Recent reviews by Welwitschia

Sua mãe é uma delícia e só me custou R$ 2,79.

Depois de fazer este jogo 100%, coisa que eu faço com poucos jogos, posso afirmar sem sombra de dúvidas que este é um dos jogos mais fora da caixinha que foram lançados recentemente e vão matar sua fome de uma experiência fora das fórmulas comerciais típicas.

Com uma premissa de fazer uma metanarrativa em que você controla um personagem jogando um jogo no seu celular até que ele, sem aviso prévio e consentimento, fica preso dentro dele. O que era para ser um jogo de conforto para ele se torna uma realidade terrível. Assim, nasce um jogo de terror baseado em um estereótipo de anime (yandere), mas com uma experiência única: é desconcertante, tem um atmosfera e um roteiro básico simples mas engajante, consegue mexer com o jogador, despertar sentimentos positivos e negativos e vai repulsa e apego ao mesmo tempo. Ele pode ser um jogo assustador, mas ele tem a sua dose de conforto e momentos de leveza com minigames e interações com personagens mais amigáveis.

Em grande parte o jogo é narrativo, explorativo e um tanto que um "walking simulator" com ocasionais jumpscares e momentos de surpresa, além de minigames bem divertidos de FPS, corrida, luta, puzzle, entre outros, que estão ali para acrescentar em jogabilidade a um jogo que é mais tranquilo neste aspecto, que mexe mais com seu psicológico do que seus reflexos, e que vai com certeza agradar se você busca algo focado em história e personagens, e uma dose boa de plot twists e surpresas.

O tema central do jogo é, de uma forma sutil e lúdica, as consequências extremas de uma obsessão amorosa. Mita não se importa de verdade com o protagonista e vamos aos poucos percebendo isso no início, até que finalmente a vemos apenas como um monstro, e seu desejo de posse dele é tão grande que ela prefere que o jogador morra a permiti-lo viver longe dela, e tudo que for um obstáculo ao seu objetivo de ter um jogador para ficar com ela para sempre , ela não tem escrúpulos em eliminar, nem mesmo as outras Mitas . Ela é como o Nemesis do RE3, mas é uma garota fofinha.

Parece que o tiro saiu pela culatra, porque ela virou uma waifu pelos motivos que a fazem ser na verdade assustadora, assim como a Monika de Doki Doki Literature Club. O ser humano sempre me surpreende. A moral realmente tem um caráter estético e as pessoas vão perdoar uma maluca por ser fofa (mas eu não, quero que ela queime no inferno junto da Monika pelo que fez com as outras Mitas).

Os trechos de ação são curtos, mas conseguem transmitir uma grande tensão ao jogador e não são para os fracos de coração. Mais de uma pessoa disse que largou o jogo em um desses trechos por causa da tensão que sentia. Não é nada como um Visage ou Outlast, mas é o suficiente para inquietar alguém e levar a algumas mortes do jogador até que um plano ou tentativa e erro lhe levem a fazer tudo da forma correta.

Em adendo a tudo isso, há diversos colecionáveis que compensam você coletar, porque acrescentam à lore do jogo caso deseje ler o texto que vem com eles. Eu particularmente achei bem interessante, porque gosto de construção de mundo, e neste jogo é algo muito bem feito.

Os maiores pontos fracos do jogo são ação e puzzles, que são bem fáceis ao ponto de serem óbvios. Isso não estragou minha experiência do jogo, mas me fez parar e pensar "é sério que colocaram um puzzle para eu fazer SÓ isso?", o que me fez questionar se havia real necessidade para eles. Adicionar níveis de dificuldade para puzzles e ação seria muito bom, tornando-os mais fáceis para jogadores que só viver a história e dificultando para quem quer um certo desafio, e deixaria o jogo sem defeitos muito consideráveis.

Em resumo, este jogo é incrível e merece o seu lugar entre uma das maiores joias indie já criadas. Espero muito que os desenvolvedores criem mais jogos aprimorando o que aprenderam criaram em MiSide. Obrigado, desenvolvedores independentes, por trazerem propostas mais ousadas e curtas. Nem todo jogo precisa ser massivo para ser memorável. Basta ser feito com carinho e cheio de momentos icônicos, tal como MiSide.

The best starting point for the Yakuza/Like a Dragon series. If you start here, you'll see Kiryu rise from a thug to a legendary Yakuza, and you'll also see all the things experienced by Majima that led him to become a Mad Dog.

It is an emotional journey about young men in the Japanese world of crime trying to do something remarkable, something actually good for other people and for Japan, but they also need to save themselves, and this will be never easy.

If you want some drama involving crime, power struggles and conspiracy, well, you've got what you're looking for here. If you want to see young adults becoming real men, you'll also find it.

But, is this all this serious and emotional? Hm... Kind of. As you probably heard, Yakuza is a franchise with lots of minigames, silly side stories and fun side content. This game is no exception, and it has lot of side stories that might teach you a lesson or two, or maybe just make you laugh. Gambling, playing pocket circuit and, of course, karaoke are there! And, of course, you can sing DAME DA NE DAME YO DAME NA NO YO!

