final perfeito depois de jogar pela primeira vez tocando o terror é extremamente gratificante.

Conteúdo secundário: Acho legal como as missões secundárias aqui, apesar de poucas, são muito bem construídas, de modo que fazem total sentido com aquele mundo e se ligam com o protagonista. Vejo elas como uma tentativa de incrementar o enredo com conteúdo extra, e funciona muito bem. Agora falando sobre outros conteúdos de forma abrangente, é aqui onde esse game mais brilha. A quantidade de coisas que você se depara é incrível, sejam cartas de despedida, pessoas prestes a morrer, pedidos de ajuda, tesouros, conversas aleatórias, além de toda a história daquele universo contada em áudios, livros e pinturas. É simplesmente um absurdo o que eles fizeram aqui, um mundo completamente imersivo, um mundo bem construído, um mundo crível apesar de fictício. Ele tem sua religião, tem seus problemas, suas guerras, sua geografia, sua ciência, sua monarquia, seu calendário e sua história documentada em diversos livros. Eu acho incrível como você pode terminar esse jogo pulando simplesmente todas essas coisas, sem saber de nada daquele mundo se não for do seu interesse, mas se for, você terá bastante coisa para explorar.

Experiência visual: Outra coisa que eles acertam de maneira espetacular na minha opinião. Estamos falando de um jogo de 2012 de uma empresa pouco conhecida na época, não espere texturas de alta definição ou efeitos espetaculares, mas o tanto que eles acertam na direção de arte disso aqui é sensacional. Todo o cenário industrial que eles te apresentam, a desigualdade social, aquela sensação de morte obscura e suja, aquele sentimento que tem algo muito errado ali, é tudo muito bem colocado e que faz sentido com o mundo que estão te apresentando. Acho muito lindo até hoje e não teve nada que chamou a minha atenção negativamente.

Gameplay: Aqui temos um dos melhores pontos, tanto no combate quanto principalmente no stealth. Começando com o combate, já aviso que, quando com muitos inimigos, é extremamente difícil. É uma luta de espadas em que você tem a possibilidade de usar sua arma de longo alcance, suas habilidades sobrenaturais (desde “teletransporte” até parar o tempo por alguns segundos), seus “gadgets”, defender os ataques, esquivar-se e, claro, atacar. Devo ser sincero que não explorei muito ele, pois prefiro a gameplay em stealth, mas sei que é possível fazer sequências de ações lindas se você tiver criatividade e, claro, habilidade.

Agora chegamos ao stealth, e é incrível a quantidade de possibilidades que você tem aqui, podendo completar o jogo sem matar nenhum de seus inimigos ou completar missões sem ninguém nunca saber que você esteve lá. Uma de suas habilidades é uma espécie de “teletransporte”, e é simplesmente uma adição perfeita para um jogo como esse. É tudo muito mais orgânico e se torna bastante divertido, já que você não precisaria, por exemplo, esperar que algum guarda terminasse seu percurso e virasse as costas para você continuar seu caminho. Você pode simplesmente teletransportar, ou talvez você preferisse possuir algum rato e passar pelo inimigo despercebido, ou ainda parar o tempo e ir sem preocupação, ou simplesmente usar um dardo nele sem fazer muito barulho. A quantidade de caminhos que você pode fazer no jogo inteiro traz um fator replay muito interessante, e claro, a situação que exemplifiquei é simples, mas é possível observar essa variação de caminhos no level design da maioria das missões de várias formas diferentes.

Otimização: Tive um bom desempenho, apenas com algumas variações de FPS, mas em geral não tive muita dor de cabeça nessa questão. Em relação a bugs, o máximo que tive foi ficar preso em algumas janelas e cair do mapa umas duas vezes, e se me lembro bem, essas coisas só aconteceram nas DLC's, não lembro de nada prejudicial no jogo base. Em geral, achei um game bem polido, apenas tive um bug que irritou, pois o momento em que ocorreu era o típico momento em que não podia ocorrer, mas além dele, nada demais.

DLC: Temos aqui três DLC's, mas sinceramente a primeira é ignorável, são apenas desafios e não acrescentam nada para a história. Nas outras duas, jogamos como o assassino que damos de cara logo no começo do jogo base, e é simplesmente incrível, já que conta a parte dele da história e seu processo de redenção, além de acontecer quase que simultaneamente na linha do tempo do jogo normal. Temos uma história bem melhor construída, com um protagonista que fala e que foi melhor explorado do que o último, o que torna ele meu preferido. Essas duas DLC's são as que você com certeza deve jogar, pois além da história, adicionam novos locais e uma jogabilidade com novas ferramentas e poderes, fizeram com certeza um trabalho incrível nelas.


Sem comentários restantes para esse jogo, com certeza uma das minhas experiências mais inesperadas deste ano e talvez um dos meus jogos favoritos. Recomendadíssimo!
Posted 24 October, 2023.
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1 person found this review helpful
13.1 hrs on record
Submerged: Hidden Depths apresenta todas as principais características do jogo original de 2015, mantendo sua base de experiência curta, relaxante e com grande foco na exploração do cenário. Em geral ele melhora e refina tudo anteriormente apresentado, mas ainda sofre na mão dos principais problemas que também assolavam o último jogo, mesmo que tenham sido minimizados.

