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145.1 hrs on record
RED DEAD REDEMPTION 2: A FILOSÓFICA MAGNUM OPUS
DA ROCKSTAR GAMES.

— Arthur Morgan e seus ideais.
Desde que zerei Red Dead Redemption 2 pela primeira vez em 2020, numa 750 TI a 30 fps com tudo no mínimo, esse jogo vem cruzando minha mente ao longo dos anos, com diversas experiências que tenho tido com a vida. Esse jogo me ensinou uma das lições mais importantes que já aprendi consumindo audiovisual, lição essa que aprendi com o protagonista do jogo, Arthur Morgan, onde ele diz: "Be Loyal to what matters". Arthur acredita que ser leal ao que importa é acreditar em seus princípios e ideais e segui-los convictamente, questionar o que julgamos errado, duvidar do desconhecido; tudo isso em conjunto forma o que seria essa lição que ele diz ao seu irmão, John Marston, a quem ele passou parte da vida odiando.

Arthur, em seu leito de morte, se preocupa em como pode fazer algo de bom com o tempo que lhe resta e salvar John da ruína que a gangue se aproximava era uma delas. Ele enxerga em John a chance de uma vida que ele nunca teve: um fora da lei ser feliz e ter uma família – chance essa que ele perdeu por conta de sua lealdade. E ele não podia permitir que o mesmo acontecesse com seu irmão. Interpreto essa frase dita a John como uma tentativa de Arthur de tentar direcionar os ideais dele e de John para um alinhamento onde ambos consigam paz: Arthur encontrando sua paz na morte, John encontrando sua paz no amor e na família. Tudo isso me traz a ideia do quão complexo e multifacetado Arthur consegue ser, pois, até então, estamos em uma gangue de fora da lei, roubando, matando e fugindo. O jogo nos introduz a isso e temos capítulos suficientes para perceber o quão errado estamos. Mas Arthur segue sendo gentil, mesmo diante de tudo isso. Ele comete crimes como roubo e assassinato, mas, ao mesmo tempo, vemos um homem conflitando em existencialismo com o amor, com sua ética e moralidade. Tudo isso o divide: ser leal à gangue ou aos seus próprios valores? Eis a grande questão de Arthur Morgan.

O romance com Mary é o ponto de partida de Arthur para sua introspecção e questionamento. É claramente visível o amor e a paixão ardente entre ambos. Ele se pergunta como pode deixá-la o fazer de bobo, sendo que ele mesmo que está se fazendo de bobo ao tentar ser um fora da lei e um bom namorado. Ele sabe que não pode manter os dois juntos dentro de si e que, enquanto escolher ser leal à sua gangue, seu amor sempre será a chama que queima e incomoda o peito dele quando dorme. Mas também, com o amor, vemos os primeiros traços de gentileza de Arthur se manifestarem quando, mesmo diante de toda desvantagem que Mary o coloca pedindo ajuda, ele aceita ajudá-la. Desde o início, Arthur nunca foi um monstro, ele nunca foi o cara mal como se enxergava. O amor fortaleceu ainda mais o que tinha de bom em Arthur Morgan, mostra que até mesmo os mais “durões” são capazes de amar. Na Mary, Arthur encontra o início do que seria sua redenção, tentando ter e dar uma vida melhor à sua amada.

Podemos ver mais tarde no jogo, após Arthur contrair tuberculose – doença essa adquirida após cobrar a dívida de uma família caindo aos pedaços financeiramente e espancar um homem doente em troca de alguns centavos para quitar a dívida –, surgindo aqui a metáfora do “preço” de suas ações. Arthur ter ficado doente foi o ponto de virada para refletir se o que ele queria fazer com o tempo restante de sua vida era continuar sendo um fora da lei, seguindo lealmente Dutch, ou tentar ser uma pessoa melhor e fazer boas ações. Acredito que nesse mundo colhemos o que plantamos e, até então, Arthur colheu o que plantou: desgraças, tragédias e sua doença. Ele perdeu pessoas nessa vida, ele logo vai perder a própria vida, ele viu coisas horríveis. Com tudo isso em mente, Arthur decide que, pelo tempo que lhe resta, ele vai ser uma boa pessoa, ou ao menos tentar.

Ele guia Marston para fora da vida de fora da lei, ajuda a Sra. Downes, expulsa Strauss da gangue e perdoa todas as dívidas que ele o fez cobrar, ajuda Sadie a se vingar dos O’Driscolls que mataram seu amado Jake. Tomando boas ações, Arthur percebe que boas coisas começam a acontecer, uma pena ele também sentir que é muito tarde para aproveitá-las. Ele é comumente elogiado como um “bom homem”, elogio esse que ele sempre discorda, e sempre que ajuda pede às pessoas para não o agradecerem, pois ele não está fazendo isso por perdão pela vida que plantou no passado, mas sim por redenção, a sensação de saber que durante o tempo que lhe restou ele fez algo bom.

