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総プレイ時間:21.3時間
Jogo point-and-click simulador de encontros.

Você é visitado por uma fada do amor e ela te ajuda a encontrar garotas pela cidade. Apresenta boa arte, trilha sonora e personagens com vozes reais.

A gameplay é basicamente um Candy Crush e sua dificuldade progressiva garante algum desafio do meio pro final da campanha, mas nada frustrante. Entre as combinações de gemas, você terá que estar atento aos status de relacionamento com cada garota para avançar na conquista ao cumprir algumas tarefas durante os desafios, inclusive comprando-lhes presentes.

Ótimo para passar o tempo e jogar num portátil, se possível.
投稿日 2024年12月1日. 最終更新日 2024年12月1日
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総プレイ時間:2.1時間
Uma aventura maravilhosa que enche os olhos com um visual vintage animado a mão; um jogo aclamado e desafiador que recentemente recebeu uma ótima aventura extra via dlc, igualmente imperdível.

Com certeza foi feito com amor, mesmo tendo como razão de existir te fazer duvidar das próprias habilidades, coordenação motora e até mesmo das escolhas ao longo da vida (o plot, bem simples, é sobre ações e consequências).

É um jogo simples em sua proposta, mas com uma execução impecável e que vale muito apena. Tem grande fator replay e multiplayer local, além de uma ótima trilha sonora de jazz.

Recomendo a compra, mas só se sua vida já for moleza e você quiser um desafio extra.

NOTA: 8,5
投稿日 2022年11月25日.
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総プレイ時間:1.2時間
Repleto de limitações, o jogo foi reembolsado.

Como jogo de luta, tem movimentação truncada e pouca vistosa. A trilha sonora é simplória e repetitiva. Jogo sequer reconheceu o controle do Xbox One que tenho aqui (original). A parte de criação de personagem não permite nada que já não se encontre em qualquer jogo +18 por aí, e adivinhe só: tem suas limitações (não dá para criar uma gordinha, por exemplo, uma falha imperdoável!).

Nem esperava muito, mas nem o conteúdo +18 justifica a compra: tem coisas BEM melhores na Steam mesmo. Evite esse jogo e, se quer conteúdo ecchi, compre o Street Fighter V e instale mods.
投稿日 2022年4月30日.
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総プレイ時間:1.7時間
Impressões a respeito de Syberia: The World Before - Prologue

Impressiona pelo cuidado ao abordar um tema tão sensível (antissemitismo ao final do chamado Período Entreguerras) com leveza e seriedade, dá para ver que a narrativa aqui será o ponto forte do produto final mas o jogo traz um pacote completo de boas execuções: tecnicamente me surpreendeu pela beleza dos modelos 3D, das texturas e até das animações dos personagens. Não obstante, exigiu mais que o esperado da minha GPU rodando nas configurações máximas em 1080p (uso uma RX 6800), de modo que observei algumas pequenas quedas em momentos de transição e movimentação de câmera em locais abertos (jogo instalado num SSD NVMe). Imagino ser necessário algum polimento que certamente estará no produto final.

O gameplay lembra muito a série LiS (ou será o contrário?): exploração de ambientes, puzzles simples. A movimentação é meio travada com algumas paredes invisíveis, pois o jogo limita a exploração a uma área pequena onde a história se desenvolve, algo comum nessa proposta. Possui uma boa dublagem (apenas em inglês), mas os menus e legendas estão no meu idioma (PT/BR) e isso é ótimo: obrigado, Microids e Koalabs!

Veredito

Não é sempre que escrevo uma análise, muito menos de um prólogo, mas esse caso é especial. Conseguiu me conquistar e vai para minha lista de desejos, mas a compra vai ter que esperar (quem vive no Brasil nesse tempos entende). Essa é uma pequena amostra de um jogo completo que, na data em que escrevo essa análise, está em pré venda. Recomendo muito que você experimente, nem que seja para ter mais um jogo perfeito no seu perfil (sim, temos aqui cinco conquistas fáceis).

