Скорошни рецензии на Jeff Fenholt

❝O princípio basilar que norteará os seus passos e toda a sua experiência será a busca por libertar-se das amarras e limitações de uma sociedade estagnada, e como tal, de suas próprias amarras.❞

Em Outlast Trials, terceiro título da conceituada franquia Outlast, você nada mais é do que um andarilho esquecido por uma sociedade nos anos '50. Sem família, sem amparo e sem perspectiva de futuro, até encontrar um flyer que promete mudar a sua vida.
Sob a égide da Murkoff Corporation e seu brilhante corpo de cientistas e pesquisadores, você irá juntar-se ao Complexo de Sinyala. Um espaço seleto para aqueles que terão a honra de participar de uma terapia revolucionária cuja a proposta é elevar a sua aptidão psicológica ao apogeu humano e além. Esse grupo seleto leva o nome de reagentes.

Como um reagente, você tem acesso a um quarto individual e personalizável com um rico portfólio de itens cosméticos que podem ser desbloqueados gratuitamente durante a progressão no jogo, tudo para fazê-lo sentir-se em casa. Após, a escolha estará nas suas mãos. Você pode jogar queda de braço, xadrez, ping-pong e participar de outras atividades recreativas com outros jogadores no quarto do sono mas o que verdadeiramente interessa aqui são os experimentos que constituem a terapia.

Ao acessar o terminal no centro do Quarto do Sono, o jogador irá deparar-se com três catálogos distintos.

I. Gênese
É o catálogo-base para todos os reagentes. Conta com quatro níveis de dificuldade. Introdutório, Padrão, Intensivo e Psicocirurgia.

II. Catálogo de Evento
Esse catálogo se altera semanalmente mas sempre segue o padrão de alterar a dinâmica dos experimentos.

III. Terapia de Escalonamento
Nesse modo, cada experimento segue uma sequência que inicia-se automaticamente após a conclusão do último. Nessa sequência a dificuldade aumenta gradativamente a cada experimento concluído.

MAS AFINAL, O QUE SÃO OS EXPERIMENTOS?
Em Outlast Trials, os experimentos são "mini-campanhas" que podem ser concluídas de forma cooperativa com até quatro jogadores ou solo. Nessas "campanhas" o(s) jogador(es) precisam concluir uma série de objetivos sórdidos a serviço da Murkoff enquanto se escondem de perseguidores comuns e especiais, os quais são enviados constantemente para o mapa e que prometem colocar seus nervos à flor da pele.

Os comandos e jogabilidade dispensam apresentações, a grande maioria já os conhece. Aqui, no entanto, existem duas inovações que valem a pena destacar: A possibilidade de se defender, usando garrafas ou tijolos para atordoar os inimigos normais. E o uso de rigs, aparelhos que podem facilitar um pouco a vida durante os experimentos. Atordoar os inimigos, abrir portas trancadas e desativar armadilhas, cegar ou mesmo revelar os inimigos para você e sua equipe. Possibilitando a formação de estratégias ou mesmo o ganho de tempo para cumprir determinado objetivo quando há muitos inimigos por perto.

Com tudo o que foi descrito, talvez você pense que "isso não é Outlast" ou que "Outlast Online" não pode dar certo.
Essa é uma impressão equivocada. Outlast Trials funciona de maneira excepcional com as interações cooperativas. Possui servidores estáveis, o que confere uma gameplay fluída, sem lag ou delay. Também conta com a opção "aperte para falar" ou seja, comunicação entre os jogadores, indispensável em qualquer multiplayer, não é um problema aqui.

Essa é uma frase recorrente nas minhas análises, mas porque é verdade.
Embora o jogador possa realizar todos os experimentos sozinho, é inegável que o foco maior está disposto na experiência cooperativa. Caso você tenha o privilégio de convencer um amigo(a) a embarcar nessa divertida tortura psicológica junto com você, tenho certeza que os garantidos sustos e desespero irão render algumas boas risadas. Não sendo o caso, você pode sempre encontrar outros reagentes no quarto do sono, que com certeza irão dividir a experiência e te ajudar a progredir.