You'll also be able to become a legendary cabaret manager, or a real estate tycoon if you want. Completely optional, but desirable, because you need to be rich in this game to upgrade your characters. It's the bubble economy of the 80's after all.

What about the main gameplay? It's a beat em up game with amazing controls and fighting styles. It's one of the best combat systems ever in a Yakuza game. It's all very fun and you can experiment with different styles. Fast to hit and dodge? Rush. Efficient punches with impact? Brawler. Wanna hit like a truck and use every object around you as a weapon? Beast.

Definitely, a must play if you like what you read so far. I absolutely love it! Give Yakuza chance if you haven't yet.

This is truly a timeless game. I've played it before on the PS2 when I was a teenager. Years later, this game still holds up really well, and even better than I remembered.

The Master Collection version adds an upscaled version and also the original one. You can also upscale or play the in-game movies in the original or upscaled version. It doesn't change much, but the game looks way sharper, and the blur you might feel while playing in the original resolution is gone. But, for nostalgia, the original resolution is there. A CRT filter would be nice, though.

As for MGS3 itself: it's videogame at its best: memorable boss fights, difficult situations that make you think, there are many ways to approach your game: full stealth, full combat, ranged, melee, stealth/combat mix, lethal, non-lethal... It all depends on you, your playstyle and the difficulty you want to have with the game. But, the best experience is to try to be stealthiest you can, as this is the core of the Metal Gear Franchise.

Very easy and easy are for people who have little skill with videogames or want to play for the story.
Normal is good for newcomers in the Metal Gear franchise or stealth games.
Hard is just perfect challenge for experienced players who want to have a good difficulty, with just a little bit of frustration and a rewarding experience.
Extreme and European Extreme are only for the true hardcore Metal Gear players. It's very frustrating and punitive.

Controls are a bit confusing for today's standards, but you get used to them really easily after a few minutes into the game. Read the game manual before in case it's your first time.

I said it's videogame at its best, but it's also absolute cinema. You know these over-the-top spy films with very iconic characters, exciting and emotional moments, but also a well-dosed comedy and romance? Well, make it double, turn it into a videogame, add Kojima's genius and madness, put great characters with amazing development arcs, cinematographic scenes that will make you think "this is so beautiful". And, well, it's beautiful for PS2 standards and also a game that doesn't look bad at all nowadays, and has an amazing atmosphere with its piss filter and amazing soundtrack. I've never had such a good time climbing a long ladder as in this game, just so you know how amazing it is.

One just can't miss playing Metal Gear Solid 3: Snake Eater if you're a: stealth game enthusiast, a Kojima fan, a MGS fan, a hardcore gamer, a casual gamer, a cinema fan, a spy movies fan, an action movies fan, a ♥♥♥♥♥♥♥ (yes, this game is a lot like Jojo), and someone familiar with pop culture references (they will appear once in a while in conversations in the radio), someone who likes unique games with good identity.

Avoid this game if you: hate good stories; don't like single player games; hate good character arcs; take yourself too seriously and will not accept a bit of fantasy, sci-fi and some corniness in a somewhat realistic setting; play just adrenaline-fueled games; hate unique bosses and would rather play something that doesn't make you think a bit; don't like MGS at all. If more than two apply to you, you might not like MGS3, but you may still like it anyway.

This game is absolutely amazing. Every person will have an unique way to interact with this little world in the short time of life the main charater has. Whatever you do is considered and analysed, and it made me think honestly about how different playstyles in games say a lot about you. The idle time you spend, characters you choose to talk to, items you need to get... Everything counts, and may give you the opportunity to see more of this world, help people, fight, just have fun, or maybe fulfil an old promise. You make your own story, and your own experience.

The lack of achievements makes this game even more enjoyable, because there is no right way to play. You might be tempted to try to do things differently, though, just out of curiosity. It's a game experience for the sake of itself and it also brings an analysys about you. You might learn something new about yourself because of your approach to games.

Also, have you thought about what it means to be human and what makes each of us unique? You might have some new insights after playing Refind Self: The Personality Test Game.

Don't miss it. The short time you spend in a run of this game is already memorable, but, again, three runs at least is the best experience. You might be surprised with what awaits you.

The game is great, but after an update (I can't tell which, I spent some weeks without playing this game), it started giving me a problem with VRAM leak. I play it smoothly for some time and then suddenly it drops to unplayable framerates. I usually can play games 60fps at 1440p or 4k with no problems, but even at 1080p this happens to me in this game.

And what do I have to do to make it playable again? I have to go to the menu, set graphics to a lower resolution, then put it back to my preset. Another solution is closing the game and opening it again. Is it simple to solve? Damn it is, but it's annoying and it breaks my experience with the game. It's about 2 minutes wasted repeatedly.

Thumbs down until it's fixed.

Ótimo jogo para matar o tempo.