NOTA 9,0/ 10,0
投稿日 2021年10月17日.
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総プレイ時間:0.0時間
Trilha sonora épica e linda!

Compatível com a nova biblioteca de OST da Steam, seu download agora é possível sem a obrigatoriedade de baixar junto o jogo, otimizando o gerenciamento da biblioteca e até incentivando o consumo desse tipo de material.

Recomendo a todos que tem o jogo base que o jogue! O jogo é brasileiro, por sinal.
投稿日 2020年2月10日.
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総プレイ時間:10.2時間
Análise - Shu

ou

NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM

Shu é um jogo de plataforma/ metroidvania que te conta a história de pássaros antropomorfos que vivem na costa aos pés de uma montanha sagrada, cuja imagem em seu topo é destino de suas preces e de quem recebem proteção contra perigos sobrenaturais. Pois bem, certo dia um perigo em forma de sombra é avistado no horizonte vindo em direção à vila, então o ancião Sayj fica para trás tentando ganhar tempo enquanto o jovem Shu segue numa corrida contra o tempo em direção ao topo da montanha onde encontrará a única forma de destruir a criatura que devora tudo o que está em sua frente.

Ao longo da jornada do nosso pequeno herói emplumado encontrará amigos perdidos e os resgatará ao final de cada mundo via balão. Esses amigos, enquanto estiverem conosco (de mãos dadas, daí o título, saca?) concederão momentaneamente habilidades muito úteis ao nosso pequeno herói emplumado. Shu já pode usar suas asas para planar durante saltos desde o início, uma mecânica básica em jogos do gênero, mas a jogabilidade se expande muito quando na companhia dos amigos. Abaixo nomes e vantagens obtidas:

01- Chom é uma garota que sempre carrega consigo uma sombrinha florida. Com ela ao seu lado, você pode usar as correntes de ar para ganhar altitude e transpor obstáculos, tipo a Mary Poppins;
02- Joro é um paizão coruja que leva seus filhotes para todo lado num carrinho. Com o peso extra, ele te permite destruir blocos de madeira que bloqueiam seu caminho. Ele ainda tem dois sobrinhos que também nos ajudam ao longo da campanha e dos quais falaremos adiante;
03- Keela é uma jovem rebelde que gasta suas energias explorando áreas normalmente inacessíveis com saltos. Ao seu lado, ela te permitirá escalar encostas cobertas por rosas;
04- Lati é aquela que fala com as plantas e tem a habilidade de abrir e fechar os botões de rosas, criando plataformas ou abrindo passagens ao longo da jornada. Ela também é irmã mais velha de Keela e espera que a rebeldia da caçula seja só uma fase;
05- Lombo é o maromba da vila e tem a habilidade de dar um dash e destruir obstáculos vítreos;
06- Melo te permite ativar tubulações de ar que movem plataformas ou servem para ejetar nosso herói além do alcance de um salto, mesmo que duplo. Ele também é avô da Chom;
07- Okoro é um jovem com jeitão hippie que consegue andar sobre as águas. Essa habilidade será muito útil ao longo da jornada;
08- Pasu & Posu são irmãos e tem a incrível habilidade de influenciar a fluxo do tempo, deixando o mundo a sua volta em "câmera lenta". Eles são sobrinhos de Joro, de quem já falamos;
09- Spidli adora sinos e com ele você consegue ativar mecanismos rudimentares que acionam plataformas móveis;
10- YRB é o pai do bicho-grilo Okoro, mas ao contrário dele, tem um visual mais contemporâneo. Ele te permite fazer uso da habilidade do duplo-salto.