No capítulo 6, podemos ver uma de suas últimas boas ações sendo colhidas, ajudando os indígenas e tentando livrá-los do governo e das garras gananciosas de Dutch. Ele salvou a vida de Eagle Flying e fez o que pode para salvar a tribo de ser apagada pelos federais americanos. Na missão do assalto à ferrovia, vemos Eagle tomando um tiro no lugar de Arthur como demonstração de gratidão por Arthur ter salvado sua vida anteriormente. Toda a moralidade de Arthur me lembra a ideia de “super homem” presente em uma obra de Nietzsche, com a ideia de transcender a moralidade do homem e dar novos sentidos à vida, da mesma forma que Arthur está tentando ser um novo homem, criando seus próprios valores de bondade em sua busca por redenção.

Podemos enxergar o niilismo e a perda de sentido e significado com a decadência da gangue Van der Linde. A gradual desintegração do grupo agrava para Arthur, catalisando toda a crise existencial que ele teve até aqui, se perguntando “Arriscando o meu pescoço por o que exatamente?”, corroendo a certeza sobre a gangue que ele chamava de família. Com o mundo mudando e a sensação de não pertencimento a esse mundo mais, vemos ele completamente diferente do que conhecíamos até então. Arthur é um personagem digno de uma tragédia shakespeariana; sua escrita é tão bela, acompanhada de uma linguagem poética e atemporal e filosófica. Arthur é o melhor protagonista de videogame que já tive contato e acho que isso vai se manter por um bom tempo. Obrigado, Arthur Morgan, eu sempre me manterei leal ao que importa e não olharei para trás!


Análise Completa: https://www.backloggd.com/u/AllanOcean/review/2287332/
Posted 7 January.
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35.3 hrs on record
Incrível como o Mikami melhorou como criador de jogos, The Evil Within 2 consegue melhorar tudo que já havia de excelente no primeiro título da duologia, mecânicas e gameplay mais fluídas, adições que enriquecem ainda mais a jogatina, tudo o que se espera de uma continuação esse jogo entrega de forma ótima, até aqui nada a reclamar.

Partindo para a história, Sebastian aqui sucumbiu aos vícios e fraquezas por não conseguir suportar a perda de sua família e os eventos traumáticos do final do 1º jogo, todos esses conflitos internos agravam para o Sebastian se tornar uma pessoa completamente perturbada mentalmente, mas com um pingo de esperança de conseguir achar sua filha e esposa.

O Sebastian aqui parece muito mais humanizado, vivo e consciente de suas ações, determinado a cumprir seu objetivo ele passa pelo inferno mais uma vez, mas dessa vez é pessoal, enfrentando demônios e uma Organização ultra secreta cujo objetivo é a dominação mundial Seb aprende diversas lições sobre, amor, dor e confrontar seus traumas e o fato do STEM ser uma metáfora para o Seb enfrentar seus demônios internos é simplesmente genial, ele está disposto a melhorar e tentar superar seus traumas por puro amor a sua família, ele não aguenta mais a sensação de culpa e de falha, dessa vez ele quer fazer o que é certo e está determinado a cumprir isso.

Enquanto no primeiro jogo temos Saúde mental e exploração do mal no indivíduo como temas principais em sua abordagem para criar toda a atmosfera do que seria a masterpiece do survival horror, aqui temos temas como valorização dos sentimentos, culpa, redenção, crítica à ciência e tecnologia.


"O amor e a dor fazem parte da vida real e de quem nós somos, não podemos evitar isso."
— Sebastian Castellanos
Posted 29 September, 2024.
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144.6 hrs on record (2.2 hrs at review time)
It's Full Moon Again 🌑
Posted 24 March, 2024.
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12.6 hrs on record
Divertido, porém solo é chato
Posted 23 November, 2022.
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114.3 hrs on record
Comecei com a franquia pelo 7 através da recomendação de um grande amigo, fui totalmente surpreendido com uma das melhores histórias que já vi sobre superação/determinação/amizade e diversos temas e subtemas.

Mas cá estamos falando do 0, Yakuza 0 nos dá o controle do Majima e Kiryu com uma narrativa maravilhosa sobre o inicio dos 2 principais personagens da franquia.

não vou me aprofundar na análise, mas o desenvolvimento de ambos é perfeito principalmente o do Majima que é o que mais se desenvolveu, história e personagens fantásticos como o Nishiki, Makoto, Lee, Sagawa e etc.

