Recent reviews by Pedrovsky

Rapaz, o tanto que o Toby Fox cozinhou com esse jogo não tá escrito, sem tirar, claro, os créditos do restante de sua equipe. Undertale é com toda certeza um dos melhores jogos de seu gênero... e quando eu digo gênero eu não falo de conteúdo retroativo sarcástico feito por monstros referenciando a cultura pop (nossa que específico), eu me refiro ao gênero de jogos "indie". As vezes chega a ser incrível o quão subestimado pode ser pra alguém ignorar esse tipo de conteúdo, acho que isso está mais centrado ao gamer casual médio não ter realmente um hobby de jogar videogame.. MASSSSS esse não é o assunto dessa review.

Undertale sobrevive no mundo dos games como um avanço narrativo nunca antes visto, o criador, com toda certeza, baseou todo o sistema de RPG do jogo puramente no combate. É o primeiro jogo em que eu vejo que suas ações possuem consequências à maneira em que você escolhe finalizar o seu combate, se você escolhe matar os monstros que aparecem, o jogo abrirá portas pra diferentes finais e vai fechar outras, da mesma forma que se você escolher jogar toda a campanha sem matar ninguém novos diálogos e um final em específico vai aparecer pra você.

Mas certo, esse jogo possui um sistema complexo que envolve o desenvolvimento narrativo, mas e aí? Bom... Tudo isso é perfeitamente combinado junto ao ambiente retratado, como gráficos pixelados simples, funcionais e cômicos, que se alinham e adequam ao ambiente do jogo, os traços podem ser super simples mas eles são muito funcionais em mostrar como é cada personagem, sua personalidade, expressões faciais, dentre outras coisas. Quando comecei a jogar, por exemplo, eu me deparei com uma das primeiras personagens que encontramos que é a Toriel, quanto mais você progredia narrativamente no jogo mais a sensação de que Toriel era como uma mãe para você, que cuida de você, se importa com você, é mais aparente e logo você identifica isso nela sem nenhum erro ou receio e isso chega a um ponto em que, dependendo do lado narrativo que você escolhe, você se sente mal em abandoná-la ou matá-la.

Por fim, o que são essas escolhas? Que tipo de narrativa ou filosofia Undertale quer nos ensinar? A verdade é que esse jogo constantemente te ensina que suas escolhas possuem consequências, nada tira sua arbitragem ou te influencia a tomar uma decisão diferente, tudo o que você (player) faz é ideia sua, quando você escolhe poupar a Toriel, quando você decide ser amigo de Papyrus, salvar o Monster Kid de cair da ponte, dar um copo de água pra Undyne, não destruir o Mettaton, entregar a carta da Alphys pra sua crush e até mesmo (SPOOOOOOILEEEEEEEER) perdoar o Asriel, que era o Flowey esse tempo todo, querendo que você faça reset do jogo, para ele continuar te matando, e no fim dominar toda a linha do tempo, tudo isso leva ao fim de suas ações. Da mesma forma quando você escolhe matar todos os monstros, matar os chefes (Toriel, Papyrus, Undyne, Mettaton, Sans e Asgore) você chega no final e se depara com Chara, a partir desse momento você pensa "Ah claro, foi a Chara que me influenciou a ter esse comportamento de matar todos aqui para libertar a alma dela" e se você analisar num ponto de vista imerso no seu personagem você pode até estar certo, mas ela, a Chara, joga na sua cara-

Sans: * ... genial..

uhum... ela joga na sua cara que tudo isso foi escolha sua, FOI VOCÊ que teve a curiosidade de saber como esse seu mundo no novo save seria com a desgraça que você, jogador, iria fazer... No fim ele expõe as consequências do mundo que você criou na sua jogatina. Se você optar por um final genocida o jogo fica monótono, sem vida, sem NPCs para dialogar, trilha sonora mais lenta, pra você continuar avançando você vai ter que grindar monstros, o jogo fica exatamente UM SACO, chato de se jogar, e isso é de propósito, mostrando pra você o quão ruim é esse mundo que criou, o quão vazio, ruim.. e no fim a sua recompensa é a morte.