Não joguei ainda a versão da Steam, e atualizarei minha review quando o fizer, mas tenho centenas de horas deste jogo no SNES e no PS1. Muito conteúdo extra da versão de DS, esta que foi portada para a Steam, eu não estou ciente como foi implementada. Abaixo, apenas os motivos pelos quais recomendo Chrono Trigger tal qual conheci nas versões de SNES e PS1.

Chrono Trigger foi um marco na história dos jogos e dos RPGs. Filho bastardo de Dragon Quest com Final Fantasy, tendo o "Dream Team" dos RPGs japoneses dos anos 90, contando com Hironobu Sakaguchi (Final Fantasy, Parasite Eve, Kingdom Hearts, Super Mario RPG), Akira Toriyama (desse eu nem preciso falar, né? Dragon Ball, Dragon Quest, Dr. Slump, Sandlands, entre outros), Yoshinari Kitase (diretor - Final Fantasy) Nobuo Uematsu (trilha sonora - Final Fantasy, Romancing Saga), Kazuhiko Aoki (produtor - Final Fantasy) Takashi Tokita (diretor - Live a Live, Parasite Eve), Tetsuya Takahashi (artista - Final Fantasy VI, Xenoblade Chronicles, Ys III, Xenogears, Xenosaga, Romancing Saga), Yuji Horii (roteirista - Dragon Quest), entre outros gigantes da indústria de games japonesa, é uma equipe que trabalhando bem junta tinha tudo para dar certo, e deu!

Gráficos? Lindos até hoje. Gameplay? Muito divertido, com turnos ativos (ATB) ou com o inimigo esperando você atacar, fica a seu critério. Trilha sonora? Perfeição. Desafio? Pode-se dizer que se você não quiser pensar muito, o jogo vai te punir, mas não é particularmente muito difícil. A história? Sensacional e com personagens muito memoráveis.

Até hoje, nenhum RPG abordou viagem no tempo integrada tão bem como elemento de gameplay e narrativa como este jogo. Com uma ambientação que envolve praticamente toda a história das sociedades humanas no seu mundo fictício, temos uma história incrível, com um roteiro que teve a ousadia de matar o protagonista e permitir que você termine o jogo sem ele caso queira, bem como tem um potencial aliado que você pode simplesmente matar sem saber que ele é um dos personagens mais fortes que você pode ter na party. Tem pequenas escolhas que não são sempre necessariamente morais, mas que levam a caminhos distintos, e incentivam o jogador a querer voltar ao jogo.

Eu me senti plenamente realizado ao ver todos os 13 finais, todos os quais envolvem enfrentar o último chefe sob diferentes condições, ou em diferentes momentos, inclusive com apenas 2 personagens. Alguns finais inclusive geram uma quebra de expectativa com sua comicidade e quebra da quarta parede.

Chrono Trigger também é bem complexo em ambientação, trazendo fantasia, ficção científica e um pouco de horror lovecraftiano no fato que o chefe final não é um deus, ou alguém que deseja poder (a rainha Zeal e Dalton o são, mas eles são antagonistas menores) ou a realização de um ideal, é simplesmente uma forma de vida alienígena que viaja de planeta em planeta e os consome e destrói.

E, simplesmente este é o ápice da arte do Akira Toriyama. Pra mim não é Dragon Ball nem Dragon Quest, mas Chrono Trigger onde Akira atingiu o seu auge. Trabalhando em uma obra com tantos períodos históricos distintos e com uma equipe bastante criativa com a qual trocou idéias, Toriyama saiu bastante da sua zona de conforto sem deixar de manter a sua identidade na arte. Simplesmente lindo.

Joguem Chrono Trigger. É uma obra-prima.

A short game about making peace with your inner darkness and learning to deal with it. By antropomorphizing it as an anime girl, we see how the shadows in our minds would act if they were a person. And, well, you might learn that the darkest part of your mind is not so bad, it can be even really hot, but you need to deal with it. This game actually has great metaphors that can be good advice in real life, and embodies a lot of stoic philosophy. As a stoic myself, I loved this. This game is so wholesome.

Thanks for existing, Sigyaad.

I played it blindly, no spoilers at all, no guides, and that's the way for the best experience of Slay the Princess, at least for your first playthrough. The premise is simple: you have to slay a princess. She's even chained to a wall. Doesn't look hard, does it? Well, you might be surprised by the turns this story can take. Just trust your gut feelings and do things like you want to. I don't know how many routes there are, but I'm still far from getting all the achievements. It might entertain you for a while, especially if you want to see all the possibilities. You can also save anytime you want, so you can try different approaches to the same situation, which changes everything, but I don't reccomend doing this in your first playthrough for the best narrative experience.

The plot is good and it will certainly surprise you. The art is amazing. The game is fully voiced, something I didn't expect when I bought it. Soundtrack is really good.

One of the best visual novels I've ever played. I reccomend it to everyone, especially for those who love a good old psychological thriller .

This isn't just some game. It's an experience. It's art.