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10 people found this review helpful
10.1 hrs on record
1000xResist é um trabalho de ficção científica pós-apocalíptico que envolve clonagem humana, vírus mortal, extinção das espécies, seres alienígenas e religiosidade. No jogo, controlamos a protagonista Watcher, uma garota que é parte de uma sociedade de clones que segue prosperando mil anos após o fim da humanidade. No cenário, todas as personagens estão ali para servir a ALLMOTHER, divindade norteadora da comunidade e origem das cópias humanas. A trama também atravessa contextos de nacionalidade, raça, violência e ideologia com a maturidade que esses temas exigem.

O responsável pela sua criação é o estúdio canadense "sunset visitor 斜陽過客", formado por pessoas majoritariamente asiáticas. É o primeiro trabalho deles e eu espero ansiosamente experienciar mais de suas criações, afinal de contas, foi o meu jogo favorito de 2024.

Falar abertamente de 1000xResist exige o reconhecimento significativo dos seus criadores em parir uma obra que tangencia entre uma miríade de temas intrincados e variados. A cadência do suspense da narrativa, os pedaços não-lineares de informações, os NPCs bem construídos, a mecânica de viajar entre dois tempos distintos, a direção de arte singular... Tudo isso serve pra criar uma experiência singular e fantástica!

A característica do jogo que mais apreciei é o fato de que ele não tem medo de tratar o jogador como um ser dotado de inteligência com capacidade para interpretação poética. Seus méritos são muitos e permitiram indicações no Independent Game Festival e no Golden Joystick Awards. Em termos técnicos, tudo sobre ele é algo que considero acima da média. Sua escrita, sua dublagem, sua ambientação e seu apelo singular. Tudo concatenado para contar uma jornada emocionalmente devastadora.

No final de tudo, eu terminei a jornada como uma pessoa diferente e ainda estou pensativa sobre o que isso significa, mas sei que será algo que me capturará por bastante tempo.
Posted 10 May, 2024. Last edited 23 November, 2024.
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5 people found this review helpful
6.9 hrs on record
Jogo fabuloso e injustiçado. Resumidamente, é um walking simulator de suspense com escassos QTEs. Se esta descrição te causa repulsa, sugiro parar a leitura por aqui e procurar outro jogo. Se não é o caso, te convido a continuar lendo.

Fort Solis se passa algumas décadas no futuro, quando a Terra começou a colonizar Marte. Você joga como Jack, um engenheiro da empresa Terra. O jogo começa com o protagonista e sua colega Jessica consertando o casco externo do Prospect One, uma plataforma de perfuração de Marte.

Tudo aparenta ser um procedimento padrão e os dois personagens tem conversas descontraídas entre si enquanto trabalham. Em um certo momento, descobrimos que este é o último turno de Jack antes de suas férias.

Então, de repente, um alerta é emitido pelo centro de pesquisa próximo ao local. Jack decide responder ao alarme de rotina pensando que não passa de uma falha de energia.

Em seu veículo, Jack segue em direção até o local num corte de cenas misto entre cutscenes e gameplays bem integradas que ilustram o trajeto pelo terreno marciano. A direção de cena do translado é impecável e une técnicas cinematográficas em relação a forma como a câmera se move com uma gameplay minimalista, mas suficiente.

Toda a cena inicial faz um ótimo trabalho em criar um setup da campanha de 6h que a procede. É válido destacar, que a arte dos personagens é lindíssima. É de um fotorrealismo expressivo que amplia as movimentações faciais e a desolação do cenário. É uma experiência como poucas outras e a prova de um design de jogo experimental que busca uma maneira única de contar uma história sem quebrar a imersão.

