Pedrofmra 最近的评测

Mesmo tendo um conhecimento bem rudimentar da versão RPG de mesa, da segunda edição ainda, que é bem diferente da primeira (na qual esse jogo é baseada), deu pra me virar bem. O jogo é bastante bonito, bem dublado, balanceado e não enjoa.

Tem uns bugs chatinhos de vez em quando. Tipo matar um boss e o jogo não spawnar o loot dele, ou um botão de interação não aparecer em cima de um objeto ou parte do cenário, impossibilitando o prosseguimento de uma missão. Tive que usar mod pra resolver esses problemas, infelizmente. No mais, jogo incrível.

O joguinho é bonito e divertido. Meio rogue-like, meio gerenciamento de base, com uma estética agradável e comicamente contrastante com a temática satânica mórbida. Mas tem uns pontos negativos bem grandes.

Cult of the Lamb é relativamente curto, tanto pra um rogue-like, quanto pra um jogo de gerenciamento. Além de se tornar repetitivo ao jogar por horas seguidas, já que a mecânica de combate é simples e praticamente não se altera ao longo de toda a aventura. Fora o fato de que ele não aprofunda muito em nenhum dos gêneros, fazendo só o básico de ambos.

O preço do jogo também não ajuda muito, hoje custando 65 reais. Por pouquinho mais que isso cê poderia comprar Hades e Don't Starve together, e ter uma experiência de rogue-like e sobrevivência/gerenciamento de base (respectivamente) bem mais aprofundadas e divertidas do que neste jogo.

Não me entenda errado, o jogo é bom sim e vale a pena jogar, mas eu recomendaria comprar em uma promoção. Cult of the Lamb não vale 65 conto.

Antes de tudo, deixarei claro que sim, vale a pena jogar pra matar a saudade. Apesar de haverem uns trinta pontos negativos pra cada positivo no GC Classic, ainda vale a pena pela nostalgia. Mas se a intenção for conhecer o jogo, caso nunca tenha jogado a versão original, faça um favor a si mesmo e jogue em um servidor private.

É bastante provável que o GCC tenha sido liberado com muita antecedência do planejado. Tudo parece bem mal acabado, cheio de bugs inconcebíveis num jogo cuja base está feita há tantos anos, e mais tantos que tiveram para consertar e aperfeiçoar.
E pior que a quantidade exorbitante de hackers que infestam os servidores atualmente, são os constantes spams de bot nos chats e broadcasts, compartilhando link dos seus serviços de hack, poluindo o ambiente de jogo até dentro das fases.

Temos uma regressão do layout e da HUD do jogo; inconsistência na qualidade das imagens de cenário, telas de carregamento e artes dos personagens; além de outras tantas coisas que poderiam (e deveriam) ter sido aperfeiçoadas, corrigidas e atualizadas neste meio tempo em que o jogo foi "refeito", como o majoritariamente repudiado conteúdo introduzido na Season 5 do jogo original. Isso inclui, primordialmente:

- Separação dos personagens da conta, dividindo inventários, fixando itens comuns em personagens específicos, e tornando a troca entre personagens extremamente mais demorada desnecessariamente

- Sistema de slots pra personagem, limitando a obtenção de personagens à compras com dinheiro real

Não bastasse o jogo em si estar cheio de problemas, o conteúdo pago permanece excessivo. Não há mais conjuntos de GP na loja do jogo. Benefícios como as entradas para o modo Heróico e tickets de missões de evento estão bastante limitados, visto que demandam pontos de diário para a sua obtenção gratuita. Demora para o lançamento de conteúdos básicos do jogo, como 16 dos 20 personagens originais que estão em falta e as regiões de Áton e Arquimídia. Valores exorbitantes e totalmente fora da nossa realidade para a compra de VP, o famoso "cash" do jogo. E o principal, como sempre, a falta de uma resposta direta da KOG para com todos estes problemas e reclamações da comunidade.

Eu torço muito pra que não seja o caso, mas como tantos dizem, a impressão que passa é que a KOG resolveu reabrir o jogo só pra farmar um dinheiro com o povo nostálgico, e o deixou às moscas.

Oneshot é um jogo que sabe que você existe, e você faz parte dele. Oneshot não existe sem você, e Niko precisa de você.
Em Oneshot você controla Niko, uma criança com aspectos felinos (mas que não é um gato), amante de panquecas e que carrega consigo uma lâmpada maior que sua cabeça. Seu objetivo é levar Niko ao topo de um enorme farol, no centro do mundo, para que ela possa repôr o sol (lâmpada) deste mundo decadente e sem luz.
À parte de andar e explorar por aí dentro do jogo, a gameplay de Oneshot envolve encontrar documentos escondidos no seu computador, descobrir pistas jogadas na área de trabalho, ou mesmo realizar determinadas ações com a janela do próprio jogo.
Apesar de seus gráficos serem em estilo "pixel art", Oneshot é um jogo lindo. Como seus cenários são majoritariamente escuros, visto que se trata de um mundo sem sol, os mesmos são recheados de elementos luminescentes, cujas cores complementam maravilhosamente a incrível paleta de cores das regiões do jogo.
O maior responsável pela atmosfera do jogo é sua trilha sonora. Um misto de melancolia e esperança, com uma percussão profunda e pesada.
Oneshot tem um único defeito pra mim. Não um defeito narrativo, mas um defeito de design, que é o fato de que você precisa jogar em modo janela. Do contrário, pode acabar perdendo parte da experiência.

Você precisa jogar Oneshot duas vezes se quiser ter a experiência completa.

Undertale é um RPG simples com gráficos retrô que usa uma mistura interessante de combate por turnos com um bullet hell. Seu objetivo é guiar uma criança até o fim do subterrâneo, encontrando com monstros que podem ou não ser uma ameaça, durante o processo.
O diferencial interessante de Undertale é te dar tanto a opção de ser uma pessoa pacífica (conquistando a confiança dos seus oponentes através de ações ou mesmo fugindo, quando for a opção viável), ou ser um genocida. E o jogo te recompensa por suas ações, mostrando mais a respeito da estória e seus personagens, estendendo a duração do jogo, caso opte por ser pacífico, ou encurtando o jogo, e deixando-o bem mais desafiador, caso queira matar tudo e todos que encontrar.
Quanto à aspectos técnicos, seu destaque vai para a trilha sonora. É muito fácil se empolgar com as músicas frenéticas de combate, mas também de sentir o peso delas nas situações dramáticas do jogo, mesmo que em uma luta. O mais incrível da trilha sonora de Undertale é te fazer sentir uma certa "nostalgia" de si mesma, já que muitas de suas músicas utilizam uma mesma base melódica, sendo usadas nos momentos certos pra te trazer conforto ou emoção.
Pra mim o único ponto negativo de Undertale é a "rota neutra" do jogo. Undertale tem tecnicamente dois finais, mas caso você não siga à risca como pacifista ou genocida, cairá em uma "rota neutra", que seria equivalente a parar no meio de uma rota pacífica, sendo necessário começar um novo jogo e fazer tudo certo para chegar à um dos finais verdadeiros.