Enredo (sem spoilers): Um pouco diferente do último, aqui temos mais falas dos personagens e coisas escritas, mas ainda segue a mesma base de "desenhos contando a história". O enredo ainda é simples, porém um pouco mais complexo do que seu antecessor, onde segue a mesma linha de "História do passado dos protagonistas contada em formato de desenhos durante a campanha principal, história do mundo contada através de colecionáveis e a história do presente contada com os personagens reagindo entre eles mesmos", e assim como o game de 2015, é interessante e cativante observar essas 3 em conjunto, principalmente as dos protagonistas e como eles chegaram naquele lugar. Também acho interessante citar que, pelo menos para mim, foi bem legal ir entendendo o que aconteceu na cidade, já sabemos o que aconteceu no mundo inteiro por causa do último jogo, então aqui eles tentam focar mais em um enredo mais específico, aprofundando a história daquele mundo e como as pessoas vivem nele.

Side Quests / coletáveis: O jogo tem uma variedade de 8 diferentes coisas para se coletar no mapa, que podem ser cosméticos, relíquias, desenhos e etc... Esse é um ponto que deu uma boa expandida em relação ao último jogo, com coisas novas e as que já tinham foram melhoradas, como os "lugares importantes" que você encontra, agora são bem mais característicos e bem feitos. Como uma sequência, acredito que os desenvolvedores fizeram um bom trabalho nesse ponto.

Gráficos: O único ponto que não me agradou nesse quesito são os modelos de personagens, achei que ficaram meio mortos e sem nenhuma expressão. Mas o resto é simplesmente lindo, e eles evoluíram de maneira surreal o primeiro jogo. Desde as construções até o pouco que você enxerga embaixo d'água, é tudo muito vivo e cheio de cores, me surpreendeu bastante, principalmente por ter jogado logo após terminar o primeiro game. É um prato cheio de beleza visual principalmente se você gostar do tema de barcos e água num geral.

Gameplay: Novamente a parte mais fraca do game (assim como seu antecessor), não tenho muito do que reclamar no barco, apenas que ele merecia mais customização e melhorias, pois ele é quase o mesmo do começo ao fim. Mas no que é sobre a gameplay terrestre, você só anda e aperta um botão de ação quando necessário durante o jogo inteiro, o que torna ela bem repetitiva e fica massante com certa facilidade. Ainda assim, ela melhorou bastante em relação ao último jogo, adicionaram mais animações (mesmo que algumas sejam bem feias e mal feitas), aprimoraram as animações que já existiam, e adicionaram novos trajetos e percursos para ter mais variação de gameplay, é sim um avanço do último game, mas acredito que não o suficiente.

Problemas técnicos: Não tive nenhum bug que me atrapalhasse durante o jogo inteiro, no máximo alguns problemas na parte da iluminação que piscava sem ter sentido. Agora na parte da otimização, esse game precisava de uma boa refinada, durante as partes terrestres não se tem tantos stutterings, mas quando você está navegando com o barco é quase o tempo inteiro, do começo do jogo ao fim no meu caso, não me incomodou tanto pois consigo ignorar, mas quem não consegue, pode ser frustrante.

Esse jogo é uma excelente sequência e melhora todos os aspectos do seu antecessor. Não espere nenhuma experiência divertida durante a gameplay, pois ela é repetitiva e lerda, mas os gráficos são maravilhosos e o enredo, apesar de simples, é bem cativante. É um jogo que foi feito para você sentar na frente de uma TV e relaxar olhando as belas paisagens e a simples história desse mundo submerso embaixo de muita água, e depois do primeiro game, acredito que finalmente eles conseguiram cumprir com esse propósito.
Posted 22 July, 2023.
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3.6 hrs on record
Submerged é um jogo sem combate, sem mortes e nem inimigos, a única coisa que você faz durante todo o jogo é navegar no seu barco, escalar, e apreciar a lore e as paisagens do game. Além disso, ele é jogo bem curto e bem simples em todas suas mecânicas, acredito que o objetivo seria fazer um jogo relaxante, mas acaba sendo uma experiência frustrante devido a sua gameplay.

Enredo (Sem spoilers): Acho fantástico como esse jogo consegue contar toda sua história sem o uso de palavras, apenas com reações dos personagens e uma frase toda vez que você tem que encontrar algum item, além de não contar apenas a história do presente da protagonista, mas também seu passado e um bônus que conta todo o enredo daquele mundo (os dois últimos são feitos APENAS com desenhos). Uma forma bem incomum de contar uma história de um game mas que prendeu minha atenção logo de cara. Agora com o que se tem a ver com a qualidade, realmente não tenho muito a falar, ela é bem simples e bem curta, mas cativante e que prende sua atenção ao mesmo tempo, para um jogo pequeno como esse, ela cumpre com o que tem que cumprir.

Side Quests / Extras: O jogo espalha pelo mapa desenhos que contam a história do mundo, animais, melhorias para o barco e lugares importantes, apenas isso. Os mais legais com certeza são os animais e os desenhos que acrescentam bastante ao enredo, os lugares não são muito memoráveis tirando um ou outro e as "melhorias" para o barco são simples até demais (você só melhora o boost). Com certeza um dos pontos que o jogo falha e que poderia ser bem melhor.

Gráficos: Não é nenhum exemplo de detalhes e definição, mas a experiência visual do game é bem bonita quando você está navegando com seu barco, quando você apenas está andando pelos prédios, senti que deixa a desejar. Com certeza um jogo desse estilo tiraria bastante proveito de gráficos melhores, mas não sei se dá pra exigir isso de uma empresa tão pequena em 2015, por isso não irei me alongar muito nesse ponto.