E isso tudo é muito interessante para mim. Veja bem, eu sou um cristão, eu sempre fui ensinado, desde bebê, sobre as consequências dos meus erros, dos meus pecados. E a filosofia de Undertale, quando aprofundada, ela possuí raízes cristãs, provavelmente Toby Fox foi de um lar assim e foi ensinado a isso. Os conceitos sobre amor, por exemplo, foram totalmente invertidos, ao invés do amor significar um ato de caridade ao próximo, em Undertale ele é um acrônimo que significa "Level Of ViolencE" (LOVE), ou seja, tem a ver o quanto ódio você tem no seu coração. Enfim, a mensagem cristã é que todos estamos perdidos, fadados ao pecado, ao erro, nosso coração se inclina ao mau, por conta disso, Jesus nos salvou pela graça, se sacrificou por nós para que não dependessemos de nossas boas obras para a salvação mas sim dependermos de Deus, nesse paralelo vemos Frisk (que eu me esqueci de dizer mas é o nome do nosso protagonista.. SPOOOOOOILEEEERSSSSS), com a opção de ser misericordioso ou matar em cada combate que passa, a possibilidade está lá, o coração de Frisk pensa nisso, em várias linhas do tempo (saves) Frisk foi um genocida e isso tudo depende de ti, você aprender a perdoar e ter compaixão do próximo é um dos elementos mais fortes do cristianismo, algo que se faz presente durante toda a campanha e principalmente no final pacifista, em que você precisa perdoar Asriel por toda a dor que ele causou. Frisk, no fim, é representado como a ponte dos humanos e monstros assim como Jesus é a ponte entre nós e Deus, os monstros estão presos em sua caverna, fadados a viver uma vida repetida todo o santo dia, assim como o homem, que não foi liberto por Cristo, está fadado a viver todos os dias cometendo os mesmos pecados, quase como vivesse em uma caverna, os monstros profetizavam que um anjo viria salvar eles daquele lugar, que eles poderiam respirar ar puro e ser livres na Terra como os humanos do jogo são, Frisk, no fim, cumpre o seu papel de "Messias" e traz a tão sonhada liberdade que aqueles monstros tanto esperam, ele rasgou a barreira, no sentido literal, a barreira no fim aparece se rasgando... essa história se repete, a muitos anos atrás, com um homem nascido em Nazaré, Ele decide, em seu ato de grande amor, se sacrificar naquela cruz para libertar o homem daquela caverna, daquele pecado que o aprisiona, Jesus, ao entregar o seu espírito à Deus, rasgou o véu do templo, ele se partiu, agora nós, homens que tanto esperávamos pela nossa liberdade, estamos livres do pecado, livres da escravidão do mundo, assim como os monstros estão livres de viver toda aquela mesma vida dentro daquela caverna.......

Mas e no fim? A que lugar tudo isso levou? Não sabemos ao certo, só sabemos que os monstros estão vivendo a vida felizes, como eles sonharam, tudo isso baseado solenemente no seu ato de amor, compaixão e misericórdia.. enquanto os monstros só precisaram de um ato de fé. No final do jogo, você pode recarregar o seu save, fazer todo o caminho de volta até o mapa do início do jogo, falar com vários NPCs, se encontrar com Asriel (agora calmo e bondoso) e voltar para aquela antiga casa que Toriel te acolheu no começo do seu save e então fazer um ato de auto-reflexão nessa casa, você, como jogador, experimentou toda a bondade que construiu naquele mundo, todas as amizades, todas as interações.. apesar de tudo isso que fez.. ainda é você ;)

Obrigado por ler...

REVIEW HONESTA: DEAD BY DAYLIGHT

Dead by Daylight é uma maçante experiência multijogador 1v4 em que você escolhe ser ou o assassino 'killer', ou o sobrevivente 'survivor'. Como um sobrevivente você usa suas habilidades para enganar e escapar do killer que está no mapa. Do outro lado, com o assassino, você tenta procurar e matar os survivors o mais rápido possível.

