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Posted: 9 Mar @ 6:35pm
Updated: 9 Mar @ 6:36pm
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Split Fiction Análise por Ranesu

Introdução

Split Fiction é um jogo de aventura lançado pela Hazelight Studios, fundada por Josef Fares. Esse maluco ficou famoso no The Game Awards 2017 quando soltou um espontâneo “Fu** the Oscars” ao vivo. Mas além desse momento icônico, tanto ele quanto seu estúdio conquistaram respeito na indústria por entregarem experiências cooperativas memoráveis, como A Way Out e o grande vencedor do Jogo do Ano de 2021, It Takes Two.

Seguindo essa mesma linha, Split Fiction prova que ainda há espaço para inovação, trazendo uma experiência única, criativa e cheia de personalidade.

Como funciona

O jogo acompanha Mio Hudson, uma escritora de ficção científica frustrada, que recebe uma proposta para publicar um de seus livros através de uma empresa misteriosa chamada Rader. Ao lado de outros autores, ela descobre que a oferta faz parte de um experimento suspeito. Quando tenta desistir, acaba se envolvendo em uma confusão com os funcionários da Rader e, no meio do caos, é sugada para dentro desse experimento junto com outra autora, Zoe Foster.

A partir daí, podemos escolher entre jogar sob a perspectiva de Mio ou Zoe. Rapidamente, descobrimos que o experimento consiste em uma realidade virtual baseada nas ideias dos escritores. Presas nesse universo, Mio e Zoe precisam encontrar um jeito de escapar tanto da simulação quanto da Rader, que só queria explorar suas criações.

O jogo se desenrola dentro dessa realidade virtual, alternando entre os estilos das duas protagonistas: ora estamos imersos em uma fantasia épica criada por Zoe, ora em uma ficção científica brutal e cyberpunk concebida por Mio. A princípio, a história parece simples, mas à medida que avançamos, vamos conhecendo melhor as personagens e a trama se desenvolve de forma envolvente e emocionante.

Os gráficos são espetaculares, tanto nos cenários futuristas quanto nos mundos de fantasia. A variedade de ambientes e a atenção aos detalhes são simplesmente surreais. E não é só a estética que muda: a jogabilidade também se adapta conforme transitamos entre os diferentes universos.

Além disso, os puzzles são extremamente criativos e variados, mantendo o ritmo sempre interessante. Embora Split Fiction seja considerado o jogo mais difícil da Hazelight, sua dificuldade é relativamente baixa, o que faz sentido dentro da proposta: divertir. E o mais importante a experiência nunca se torna monótona ou fácil demais.

Outro destaque é a quantidade absurda de referências à cultura pop e aos videogames. A trilha sonora também brilha, combinando perfeitamente com cada ambiente e reforçando a imersão.

Um show de level design e criatividade

Split Fiction é uma verdadeira obra-prima de criatividade e design de níveis. Mais uma vez, a Hazelight prova que não é a indústria que falta inovação – são os desenvolvedores acomodados que precisam se reinventar. O jogo traz mecânicas e chefes únicos, proporcionando uma experiência memorável que eleva o nível do que esperamos de um jogo cooperativo.

Isso aqui é videogame na sua essência, senhoras e senhores! Aquele sentimento de surpresa e encantamento que só um bom jogo pode proporcionar.

Conclusão

O que temos aqui é uma combinação impecável de jogabilidade refinada, puzzles satisfatórios, mecânicas bem polidas, cenários fascinantes e um ritmo que simplesmente não dá tempo de enjoar.

É por isso que eu AMO jogar videogame, pô!

Não tem como não recomendar Split Fiction. Até agora, considero um dos melhores jogos de 2025.

Joguem, meus amigos! Vocês não vão se arrepender!
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