Gameplay: A parte mais fraca do jogo, ela não se propõem a fazer muito mas no pouco que faz deixa a desejar. Seria bem melhor se a maior parte do game você apenas ficasse navegando com o barco (e ainda teria seus problemas, como a falta de melhorias), mas na verdade você fica andando e escalando prédios, com uma mecânica MUITO simples, nada divertida e que fica rapidamente repetitiva, além de ser tudo bem lerdo e lento para subir.

Problemas técnicos: Tive 2 bugs que me atrapalharam ao longo de todo o jogo, no primeiro meu personagem travou em uma árvore e eu tive que reiniciar o game, e no outro uma melhoria para o barco não estava aparecendo de jeito nenhum, reiniciei, ela apareceu novamente. Apesar desses bugs arrisco dizer que só fui um pouco azarado e na sua jogatina, provavelmente, não vai acontecer nada. Além desses, não experienciei mais nada, nem mesmo bug de áudio ou coisas do tipo, o game é bem liso e só tive alguns stutterings no começo do jogo.

No geral é um jogo simples (por vezes até demais) que não tenta fazer nada incrível, apenas uma experiência relaxante e rápida, com um mundo bonito e calmo, mas não consegue cumprir com esse objetivo. Esse jogo seria bem melhor se a gameplay terrestre não fosse tão repetitiva, o que quebra muito a imersão e por vezes te irrita, o que acaba com toda a experiência do game. Infelizmente não consigo recomendar, mesmo que pessoalmente eu tenha me sentido ligado com sua história, foi em geral uma experiência frustrante, chata e massante.
Posted 19 July, 2023. Last edited 22 July, 2023.
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9.2 hrs on record
Começando já dizendo que esse não é um jogo para qualquer pessoa, ele é lento, apenas a introdução dele dura uns 5 minutos sem você poder mexer o personagem para qualquer lado sequer, além de ter diálogos densos de informações abstratas e interpretativas. Em todo o jogo a maior parte do tempo você vai estar andando, resolvendo puzzle e assistindo cutscene, e só no resto (acredito que cerca de uns 30% do game) que você vai realmente estar lutando contra inimigos. Então se você não curte esse estilo filminho além de um jogo extremamente interpretativo que você sempre vai ter que ler nas entrelinhas das entrelinhas para conseguir entender, então essa não é uma experiência para você, e não recomendo você comprar. Entretanto, se você não se identificar com parte do estilo do game, mas ainda estiver curioso sobre a história, recomendo fortemente que você veja uma walkthrough dele no YouTube, boa parte da experiência de jogar o game ainda vai ser mantida, afinal, esse jogo é quase um filme. Além disso, o game é BEMM pequeno, o que se reflete bem no seu preço de 56 reais, mas de qualquer forma, tenha isso em mente.

Enredo (Sem spoilers): Simplesmente o melhor ponto desse jogo e uma das experiências mais interessantes que eu acompanhei nos últimos anos. É incrível como o jogo joga tudo na sua cara, mas você demora pra pegar (pelo menos essa sensação que tive), você tem que quebrar um pouco sua cabeça pra ler através dos diálogos, através das cutscenes, ir descobrindo de pouco em pouco o que aconteceu, e o porquê daquilo. E também o sentimento de você não saber se aquilo que você ta vendo é real, de você se perguntar "isso realmente ta acontecendo? Ou é só coisas da cabeça dela?", e é mais incrível ainda pensar como isso não importa, não importa se é real ou não, já que para a protagonista, aquela é a realidade dela e como ela enxerga o mundo. E tudo caminha para aquele final, que vai muito da sua interpretação sobre o que aquilo significa, mas em geral, e do jeito que eu vejo ao menos, achei muito satisfatório e faz jus a todo o percurso e problemas da Senua, mostra o crescimento dela ao longo de toda essa jornada.

Side quests: Esse ponto é quase inexistente, as únicas coisas fora da campanha principal que você pode fazer se resumem em coletar as "lorestones", que são runas que contam histórias da mitologia nórdica e se ligam com o próprio percurso da protagonista. E a outra é encontrar faces em pedras, que contam mais sobre a Senua e seu passado. E apenas isso, tem bem pouco conteúdo além da história principal.

Gráficos: Outro ponto que esse jogo se sai muito bem, é simplesmente muito lindo e rico em detalhes, principalmente o modelo da protagonista e suas expressões faciais. A direção de arte desse game é sensacional e os ambientes resumem bem toda a mente perturbada da protagonista, o que deixa ainda mais incrível é pensar que vários efeitos e coisas que a Senua observa serem coisas que pessoas com psicose também enxergam, o trabalho da Ninja Theory nesse ponto foi espetacular.

Gameplay: O principal ponto negativo nesse jogo (e que afasta muitas pessoas), ele peca em quase todas as coisas envolvendo gameplay. Quando você não esta em batalha, você apenas tem o botão de interação e foco (além do controle da protagonista para todos os lados obviamente). E quanto você está, você tem ataque fraco/forte, esquiva, defesa e foco. É muito limitado e o jogo não te dá liberdade para ir quase a lugar nenhum no cenário, o game chega bem próximo de ser só uma linha reta do começo ao fim, e mesmo quando não é e você tem a possibilidade de ir a um lugar ou outro, você não tem nada para fazer devido a falta de side quests. Em relação ao combate, ele é muito simples mas divertido e fluído ao mesmo tempo, se você quiser você pode zerar o jogo apertando apenas o ataque forte e a esquiva, mas se você tentar outras combinações você vai descobrindo alguns combos bem maneiros e legais, apesar de não ter quase nenhuma variação, ainda é divertido, único problema é que se tornou repetitivo durante a reta final do game.