DIVISÃO DE TAREFAS:
É uma boa forma de resumir esse jogo, porém ele possuí mais mecânicas e migués do que aparenta. Os survivors possuem habilidades únicas para poderem se esconder, enganar o killer e fazer os geradores mais rápido (com todos os geradores feitos, os survivors podem escapar do mapa abrindo uma porta).
Existem vários killers, diferente dos sobreviventes que só mudam os perks (habilidades em que você ganha ao gastar bloodpoints no jogo) cada um deles possui uma habilidade diferente, a huntress, por exemplo, joga machadinhos nos jogadores, enquanto a nurse pode simplesmente quebrar o jogo e atravessa paredes com sua habilidade. Enfim, isso mostra que o jogo em si possui uma variedade grande de gameplay e cada killer possui uma dificuldade de se jogar para poder se dar bem e acabar com os survivors da partida.

GAMEPLAY:
No geral, eu acredito que Dead by Daylight é um jogo bem equilibrado, antigamente eu pensava o contrário, eu achava que a maior parte dos killers pagos eram pay to win (pagar para poder ganhar de forma mais fácil) mas eu me enganei, cada um possuí seu método de jogar e, se for pra ser sincero, creio até que os killers possuem pequenas desvantagens em relação aos survivors que podem te enganar e te loopear com mais facilidade (isso significa que o player engana o assassino pra ficar rodando o mapa inteiro com ele enquanto os outros jogadores fazem os geradores para ganhar mais tempo).
A estética desse jogo é incrível, apesar de eu achar que falta um pouco de gore, os cenários são tensos, quando o assassino chega perto você escuta o seu coração batendo (ou não dependendo do perk que ele usa :p), isso incrementa o terror do jogo e te faz ficar mais nervoso com o passar dos objetivos sendo concluídos.
Quando um survivor é pego, o killer coloca ele no gancho, o trabalho dos jogadores é resgatar o seu parceiro, (até porque esse jogo é puramente trabalho em equipe) e isso pode ser um problema dependendo da forma como o assassino está reagindo ao controle de mapa do jogo, graças a Deus que DBD possui mecânicas anti-camping, que ajuda e dá mais vantagens pros sobreviventes resgatarem seus companheiros.

CONTEÚDO ADICIONAL:
Os cameos desse game são muito bons, abrindo um leque de possibilidades para novos conteúdos entrarem. Isso mostra como o jogo tem sobrevivido tanto até aqui, diferente de Friday 13th: The Game (que tinha um potencial enorme). Existem diversas DLC's como Resident Evil, Silent Hill, Alan Wake, O Xenomorfo de Alien, D&D e até Castlevania! Todos eles abrangem skins de personagens quanto killers com diferentes habilidades. O preço não é tão salgado quanto parece a cada pacote mas ainda sim vale sempre a pena esperar uma promoçãozinha para resgatar o conteúdo de uma forma mais financeiramente leve, isso claro se você tiver interesse nisso. O jogo em si oferece diversos personagens que você não precisa pagar com dinheiro de verdade e sim com os bloodpoints, que são moedas que você ganha a cada partida.

DIFICULDADE:
Alguns personagens podem ser difíceis de jogar, e o fato de seu rank aumentar com o passar das partidas acaba te colocando contra jogadores muito mais experientes e chatos, tornando mais complicado alguém treinar com seu killer novo. Mas ainda sim, o matchmaking é rápido (até no Xbox), as partidas não demoram tanto, o tanto de horas jogadas pra comprar um personagem novo não é grande, eles não te fazem grindar constantemente como é nos outros jogos online, tudo nesse jogo parece ser mais equilibrado do que era antigamente.

COMUNIDADE:
Ainda sim, graças a ser um multiplayer, existe uma comunidade tóxica que te xinga independentemente do que você faça. A parte boa é que isso só acontece quando a partida acaba, que é quando o servidor libera o chat para digitação, você pode só ignorar o que foi (ou não foi) escrito e sair da sala.
As reclamações dos players variam tanto do killer matar (sim, isso que você leu, eles reclamam que o killer matou) quanto o sobrevivente não fazer o suficiente para ajudar os outros no mapa (o que é um problema já que esse jogo pode ser imprevisível diversas vezes). Toxicidade na comunidade gamer online não é surpresa, podemos ver que jogos com índices altos de macaquismo (como LOL ou CS) ainda sim possui uma base sólida e forte de jogadores que não se importam com esse outro lado maléfico da comunidade e continua se divertindo (eu acho ｡ﾟ( ﾟஇ▽இﾟ)ﾟ｡)

