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Lamentavelmente, o Natal, em nossa sociedade, está tornando-se - se já não se tornou - um feriado com fulcro em pedidos e desejos. Pessoas do mundo todo prostram-se à véspera do feriado das petições cobiçando bens materiais ou demais anseios para suprir eventuais necessidades mundanas. E lamentavelmente, todas essas pessoas estão equivocadas. O Natal também deveria ser uma data para agradecer tudo que temos e tudo que conquistamos.
Deste modo, faz-se necessário agradecer por estes últimos 11 anos de amizade genuína que temos. Por fim, sendo extremamente hipócrita ao parágrafo anterior, mas honestamente, não me importo em ser hipócrita pela nossa amizade, prostro-me humildemente ao feriado das petições e peço que nossa amizade perdure, para que no próximo ano eu possa te desejar 'Merry hoho 12'.
Eu, tu, Sanches, Matheus, Filipe e o Guga (que está em seu próprio ostracismo), temos um grupo sólido que se renova, reinventa e resiste às desgraças do tempo. Conheci muitas pessoas, assim como, conheci muitas palavras ao decorrer de minha curta vida e afirmo que: nossa amizade e nosso grupo são extraordinários e poucas pessoas no mundo têm o privilégio de ter algo semelhante.
Quando iniciei esse ritual, que já está enraizado no meu Natal, era apenas um menino com 16 anos que jogava WarZ e tinha acabado de descobrir que repetiria de ano. Naquela época, acreditei que minha vida estava perdida, desde então, houve inúmeras reviravoltas em meu destino. Na verdade, em cada ano que passa meu mundo se renova e por consequência, eu também. Todavia, é extraordinário como a única constante nestes anos todos foi te desejar feliz natal, assim como, nossa amizade.
Tenho muito orgulho do vasto e refinado vocabulário que possuo. Com requintes de arrogância, ouso dizer que conheço mais palavras do que a maioria da população brasileira. Entretanto, levei cerca de 5 minutos para procurar em minha mente a palavra perfeita para definir com exatidão a conduta de: desejar, sistematicamente, há mais de uma década, “merry hoho” a ti. Assim, após muito pensar, constatei que o vocábulo a ser usado de maneira correta é: extraordinário.
Primeiramente, aduzo que não logrei êxito em embriagar-me, visto que estou dirigindo e não quero virar estatística. Cumpre ser dito, nobre amigo, que no ano passado excedi-me e transformei em algo político um feriado que, na verdade, tem um cunho religioso. Contudo, é impossível, para mim, observar o Natal com olhos menos críticos, visto que a ostentação de riquezas e comida desacerbada enojam-me. Ademais, aos terceiros interessados que leem meu manifesto e precipitadamente julgam-me como comunista, digo que qualquer presunção equivocada da síntese acima apenas reduz o potencial do que ela realmente é.
Não estou embriagado, na verdade, estou mais lúcido que nunca, lúcido o suficiente para saber que o natal é uma data enaltecida pelo capitalismo, que faz com a cultura do consumismo reduza a identidade do individua a roupa que ele usa (ironicamente estou vestindo um terno da Aramis)