Ostatnie recenzje napisane przez użytkownika salutera_

Hogwarts 10/10

Muito fiel ao mundo bruxo apresentado nos livros e filmes, hogwarts legacy traz uma imersão incrível e não é exagero dizer que voltamos a ser crianças quando jogamos essa obra prima.

Além da ambientação ser o ponto alto, temos também os personagens, quests, gameplay, trilha sonora, dublagem, e os gráficos estonteantes, sério, eu tirei screenshots do início ao fim, o jogo está lindo.

É difícil achar pontos fracos nesse jogo, talvez um que eu possa levantar é o problema com desempenho que ocorre as vezes, mas resolvi isso reiniciando o computador quando acontecia.

Enfim, não perde tempo, compra essa belezinha e vá se aventurar por Hogwarts!

Que joguinho bom esse, peguei numa promoção sem esperar muita coisa dele mas me surpreendi! No jogo controlamos Redgi, um príncipe do reino dos ratos, começamos nossa jornada em nosso quarto, no Forte Carmesim e a partir daí a narração nos apresenta os personagens, cultura e histórias daquele mundo.

Essa ambientação é bem construída nos detalhes, nada é tão amplo ou complexo, a história também é simples porém bem escrita. O jogo segue linearmente com algumas sidequests vez ou outra, que você pode fazer dependendo de onde estiver, essas sidequests incrementam bem pouco na história ou ambientação, se não quase nada, mas são divertidas. O jogo é bem simples mas é muito bem feito, o ponto alto do jogo é justamente ser despretensioso, ao mesmo tempo que é um jogo simples, ele se narra como grande, e o mais engraçado numa história de fantasia épica medieval é que acontece em pequena escala, num reino de ratos lutando contra tribos de sapos (Isso foi o que mais me chamou atenção nesse jogo inclusive).

O jogo é 2D, com uma linda direção de arte que optou por utilizar ilustrações como gráfico do jogo, tudo é bem desenhado (me lembrou bem castle crashers) com bastante variação de cor e uma estilização que dá cara ao jogo.

A trilha sonora do jogo é decente, com pontos altos nas lutas com os chefes (principalmente nas lutas onde tem um bardo presente)

A gameplay do jogo é muito tranquila de pegar, ainda sim funciona muito bem e você não enjoa, são poucas ações que seu personagem tem no entanto essas ações são todas importantes e você utiliza todas elas, acredito que por isso não seja enjoativa a gameplay. Você tem ataque fraco/forte, pode utilizar duas armas meele, um escudo e uma arma a distância. As ações com estas armas são: atacar, defender, esquivar e defesa com parry (é bem dark souls a ideia, porém fácil).

Acredito que o ponto alto do jogo pra mim, onde ele se destaca, é justamente de conseguir utilizar recursos simples para no final ter uma experiência bem completa, outra coisa foi a ambientação e ideia do jogo, ora, são ratos usando armadura, ratos camponeses, ratos bardos e até ratos zumbis, tem também as outras espécies que você encontra, como seus inimigos os sapos, os insetos que seria os animais/feras daquele mundo, esquilos, toupeiras comunistas e uma tartaruga anciã, que luta artes marciais (tudo isso inserido no jogo de maneira que não saia do seu contexto de mundo).

Em fim, acho que esse jogo merece uma chance, você vai se apaixonar pelos ratinhos de roupa!

Vez ou outra eu volto a jogar ff7, seja num emulador ou pela steam, quando saiu o anúncio do remake alguns anos atrás eu pude ver em primeira mão o teaser e lembro de como fiquei animado. Agora, pude finalmente jogar após anos de espera até essa joia chegar ao PC e que jogo maravilhoso, nostálgico e emotivo.

O sistema de combate totalmente refeito foi um acerto, funciona bem, é completo, é abrangente, é dinâmico e menos massante que o de turno. A gameplay no geral tem sua vertente de exploração (mais simples) e combate (mais complexo, acaba sendo o foco do jogo), e consegue entregar bem essas duas coisas.