Continuando em relação a história, após estacionar o seu veículo e inutilmente tentar entrar em contato com a estação de pesquisa, Jack decide colocar o seu capacete e sair a procura de respostas. O jogo então começa a mostrar elementos que deixam subtendido que as coisas não são o que parecem. Descobrimos que um lockdown está em vigor, mas toda a equipe está desaparecida. O que está acontecendo? O que houve naquele lugar? Através de gravações de vídeo, áudio e email, Jack (e o jogador) vão aos poucos reunindo pistas sobre os eventos. Essas pistas não contam a história de forma linear e estão envoltas em mistério e intriga. Tudo o que posso dizer é que os eventos começam a ficar fora de controle e o que parecia ser um último turno tranquilo antes das férias de Jack se transforma em uma noite muito, muito longa. E em um certo ponto da narrativa, o jogador passa a controlar Jessica, mas revelar o motivo disto seria um spoiler.

Li várias reviews de pessoas que se incomodaram com a velocidade com que os personagens andam. Eu penso que é uma escolha de design dos desenvolvedores para refletir o estado psicológico dos personagens no jogo. Para Jack e Jessica eles chegaram ao local sem saber o que realmente está acontecendo. Ambos estão calmos, pois acreditam que tudo não passa de uma queda de energia. Portanto, correr não parece certo aqui para quem está calmo. O mesmo acontece novamente quando as coisas começam a piorar. É toda aquela coisa de lutar ou fugir, quando involuntariamente começamos a desacelerar na hora da tensão, em vez de acelerar.

Outro aspecto que fez este jogo se destacar foi que as localizações pareciam extremamente verossímeis. Cada cômodo tem uma história para contar. Você pode ver que esta costumava ser uma estação de pesquisa próspera e agora parece presa no tempo, enjaulada. Quase como se ela fosse um outro personagem. Além disso, quando Jessica chega ao local, a reação dela com o ambiente vai mudar dependendo das interações que Jack teve anteriormente.

Em termos de música e som, o jogo faz bem em criar aquele ar de tensão que preenche um amplo espaço. Passos ressoam, você pode ouvir partículas de poeira atingindo seu traje lá fora durante a tempestade, cada parte de seu traje faz um barulho enquanto se move enquanto você anda. É exatamente como você ouviria coisas na vida real. A música faz um ótimo trabalho construindo este mundo e atraindo o jogador para a tensão do jogo. Em nenhum ponto a trilha sonora está realmente na sua cara, e sim apenas sutilmente no fundo, fortalecendo a atmosfera.

No geral, estamos diante de uma experiência cinematográfica incrivelmente envolvente que ousa ultrapassar os limites de maneiras que alguns não aceitariam, enquanto outros verão o que realmente seu criadores estão tentando alcançar. Por fim, dois finais são possíveis de serem atingidos. E se você gosta de estar imerso em um mundo totalmente vívido com uma história envolvente que explora com os limites convencionais, tanto em sua abordagem narrativa quanto visualmente, então este jogo é certamente para você: aproveite a jornada.
Posted 8 April, 2024. Last edited 9 April, 2024.
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5 people found this review helpful
11.5 hrs on record (11.5 hrs at review time)
The Devil in Me é a melhor obra de terror da empresa até hoje. Escrevo essa resenha extremamente decepcionado com a reação que o público teve. A abordagem do terror nos jogos anteriores dependia de sustos e picos de tensão que logo se dissipavam. Agora, embora The Devil in Me ainda adote sustos, não depende deles. Em vez disso, seu cenário parece um amálgama do que veio antes para criar uma experiência enervante.

Com a exploração do hotel e seus corredores estreitos, o jogo invoca sentimentos semelhantes à exploração de Man of Medan, sem nunca deixar o jogador saber o que está por vir na próxima esquina. Os acenos para umo passado assustador trazem sentimentos semelhantes a Little Hope. Além disso, a interação entre os personagens do grupo é viva, tal como o cast de The Quarry. E depois há o nosso antagonista. Ele está constantemente observando o jogador e aprendendo sobre ele, como os inimigos em House of Ashes e Until Dawn. Mas é mais do que isso. O jogador não está apenas sendo monitorado. Ele está sendo manipulado, testado e obrigado a fazer escolhas horríveis.