Bem, tendo chegado até esse ponto da leitura, a jogabilidade não deve ser um mistério para você, correto? Siga sempre para a direita (e às vezes para a esquerda, cima e para baixo também), e colete pequenas borboletas douradas no caminho (o equivalente às moedas em outros jogos do tipo). Todas as fases também tem 6 bebês espalhados e cabe a você encontra-los e devolve-los ao ninho! Após completar cada fase, é possível rejoga-la em modo contra o tempo. O jogo apresenta 5 "mundos" que representam cada uma das cinco regiões por onde o jogo se passa e que contam toda a jornada de Shu até salvar seus amigos, além de mais um mundo extra que chegou como conteúdo gratuito ao jogo base. A combinação dos amigos, sempre aos pares, confere muitas possibilidades ao gameplay e faz de cada fase única e desafiante. O jogo não é difícil, mas em certos pontos vai te exigir reflexos aguçados. Felizmente, os check points são generosos, o que não deixa o jogo ser tornar frustrante. A trilha sonora é adequada, nada incrível mas agrada. Os gráficos são bonitos. Infelizmente não há diálogos no jogo, mas a lore simples é suficiente para criar o plano de fundo e consegue cativar. O tempo de gameplay gira em torno das 6 horas, podendo subir para 10 se for atrás dos 100%. Fator replay mediano.

Shu é um jogo que me cativou com sua simplicidade e me surpreendeu com a ótima execução. Recomendado para crianças de todas as idades.

NOTA: 9/10
投稿日 2019年1月21日. 最終更新日 2019年1月22日
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総プレイ時間:10.5時間 (レビュー投稿時点:10.0時間)
Análise - Mirror's Edge™

Premissa
Mirror's Edge é um jogo de ação em primeira pessoa com elementos de parkour¹. Aqui você joga com a Faith Connors, uma "corredora" rebelde que usa suas habilidades para burlar a censura ao coletar e transportar informações pelos telhados de City of Glass. Logo no início, a morte de Pope, prefeito da cidade põe em risco a própria existência desses mensageiros e de quebra, sua irmã Kate é acusada do assassinato. Cabe então a nós percorrer a cidade em busca da verdade ao mesmo tempo em que procuramos uma forma de salvar a Kate.

Gameplay
Em primeira pessoa e sem elementos visuais na tela. Nada mesmo, nem um mapa. Podemos correr, saltar, agachar, rasteira (ao correr), combate corpo-a-corpo e também usar armas de fogo tiradas dos inimigos. O jogo é focado em elementos evasivos então o combate com armas é totalmente opcional. Na verdade o jogo sofre nesses momentos, pois a ausência de um sistema eficiente de mira, cover e de um indicativo de munição torna frustrante algo que poderia ser simples. E acho que foi intencional, pois te faz dar preferência àquilo em que o jogo faz de melhor: esconder, surpreender e fugir. Nem é possível ir muito longe com uma arma em mãos, pois a Faith precisa delas livres para se pendurar em marquises, telhados, janelas, forros e dutos de ar. Os ambientes são amplos, mas limitados por periferias, paredes e cercas. É um jogo linear no final das contas. Exceto a parte com as armas, todos os comandos e mecânicas respondem bem. É possível criar sequências de combos para desarmar os inimigos ou mesmo surpreendê-los e nocauteá-los por trás. O combate corpo-a-corpo quando é obrigatório se mostra muito divertido, pois os movimentos são acrobáticos e cheios de estilo, ainda que tenhamos uma pequena quantidade de combos para executar.

Aspectos técnicos
A IA é deficiente: os caras só querem te matar, não agem em equipe e às vezes mal se movem, ainda assim, são um risco em ambientes fechados pois nossa resistência física é baixa. Visualmente o jogo ainda é bonito (ele foi lançado em 2008) e em grande parte por ter um visual limpo e com texturas simples. No ambiente é necessário se guiar pelas cores: azul são elementos que podem ser usados para ter acesso a outra parte do cenário e vermelho indica literalmente o caminho a se seguir ou elemento passível de interação (botões e válvulas). A movimentação da Faith é realista, inclusive a movimentação da sua cabeça o que pode causar vertigem. O som nesse jogo é secundário e as músicas se encaixam bem aos ambientes, mas sem nenhuma canção marcante.