Prezando pela sucintez na avaliação, estou omitindo diversos detalhes. Alguns são até importantes, mas uma análise não pode servir como um guia, precisa mostrar se vale ou não a pena dar uma chance para o conteúdo ou título em questão. E aqui, de alguém que pensava "Outlast não tem nada a ver com multiplayer", deixo clara a minha recomendação. A liberdade está a sua espera. Desafie-se e dê o primeiro passo.

Resident Evil 2 é com todos os méritos, o remake que os entusiastas e os mais radicais fãs da franquia esperavam. Um showcase de como a RE Engine viria a funcionar com perfeição. Inovando em mecânicas de jogabilidade como o descarte de itens do inventário, arremessáveis que como a faca, também podem ser usados como itens de defesa, além da expansão do inventário ao longo da progressão da história, esta que em relação ao título original, não deve absolutamente nada. Em fato, ouso dizer que esse remake específico é melhor do que o original.

Na pele de Leon Scott Kennedy, você incorpora um policial em seu primeiro dia de trabalho em Raccoon City. A expectativa é grande para apresentar-se formalmente, conhecer seus colegas de trabalho e entender as normas, o regimento, enfim, como tudo funciona na Delegacia. Uma parada no caminho, eventualmente, transformaria o primeiro dia de trabalho de Leon em um dos testes mais duros de sua carreira.

Na pele de Claire Redfield, você incorpora uma civil na busca por seu irmão Chris, um dos agentes de elite, parte da equipe Alpha dos S.T.A.R.S. E com um irmão como esse, é claro que Claire seria bem instruída para sobreviver. Talvez até mais do que Leon. Vale ressaltar que a campanha de Claire traz também ao jogador a perspectiva de Sherry Birkin, filha dos pesquisadores Annette e William Birkin, sendo o último, antagonista subestimado mas nunca esquecido, parceiro de Albert Wesker e criador do G-Virus.
Na pele de Sherry, você precisa fugir das garras do corrupto Brian Irons. Chefe de Polícia de Raccoon City, o que confere alguns momentos de tensão.

A parte de todas essas inovações, o remake também conta com a exclusividade das segundas jornadas, ou "lado B" para Claire e Leon.
Neste lado B temos uma introdução, acontecimentos, localizações de itens e resolução de puzzles diferentes, tudo entretanto, sem perder a essência ou destoar exacerbadamente do que foi apresentado no lado A.

Os comandos são extremamente fáceis de assimilar, de forma que desde o primeiro momento o jogador possa aprimorar o uso das armas e munições, formulando estratégias de combate eficiente para os variados níveis de dificuldade, adequando-se também aos estilos de jogabilidade individuais.
E por falar em armas, as recompensas bônus por zerar o jogo nas dificuldades Padrão e Intenso com rank S em nada deixam a desejar, embora exista a opção de desbloquear tudo via DLC, nada se compara à satisfação de cumprir o desafio de zerar ambas as campanhas com rank S+ e colher as gratificantes recompensas de um trabalho bem feito. Iniciar novas runs com a serenidade de poder metralhar ou explodir o que vier na sua direção. Especialmente o Mr. X que tanto encheu o seu saco ou aqueles G-Adults nos esgotos que levaram quase toda a sua munição para serem mortos.

Dentre os modos extras, alguns merecem destaque. O primeiro chama-se "Sobreviventes Perdidos". Esse modo conta uma mini-história de alguns residentes da cidade, todos com um objetivo, o qual você precisará guia-los em uma única run com itens limitados e dezenas de inimigos pelo caminho. Nada muito difícil, no entanto.
O próximo chama-se "O 4° Sobrevivente". Neste assumimos o controle de HUNK, Agente da U.S.S.
A missão aqui é avançar por todo o caminho dos esgotos até a delegacia, sendo um verdadeiro teste à capacidade estratégica do jogador.

Por último e não menos importante, temos os trajes desbloqueáveis para Claire e Leon. Todos, sem exceção, de muito bom gosto. Especialmente o conjunto Noir, motivo pelo qual optei por adquirir a edição Deluxe em promoção. O melhor de tudo é a possibilidade de trocar os trajes a cada momento, bastando acessar o menu de pausa.