Os gráficos estão miraculosos em relação a personagens, saber que os rostos expressivos de cada personagem está sendo renderizado ali na hora e não é uma cgi me deixa surpreso ainda, realmente nesse quesito a Square soube trabalhar bem, tem alguns problemas de textura em algumas partes do cenário mas que passa bem batido, vi pouquíssimas vezes e não me incomodou.

A respeito da trama e personagens, a Square refez certos pontos da trama, o que na minha opinião (estou sendo saudosista agora e sei disso) é estranho e arriscado, eu gosto muito da trama do ff7 original, eu sei que tem certos momentos bem tristes no jogo que gostaríamos de evitar, mais ainda sim esses momentos são os que dão mais peso emotivo para a trama, retirar isso é... retirar essa carga e eu acho isso uma perda, enfim, os personagens ganharam muito mais profundidade do que no original, até mesmo o trio avalanche (Biggs, Wedge e Jessie) e acredito que isso foi um acerto muito grande nesse jogo, porque agora além da trama ser mais explicada, a motivação dos personagens também é mais explicada, nos trazendo uma maior imersão nesse mundo.

Eu recomendo bastante, caso você seja um fã ou nunca tenha jogado o original, recomendo bastante esse jogo e os que estão por vir, a trama, mundo e personagens são e continuam fabulosos, quero muito poder jogar o rebirth e os próximos!

Eu comecei a jogar Elden Ring no dia 09/02 e finalizei o jogo agora dia 20/02. Eu joguei por 20 dias e estou com 125h, 20 dias em horas são 480h, ou seja, Elden Ring ocupou 26% dos meus 20 dias. Nesses 20 dias eu estive tão ocupado tentando virar lorde prístino que nem vi o tempo passar, 26% de quase todo o meu mês de fevereiro superando obstáculos com o meu fiel companheiro Torrente!

Eu estive tão imerso no mundo de Elden Ring, explorando as terras intermédias, descobrindo novos amigos e inimigos, descobrindo armas e feitiços, superando desafios e me apegando mais e mais a aquele ambiente todo. O jogo faz muito bem o papel de te incentivar a explorar, a progredir, o mundo é muito rico e vasto. Tem uma variedade de armas, feitiços, encantamentos, milagres e consequentemente builds que você pode fazer com tudo isso. Os bosses são fantásticos, dificilmente terá um boss da campanha principal e secundários que não será legal de enfrentar, talvez alguns poucos pelo fato de se locomoverem muito, mas ainda sim é uma experiência mágica enfrentar todos eles.

Recomendo muito essa obra de arte que é Elden Ring, o jogo continua a me surpreender e a vontade que sinto de jogar novamente é a mesma vontade que senti de jogar pela primeira vez, parabéns fromsoftware!

Se analisar minha biblioteca vai ver que sou suspeito pra falar de RE, eu sou fã da saga e sempre gosto quando sai um jogo novo, esse então nem posso falar nada, foi o RE4 original que me fez ter um videogame!

Vamos começar falando que inicialmente eu não achava necessário ter um remake de RE4, mas caramba, me surpreendeu o quanto eles revitalizaram o jogo no remake, gráficos, arte, gameplay, mecânicas, realidade para os personagens, ambientação... conseguiram trazer tudo do original e melhor!

No geral temos os mesmo jogo mas com algumas adaptações e melhorias no enredo, cá entre nós o RE4 original era bem galhofa, se analisarmos hoje certas partes do jogo podemos ver claramente isso, no remake isso foi corrigido para ser mais atual e menos "cafona que se leva a sério". Certas partes do jogo original que não faziam sentido e só estavam lá por supostamente ser "maneiras" foram removidas, como a parte de lava do castelo, e a perseguição da estátua gigante de um anão (Salazar). Eu achei bom essa restruturação no enredo, até porque eu não curtia muito esses cenários do jogo original.

Agora vamos falar do que de fato foi resgatado, praticamente quase tudo foi resgatado exceto algumas partes grandes como: Bondinho da vila, caminho alternativo onde aparece o segundo el gigante, parte de lava do castelo, U3 na ilha (esse último talvez apareça em separate ways). De resto está tudo lá, algumas partes foram reescritas mas estão lá (como a parte da escavadeira) e acredito que não tenham tido muito impacto no jogo, até gostei dessas edições. Armas, personagens, inimigos são todos trazidos do original e temos até adições.