Problemas técnicos: Não lembro de ter presenciado nenhum bug sequer, é um jogo bem liso e a única coisa que pode incomodar é a parte da otimização, que me encheu um pouco o saco principalmente no começo do game, mas depois de alguns minutos jogando aliviou bastante e não se tornou algo que atrapalhou minha experiência.

Como audiovisual esse jogo é uma experiência fantástica, mas como um jogo ele peca em vários pontos, tanto em gameplay, quanto em conteúdo. Entretanto não tenho como não recomendar esse game, foi uma das experiências mais diferenciadas que eu tive nesse mundinho. Eu sempre gostei de jogos walking simulator então sou bem suspeito em falar desse gênero, por isso, pondere se vale a pena PARA VOCÊ, a experiência que eu tive e adorei pode ser uma experiência totalmente frustante, repetitiva e chata para outra pessoa.
Posted 16 July, 2023.
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114.1 hrs on record
Finalizando aqui finalmente todos os jogos da Saga Arkham, um pouco irônico que o último jogo que eu joguei foi justamente o primeiro na linha cronológica, isso porque eu pensei que não havia como conseguir os troféus online, e depois que descobri que havia sim como jogar o modo online ainda em 2023, percebi que havia alguns troféus extremamente difíceis de se conseguir normalmente. Mas reunindo algumas pessoas e com um pouco de trabalho em equipe, consegui obter todos eles em alguns dias. Então SIM, você consegue miletar esse jogo ainda hoje, mesmo na metade de 2023, você apenas tem que reunir as pessoas certas para isso.

Enredo (Com o mínimo de spoilers): Provavelmente o jogo mais "humano" e mais emocional de toda a franquia, eles exploram bem mais o conceito de ainda existir alguém por debaixo da máscara, aprofundam a relação entre o Bruce e o Alfred e o quanto o mordomo reprovava toda essa segunda vida do bilionário. Também é legal ver o Batman cometendo e pontuando os erros que ele faz, além de corrigir essas falhas mais para frente quando se encontra numa situação semelhante, pena que isso não foi muito usado, teria gostado mais de ver outras situações como essas. E claro, também temos o Coringa, com uma aparição simplesmente INCRÍVEL, eles exploram mais a mente louca do palhaço e como toda sua obsessão com o Batman começou, além de vermos o prelúdio da criação da arlequina, e o começo da sua manipulação para mais tarde ela se tornar o que se tornou. Sinto que tudo que envolve o Coringa nesse jogo é espetacular, todo o plano arquitetado, a loucura e a maldade, como o morcego vai se tornando cada vez mais e mais especial para ele, eu simplesmente adorei.

Side quests: São bem simples e sinceramente senti que são inferiores ao city e ao knight, poderiam ter diminuído a quantidade e acrescentado mais em qualidade talvez, só consigo pensar em 3 que são interessantes e o resto bem, são só "vá em um ponto e destrua uma caixa" ou "vá em um ponto e bata em alguns bandidos". Claro se tivesse algumas sides que são assim, eu não reclamaria, mas são maioria, e esse é o problema. E também a qualidade das que eu considerei boas não são o suficientes para cobrir as genéricas por si só. Também temos o Enigma, mas ele já ta em todos os outros jogos, então não vou me aprofundar, o que tenho para falar é que sumiram com as charadas, aqui só restaram troféus, o que sinceramente não reclamo muito pois nunca gostei daquelas.

Gráficos: Em geral possui alguns modelos mais bonitos e outros mais feios do que o city, mas sinto que a direção de arte não é tão boa quanto. Os ambientes e a cidade do seu antecessor me chamavam muito mais atenção, óbvio que o último além de se passar alguns anos no futuro, também se passava numa situação mais caótica, esse é mais morno no geral e isso se reflete nos ambientes, de qualquer forma eles poderiam ter feito um mundo mais vivo e atraente visualmente. Mesmo com isso o jogo ta longe de ser feio, mas não vai ser nenhuma experiência visual.

Gameplay: Semelhante para não dizer igual ao City, tanto em combate quanto em stealth, de cabeça não consigo lembrar de nenhuma mudança realmente significativa, tem acho que um gadget novo que não usei nenhuma vez, e os outros são os mesmos ou diferentes mas com mesma função, e claro também temos as luvas de choque, provavelmente a maior adição ao combate e que se torna bem útil ao decorrer do jogo, mas acaba por aí as adições, é bem dizer a mesma coisa do jogo anterior em relação ao combate / stealth. Em relação a gameplay fora de combate também é bem parecido, mas aqui temos um scanner de evidências melhorado, uma adição que adorei, agora você pode rever a cena do crime e como aconteceu, o scanner já existia no jogo anterior, mas a mecânica se tornou mais divertida e complexa no geral. E também foi adicionado fast travel em pontos ao longo do mapa, FINALMENTE, eu não aguentava mais ter que andar o mapa inteiro no city, infelizmente dentro dos locais internos continuou da mesma forma, com você tendo que ir correndo até a saída toda vez que pega alguma coisa lá, o que por vezes demora bastante (Eu contei quanto tempo demorei para sair do Gotham Royal Hotel quanto estava coletando troféus do charada, e demorou 7 MINUTOS INTEIROS).