CONCLUSÃO:
É um jogo que te prende por muito tempo, por muitos dias, não pretendo largar ele tão cedo. É muito bom pra passar o tempo e se divertir com os amigos. É um jogo bem barato, e numa promoção de Halloween fica mais em conta ainda, além também de algumas plataformas terem dado ele de graça, como a Epic Games.
Jogue esse jogo sem medo de ser xingado, ou ridicularizado, faça sua melhor partida como survivor e killer e se divirta! ╰(▔∀▔)╯

lacração zero tem sangue ação do inicio ao fim nota 9.5

ZERO MUSICAS RUINS. TEM GALINHA! GAROTAS DE ANIME DO INICIO AO FIM. NOTA 10.

Fallout 4 é uma maçante experiência da linha tênue entre RPG e action adventure da Bethesda, assim como os jogos anteriores da empresa, Skyrim, Fallout 3.

É um jogo em que requer de você muita paciência na hora da exploração e no combate de inimigos. Para quem gosta da fórmula da Bethesda, é extremamente divertido, mas para outros pode ser tedioso.
No meu caso, é divertido, porem a quantidade de bugs que atrapalham seu save e o desenvolvimento da história é gritante! tendo que ser necessario a utilização de codigos do jogo ou mods para poder ter uma experiência minima. Alem do mais, o worldbuilding que vai sendo feito com o passar da campanha vai ficando fraco, deixando a desejar em temas mais complexos como o Instituto, algo que so melhora na DLC Far Harbor.

Recomendo jogar o jogo com conciencia de que os bugs podem corromper seu save e sua campanha, minha Nota é 6/10

Uma das minhas melhores experiências em survival horror. Resident Evil trás a tona uma enorme entrada no mundo de zumbis dessa franquia, cujo seu port em HD Remaster foi extremamente bem feito e com carinho.

Sobre a gameplay, quero salientar uma diversidade de elementos a cada inimigo presente em diferentes cômodos do jogo, em que cada parte tenha suas formas certas de se desviar dos zumbis e atacá-los, claro que isso impõe ao fato do fator script, mas isso é muito importante ao gênero desse videogame. O backtracking é uma alma que foi se esvaindo com o passar dos jogos, mas nunca deixou ter o mínimo desse estilo nas suas ambientações.
Quero salientar aqui também o fato dos achievements serem bastante trabalhosos! Claro, num bom sentido. Quem quiser um desafio a mais está aberto a diversas opções, e pelo do jogo ser scriptado, isso se torna ainda mais divertido!

Resumindo. Lacração zero. Tem sangue! Ação do início ao fim. Nota 10

Zerei uma vez quando eu era criança e agora zerei novamente e sinto que o jogo envelheceu MUITO bem.

Na minha cabeça a jogabilidade era ruim, a principal "crítica" desse jogo atualmente, mas agora eu notei que ela não é difícil e você consegue manjar muito bem na gunplay em todos os modos.
O enredo ainda é um dos melhores que a Capcom ja produziu nessa franquia. Se eu pudesse escalar esse jogo atualmente, talvez pudesse colocar na mesma (ou perto) da posição de RE2 Remake, há quem considere melhor e eu não julgo nenhum pouco por isso.

É uma evolução na questão de jogabilidade comparado ao anterior.
Porém o porte desse jogo é tão mal feito que ele não cansa de aparecer glitches e bugs que transtornam a experiência da pessoa nesse mundo.

Tive que reiniciar o jogo 2x por conta de bug com save da nuvem da steam, além do mais, até mesmo na questão da gameplay existem problemas, como não poder mais matar em stealth a partir de certo ponto do jogo (nível bandits).

O jogo claramente não peca na sua imersão e história, mas com toda certeza as suas falhas urgem uma necessidade de correção (algo que claramente não vai acontecer já que o jogo é muito antigo e ninguém mais da equipe olha pra ele).

Se o 2033 era um 9 de 10, o Last Light é um 6 por conta de todos esses defeitos.

Esse jogo mistura hack n slash com ritmo, é simplesmente criativo e fenomenal!!!!

o estilo de jogo, a ambientação, animação, me lembra muito a epoca do playstation 2. Recomendo demais demais, com toda ctza c vai se divertir

é bão, pó compra.

tem russos, mutantes e armas.

preciso dizer mais?