Sobre a gameplay, é totalmente fluída e atualizada, temos uma troca rápida de armas, coisa que não tinha no original (ainda temos a maleta), mecânica de stealth, esquiva e o parry (esse que foi uma ótima adição inclusive). Temos os upgrades nas armas, o colete, miras e acessórios, além de ter que reparar constantemente alguns desses itens, o que dá uma certa dificuldade e maior usabilidade para o mercante.

O mapa está bem fiel ao original com certas expansões em alguns locais, reimaginação em outros e uma ambientação que torna todo aquele mundo palpável. Uma coisa que agrega muito na re-jogabilidade, além das conquistas, é a exploração, o jogo tem muitos tesouros a serem obtidos e você acaba visitando e re-visitando certas partes do mapa (o que eu acho bem legal em RE é que você sempre re-visita algum lugar).

Os personagens estão mais críveis e tem mais interação com o Leon, tem bastante diálogo e o Louis foi bem melhor reaproveitado para ser um parceiro de luta além somente da parte em que nossos heróis ficam presos na cabana lutando contra hordas de ganados. Falando nos ganados, esses estão mais espertos, a inteligência artificial do jogo está em outro nível, agora os ganados te cercam, buscam te emboscar mais do que no clássico, o remake inclusive é mais desafiador do que o original! Temos novos inimigos também, como os ganados com cabeça de boi (o nome exato me fugiu) e temos inimigos antigos com novas funcionalidades, como os sacerdotes vermelhos do castelo (o nome também me fugiu haha) que antigamente te atacavam como qualquer outro fanático, mas que agora são extremamente chatos, resistentes e ativam a plaga dos outros inimigos, fazendo elas surgirem (eles fortalecem os outros inimigos).

Direção de arte do jogo nem precisamos falar muito, afinal a Capcom capricha muito sempre e a RE engine entrega demais em qualidade gráfica. O jogo é escuro e bem saturado, diferente do original que tinha pouco contraste, os modelos são bem detalhados e temos todos os efeitos de brilho e névoa embelezando todas as nossas cenas, até mesmo os tiros geram fumaça no cano da arma, tudo está muito bem polido e mesmo assim o jogo rodou leve na minha humilde 1060.

A trilha sonora foi totalmente refeita e você pode optar pela original, vou pontuar uma música em especial que é a Drive (toca no carro do original e aqui ela toca no estande de tiro), bem contagiante quando escutamos e ainda por cima bate aquela nostalgia, o jogo todo acaba gerando muita nostalgia na gente.

Voltando a falar de gameplay, quero pontuar algumas boss fights que eram bem ridículas no RE 4 original e foram melhoradas no Remake, como a boss fight do Salazar e do Saddler! Uma em especial que é a do Krauser tivemos poucas melhorias, mas temos agora uma pré-luta, que no original era uma cena com um bando de quick time events, que ainda bem foram quase todos retirados desse game!

O enredo ainda continua o mesmo de RE4 original porém, como falei antes, com certas melhorias para a narrativa ser melhor adaptada ao resto da saga, ser menos cafona e mais crível. Temos mais humanidade nos personagens e mais preocupação com os desafios apresentados na trama, ao contrário do original que o Leon parecia não se abalar com nada que aparecesse em sua frente.

Eu acredito que este remake valha entre 100 a 120, não mais que isso. Fico muito na dúvida entre dar uma nota 9 ou 10, mas vou pesar a mão para o 10, estou com quase 100 horas de jogo e no final ainda continuo me divertindo e tendo a mesma sensação que tinha com RE4 original! Simplesmente mais um case de sucesso nessa saga de remakes da Capcom. Posso até falar que ficaria contente com um remake de Resident Evil 5 e aquela loucura que é o 6 também.

Hasta Luego!

Voltando aqui depois de alguns meses, basicamente é final do ano agora e lançaram finalmente a DLC Separate Ways! Eu vou analisar a mesma por aqui.