Acertos
Já foi dito que o jogo tem foco na evasão. Isso significa que na maior parte do tempo você estará cercado, em menor número e (de início) desarmado. Isso confere muita tensão ao gameplay. A ausência de indicadores na tela te faz considerar que não há uma segunda chance para erros. Não raro, você estará em fuga enquanto desvia de socos ou balas e a trilha sonora estará acelerada e um erro pode ser mortal... mas então você consegue fechar a porta do elevador bem a tempo de escapar de uma rajada de tiros! Aliás, o tempo de subida e descida em elevadores é longo, mas bem vindos, pois em todas as vezes eu realmente precisava tomar um ar!

Erros
Jogo curto, história mal contada (existem hqs² que contam melhor a história), combate com armas deficiente e fator replay baixo (apenas um item coletável e opção de jogar contra o relógio).

Veredito
Jogo obrigatório. Sua execução não foi perfeita, mas para uma nova franquia que investia em algo até então desconhecido (o parkour) merece a compra. No começo eu me senti ainda "preso ao chão" mas gradualmente você vai se permitir a pensar como um corredor e vai enxergar novos caminhos e atalhos e isso é a melhor parte do jogo: sempre há mais de uma maneira de se chegar a um lugar. Terminei o jogo com dez horas, pois minha veia RPGista me fez querer explorar todos os ambientes, mas nunca havia nada lá (além das sacolas coletáveis), além de ter enfrentado dificuldades em diversos pontos (longe de ser frustrante, só desafiante).

Nota: 8,0

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Referências

1- https://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour
2- https://hqstambemecultura.blogspot.com.br/2016/02/mirrors-edge-download.html (acessado em 02/08)
投稿日 2017年8月3日. 最終更新日 2017年8月5日
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総プレイ時間:29.9時間 (レビュー投稿時点:29.7時間)
Análise - South Park™: The Stick of Truth™

Todos nós gostamos de blockbusters: games grandiosos e até revolucionários. Quando você pensa nesse tipo de jogo talvez não inclua este aqui na lista. Isso é um erro tremendo! Acontece que este South Park é sim tudo isso que falam a seu respeito: ele consegue expandir o material original mantendo sua identidade. Para isso, a jogabilidade e o visual são simples, mas muito longe de serem enfadonhos.

Você joga como o "Novato", um garoto que se muda para South Park e logo entra na brincadeira das crianças locais ao ser recrutado por Eric Cartman. Você escolhe uma classe de herói e junta-se ao exército do humanos que combatem os elfos! Não há muita informação a respeito do seu passado, mas isso será explicado mais na frente. Difícil é saber onde acaba o faz-de-conta e começa o real: todos os personagens nesse jogo são muito criativos ou malucos mesmo, haha!

O gameplay é simples, mas repleto de customizações. Trata-se de um rpg em turnos, com uma pequena árvore de talentos para debloquear novas habilidades. Sua movimentação se dá em 2,5D: quando você anda para os lados e tem a liberdade de transitar em plataformas de níveis diferentes (cima/ baixo). A dificuldade baixa favorece o desenvolvimento do enredo que é bem escrito e fiel ao material original. O enredo, seu ponto alto, faz desse jogo obrigatório na sua coleção. Ele trata temas como cultura geek, depressão, gravidez (e aborto), nazismo (!) e até homossexualismo e transexualização, mas tudo usando humor negro característico. Se você for "sensível" para esse tipo de coisa, saia da internet e procure ajuda!

Esse jogo é aquele que você joga no final do dia, um pouco por vez, aquela bem vinda dose de humor diário. O fator replay é baixo, mas com até 30 horas de campanha está longe de ser curto ou frustante. O jogo está pegando desconto com muita frequência e vale o preço de sale, até se o desconto fosse menor, ainda valeria a pena. Ele entregou tudo o que prometeu e esse tipo de coisa não é comum no mercado de games. As dlcs são fantasias extras que ajudam muito na primeira metade do jogo, dando habilidades bem interessantes. Recomendo compra-las também.