O jogo deixa claro desde o início que o jogador está sendo observado e isso o mantém constantemente no limite. Então, conforme as coisas progridem, está instaurada uma fuga incessante do assassino. Não existe segurança, não há tempo de inatividade e seu coração e pulmões sabem disso. Nos jogos anteriores, havia claros momentos mais silenciosos, mas não existe trégua aqui. O assassino controla aonde você vai e o que você faz, e ele pode estar no próximo canto com uma arma na mão e pronto para matá-lo.

O jogo é intenso, assustador e causa tensão e ansiedade até o final. As áreas de exploração são grandes e contribuem com o desenvolvimento da atmosfera. É de longe o melhor jogo da empresa! É uma junção de tudo que deu certo em seus antecessores e o resultado é sublime! Minha primeira - e até o momento única - jogatina levou em torno de dez horas. E uma das minhas personagens, infelizmente, morreu logo no início, ou seja, ainda existem mais diálogos e cenas para serem desbloqueados. As possibilidades aqui são bem extensas! Muitas pessoas relataram bugs, mas eu não encontrei nenhum. Juro, nenhum mesmo! Também não presenciei nenhuma queda de FPS ou travamento durante a jornada. Ademais, as entrevistas e documentários que compõe o conteúdo bônus são bem bacanas e dão um contexto do quão bem feita foi a pesquisa histórica que embasou a criação do jogo.

Saio muito feliz com tudo o que vi. Não consigo apontar nenhum defeito ou algo que poderia ter sido melhor. Ambientação, diálogos, atmosfera, trilha sonora, jogabilidade... Tudo parece ter sido acertado precisamente para criar a melhor experiência narrativa possível. Espero que a Supermassiva não absorva as críticas negativas que estão sendo feitas e jogue o bebê fora com a água do banho. Torço para que eles compreendam tudo que acertaram e repliquem nos próximos jogos. Não há dúvidas de que The Devil in Me é uma obra que dá aos fãs da antologia um final espetacular para a temporada.
Posted 2 July, 2023.
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13.4 hrs on record (13.4 hrs at review time)
Joguei sem esperar nada. Nunca tinha ouvido falar nele. Foi uma das experiências mais transformadoras que já tive. Foi, sem dúvidas, um dos melhores jogos da minha vida. Eu espero que a Digixart siga essa direção. Eu torço para que outros desenvolvedores se apropriem dessa fórmula. Eu sonho com uma leva de "roadlike" porque esse jogo tem o potencial de deflagrar um novo gênero. Do fundo do meu coração: obrigado.
P.S.: O documentário e o livro-jogo que o acompanham são ótimos suplementos.
Posted 27 April, 2022. Last edited 27 April, 2022.
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5 people found this review helpful
2.8 hrs on record
Heileen 1: Sail Away é o primeiro jogo de uma trilogia criada por Riva Celso; algo que transparece constantemente durante o desenvolvimento da trama. Heileen é uma jovem fútil, mimada e egoísta. Ela passa o jogo inteiro pensando coisas horríveis sobre todos os outros personagens ao seu redor e as tentativas de tentar apresentá-la como uma mulher ingênua acabam por deixar sua personalidade ainda mais rasa e volátill. Em nenhum momento consegui me sensibilizar com a personagem principal.

A história centra-se principalmente em Heileen tentando descobrir como ela se sente sobre a sua primeira paixão (John), enquanto lida com as explosões de sua melhor amiga (Marie), que desenvolveu uma queda por ela, e tentando descobrir qual segredo seu tio (Otto) e sua amante (Lora) estão escondendo dela. A escrita é extremamente desleixada e as motivações dos personagens parecem vir do nada e desaparecer com a mesma rapidez. Os romances são forçados e superficiais. O ambiente é muito mal aproveitado e a quantidade de cenários é bastante escassa. A arte é genérica e branda, Nada terrível de ser ver, mas nada memorável também.