A DLC da Ada, famosa, me surpreendeu bastante! No geral essa nova tem uma campanha maior do que a SW original, alguns dos elementos retirados da campanha do Leon vieram parar aqui, na campanha da Ada, então estávamos certos em supor que eles não removeram mas sim reorganizaram o conteúdo e cara... Está MUITO melhor e mais coerente com a história do jogo.

Ponto alto dessa campanha, além dela ser maior, são as cutscenes (bem mais explicativas agora), Wesker tendo mais participação, a gameplay/participação do Luis (a história aprofunda um pouco mais nesse personagem) e a perseguição do U-3 que acontece ao longo da campanha.

Concluindo a DLC está fantástica, tiveram tanto esmero quanto na campanha principal, a gameplay da Ada é bem rápida, com muita ação utilizando do hookshot para chegar em lugares distantes ou perto de inimigos, o jogo é frenético!

Até mais forasteiros!

Tá aí um jogo que me surpreendeu, eu gostei mais do que esperava. Guardiões da Galáxia é um jogo de ação/aventura com seus pontos altos sendo os personagens e a narrativa (com escolhas). Possuí elementos de RPG como níveis e habilidades, e de fato te permite tomar papel na história, interagindo em falas e tomando decisões, essas por sua vez não impactam no final do jogo em si, mas sim em alguns eventos que acontecem durante sua jornada e gameplay, como caminhos alternativos para um mesmo lugar, salas extras que podem ser acessadas, e ajuda em certas batalhas.

A gameplay se divide em explorção, interação, combate e alguns minigames/pluzzes. No geral são mecânicas simples, no combate você pode bater, esquivar, atirar, usar habilidades (suas e dos outros guardiões) e interagir com ações de outros guardiões, como quando eles agarram algum inimigo por exemplo e você pode desferir um golpe extra que vai dar mais dano. As habilidades na lutam podem ser combinadas (combo), cada personagem tem 4 habilidades sendo uma delas ultimate (todas possuem tempo de recarga) e você libera essas habilidades com pontos que ganha upando níveis.

A exploração usa do visor para encontrar caminhos escondidos, que contem itens de upgrade de arma/armadura, skins e textos explicando sobre local/narrativa. Além do visor, você pode usar os guardiões pra abrir ou passar certos caminhos (Drax quebra paredes, Gamora corta coisas e te ajuda a subir em lugares altos, Rocky entra em lugares pequenas e hackeia portas, Groot cria pontes e sobe plataformas).

Você pode interagir com os guardiões ativo/passivamente na sua nave, descobrindo mais sobre o passado deles, em outros cenários e situações (basicamente toda hora os guardiões estão falando e te perguntando coisas, esse foi o jogo que eu mais vi conversa entre os personagens!).

A direção de arte do jogo é linda, bem colorida e criativa, você tem ideias ousadas sendo ilustradas, como planetas e alienígenas bizarros e únicos. Os personagens são bem modelados e bem expressivos, as expressões são tão bem feitas que os personagens parecem vivos (especialmente o Quill), o que passa mais realidade para aquele mundo. Falando nos personagens, eles são dublados pelos mesmos dubladores dos filmes (a dublagem está excelente por sinal), o que é ótimo pois traz mais carisma e familiaridade para cada um, o senso de humor e persona de cada um é respeitada e está bem próxima do que vimos no MCU (ponto alto do jogo pra mim).

A trilha sonora do jogo também é um ponto a se destacar, além da trilha composta para o game ainda temos músicas de sucesso das décadas passadas (assim como no filme), como Don't fear the reaper por exemplo. Existe uma mecânica bem legal envolvendo música, você incentiva seus aliados na batalha e dependendo de como o faz pode recuperar a barra de vida e habilidade de todos, após isso você volta a batalha com uma das músicas famosas tocando e é bem divertido.

Agora vamos falar da narrativa do jogo, que pra mim é o que mais me prendeu no game. A narrativa inicia despretensiosa, apresentando os personagens e um pouco do mundo, da metade pra frente vamos entrando cada vez mais na equipe e entendendo a dinâmica da mesma, vendo seus pontos altos e baixos e também a gravidade do perigo apresentado. A partir daí a história usa certos clichês e recursos apresentados antes, mas de uma maneira muito bem amarrada, para tomar seu rumo até o final, final esse que é previsível mas extremamente divertido. Durante essa jornada você cria vínculos fortes com o mundo e aqueles personagens, dou parabéns ao jogo por ter conseguido fazer isso tão bem quanto o cinema fez!