Yakuza é uma das minhas franquias favoritas e fico feliz de ter descoberto essa franquia maravilhosa.
Posted 24 July, 2022.
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17.8 hrs on record (16.5 hrs at review time)
O jogo é realmente bom, mas caralho toda hora buga quando quero abrir por interferência entre esse launcher podre da EA(Origin) e a Steam e eu tenho que ficar tentando abrir o jogo 50 mil vezes até conseguir rodar
Posted 5 April, 2022.
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259.2 hrs on record (138.7 hrs at review time)
Pior história, gameplay totalmente enjoativo e repetitivo. Realmente não recomendo nem um pouco para os fãs de longa data a Ubisoft é a única empresa com a magia de errar acertando, acertaram em cheio na árvore de Skills que sem dúvidas é uma das melhores se não a melhor de toda franquia com vários sistemas dentro dessa árvore porém perto dos 40+ tu percebe que ta no modo repetitivo e não faz porra nenhuma além de caçar e matar cultista, é como se você desse o ovo e farinha pra fazer um bolo pra alguém que nunca entrou numa cozinha na vida. E pra piorar esse JOGO é o seguinte a Origins QUE É UM PUTA JOGAÇO, mecanicamente Odyssey é sem dúvidas 3x superior a Origins mas se colocar na balança Origins com uma mecanica e gameplay mediana com uma história 10, ao lado do Odyssey mecanica 10 e o resto bosta prefiro mil vezes o Origins sem arrependimento, toda história desconexa e sem sentido algum, tentaram copiar The Witcher 3 com essa história merda de lost child e fracassaram

Só recomendo esse jogo em promoção por 80 ou 50 conto fora isso passem longe, e mais especificamente só recomendo para quem só investe em game Longos com 50 mil objetivos além da história por mais q seja repetitivo, fora isso passa longe.

Zerei Fate of Atlantis, pior bosta já feita dps desse jogo.
Posted 23 January, 2022. Last edited 26 September, 2022.
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117.1 hrs on record
Como um grande fã de Assassin's Creed desde os meus 12 anos, quando joguei AC1 no meu Xbox 360, já joguei e zerei todos os jogos da franquia ao longo dos anos. Sempre amei essa franquia por misturar várias paixões da minha vida, tais como história, furtividade, ideais e belos protagonistas. Lembro-me de quando Origins foi lançado e estranhei esse mini "reboot" para transformar o jogo em um RPG em vez de manter um jogo de ação com elementos de RPG. De início, admito que não aceitei, pois estava acostumado com a bela arte que foi o Unity e acho que ainda é o melhor jogo em termos de jogabilidade até hoje. Eu me pergunto como uma empresa como a Ubisoft que acertou tanto em questão de gameplay com armas, sistema de combate, gráficos e imersão tão perfeitos no Unity faria algo tão radical. Entendo que Syndicate não vendeu bem e por esse motivo houve uma pausa antes do lançamento de Origins. No entanto, fui surpreendido, pois Origins é o meu favorito dessa trilogia de RPG e dificilmente isso mudará. Isso porque o jogo tem uma mecânica de RPG e um combate sensacionais que desafiam, mas limitam ao mesmo tempo, de uma maneira totalmente imersiva que te prende e vicia ao sistema de RPG buscando sempre manter o Bayek com os itens com nível atualizado, pelo menos uns 4 níveis acima.

A história e o protagonista escolhido, Bayek, têm um ótimo desenvolvimento, o que me fez me apegar e amar tanto o Bayek e a Aya quanto a história que os acompanha e que se desenrola com o jogo. Se eu pudesse medir minha satisfação com esses dois e a história em notas, seria 9/10. Eu amei muito o final dos dois, dando início à criação da Ordem, mas sinto que faltou algo para tornar o jogo 100% caprichado. Gostei de terem diminuído a gameplay no presente, apesar de ser a gameplay mais importante, pois a história do presente é a que importa de verdade, haha. No entanto, a Ubisoft percebeu que, com os jogos, a galera se apegava mais ao passado do que ao presente e diminuiu muito o enfoque no presente desde o Unity. Amei a aparição do pai do Desmond falando com a Layla, que é uma personagem que gostei muito, mas não desenvolvi muito apego. Espero que a Ubisoft consiga melhorar isso.

Em resumo, recomendo comprar Origins sem medo, mesmo que você seja um fã da antiga franquia. Ele não vai te desapontar em nada e te entrega um ar de familiaridade com novas mecânicas e uma história perfeita. No entanto, não posso dizer o mesmo dos jogos seguintes...
Posted 9 January, 2022. Last edited 3 May, 2023.
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112.3 hrs on record (104.5 hrs at review time)
Viciante com uma gameplay suave e gostosa de jogar, n entendo nada de senhor dos anéis nem vou entender pq os filmes são chatos mas o jogo é ótimo
Posted 6 January, 2022.
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34.9 hrs on record
Peguei o jogo de graça quando a steam deu um pouco antes do lançamento de LIS True Colors, Tell Me Why é um ótimo jogo que acerta em cheio na representatividade e com uma ótima trama e super matura com assuntos que são debatidos na sociedade moderna, esse jogo é maravilhoso com uma soundtrack e história de emocionar até coração de pedra, é impossível não se apegar aos protagonistas e um dos meus games favoritos
Posted 6 January, 2022.
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