Depois desta extensa análise, pense em Resident Evil 3 Remake e tudo que ele poderia ter sido. Sentiu um aperto no coração? É, eu também. Resident Evil 2 merece o sucesso que fez, ainda faz e continuará fazendo. Na data desta análise, está próximo de superar o título mais vendido da franquia na forma do Resident Evil 5 e talvez, quando você estiver lendo, já o tenha superado. Isso por si só já diz tudo o que é necessário saber. É claro que vale a pena comprar.

Você está passeando pela loja steam, procurando um game que seja visualmente relaxante, divertido e fácil de aprender. Então, você se depara com Stumble Guys. E acredite, esse jogo não é nada do que parece. É só desgosto e raiva.
Já cansei de girar as desgraças dessas roletas e ganhar só cinco gemas. Já são dias seguidos disso. Não aguento mais.
Também não aguento mais players transformando-se em bolas no último nível do jogo e deixando a rodada totalmente desbalanceada pra quem não tem um emote. Sério, quem teve a brilhante ideia de inventar um emote que faz você se transformar em BOLA e sair quicando no nível na frente de todos os outros, mesmo que seja por alguns segundos? Isso quando você não toma um socão bem no meio da cara no Lava Land. Os players desse jogo são nefastos. Não é brincadeira, vou te falar.

Recomendo? Bom, você só vai passar raiva, xingar os outros players ou se xingar, por que não? Claro que recomendo.
Mas vale o aviso; Compre o pacote de iniciante que te dá gemas pra comprar de imediato um passe e observe se nesse passe tem o emote do soco, rasteira, de BOLA (ainda indignado com isso) ou então sofra as consequências e seja simplesmente humilhado a cada rodada. Bom divertimento a todos.

Resident Evil Revelations se passa após os acontecimentos de Resident Evil 4 (2005) e antes do que se sucede em Resident Evil 5 (2009). Inicialmente lançado para um console portátil (Nintendo 3DS), recebeu um port em HD para PC que merece elogios, não apenas porque traz aos fãs da franquia a oportunidade de prestigiar o título como também entrega um belíssimo trabalho de remasterização e jogabilidade que se adequam não perfeitamente, mas de maneira aceitável para PC.
Neste título, os protagonistas Jill Valentine e Parker Luciani são despachados para investigar um navio misterioso, onde aparentemente um ataque bioterrorista aconteceu. E mais uma vez vamos lembrar: Bioterrorismo não se limita apenas a zumbis. Ou seja, se você é daqueles jogadores pé no saco que reclama por não ter zumbis, passe longe deste título, ele não foi feito para o seu apreço.
Contudo, se você é um jogador mais mente aberta, vale a pena dar uma chance. RE:R é um jogo que tenta dar um frescor a franquia, ao mesmo tempo em que tenta manter um pouco de sua essência. Se a Capcom é bem sucedida neste aspecto ou não, é discutível, por isso é importante que cada um jogue e tire suas próprias conclusões.
Outro ponto a se destacar são os slots de costumização para a maioria das armas disponíveis no game, trazendo a toda a campanha uma variedade de modificações, adaptáveis as preferências do jogador. Novidade, a época. Ponto positivo ou não? Mais uma vez é uma questão a se discutir.

ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤㅤ Não poderia deixar de ressaltar aqui a importância dos amigos no Raid Mode haja visto que, sozinho, jamais teria sido capaz de zerar os mapas no modo Abyss com Rank S, muito menos o Navio em qualquer rank. E a maior surpresa que eu tive é que além dos amigos, a comunidade também se coloca a disposição pra ajudar, já que surpreendentemente, muitos players ainda continuam jogando o Raid Mode, a depender do horário. Ou jogavam. Não sei como está agora. A dificuldade do Raid Mode seria um ponto negativo a ser citado, uma vez que sozinho, no primeiro run, entre as maiores dificuldades, é quase impossível completar cada mapa. Então, se você tem essa pretensão, conte com seus amigos e também com a comunidade.