Há um sistema de pontos de acordo com o número de "missões" que você completa, mas essas missões surgem com base nas escolhas feitas e raramente têm um caminho claro para sua resolução. Por exemplo: uma das primeiras missões pede para Heileen encontrar alguma maneira de envergonhar seu tio na frente de uma multidão. A solução para isso vem mais tarde, quando você tem a opção de aceitar a ajuda de Lora em desempacotar suas malas ou dispensá-la, insistindo que você não é mais uma criança. Um dessas escolhas irá completar a missão, mas será impossível associar a escolha e a tarefa até o momento em que aparecer uma mensagem de Sucess ou Failure na parte de baixo da tela.

Minha sugestão seria ignorar Heileen 1: Sail Away e começar no segundo jogo. As duas continuações são extremente superiores e irão lhe fornecer toda as informações necessárias para o entendimento da trama e você não precisará passar por uma experiência frustrante para chegar a um final confuso e doloroso, que de uma maneira ou outra, será completamente anulado para a continuação da série.
Posted 7 July, 2015. Last edited 7 July, 2015.
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13 people found this review helpful
1.9 hrs on record
Em Journal, nós entramos no mundo e na mente de uma adolescente que escreve diariamente em seu diário. Um dia, ela percebe que as páginas, que antes estavam escritas, agora estavam em branco. O que aconteceu com todas as suas anotações? Inicialmente, o foco principal é o mistério das páginas que sumiram, mas não demora muito para outros problemas começarem a surgir. A heroína deve enfrentar seus próprios problemas e lidar com todos ao seu redor.

Na maior parte do jogo, eu criei um vínculo maior com os personagens secundários e me senti bastante frustrado com as ações da garota, mas tudo isso não é feito em vão. Todos esses sentimentos negativos estão aí para que possamos compreender a dificuldade de amadurecer em uma situação como a da personagem e todas essas cargas emocionais são transmitidas de uma forma brilhante. Sendo esse o caso, dificilmente alguém irá atravessar Journal sem compará-lo com sua própria vida.

No entanto, nem tudo é tão encantador. Muitas vezes os personagens irão repetir diálogos que fazem pouco sentido depois que certa tarefa foi completada. O universo criado pela Locked Door Puzzle é limitado. A tentativa de investigar para além dos limites da história revela quão compacto o jogo realmente é. Alguns jogadores não irão se encontrar tão emocionalmente instigados como eu, mas não há nada de errado com isso. No entanto, Journal é uma tentativa bem-sucedida em transformar uma história pessoal em um jogo e eu espero que mais desenvolvedores se aventurem nesse campo que ainda é tão pouco explorado.
Posted 13 February, 2015. Last edited 21 July, 2015.
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24 people found this review helpful
2 people found this review funny
2.7 hrs on record (0.5 hrs at review time)
"Que merda é essa?" foram as primeiras palavras que se passaram por minha cabeça enquanto eu lia a descrição de Uriel's Chasm. Eu tive que realmente jogá-lo para poder entender. Uriel's Chasm é tão surreal que mesmo depois de completá-lo, ainda há muito que é deixado inexplicado.

Explicarei passo a passo o seu enredo: Irmã Tabitha foi enviada para os confins do espaço para investigar o monastério orbital Enoch's Hope. Por razões desconhecidas, o monastério simplesmente desapareceu. Tabitha espera, não apenas achá-lo, mas também salvar seus tripulantes.

As "Shovelware Queens" são utilizadas como narradoras. Elas representam duas amigas que escolheram o jogo por acaso, e enquanto os estágios vão sendo atravessados, é possível ver as reações de ambas as garotas. Pode até soar estranho, mas é uma técnica narrativa surpreendentemente eficaz.

Então, Uriel's Chasm está destinado a ser uma paródia dos jogos dos anos 90, que abrangiam uma temática religiosa, como Noah’s Ark 3D e Bible Adventures. Assim como nesses títulos, todo o gameplay é baseado em uma confusa mistura de gêneros, indo de um shooter espacial, para um side scrolling shoot ‘em up e finalizando com algo que se assemelha ao gênero de plataforma. Tudo isso enquanto o jogador é bombardeado com referências bíblicas.