A sequência está prevista para breve e, depois deste jogo, eu já inclui ela entre minhas prioridades de compra.

NOTA 9,5/10
投稿日 2017年3月25日. 最終更新日 2017年3月25日
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総プレイ時間:4.6時間
Análise: Brothers - A Tale of Two Sons

Trata-se de um jogo de aventura em plataforma 3D, onde você controla simultaneamente dois irmãos através dos analógicos digitais do seu joystick (obrigatório para jogar).

Os cenários são muito bonitos e variados, mas limitados no quesito exploração: basicamente resume-se a ir em frente e as poucas bifurcações que existem não se estendem muito, além de não ser possível explorar a maior parte dos ambientes internos, como as numerosas casas que encontramos durante a jornada.

O jogo evolui e melhora progressivamente, conforme você vai avançando e do meio para o final fica surpreendentemente interessante, pois naquela altura já haverá uma mudança radical dos cenários, além do surgimento de criaturas curiosas, incluindo inimigos - que são poucos em todo o jogo.

Quanto à sonoridade, há poucos momentos com trilha sonora instrumental, mas na maior parte do tempo se ouvirá apenas o som dos ventos e da vegetação sendo revirada ao seu redor, além da fala dos protagonistas (original e sem tradução, você só entende as conversas pelos gestos).

Os comandos são poucos e simples: movimentação com o analógico e botão de ação com os gatilhos, um lado para cada um dos irmãos. Ainda assim, ele se mostra bem variado no decorrer da aventura, apresentando numerosas possibilidades de interação com objetos e elementos dos cenários.

O que me motivou a escrever essa análise foi a história contada, em especial seu desfecho: eu não esperava, fiquei sentido, até achei que tinha feito algo errado. Como assim esse jogo bonitinho tem uma mensagem tão poderosa sobre a vida? Já foi falado sobre os irmãos, mas tem muito mais: eles perderam a mãe e seu pai está muito doente e eles precisam sair de casa e ir até uma espécie de santuário natural onde existe uma nascente cuja a água tem a capacidade de curar. O irmão mais velho cuida do mais novo que não conseguiu ainda superar a perda da mãe, inclusive com medo de entrar em água (ela morreu afogada). Então o jogo nada mais é que a história da superação do caçula ao enfrentar seus medos. É sua passagem, saindo da infância e se tornando um homem.

Quem terminou o jogo deve lembrar como no final os botões de ação são invertidos, e a gente precisa usar o botão do irmão mais velho para fazer o mais novo agir. Nessas horas, o joystick vibra muito, é como se a presença do irmão estivesse ali com o caçula. Isso é muito poderoso! Eles podiam não ter feito dessa forma, mas isso deixou a mensagem muito clara e foi isso que me conquistou. Um detalhe que recompensa aqueles que jogam com atenção.

Recomendo o jogo, até porque fica em promoção muitas vezes e vale o preço que cobram nas sales. A duração gira em torno de 4 horas, jogados sem pressa. Fator replay baixo. Mesmo sendo breve, o jogo te ensina sobre a vida e até emociona. Uma agradável surpresa! Tendo em vista sua proposta simplista, este é um jogo de qualidade.

NOTA 8,0
投稿日 2016年11月2日.
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総プレイ時間:2,154.3時間 (レビュー投稿時点:572.8時間)
APRESENTAÇÃO
Metal Gear Solid V: The Phantom Pain não é o MGS5 que o público esperava, ele foi além em muitos aspectos técnicos e principalmente no gameplay, mas precisou abrir mão daquilo que sempre foi o ponto forte da franquia: enredo e isso foi um duro golpe para alguns. Sequência direta de Metal Gear Solid Peace Walker¹, traz muitas referências ao jogo anterior, que teve seu "verdadeiro" final no prólogo MGSV: Ground Zeroes, lançado pouco antes deste último capítulo canônico da franquia (hoje em dia são vendidos em pacote). Talvez você veja análises de fãs frustrados com o jogo por tudo o que ele prometeu e não entregou e teorias sobre a participação da Konami nisso, mas as qualidades deste jogo são inquestionáveis, sendo considerado o segundo ou terceiro melhor do seu ano de lançamento (2015), mesmo que para muitos fãs não fique sequer entre os melhores Metal Gears já lançados. Isso é polêmico, mas a história já mostrou que às vezes nem a própria fanbase está pronta para um jogo de Kojima, que sempre se prova com o tempo, vide MGS2.