Problemas técnicos: Com certeza o jogo mais bugado da franquia, me estressei mais do que eu queria com o Batman começando a voar enquanto tava planando, ou um inimigo em pé depois de já ter sido derrotado, ou uma ventilação não querendo abrir fazendo eu ser obrigado a reiniciar para dar continuidade. Posso tá exagerando um pouco mas depois de ter jogado todos os outros em sequência, os defeitos desse me irritaram bastante, mas claro, são coisas pequenas, provavelmente eu que estava cansado de jogar Batman, o que me fez ter pouca paciência para coisas assim.

DLC: Recomendo muito e é bem melhor do que a DLC que o City tinha, muito legal você saber do plot do Mr. Freeze e quem é o verdadeiro vilão dessa história, mesmo que fosse um pouco previsível, e também a nova armadura é simplesmente LINDA. Apenas queria que tivesse durado um pouco mais, senti que foi bemm curta, mas valeu a experiência.

É isso, recomendo o jogo principalmente pela sua incrível história, pois suas bases são a do city (O que é uma boa base, mas não vai existir evolução em relação a isso). Tem alguns downgrades em relação ao antecessor mas também conta com algumas melhorias, em média é uma boa experiência que vai te prender por boas horas.

Posted 7 July, 2023.
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77.1 hrs on record
Último jogo da série de jogos Arkham, e também o meu preferido. Teve uma má fama grande no seu lançamento para PC por problemas de otimização, mas que hoje em dia (na minha jogatina) já foram corrigidos / não são perceptíveis ou atrapalham a experiência. Um incrível fechamento para essa série, mesmo que tenha deixado a desejar em um ponto específico da sua gameplay, conta com gráficos lindos e uma evolução natural excelente em relação aos seus antecessores, além de conquistas bem fáceis quando comparadas ao City, foi uma experiência maravilhosa pegar todas elas.

História (sem spoilers): Na minha opinião é ainda melhor e mais cativante do que a do City, isso somado aos gráficos novos e as sequências de ação maravilhosas faz você ficar tão empolgado quanto se estivesse vendo um filme. Tudo aqui faz o Batman chegar no seu limite e você constantemente se pergunta "E agora? O que ele vai fazer???", toda a situação é tão absurda que acaba do jeito que sabemos, e nossa, que final maravilhoso, fecha a franquia com chave de ouro.

Side quests / Extras: Em geral são semelhantes ao City, algumas são bem interessantes e outras são só "destrua pontos de controle", é básico, mas mesmo as que são as mais genéricas fazem sentido com a situação de Gotham naquele momento, não é algo só jogado ali, o que achei bem interessante. E claro, também temos o charada, de novo presente aqui com seus desafios, é bem similar ao jogo anterior, a diferença é que aqui tem só metade dos troféus, o que facilita bastante. Também temos as expansões dentro do jogo, que são basicamente novas side quests, adorei elas, são um pouco mais elaboradas do que as presentes no jogo base e bem divertidas. E para finalizar as DLC's, todas são bem curtas mas são bem legais, a maior que tem é a da Batgirl, não acrescentam muito em história, mas resolvem algumas dúvidas sobre como Gotham e os personagens estão depois do final do game, além de também mostrar coisas antes mesmo da história principal começar.

Gráficos: Joguei com tudo no Ultra em Full HD e eles são simplesmente lindos, é uma das experiências mais bonitas que eu já presenciei até o momento. Todos os reflexos, a chuva escorrendo, as texturas (principalmente dos trajes), a água do mar, o modelo do Batmóvel, a sujeira em todos os lugares, é tudo feito nos mínimos detalhes. Não tenho nada de muito importante a reclamar, principalmente quando lembramos que esse jogo já tem 8 anos de vida.

Gameplay: Uma evolução natural aos seus antecessores, adiciona ainda mais Gadgets e formas de combate contra seus inimigos, por isso se tornou o meu combate preferido em toda franquia. Tem agora uma exploração livre mais rápida, contando até com o Batmóvel e seu próprio modo de combate próprio, que considero como uma grande adição ao jogo, mas pode se tornar um problema para algumas pessoas, pois é usado demais ao longo do jogo inteiro, com isso pode se tornar chato e massante, não foi meu caso entretanto, adorava andar pelas ruas de Gotham com ele, o único ponto negativo (e um baita de um ponto negativo) são as batalhas contra chefes. Em muitas delas (e as mais importantes) usamos o Batmóvel e apenas isso. Usaram a existência do carro como uma desculpa para não trabalharem essas lutas de maneira mais criativa, é muito chato você só ficar dentro dele sem lutar diretamente contra o chefe. Poderiam ter usado o Arkham Origins como inspiração para algo bem trabalhado, mas preferiram fazer o que fizeram aqui, me decepcionei muito quanto a esse ponto, principalmente porque o resto do jogo é quase todo perfeitinho.

