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3 people found this review helpful
47.8 hrs on record
Sim, ele mesmo, o jogo que foi avaliado como 40/40 pela Famitsu.

A pergunta de milhões: ele é REALMENTE tão bom assim?

Não é uma pergunta fácil de responder. O que eu posso dizer é que realmente é uma ótima visual novel, provavelmente está no top 10 de todas que já joguei. Os personagens são carismáticos e interessantes, e mais que os personagens, as SUBTRAMAS são interessantes porque cada uma tem um feeling diferente. A do Kano tem uma vibe de filme policial, claro; a do Achi é uma fuga desenfreada; a da Tama é puro nonsense hilário; a do Osawa, pra mim a melhor de todas, parece um suspense psicológico e a do Minorikawa, apesar de ser a mais fraca em termos de enredo, tem o melhor protagonista.

Se é um jogo perfeito, não sei dizer. Ás vezes o jogo tem problemas de ritmo, algumas piadas são forçadas, nem todo mundo vai curtir o humor bem animezão, exagerado. Alguns plot twists são muito bons, outros vocë vai ver na sua cabeça 2 horas antes de acontecerem. O conteúdo bônus é 80% chato para um queráleo. Mas eu não vou dizer que um jogo lançado em 2008 não merece a nota que ganhou à época: seria injusto eu julgar a obra com um olhar de 2024.

Resumindo: recomendo SE você gostar muito de visual novel e de jogo japonês de modo geral.
Posted 21 August, 2024.
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6 people found this review helpful
177.8 hrs on record
Eu nunca canso de me impressionar com o fato de que cada Persona consegue ser melhor que seu antecessor. SEMPRE. A Atlus sempre consegue manter a qualidade dos pontos bons e melhorar os ruins, é impressionante. Toda franquia tem uns títulos meio "oops", esquecíveis, no meio...mas aqui não. Aqui a qualidade é sempre garantida.

Mais que isso, as versões definitivas sempre valem a pena em relação à versão vanilla. A quantidade de conteúdo a mais é enorme e é conteúdo bom e interessante.

Isso tudo com certeza vale também para este título aqui. Persona 5 Royal é um jogo que todo fã de JRPG deveria ter na sua biblioteca, porque é um game realmente brilhante e envolvente. Todo o conceito junguiano de personas que é a base dos outros jogos é muito criativamente utilizada aqui: dessa vez, os personagens são "ladrões de corações" que entram na mente de pessoas - geralmente vilões "intocáveis", gente que nunca vai pagar pelos seus crimes se não confessar - para fazê-las mudar de ideia e confessar. A história é muito legal, funciona, e é uma delícia circular pelos "palácios" com seu time charmoso de ladrões. Aliás o design das dungeons, um dos pontos mais fracos do Persona 4, aqui é muito superior. O combate não mudou muito, até porque ele já era muito bom. Continua sendo um combate por turnos fluido e divertido.

Os personagens são o ponto alto do jogo como sempre. Todos eles são extremamente carismáticos e é legal o começo, quando você está basicamente com o seu main - que tem ficha criminal, o melhor amigo com fama de delinquente e a menina mal falada da escola. Você como jogador logo percebe que todos eles são boas pessoas, mas a dinâmica toda deles com todos os que o cercam, na qual eles são constantemente julgados de forma preconceituosa e ostracizados por coisas que fogem completamente ao seu controle faz com que você comece a torcer por eles imediatamente.

Aliás uma das coisas que eu mais gosto na franquia Persona é como eles constroem uma vida escolar e, em sentido mais amplo, uma vida de adolescente tão realista e relacionável mesmo em um contexto de fantasia. Mesmo sendo uma escola japonesa, é inevitável a imersão total e sentir, de certa maneira, que você voltou a ser adolescente - a panelinha de amigos, os colegas fofoqueiros e problemáticos, professores mais legais e outros menos legais, dizer que está tudo bem para os adultos enquanto esconde um segredinho aqui e ali, paixonites, o estresse com as provas (a matéria das aulas CAI nas provas, melhor prestar atenção). Mesmo esse protagonista em especial sendo menos envolvido com a escola que o prota do P4 - não frequenta clubes, por exemplo - essa sensação ainda é maravilhosamente mantida. É algo digno de nota porque muitos jogos tentam e falham - para ficar em um dos mais recentes, Hogwarts Legacy, que não conseguiu transmitir, ao menos para mim, essa sensação de ser um aluno em uma escola passando por problemas mundanos de adolescente enquanto salva o mundo.

As side quests brilham exatamente por conta dessas questões de relações mundanas com outras pessoas - e que muitas vezes exigem o uso dos seus poderes secretos para ajudar. A main quest é também bem legal, embora as lutas contra os chefes tenham sido, de modo geral, fáceis.