Essa é uma análise sem spoilers e não muito aprofundada, que estava pendente há um ano, quando eu platinei o game. Concluo com a minha recomendação em todos os seus aspectos para os verdadeiros fãs da franquia. Quanto aos simpatizantes e os pés no saco, recomendo ignorarem esse título e irem direto ao Revelations 2, que certamente será mais "Resident Evil" pra vocês.

É da EA, mas é bom.

Piadas a parte, a análise será breve só porque eu faço questão de recomendar mesmo:
Um dos jogos mais marcantes e bonitos que eu tive a oportunidade de jogar. Os gráficos, a arte e toda a estética, são extraordinários, considerando a época em que foram lançados.
A paisagem, os cenários, a história com uma pitada de Tim Burton e reviravoltas, inimigos e chefes que podem ser bem chatos tornam este um ótimo título, o qual havia saído da loja steam e agora retornou, então, quem ainda não teve a oportunidade de jogar, deveria garantir agora. Antes que a EA seja EA e resolva remover da biblioteca mais uma vez.

Sabe aquela loira angelical que você viu no balcão de um bar e ela era tão linda que você sequer soube como abordá-la? Eu também não sei porque eu nunca tive esse problema. Mas depois de jogar Super Seducer 2 se você já teve algum problema para abordar alguém, começar uma nova amizade ou relacionamento, você vai ver esses problemas desaparecerem. E para quem nunca teve tais problemas, você verá suas técnicas de sedução e diálogo aprimorarem-se a um ponto em que você jamais imaginou ser possível.

Diferente do primeiro título, SS2 também apresenta a opinião e perspectiva do lado feminino. O que é importante para ter uma noção de como as mulheres pensam em determinadas ocasiões.
O jogo conta com 10 capítulos. Cada um apresentando um contexto onde o jogador precisa fazer as melhores escolhas (ou não) para alcançar um bom final.

Ela acabou de sair de um iate, mas a supermodelo é sexy demais. Você escolhe.

É um território perigoso, mas o local de trabalho ainda é um lugar comum para os relacionamentos começarem. Como você navega com sucesso e evita ser demitido (ou enviado para a cadeia)?

Como um chinês nascido na Inglaterra seduz uma linda morena, enquanto seu amigo Richard está tentando ajudar (ou atrapalhar) a conversa?

O homem, o mito, a lenda. Mahmoud está na cidade e tem alguns compromissos. A diferença de 25 anos ajudará você ou será um obstáculo?

Ela é linda, ela é sexual, ela é forte. Como você deixa de ser cliente e a vê fora do trabalho... sem pagar por toneladas de dança?

Louise está em uma noite de folga e pronta para se divertir. Ajude-a encontrar o homem certo para se divertir sem escravidão.

Leo tem um grande show de comédia, será que ele consegue causar uma boa impressão e cativar a audiência?

É hora de se acalmar e encontrar a pessoa certa, você pode fazer as escolhas certas e não estragar tudo escolhendo a pessoa errada?

Uma das situações de sedução mais difíceis imagináveis. Ela é uma feminista e seus amigos são durões que querem te esmagar. Você consegue mantê-los na baía e conquistar a garota?

Leve seus compromissos de Tinder para o próximo nível e agende um encontro com uma linda loira.

Capítulo exclusivo para quem entende mandarim.

Recomendado.

Esse jogo foi criado com propósitos nefastos para destruir o relacionamento de confiança entre seres humanos que levou a civilização ao seu nível de modernidade e evolução atuais. Aqui, crianças, adolescentes, adultos e idosos aprendem a mentir e agir de maneira dissimulada, com o único intuito de vencer e se dar bem. Ou seja, é bem parecido com a vida lá fora. Às vezes aquela pessoa que está dando tapa nas suas costas no trabalho, pode ser um impostor te vigiando enquanto você faz as tasks, só pra ganhar a sua confiança e depois te cortar no meio.
A única maneira de vencer é metaforar e não confiar em ninguém. E também não ser um GADO ridículo de alguém que está usando nicks femininos porque se você faz isso, você não vai vencer na vida, amigo.