Parte técnica: Assim como nos outros jogos senti uns frame drops ao longo da gameplay, mas esse provavelmente foi o menos pior de todos, não foi algo que atrapalhou muito minha experiência, diferente dos dois últimos (principalmente o Asylum, pela sua idade). Em questão de bugs, também não tenho muito a reclamar, apenas um bug de áudio específico que acontecia as vezes quando estava pegando os troféus do charada, bastava reiniciar do último checkpoint que resolvia, mas era bem chato e deve ter acontecido umas 5 a 10 vezes durante toda a gameplay. Lembro também do jogo sempre crashar na última cutscene da DLC da Batgirl, o que me forçou a pular a cena para ir para o jogo livre novamente. São esses os pontos que mais me encheram o saco no jogo inteiro, nada muito problemático, mas existem.


Em suma é isso, o jogo eleva e muito o nível de qualidade geral do City, trazendo coisas muito bem vindas, acaba pecando em alguns pontos específicos, mas não tira todo o brilho dele, recomendo demais!
Posted 9 June, 2023.
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92.3 hrs on record (92.3 hrs at review time)
O segundo jogo da franquia Arkham, considerado por muitos o melhor da franquia, uma evolução incrível do primeiro jogo com todas as mecânicas de gameplay expandidas e gráficos que me impressionaram bastante.

Começando pela história, sem spoilers é claro. Achei mais complexa e ainda mais interessante do que a do primeiro jogo (além de maior), aqui simplesmente não tem como salvar a todos, não termina com um final feliz de herói igual seu antecessor, o Batman não consegue, e isso adiciona uma humanidade a mais no personagem que eu achei muito interessante. Tem alguns pontos fracos aqui e ali com coisas que não fazem sentidos ou simplesmente são muito convenientes, mas não tira o brilho para mim, mesmo fazendo perder um pouco da imersão. E a reta final dessa história é incrível, com plots que chamaram muito minha atenção e uma velocidade muito consistente, adorei.

Falando dos gráficos, jogando com tudo no máximo em Full HD, acho muito consistente e bem feito o trabalho dos devs aqui. A cidade é linda, tem detalhes mínimos e os prédios tem bastante personalidade com coisas piscando e brilhando, mas o que mais me chama atenção aqui é o Batman junto com a Mulher-Gato, o modelo deles dois são LINDOS, vários momentos me pego olhando admirado pra um jogo de 11 anos atrás, os arranhões nas roupas, as feridas, a neve caindo, os detalheszinhos pequenos, a sujeira, é tudo muito bem feito, dava uma sensação de que eu tava jogando em uma resolução muito maior do que a que eu realmente tava, tem muitos detalhes. Fora esse ponto fora da curva, o jogo no geral é um jogo bonito, nada espetacular, mas bonito, e com certeza uma evolução incrível do primeiro.

Agora indo ao combate e stealth, com certeza um dos pontos que eu mais senti falta no primeiro jogo pela sua idade, e esse conta com uma evolução muito bem estruturada, com animações novas, gadgets novos, novas habilidades, e agora três personagens novos, ou seja, 3 movesets completamente novos com suas próprias características (mas infelizmente só é usado 1 ao longo da campanha e 1 com a DLC, o último apenas nos challenges do enigma), e tudo isso também se aplica ao stealth, é simplesmente uma evolução incrível e natural em relação ao primeiro jogo, tanto que o primeiro consegue ficar até meio estranho depois desse, principalmente no que é relacionado ao stealth.

Em relação ao que se tem fora da história principal para se fazer, tem as missões secundárias, que são sinceramente bem interessantes, não vou lembrar todas de cabeça agora, mas não é só aquilo de simplesmente ir de ponto A a ponto B, fazer algo e voltar e você completa, são mais elaboradas, as vezes você tem de destruir algo, outras você tem que investigar a cena do crime pra tentar achar o criminoso, outras você tem que achar alguém pelo mapa ou atender um chamado de ajuda, e claro, tem os desafios do charada, os enigmas, destruir câmeras e etc, e esses últimos fazem parte da mesma missão secundária do charada, sinceramente achei bem mais interessante esses do que os do último jogo, principalmente porque agora é mais fácil localizar eles, pois aparecem no mapa com facilidade, e isso deixou bem mais divertido no geral.
Agora em relação aos challenges de combate e stealth, meu deus, que negócio HORRÍVEL de se completar, e é necessário fazer para miletar o jogo, o tempo que eu demorei em todos os challenges deve ter sido perto do tempo que eu demorei no jogo base fazendo todas as missões secundárias, é extremamente massante, trabalhoso e difícil ao mesmo tempo.

Em geral é isso, meio que saí desse jogo com uma visão um pouco distorcida por causa das raivas que eu passei com os challenges, mas é uma maravilha de uma experiência legal, com uma história incrível, mas já aviso, se quiser fazer 100%, você vai sofrer um pouco. E claro, espere uma promoção boa para pegar esse game, dar 90 reais a um jogo de 11 anos é sacanagem.
Posted 29 April, 2023. Last edited 29 April, 2023.
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31.6 hrs on record (31.6 hrs at review time)
E aqui começa uma das minhas franquias favoritas, irei ao máximo tentar analisar como sendo "O primeiro jogo", pois essa franquia tem uma evolução incrível ao longo dela, e esse primeiro pode aparentar ser simples demais em relação aos outros, ao menos foi isso que eu senti na primeira vez que joguei, mas dando outra chance, percebi que também tem seu charme.

Começando dizendo que se você já jogou os outros, jogue essa pela história, todas as mecânicas de gameplay são só as bases dos outros, e muitas coisas ainda não estavam incluídas nesse primeiro jogo. Agora se esse é o seu primeiro jogo do morcegão, você vai ter a experiência completa dele.