ASPECTOS TÉCNICOS
Considerando o ano de lançamento e que é um jogo crossgen, nisso ele é quase impecável graças ao motor gráfico utilizado aqui (e também na série PES por longos anos): a FOX Engine, outro projeto da Kojima Productions desenvolvida em paralelo ao jogo. Ela permitiu que o jogo rodasse muito bem em diferentes níveis equipamento já no lançamento. Um problema, se é que posso assim chamar, é que não permite uma margem extra para incremento técnico àqueles que dispuserem de hardware capaz (o jogo se recusa a utilizar +2gb de VRAM e é travado em 60fps, o que é parcialmente corrigido com mods). A inteligência artificial é muito avançada para a época, conferindo muito desafio ao gameplay, mas a limitação de campo de visão dos personagens, o gatilho central para suas ações, é um fator por vezes frustrante e claramente mais uma concessão para viabilizar o lançamento nos consoles antigos à época (PS360). Ser visto aqui é um mal negócio, pois logo os inimigos receberão reforços e suas táticas mudam em tempo real, além de se adaptarem às suas, mas é fácil passar desapercebido ao se mover abaixado e lentamente, mesmo que não tão distante dos inimigos se você estiver usando um traje minimamente adequado à região (existem dúzias deles).
O jogo se desenrola em um mundo aberto e muito amplo, dividido em dois mapas: Afeganistão e África (fronteira de Angola e Zaire). Há muitas bases e vilarejos abandonados para explorar e saquear. Os cenários diversos e historicamente precisos, oferecendo em cada localidade diversas opções de infiltração e espionagem. No entanto, não são destrutíveis, além de ter um aspecto de vazio, pois não há civis, apenas inimigos e às vezes nem isso (mais uma limitação imposta pelos antigos consoles, com certeza). É possível encontrar animais que podem ser levados para a base, de ovelhas a ursos (são levados para uma plataforma de preservação animal, ligada a uma ONG que nos contrata para esse serviço). O jogo tem uma ótima trilha sonora original e licenciada dos anos 80. Você pode ouvir as músicas direto do seu walkman Sony, logo depois de ter encontrado a fita em alguma base inimiga e também é possível copiar arquivos numa pasta no diretório do jogo e ter sua própria playlist personalizada dentro do game.