Alguns pontos negativos que vou ressaltar antes que me esqueça, o preço do jogo, eu peguei por 80 reais e acredito que seja isso que valha, disso até uns 100 reais no máximo, é um jogo curto e com pouco fator de re-jogabilidade. O jogo acaba sendo muito linear, o que normalmente pra mim não é um problema, porém os itens extras ficam trancados por capítulos e se você perder aquele item no mapa não consegue voltar pra pegar dependendo de onde estiver (o que é frustrante). O jogo não é tão desafiador e se torna um pouco repetitivo quanto ao combate, acredito que poderia haver mais upgrades de personagens, porém isso não me incomodou tanto, no final ainda tive uma experiência positiva em relação a gameplay.

Enfim, posso dizer que me diverti muito jogando Guardians of the Galaxy, eu joguei sem parar porque cada acontecimento novo no game realmente me deixava querendo ver outros mais. Espero que possamos ter mais jogos assim da Marvel e aguardo por uma sequência deste, realmente gostei bastante.

Heavy Rain, você joga com quatro personagens que tentam desvendar quem é o serial killer do origami e salvar a última criança que ele sequestrou, cada um desses personagens tem um papel a ser cumprido nessa história e cada um deles se relaciona um com o outro de um jeito diferente, dependendo de como você joga.

Eu vi muitas reclamações desse port e digo que felizmente não vivenciei nenhuma delas enquanto jogava. Uma das coisas ruins é que não consegui jogar bem no controle de PS4, é como se o jogo esperasse que eu estivesse jogando no console, ele pede para balançar o controle algumas vezes mas a steam não reconhece essa funcionalidade. Uma outra coisa é que, jogando no teclado achei a movimentação bem estranha, talvez na verdade pela posição da câmera fixa, algumas vezes apertava pra uma direção e o personagem ia pra outra, fora essas duas coisas não tive mais problemas com o port.

O ponto forte do jogo é a trama, os personagens e as escolhas (dilemas) que você pode fazer. Os personagens conseguem ser bem expressivos, porém as vezes são estranhamente sem vida ou simplesmente não conseguem encaixar bem uma emoção, não vou julgar o jogo por isso pois entendo que na época o que conseguiram fazer com esse motion capture foi bom demais. Posso dizer ainda sim que os gráficos do jogo conseguem ser bonitos, incluindo a modelagem dos personagens, um pouco datada mas bem feita, similar a L. A. Noire.

Trilha sonora do jogo é marcante e linda, o jogo é dublado e legendado em português de Portugal, porém nada impossível de entender. Tem muitos outros idiomas também.

A trama é separada em capítulos e em pontos de vistas diferentes, você controla 4 personagens e a partir da perspectiva deles em situações diferentes consegue ir caminhando para o final do jogo. Interessante que esses personagens podem se encontrar ou não durante a gameplay. A quantidade de escolhas a serem feitas é uma coisa boa também, tem bastante ramificação para cada escolha que pode ser tomada, isso implementa a re-jogabilidade do game.

A gameplay do jogo se baseia em exploração de cenários e itens, até chegar na parte da ação e dos polêmicos quick time events, eu particularmente não ligo muito pra quick time events, mas fiquei frustrado algumas vezes. O que me frustrou foi que as vezes você acerta nove botões e erra somente um, dependendo de qual você errou você pode acabar com o envolvimento de um personagem na trama, ferrando assim com a narrativa que você estava gostando de montar. Caso você deixe um personagem morto ou incapacitado, vai precisar reiniciar aquele capítulo (apesar de que se você voltar para o menu rapidamente e retornar ao jogo, pode voltar de um checkpoint antes de ter avacalhado tudo).

O jogo é bem cinematográfico, a trama te prende e você cria apreço pelos personagens, mesmo eles sendo meio "bonecos" as vezes. É um jogo muito bom que consegue entreter.