Resumindo, jogaço. Pague até o preço cheio pq vale.
Posted 15 October, 2023.
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1 person found this review helpful
14.6 hrs on record
Olha, curti, viu. É um FMVzinho honesto, com boas atuações no geral (se jogar com o áudio original japonês vai reconhecer muitas vozes de animes) e uma história interessante. O nível dos casos varia bastante, alguns são realmente muito bons e outros são mais meh, mas nenhum chega a ser ruim.

Contras: pouca interação, decisões que não valem muita coisa (aparentemente só existe um final).

Daria um 7. Vale se você curte o gênero.
Posted 16 September, 2023.
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315.9 hrs on record
O ano de 2023 será lembrado por muito tempo como um ano especial para a comunidade gamer. Há muito tempo não tínhamos tantos lançamentos maravilhosos no mesmo ano, em todas as plataformas e em diversos gêneros.

Quando UM jogo consegue se destacar e se elevar sobre todos os outros lançamentos de qualidade do mesmo período, a ponto de se tornar favorito a GOTY mesmo sendo, teoricamente, de nicho e mesmo utilizando o supostamente "datado" combate por turnos, sabemos que estamos diante de uma obra-prima que vai marcar gerações.

Um jogo de videogame é, acima de tudo, um produto. É algo feito por uma empresa (ou em casos mais raros, um pequeno grupo de pessoas ou mesmo um indivíduo) com o objetivo de dar lucro em troca de entretenimento. Sabemos disso. Mas sabemos também que não é por isso que você precisa tratar seu público como um caixa eletrônico, ou o fruto do seu trabalho como um sanduíche amassado de fast food, a ser consumido, esquecido e logo substituído por outro idêntico. Você pode ouvir e respeitar o seu público. E você pode criar com amor.

Eis o resultado de algo criado com amor e capricho. TUDO, praticamente TUDO nesse jogo parece ter sido feito com esmero e dedicação: a história rica e cheia de desdobramentos e finais; os personagens interessantes e carismáticos (TODAS as tramas dos companions tiveram finais satisfatórios e catárticos, e mesmo quando experimentei outros finais os resultados foram os mesmos); o visual lindo (às vezes eu ficava admirando PISOS); a trilha sonora brilhante que vai grudar na sua cabeça por muito tempo (já me peguei lavando louça e cantando --oh sing a song of Balduran, who founded Baldur's Gaaaaaaate--)...

Esse jogo parece o País das Maravilhas pra mim, é como se eu tivesse seguido um coelho e entrado num buraco que desembocou numa terra mágica onde tudo é possível. A cidade de Baldur's Gate em especial é enorme (mesmo com o conteúdo cortado...), cheia de GENTE, cheia de PRÉDIOS, cheia de COISAS. A ênfase é porque você pode interagir com quase tudo, encontrar passagens secretas, conversar com bichos, gente morta, eu fiquei uma tarde inteira só explorando o esgoto. Eu amo explorar em games e quando um jogo me dá a oportunidade de entrar em um mundo verdadeiramente rico e cheio de segredos para serem descobertos, eu entro de cabeça. Eu fuço cada cantinho. Foi um prazer INENARRÁVEL fazer isso com esse jogo.

Nunca, nunca na minha vida eu senti tamanha imersão em um jogo, essa sensação de que eu estou mesmo ali e posso fazer o que eu quiser sem grandes regras arbitrárias.

Esse jogo tem uns momentos bem absurdos estilo Divinity sim, claro, é inevitável. Mas ele tem sua identidade própria. O tom é mais denso, pesado e remete aos jogos antigos. O legado da franquia é respeitado e ao mesmo tempo atualizado de forma eficiente. As aparições da Jaheira, do Minsc e de outros personagens dos jogos clássicos foram muito bem exploradas e foram uma dose de nostalgia bem-vinda.

É até difícil encontrar falhas neste jogo, mas lá vai: tive muitos problemas com bugs e travamentos no período imediatamente após o lançamento, mas melhoraram com os patches. De qualquer maneira, não vou julgar o jogo por desempenho porque eu joguei em um computador abaixo da configuração mínima. Os romances, apesar de todo o barulho, são um pouco...meh? Senti mais foco no sexo que nos diálogos. Mas não chega a ser ruim, só esperava mais. Por fim, o Ato 3 é muito nitidamente rushado - é algo que espero ver polido numa provável versão definitiva.