ENREDO
Como líder de um exercito privado, os Diamond Dogs, você está em busca de vingança pelo ocorrido na prequel MGSV:GZ. Para isso, busca recursos para aumentar o poderio de sua base, a Mother Base, enquanto recruta os melhores soldados e especialistas do mundo para desenvolver os melhores equipamentos e formar o melhor exército. O jogo traz uma grande variedade de armas e equipamentos, indo de pistolas de água (!) a um tele transportador que funciona usando o princípio (ainda hipotético) de buraco de minhoca² (!!!). Chegando ao Afeganistão para salvar um antigo aliado, agora prisioneiro dos soviéticos, Snake se vê preso a uma trama complexa que envolve antigos conhecidos (e um desconhecido que te conhece bem até demais), um potencial traidor e mais um Metal Gear, o mais poderoso de todos, mas logo vai perceber que PALAVRAS PODEM MATAR mais que mechas bípedes com membros eretos (sério, kkk).
Além do soldado lendário Big Boss (sic) e dos recrutas que se juntam a você, também estão à sua disposição alguns parceiros que podem te acompanhar em campo e que acrescentam muito variedade ao gameplay. São eles: Quiet, uma franco atiradora caladona e com estranhos poderes sobrenaturais, D-Dog, um cachorro selvagem treinado para infiltrações furtivas e detecção (há quem ache que ele é um lobo e isso é uma piada interna do game), D-Walker, um robô dotado de inteligência artificial e armado com pesado arsenal ideal para combate pesado contra inimigos poderosos e finalmente o D-Horse, um cavalo de batalha que pode ser vestido com armadura blindada e é ideal para percorrer grandes distâncias do mapa (só não é mais eficaz que a caixa de papelão, referência que os fãs vão captar, tenho certeza). É bem interessante que cada arma, cada traje, cada parceiro e até a configuração do helicóptero ou do veículo que você leva para campo gera um custo de mobilização e você precisa manter as contas no azul durante o jogo sob o risco de ver seus soldados desertarem caso não reconheçam em você alguém respeitável, digno de usar o nome Big Boss. Aliás, se o ambiente na base não estiver entre os melhores ocorrerão brigas e ocasionalmente, morte entre os soldados e outros podem desertar ou mesmo cometer suicídio pela pressão do dia-a-dia. Também ocorre epidemias na base! Então, cabe a você, como chefe, gerir tudo e todos ao mesmo tempo que enfrenta perigosos inimigos e descobre a verdade sobre o mundo e sobre si.

ONLINE
O jogo apresenta dois modos online: o FOB e o MGO3.
FOB: modo complementar à campanha offline, onde você pode invadir bases com a sua, pertencentes à outros jogadores mundo à fora. É o melhor modo de obter recursos e te exigirá muita técnica e equipamentos avançados. É o que confere sobrevida ao jogo após terminar a campanha. A Konami vem dando suporte a esse modo mesmo anos após o lançamento ao manter um ranking mundial de jogadores (cujos primeiro lugares são ocupados por hackers, infelizmente). No entanto, há anos não são adicionados novos desafios e equipamentos, mas os requisitos para ter acesso a tudo que existe no jogo são tão altos que poucos vão cumpri-los sem uso de mods (eu consegui, mas apenas quando estava perto de 1,5k de horas de gameplay, sendo um exceção).
MGO3: modo suplementar ao jogo, funciona praticamente à parte e é similar a jogos do gênero, FPS, mas com mecânicas próprias e em terceira pessoa. Tinha muito potencial, mas foi abandonado cedo pela Konami, que desmontou a KojiPro logo após o lançamento do jogo. Muitos dos seus conceitos foram reciclados em Metal Gear Survive em 2018.

VEREDITO
O jogo diverte muito e é obrigação para quem gosta de jogos de ação. Mesmo tendo uma narrativa pesada, não afasta novos jogadores pois instiga-os a procurar os jogos anteriores (tomara que um dia eles cheguem à Steam, nem que sejam como remasterizações). Mesmo após tanto tempo, ainda é muito divertido descer no mapa e sair andando sem rumo, só tomando bases inimigas, "recrutando" inimigos e roubando suprimentos enquanto se prova alterando locais de infiltração e equipamentos (são dezenas disponíveis). O jogo tem um aspecto de inacabado e isso pode ou não ser intencional (o subtítulo ser "A Dor Fantasma"³, não pode ser por acaso, embora haja explicação no enredo).
Terminei o jogo há anos mas ainda hoje, seis anos após o lançamento, jogo o modo FOB e faço o gerenciamento da base, mas mesmo que você apenas aproveite o modo campanha, vai encontrar aqui centenas de horas de diversão, te garanto!

NOTA: 9,5/10

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notas:
1- https://pt.wikipedia.org/wiki/Metal_Gear_Solid:_Peace_Walker
2- https://pt.wikipedia.org/wiki/Buraco_de_minhoca
3- https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor_do_membro_fantasma
投稿日 2016年5月17日. 最終更新日 2021年11月24日
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