São utilizados inúmeros estilos de arte e a falta de coerência chega a ser irritante. Porém, é cumprido o papel de fazer Uriel's Chasm parecer um daqueles jogos independentes que só eram achados em mercados de pulga ou vendas de garagem, na década passada. Com isso dito, uma grande quantidade de jogadores em potencial vai evitar este jogo porque ele exala uma atmosfera confusa e enervante.

Aqui, a Rail Slave Games tomou uma direção estética que mais ninguém ousa se aventurar nos dias atuais. Podemos degustar uma obra excêntrica, psicodélica e avant-garde, que realmente me deixou fisgado! Os apreciadores de jogos indie, particularmente aqueles que empurram os limites do que é aceitável para os jogos, definitivamente DEVEM experimentá-lo.
Posted 28 December, 2014. Last edited 28 December, 2014.
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3 people found this review helpful
3.6 hrs on record
Depois do gostoso Empress Of The Deep: The Darkest Secret , sua sequência, Empress Of The Deep 2: Song Of The Blue Whale , em termos de enredo, consegue ser ainda melhor. A mentira, traição e loucura tudo de novo, embrulhado em um jogo envolvente e altamente polido que os fãs do primeiro vão achar prazerosamente familiar.

Porém, em termos de gameplay, os dois jogos apresentam quilômetros de distância entre si. Dessa vez, o foco foi alterado drasticamente para apenas hidden object games. Existem alguns quebra-cabeças, mas nenhum deles se mostra particularmente desafiador e o inventário se limita a quase que exclusivamente à coleta de peças que serão utilizadas para completá-los.

Além dos hidden object games, a maior parte do gameplay foi altamente simplificado. Como dito anteriormente, os quebra-cabeças estão escassos, e os que aqui estão presentes são extremamente fáceis de serem resolvidos, e as peças espalhadas, que são necessárias para completá-los, são simples de serem achadas e de se desvendar o modo de como utilizá-las. Ademais, assim como o primeiro, é fornecido um diário para guiá-lo pela história e um botão de "dicas" no lado inferior direito da tela, caso o jogador se sinta perdido.

Empress Of The Deep 2 é lindo, com exuberantes gráficos coloridos e animações que trazem o cenário à vida. O áudio de fundo é sutil, mas muito eficaz e perfeitamente adequado nas situações, e a dublagem é consistente e coerente, embora hajam momentos em que a mesma se demonstra desnecessariamente repetitiva.

Encontramos apenas algumas falhas durante o jogo. O mapa que é disponibilizado, apesar de muito bonito, demonstra-se inútil, apesar do cenário não ser grande o suficiente para isso se tornar um problema. A janela do inventário tem o mau costume de subir e ficar no caminho, se por acaso o cursor estiver na parte inferior da tela, durante as transições de cena. Apesar de tudo, o maior golpe contra Empress Of The Deep 2, é sua similaridade com Empress Of The Deep, apresentando apenas algumas melhorias. Não que isso seja um problema tão grande, já que o seu precursor foi um ótimo jogo.

Empress Of The Deep 2: Song Of The Blue Whale é lindo e intrigante. Pode não fazer nada de novo, mas faz o antigo muito bem. Ao final do jogo, ainda somos presenteados com um mini-game chamado ZEM, que é extremamente fácil de aprender, mas difícil de dominar. Para os que gostam de quebra-cabeças, ZEM irá garantir bons momentos de diversão.
Posted 27 December, 2014. Last edited 27 December, 2014.
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2 people found this review helpful
0.9 hrs on record
"Você acorda e percebe que está usando a mesma roupa da noite passada. Seu apartamento está uma bagunça e você está sofrendo de uma terrível ressaca. Barulho típico de cidade e sirenes podem ser ouvidas do lado de fora. Apenas outro dia na vida de Caroline Wells. Você se levanta, pensando que este vai ser apenas mais um dia ordinário, mas o que que está à frente são uma série experiências catárticas que irão mudar a sua vida".