As falhas são tão pequenas e insignificantes que não tiram NADA da experiência. Se eu recomendo? Eu dou 11/10 para esse jogo, eu aplaudo de pé esse jogo. Isto aqui, meus amigos, é VIDEOGAME, olhar para esse jogo é vislumbrar um daqueles momentos históricos que sacodem, moldam e mudam a indústria para sempre. Queiram ou não, o paradigma de qualidade com o qual qualquer RPG lançado de agora em diante será comparado é este aqui.
Posted 8 September, 2023. Last edited 8 September, 2023.
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2 people found this review helpful
18.1 hrs on record
É uma boa visual novel, o que não significa que não tenha seus defeitos.

Pontos positivos: Basicamente CAPRICHO. A arte é caprichada, a dublagem é caprichada. Você pode customizar seu personagem, o que é raríssimo em VNs. Os puzzles do livro de alquimia são divertidos.

Pontos negativos: Personagens estereotipados - carismáticos, mas previsíveis. O banter entre eles é legal, porém. Ritmo estranho, todo mundo fica muito amiguinho muito rápido. Vilões fracos. O capricho que existiu no design dos personagens humanos (e humanoides) inexiste no design dos demônios, que coisa preguiçosa. E eu não trabalho com som, mas tem algo estranho na captação da dublagem, parece que todo mundo está falando num microfone (e obviamente está, mas não era para eu ter essa sensação, fica parecendo meio amador).

Esperava mais, mas ainda é um bom jogo.
Posted 7 July, 2023.
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13.9 hrs on record
Yes, Your Grace lembra muito Papers, Please no sentido de que segue aquela estrutura de "pessoas chegando, você decide se vai fazer o que elas querem ou não, chama o próximo". Também é, de certa forma, um simulador administrativo, pois você tem que controlar o ouro e os recursos do seu reino enquanto atende aos desejos do povo, de forma a financiar a defesa do seu reino.

A história, apesar de simples, é legalzinha. Melhor que as intrigas palacianas e as negociações com reis e nobres é a interação do rei Eryk com sua família. Dá para ver que o personagem se realiza pessoalmente muito mais como marido/pai que como rei - até alguns personagens apontam isso - e qualquer situação que implique em algo ruim para a rainha ou as princesas é de cortar o coração.

O visual pixelado é muito caprichado e a trilha sonora também é boa.

Algo que não gostei é como muitas escolhas não importam quase nada e como em outras o jogo fica sutilmente empurrando você para a escolha que seja lá quem escreveu o roteiro acha que é a correta. Tipo sua filha de 12 anos quer sair de casa com seu interesse amoroso no meio de uma zona de guerra, você como um adulto mentalmente sadio diz "claro que não" e depois disso o jogo meio que te coloca numa guilt trip (???), tipo "oh mas será que eu fiz a coisa certa?". Bizarro. [FIM DO SPOILER]

No fim, o jogo ainda tem mais qualidades que defeitos. Recomendo.
Posted 4 July, 2023.
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19.4 hrs on record
Eu sou uma pessoa que adora adventures, adora point-and-click e adora basicamente tudo o que a Dontnod lançou até hoje (que eu tenha jogado), então eu recomendo...para pessoas com um perfil como o meu. Este jogo não é para todo mundo.

Mas começo dizendo que esse jogo não é a suprema obra-prima da narrativa como alguns reviews fizeram parecer ser. E também não é puro lixo panfletário woke como outros por aí dão a entender. É, sim, um jogo que tem falhas, mas que não comprometem a qualidade geral.

Nesse jogo você basicamente segue a história de um casal de irmãos gêmeos que têm que lidar com uma situação familiar bastante grave que resultou na separação dos dois por dez anos - e desvendar os mistérios que ainda restam relativos a esse caso, para conseguirem de fato um fechamento, uma conclusão de uma situação que pesou sobre eles durante metade de suas vidas.

É um jogo que fica eternamente em fogo brando, para o bem ou para o mal. Não há montanha russa emocional, não há plot twists bombásticos (sim, há plot twists, mas minha reação a eles foi mais um "oh" que os "EITA" que Life is Strange tirava de mim, por exemplo), há poucos momentos de tensão. É um jogo introspectivo, reflexivo, lento que faz você pensar. E esse ritmo, ainda que seja eficiente para o propósito pretendido, pode não agradar a muita gente. O mesmo vale para o nível de desafio quase zero do jogo e à jogabilidade point-and-click, bem como os puzzles extremamente simples.

Aliás tudo a ver a escolha do Alasca para ser o local onde se passa a história. Além de ser um lugar LINDO, com paisagens deslumbrantes - às quais o visual do jogo faz total justiça -ele evoca bastante essa sensação de estar em um lugar onde o tempo passa devagar, longe de tudo. Tem tudo a ver com a saga que tem foco nessa coisa do "encarar o passado".