Uma vez eu estava jogando com um grupo de amigos, três mulheres na sala, uma das minhas amigas a impostora e um gado da tripulação viu ela matando e não reportava os corpos de propósito. Cara, se você precisa chegar a esse ponto em um jogo pra agradar mulher, a sua vida deve ser horrorosa. E você provavelmente vai morrer virgem porque nem sua mãe deve te amar. Um padre vai ter mais chances de namorar do que você, na moral mesmo.

Agora, voltando ao que interessa, se você for o impostor na partida, aprenda a arte da comunicação e blefe. Entenda que dizer NÃO SOU EU não é argumento. Não fique parado pelo mapa e comece a andar após sabotar. Quando as câmeras estão piscando, quer dizer que alguém está assistindo na sala de segurança, então cuidado ao sair dos dutos perto delas e se estiver jogando em uma sala que tenha mais de um impostor, trabalhem juntos.

E não adianta ficar puto porque seu amigo te matou. Nesse jogo, só os piores amigos se dão bem, por isso eu recomendo.

Em Resident Evil, temos a oportunidade de revisitar os acontecimentos na Mansão Spencer, quando a equipe Alfa dos S.T.A.R.S. após ser atacada por um bando de cães zumbis, refugia-se em uma mansão abandonada no meio da floresta.
Com um ambiente mais imersivo e no caso da remasterização em HD com gráficos notavelmente melhorados. Quem teve a rara oportunidade de jogar no GameCube com certeza nota a diferença nos detalhes em sombras e texturas em cada cenário.
Resident Evil é o título que verdadeiramente testa as habilidades dos fãs old-school da franquia. Aqui, a munição é escassa, os zumbis podem voltar mais fortes se não forem mortos devidamente (queimados) e é muito mais fácil de se perder do que em Resident Evil Zero, devido aos longos e cansativos “bates e voltas” que o jogador se vê obrigado a fazer. Os puzzles são interessantes e desde que o jogador tenha um conhecimento básico de inglês, serão de fácil resolução. Entretanto, não sendo esse o caso, os guias da comunidade estarão sempre disponíveis para auxiliar. Os chefes em Resident Evil não são difíceis de matar, desde que o jogador seja prudente e economize munição das armas mais fortes para usá-las contra os inimigos certos. A dificuldade do jogo está ao longo de toda a gameplay e não apenas em um ponto ou inimigos específicos, os fãs mais novos que quiserem arriscar zerar, certamente encontrarão dificuldades mas o desafio vale a pena. Como a maioria já conhece o game, não há a necessidade de estender a análise, detalhando-o, 100% recomendado.

Após zerar o jogo em qualquer dificuldade você libera o modo “Invisible Enemy”. O título é autoexplicativo, todos os inimigos estarão invisíveis e o jogador passa a não poder contar mais com a mira automática. Um modo sem sentido e bastante pé no saco, mas que é preciso ser jogado pra conseguir a conquista. Coloque no easy e tenha muita paciência.

Após zerar o jogo em qualquer dificuldade você libera o modo “Real Survival”. Esse é basicamente o modo “very hard” do game. Munições e itens de cura são mais escassos do que o comum, os inimigos são muitos (e mais resistentes) e para completar a festa, os baús não são mais interligados, ou seja, o item que você deixou em um baú não poderá ser resgatado em outro. Neste modo, uma boa estratégia é indispensável, então trace um plano ou procure algumas dicas antes de se aventurar.

Resident Evil Zero narra os acontecimentos pré-Mansão Spencer quando ataques canibais são reportados em Arklay e a equipe Bravo dos S.T.A.R.S. é enviada para investigar. Rebecca Chambers, a médica da equipe, encontra o Eclipctic Express, um trem que até então parecia estar abandonado. Mas só parecia mesmo.
A partir do momento em que Rebecca entra no trem o jogo começa e logo de cara o jogador já é introduzido a alguns comandos. Não demora muito até conhecermos Billy Coen, um fugitivo com quem Rebecca se vê obrigada a cooperar para sobreviver as circunstâncias.