Em relação a história, esse tema é bem subjetivo e se eu falar muito irei acabar dando spoiler, além de eu não saber como analisar muito criticamente, o que posso dizer é que ela é curtinha, sempre me despertava curiosidade pra saber o que vinha a seguir e adorei acompanhar o batman nela, é simples mas bem bolada, tem uns pequenos plots aqui e ali quando é algo importante e bem, termina da forma mais normal e previsível possível, bem filmão de herói mesmo, mas ainda sim muito boa.

Em relação aos gráficos, é algo padrão, longe do ponto que o jogo se destaca, mas também não deixa muito a desejar, dá pra fazer umas fotos legais e eu me peguei olhando alguns detalhes como caracterização de personagens, ou veias saltadas nos bandidos, coisas pequenas, mas que você acaba percebendo. Fiquei longe de me sentir incomodado por falta de gráficos, envelheceu muito bem pra um primeiro jogo grande de sua desenvolvedora, principalmente quando notamos que tem 13 anos.

Em relação ao combate, é o jogo que iniciou o combate batman arkham, aqui vemos claramente as bases disso, onde você ataca, contra ataca, usa alguns gadgets que podem ser usados durante o combate, usa a capa para atordoar, e usa dois movimentos especiais quando consegue certa quantidade de combo, combate mais simples da saga com certeza, mas obviamente isso é totalmente esperado, apesar disso, ainda me diverti bastante nele, mesmo já tendo jogado os outros jogos, esse combate não envelhece nunca, adoro ele

Ao que você pode fazer no mapa, é basicamente só os desafios do charada, que é dividido em: dentaduras, troféus do charada, charadas, gravações, crônicas de Arkham e alguns em que você tem que achar o símbolo do charada. A maioria desses tem uma dificuldade normal pra o que seja coletáveis em jogos, mas as charadas, meu amigo, eu sou suspeito pra falar porque eu odeio qualquer coisa relacionada a charadas, mas eu odeio resolver elas, mesmo que algumas sejam bem simples sendo apenas lugares que você tem que achar, outras eu acho muito chato, achar uma plaquinha com algo escrito, ou achar uma escritura, achar alguma foto, coisas do tipo, mas pra quem gosta de coisas desse tipo, ta aí um prato cheio. E existem mapas dentro do jogo pra saber mais ou menos o lugar de todos os coletáveis, basta você caçar o mapa.

E é isso, é de fato um jogo bem simples com pouca duração em horas, mas que vale a pena ser jogado principalmente se você é fã do batman ou já jogou o resto da franquia, recomendo demais em alguma promoção, por preço cheio já não consigo recomendar, 90 reais é bem caro pra um jogo que já tem 13 anos de idade, espere uma promoção e seja feliz.
Posted 6 April, 2023.
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71.9 hrs on record (71.7 hrs at review time)
Nunca consumi nada referente a essa franquia antes (filme), e por isso não consigo avaliar o jogo em quesito adaptação, irei apenas avaliar o jogo em si e o que eu achei dele, dependendo da sua relação com esse mundo, você pode achar bem mais interessante do que eu achei

Eu iria dizer que tenho um amor e ódio por esse jogo, mas pensei mais um pouco e digo que só tenho ódio, a quantidade de coisas que você tem que coletar pra miletar esse jogo é absurdo, é simplesmente muito chato ir de ponto de escavação em escavação, matar os inimigos, pegar as sucatas e outras coisas e então partir pra outra, admito que eu gostei nas primeiras 10 vezes que eu fiz, mas depois só fica maçante e repetitivo em um nível muito fudido. As coisas que você faz no mapa são basicamente 5, que devem só contar como 3 ainda por cima.
São elas: as áreas de escavação que eu já falei, os acampamentos que são apenas áreas de escavação grandes, os espantalhos e torres de franco atiradores que conta quase como um só, e os "i", que podem ser só sucata de graça ou alguma missão de ir até um ponto e pegar sucata ou derrotar inimigos (tava faltando criatividade pra os desenvolvedores) ou simplesmente uma linha de diálogo que fala sobre algum acontecimento dentro do jogo. Dentre todos esses, achei os "i” mais interessantes, principalmente o último tipo que liga direto a história principal e no final é até usado como uma forma de representar todos os traumas do protagonista, mas no mais é isso.

Em questão de gráficos, nada muito absurdo para um game de 2015, mas são bons, jogando no Pc no ultra, me peguei algumas vezes parando em algum lugar para tirar alguma print, além dos detalhes pequenos como toda a poeira dos carros ou a fumaça das explosões. A direção de arte as vezes estrala e gera cenas lindas, mas só ocasionalmente, o jogo em si não é nenhum quadro de Van Gogh, só é básico e bonito.