Quanto aos personagens principais....primeiro, o elefante na sala: O PERSONAGEM TRANS.
Tyler é um personagem interessante, cheio de nuances e até mais legal que a irmã. Eu curto inclusão em jogos, mas odeio inclusão por inclusão, sabe? Tipo botar uma minoria ali apenas porque sim, sem que haja relevância ou mesmo sentido para a narrativa, de uma forma totalmente artificial. Mas o Tyler é um personagem bem construído e ser trans é apenas UMA das suas características. Ao mesmo tempo, o fato de ele ser trans é um ponto central para os conflitos da trama, não é algo que está li gratuitamente. Os personagens do jogo reagem a isso, bem ou mal, e as reações também são realistas. Há pessoas que o tratam com preconceito e assim mesmo o jogo mostra que essas pessoas têm um lado bom. O próprio Tyler tem seus defeitos e pode ser meio babaca às vezes. Não é um mundo maniqueísta e simplista com LGBTQ+ legais e transfóbicos que não prestam. Todos nesse jogo têm um lado bom e um lado ruim, e muitas pessoas estão dispostas a mudar quando confrontadas com seus erros, defeitos e preconceitos. Às vezes o jogo exagera, sim, soa um pouco panfletário, mas não chega a estragar a experiência.

Quanto à Alyson...eu achava ela chata, mimada e rasa até o terceiro capítulo, que teve foco muito maior nela. Nesse capítulo a personagem cresce muito e você consegue se colocar no lugar dela, que viveu sua própria barra pessoal, e compreender suas atitudes.

A trilha sonora do jogo é excelente, padrão Dontnod, tem nem o que dizer.

Críticas: a duração do jogo (poderia ser bem maior e dar espaço a tramas secundárias com outros personagens), poucas áreas para explorar, poucas consequências nas escolhas (o que é bem difícil de engolir nesse tipo de jogo).

Recomendo. Mas como eu disse, recomendo apenas para um certo nicho.
Posted 20 June, 2023.
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3 people found this review helpful
74.7 hrs on record
Um dos jogos mais subestimados que já vi.

Imaginem a Segunda Guerra Mundial, só que numa Europa alternativa estilo anime - você é o líder do esquadrão da milícia de um pequeno país tentando salvá-lo das garras de um enorme império sedento por guerra. Parece sangrento, mas na real é bem charmosinho. Sai o sangue e entra uma miríade de soldados interessantes e divertidos para controlar. Cada um deles - claro que para a história em si, alguns têm muito mais destaque - tem sua personalidade, seus defeitos e suas qualidades, e parte da estratégia de cada missão está em escolher as pessoas certas. As missões são de todo tipo - rápidas, lentas, porradaria ostensiva, furtividade - mas praticamente todas são bem sacadas e vão te fazer pensar.

A paleta de cores é suave para combinar com o estilo narrativo, a trilha é legalzinha e é impossível não ser cativado pela história Davi x Golias e pelo carismático grupo - eu me recusava a aceitar a morte de qualquer soldado meu, já metia o load logo.

Não é que não haja defeitos - há sim, o jogo é repleto de bugs, principalmente na parte final. Diversos vídeos eu tive que ver no YouTube porque no jogo travam. Eu até hoje não consegui jogar a Skirmish 9 porque só fica carregando, carregando e nada.

Mas a parte boa supera de longe a ruim. Vale MUITO se você curte estratégia.
Posted 15 June, 2023. Last edited 15 June, 2023.
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2 people found this review helpful
10.3 hrs on record
Trilha sonora fenomenal, arte perfeita, puzzles e níveis bem construídos, narrativa sensível, metafórica e inteligente...esse jogo não tem um defeito.

Recomendadíssimo. Se você já passou por uma situação semelhante à da personagem-título, você vai chorar.
Posted 28 May, 2023.
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3 people found this review helpful
21.6 hrs on record
Recomendação 100% enfática. Melhor adventure de texto que já joguei na vida.

O mood do jogo é perfeito, mesmo contando apenas com textos e com visuais simples a imersão é total, você se sente como um explorador em uma terra hostil em todos os aspectos - natureza e pessoas. A trilha sonora é responsável por isso em boa parcela - excelente, calma porém sempre com uma leve sensação de tensão.

O fator replay também é imenso, considerando todas as escolhas que se pode fazer - escolhas que, aliás, importam, diferentemente do que acontece na maioria dos jogos, e que causam várias consequências em cascata.

Se você curte adventure de texto, vale muito a pena. Só lembrando que além dos perigos da Península você terá que enfrentar muitas muralhas de texto em inglês ;)
Posted 25 May, 2023.
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