A dificuldade desse título é acentuada por um fato único para os títulos da época: Não ser possível contar com a possibilidade de baús para guardar os itens coletados. Dessa forma, muitas vezes o jogador se vê obrigado a escolher entre um ou outro mais essencial, ou fazer do hall no Centro de Treinamento uma espécie de estoque, já que é um lugar pra onde o jogador tem que voltar muitas vezes. Algo bastante problemático e que sem dúvidas não foi bem-vindo na época. Outro elemento que torna o jogo difícil é a câmera, horrível e por vezes até estressante de controlar. Os puzzles presentes não são muito difíceis se você tiver um conhecimento básico de inglês, mas caso não tenha, os guias na Steam são ótimos e estarão sempre disponíveis para auxiliar quem dispor-se a zerar.

Ditos os pontos negativos, é hora de citar o porquê de valer a pena zerar esse título e o da recomendação. A remasterização é realmente um ponto a ser exaltado, ainda mais pra quem teve a oportunidade de jogar o título original no Gamecube. A história também cita uma personalidade importante na história da Umbrella Corporation, James Marcus, um de seus fundadores e mais brilhantes pesquisadores. O homem que deu origem ao T-Virus e que encontra um fim trágico pelas mãos de seus dois pupilos.
Além de não poder contar com baús, Resident Evil Zero é um título que apresenta o que para 2002 era uma novidade bastante interessante: A possibilidade de cooperação entre dois personagens, algo replicado brilhantemente em Resident Evil 4. Exceto que no Zero a IA não é só um peso com quem você precisa se preocupar. (E isso inclui a Sheva com armas no RE 5)
Vale ressaltar que mesmo quem já está familiarizado com os títulos da franquia pode encontrar problemas com munição nesse jogo, especialmente no modo hard em que não só a munição como também os itens de cura são verdadeiramente escassos.
Resident Evil Zero é o título que você não gostaria, mas sendo fã, precisa jogar. Não apenas pela importância que eu (opinião particular) considero ter, mas também pelo que a sua história esclarece e agrega para quem verdadeiramente curte os clássicos.


O modo “Leech Hunter" é um extra que você desbloqueia depois de finalizar o jogo em qualquer dificuldade. Consiste em coletar as sanguessugas espalhadas pelo Centro de Treinamento. São 100 sanguessugas e cada uma só pode ser coletada por um dos personagens, sendo as azuis por Billy e as verdes (seria irônico se fossem rosas) por Rebecca. E a cada dez coletadas, elas ocupam mais espaço no inventário, além é claro de não poder serem descartadas. Por isso é essencial primeiro limpar os ambientes com inimigos e depois coletar as sanguessugas.
Após coletar os amuletos, os personagens devem sair pela porta de entrada do Hall e a quantidade de amuletos somada coletada por cada um irá determinar a recompensa do jogador.

01 a 29: Munição para Submachine Gun no inventário.
30 a 59: Handgun de Rebecca e Billy com munição infinita.
60 a 89: Munição infinita para Hunting Gun.
90 a 99: Magnum infinita no quarto 202 do trem.
100: Todas as armas com munição infinita.

É recomendável pegar as 100 sanguessugas no modo normal ou hard para ter munição infinita em novos runs, facilitando assim a obtenção de ranks melhores e eventuais conquistas, caso seja de interesse do jogador.

Outro extra liberado após zerar o game em qualquer dificuldade. Aqui, Albert Wesker substitui Billy Coen (porém a Rebecca continua chamando ele de Billy e as vozes nas cutscenes é a mesma, o que é bizarro e engraçado ao mesmo tempo) um modo divertido em que você praticamente não precisa de armas, já que pode matar a maioria dos inimigos, incluindo chefes com a "Visão Fatal" do Wesker. Vale a pena jogar.

Possuindo essa DLC e jogando com o Vergil, você pode spammar "Judgement Cut End" e simplesmente aniquilar uma gama de inimigos em um único segundo, sem precisar passar por todo o trabalho de zerar os modos primeiro. Além do mais, DT infinito torna o jogo muito mais fácil, mas também gera penalidades no fim da missão. Ou seja, se você está querendo terminar a missão com rank S, esqueça. Com personagem especial, é impossível. Adquirir ou não, vai do quanto você acha que precisa.