Em jogabilidade a pé, é boa o suficiente, tem o estilo de combate Batman Arkham, mas você luta tanto nesse jogo e a todo momento por causa da quantidade de locais que você precisa ir, que a jogabilidade não consegue se sustentar sozinha e fica chata e repetitiva junto com o resto do jogo, em upgrades é legal ver o Max evoluindo e etc, é simples, mas funcional pra o que se propõe.
O combate no carro também é legal, você tem várias armas e meios de destruir os carros, por mais que só vai usar dois deles em 90% do tempo, também não consigo imaginar o que muito mais eles poderiam colocar pra um combate em carro decente, é aquilo, simples mas funciona, é legal ficar andando de carro pelo mapa e etc. E diferente do combate a pé, é mais difícil do carro ficar maçante e muito repetitivo, talvez porque você vai acabar em combate a pé em 70% do jogo, e em questão de upgrades do carro, devia ser o ponto mais diversificado do jogo pelo tema, e até que é bem legal, mas tinha potencial pra ser muito mais, e dar mais penalidades pro jogador por ele escolher algo, 50% das opções se baseiam em "essa é a melhor e não tem por que você usar algo além dessa", e algumas outras opções são só cosméticos, poucas opções te dão a sensação de "nossa, preciso escolher as melhores peças pra o tipo de carro que eu quero construir", é tudo bem medíocre, ainda sim dá pra ter uns visuais lindos.

Em questão de história, ela também é bem simples e até bem rápida, você faz 2 ou 3 coisinhas em cada região, em geral ajudando os líderes dela, e já vai pra outra, eu gostei dela no geral, foi interessante para mim, mesmo sendo simples, fica especialmente legal com os plots no final, mas quando tá engrenando e se encaminhado para algo bom, ela simplesmente acaba. Além do personagem do Max ser bem chatinho e fechado na maioria do tempo, faz parte do personagem cheio de trauma dele, mas porra, parece só um velho com cara fechada que não fala porra nenhuma e tem uma coisa ou outra referente ao passado dele.
Em relação as missões secundárias, não tem muito o que falar, são bem vazias e são um “Pegue isso para mim pois eu preciso disso para construir isso e você vai ganha isso”, sem muito desenvolvimento envolvido, só ir lá e fazer, e até o que teria pra ter mais história que é a missão secundária do barco, o jogo simplesmente esquece disso e nunca mais é falado sobre depois que você completa. Para não mentir dá pra dizer que o desenrolar das missões secundárias e o max descobrindo o que fazer nelas é legal as vezes, mas é aí que acaba.

Ps: se quiser miletar o jogo, vai precisar fazer todos desafios que tem dentro dele além de pegar todas coisas do mapa, são mais ou menos uns 170 desafios (coisa pra caralho e repetitivo), e vai ter um que você vai ter q baixar um save da internet para concluir, e aí sim você consegue pegar todas as conquistas, fiz isso com 72 horas, é bem grandinho

A minha conclusão no geral é que: não recomendo o jogo pela sua repetividade em excesso e falta de conteúdo. Claro isso também depende do preço que você vai pagar e do modo que você joga, se você é igual eu e faz tudo que o jogo te permite fazer, vai passar por muita dor de cabeça provavelmente, se você é mais tranquilo, vai acabar se divertindo bastante, mais do que eu me diverti. Eu peguei o jogo pela nuuvem e não lembro quanto paguei exatamente, provavelmente uns 5 reais, devido a isso não me arrependo de ter comprado, mas se fosse um preço maior, com certeza não compraria, recomendo comprar pela nuuvem assim como eu.
Posted 20 March, 2023.
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5.0 hrs on record (4.9 hrs at review time)
É um jogo bem curto, e totalmente subjetivo, você precisa deduzir e fazer suas próprias reflexões/interpretações sobre aquele mundo, não se tem uma linha de diálogo nem nenhuma fala, mesmo eu que não sou muito próximo de estilos assim e prefiro algo mais objetivo, adorei a experiência que tive com Inside.
Em relação a parte técnica, já que não se tem muito para falar de um enredo tão subjetivo, funciona tudo extremamente bem, foca bastante nos mínimos detalhes, os gráficos mesmo que simples são bem bonitos, as animações do personagem e a interação dele com o mundo é extremamente suave e me deu gosto só de fazer, isso tem grande chance de ser coisa só minha mas as vezes eu ficava indo e vindo só para ver como o personagem tocava em tal lugar, escalava alguma coisa ou puxava/levantava alguma caixa ou porta, é tudo muito bem feito e lindo.
Em relação a parte sonora, também achei excelente e recomendo jogar esse jogo com fones, diria que as trilhas e sons é uma das partes cruciais para você ter a experiência completa desse jogo, as trilhas se encaixam perfeitamente bem com o resto do jogo inteiro, é algo simples, com tom de mistério/suspense que em algumas horas pode te deixar com um leve medo, em outras pode te trazer uma sensação de paz e segurança incríveis e em outras pode te trazer uma sensação de "observação" maravilhosa, não sei nem como eu defino esse último muito bem, mas sabe quando você olha para alguma coisa e você só sente a vontade de ficar olhando sem nenhum intuito por um tempo, é basicamente isso. Esse é um dos motivos que me senti tão ligado com as trilhas desse jogo, são encaixadas em momentos perfeitos, são muito simples e normalmente não é algo para escutar fora do jogo, e mesmo assim eles a empregam de maneira primorosa.

Inside é um jogo simples, que não se propõem a fazer muita coisa, mas no que se propõem, faz de maneira excepcional, e lembre-se que o jogo só vai te prender por no máximo umas 6 a 7 horas, fiz todas as conquistas dele antes das 5 horas, é bem curto, é bom estar ciente disso e ver se vale a pena as horas que você vai ter (mesmo que seja uma boa experiência) com o preço que está sendo cobrado, em uma boa promoção com certeza vale cada centavo.

É isso, recomendadíssimo!
Posted 9 January, 2023. Last edited 9 January, 2023.
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