Esse jogo é uma obra de arte, é lindo de várias maneiras, posso falar da trama, ou nesse caso seriam tramas? Posso falar da dublagem, trilha sonora, arte e level design do jogo muito bem, pois tudo isso parece ter sido feito com muito carinho pela equipe do jogo.

What Remains of Edith Finch conta a história de Edith voltando para a antiga e pitoresca casa de sua família, ela revisita os quartos para descobrir o que aconteceu com cada Finch que já viveu na casa. A cada vez que visitamos uma memória nova, assumimos o controle de outro personagem, a gameplay muda, o cenário muda, a arte do jogo muda, a música e temática muda. É incrível como conseguiram encaixar tanta criatividade e diversidade num jogo só.

Por falar em arte e música, estas são o que mais se destacou no jogo pra mim, seguido da narrativa dos personagens e as tramas bem emocionantes que nos são contadas. É um jogo que te relaxa e te conforta, que te prende e te deixa imerso naquela casa, naquela família, ambas bem únicas.

Eu queria muito poder dar um 9 ou 10 para esse jogo, sinto que ele merece pois atualmente são poucos jogos que arriscam seguir um caminho diferente, criativo. Mesmo sendo um jogo curto e simples em gameplay, ele inova na criatividade, na narrativa e na arte geral, fazendo tudo isso muito bem feito. Porém como eu falei, é um jogo muito curto, cada trama por onde passamos é bem curta, algumas então não conseguimos nem apreciar pois começam e terminam logo em seguida, esse é o único defeito deste jogo, ser uma viagem muito rápida.

Quando comprei esse jogo estava em dúvida se realmente era bom, o que me deixava com um pé atrás era a gameplay de bloquinhos, porque eu já havia me interessado pela história quando li a sinopse. Logo minha dúvida foi sanada e tive a certeza de que o jogo realmente era bom, o puzzle dos bloquinhos é tão bem feito, com uma gameplay tão rica na simplicidade de mover blocos para sempre continuar subindo, que até alguém que não curte esse tipo de puzzle (como eu) vai começar a gostar.

A história do jogo e seus personagens são o ponto forte, você controla Vincent Brooks, um programador que gosta de passar as noites com seus amigos no bar. Vincent namora Katherine, que começa a trazer assuntos como compromisso mais sério e até casamento, deixando o rapaz bem pensativo se ele quer realmente isso. O caos começa quando uma garota loira e bem sensual chamada Catherine aparece na vida do nosso protagonista.

O plot desenrola diferente de acordo com suas escolhas e cada vez que você progride na história fica com mais vontade de saber o resto da trama. Os gráficos são cartunizados e até que bem bonitos, o jogo segue a temática de anime e hora temos cenas com gráficos em 3D e hora com a animação 2D.

Posso dizer com certeza que o ponto forte do jogo são a trama, personagens e o gameplay bem feito, level design não chateia nem deixa o jogo cair na mesmice, você se sente na pele do personagem algumas vezes e precisa pensar no que vai responder pois suas respostas tem consequências. É um jogo simples porém feito com muito esmero.

Esperei muito pra jogar essa magnum opus da santa mônica e... que jogo INCRÍVEL!

O jogo busca e faz referência aos jogos antigos do cleitão bom de guerra, mas traz inovações e uma profundidade absurda, principalmente na persona do nosso brutamontes espartano.

A "responsabilidade de ser um pai, de tentar ser melhor, de tentar ensinar o melhor para o seu filho sem que ele cometa os mesmos erros que você", essa é a sensação que o jogo passa, essa criação de vinculo perpetua do início ao fim do jogo, é bem emotivo e bonito.

Gameplay incrível, gráficos super realistas, mundo fantasioso e personagens memoráveis, o jogo peca um pouco na repetição, mas em momento nenhum se torna chato pois os enredo e os diálogos quebram a monotonia.

Na gameplay nós temos muita exploração, itens e comandos únicos de acesso a novas áreas de mapa, combate com muita ação e combos, habilidades com tempo de uso, lutas contra inimigos diferentes e chefes.

Recomendo essa perfeição de jogo!