Criado por Bojan Brbora, 4PM foi um projeto ambicioso, mas infelizmente, essas ambições não foram completamente cumpridas. Eu gostei de 4PM. Ou pelo menos eu gostei da ideia do que 4PM deveria ser. Um jogo com foco na narrativa, alta interação do personagem com o mundo ao seu redor, de modo que o mesmo possa moldá-lo de acordo com suas escolhas, afetando o procedimento da história. Os temas subjacentes - alcoolismo, infidelidade e suicídio - são certamente maduros, mas eles são apresentados de uma forma bastante sutil, permitindo que o jogador possa se entregar à obra.

Não existe inventário, barras de HP, quebra-cabeças ou mensagens escondidas. Esse não é um jogo de aventura. Então em vez de entrar em debate sobre o tamanho do jogo - algo bastante subjetivo - eu prefiro avaliar a história contada. O roteiro e a atuação dos personagens devem ser o principal foco das avaliações aqui.

Ao longo do jogo somos bombardeados com flashbacks de eventos que Caroline viveu, o que nos permite ir conhecendo a personagem com o gradual desenvolvimento da trama. Existem alguns itens para interagir e diálogos para nos posicionar melhor no mundo em que estamos. Os cenários são bonitos, mas os modelos faciais deixaram a desejar. A atuação do dubladores é bastante coerente e ao chegar ao final, percebemos que o enredo como um todo foi muito bem trabalhado. No final das contas, o que fica é um enorme gostinho de "quero mais". Com um trabalho a mais, 4PM poderia facilmente rivalizar com obras como Heavy Rain ou Indigo Prophecy.

Dito isto, eu não posso recomendar 4PM ao jogador comum, já que ele foi feito com um público específico em mente. Todavia, eu não me arrependo de tê-lo comprado, e caso, assim como eu, você goste de se aventurar em projetos que brincam com a linearidade de o que seria um jogo, eu realmente terei que instigá-lo a comprar. É uma experiência, que embora não seja completamente satisfatória, vale a pena ser tida.
Posted 27 December, 2014. Last edited 24 August, 2016.
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7 people found this review helpful
3.5 hrs on record
Engano. Traição. Loucura. Um império místico nas garras de uma tirana. Este é o pano de fundo para Empress of the Deep: The Darkest Secret, o conto de uma misteriosa mulher chamada Anna, que acorda de um coma e se vê presa dentro de um templo submarino, sem memória do motivo de estar ali e sem saber como escapar.

A combinação de beleza e temor criada pela cena de abertura dá um tom que permanecerá durante todo o curso do jogo. A aventura de Anna tem acontece na Arca da Humanidade, um lugar maravilhoso e mágico, que está lentamente sendo vítima dos estragos do tempo. A atmosfera solitária, vagamente assustadora em Empress of the Deep é reforçada pelo áudio do jogo, que renuncia a música convencional em favor de sons de ambiente, simultaneamente calmantes e perturbadores, nos momentos certos.

Mas hidden object puzzles são o motivo de estarmos aqui, e no que os diz respeito, os quebra-cabeças são bem elaborados. Locais desenhados à mão que vão desde grandes galerias de arte subaquáticas à sombria Abóbada da Guerra, são apresentados em estonteantes detalhes. Todos os objetos podem ser descobertos com um pouco de persistência. A história é bastante fluída e dificilmente o jogador vai se encontrar preso em algum dos desafios. Aliás, jogadores mais experientes irão achá-los fáceis demais e podem acabar ficando desapontados. Mas a falta de dificuldade é compensada pelos gráficos, sons, cenários e atenção aos mínimos detalhes.

Empress Of The Deep pode ser descrito como um encontro de Myst com Bioshock, portando uma ambientação fantástica, cenários envolventes, divertidos quebra-cabeças e um imprevisível plot twist, sendo uma ótima opção para aqueles que procuram uma experiência relaxante com uma boa história e personagens bem definidos.
Posted 27 December, 2014. Last edited 7 July, 2015.
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