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16.6 hrs on record
Simplesmente, um dos melhores jogos que já joguei na vida. É incrível ver o peso que as suas tomadas de decisão têm no desenrolar da estória do jogo, cada uma com as suas consequências positivas e negativas.

Além disso, os gráficos são excelentes, a jogabilidade é muito boa e todos os personagens têm sua importância na estória.

Definitivamente, será um dos primeiros jogos que jogarei mais de uma vez, pois este jogo merece.
Posted 24 September, 2022. Last edited 24 September, 2022.
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219.3 hrs on record
Incrível. Magnífico. Admirável. Fantástico. Mágico. Sensacional. Maravilhoso. Revolucionário.

Essas são as palavras que definem a minha experiência e o quão único é Red Dead Redemption 2. É, sem dúvida nenhuma, o jogo com a história mais marcante que eu já joguei.

O jogo conta a história de Arthur Morgan e toda sua gangue, liderada por Dutch, que estão fugindo de um assalto que não deu certo em Blackwater. O jogo se passa no ano de 1899 – 12 anos antes do primeiro -, onde as gangues do faroeste já estão caminhando para o seu fim, visto que o mundo passou a se modernizar e as forças militares estavam voltadas a destruí-las. Apesar de ser um bandido, que espanca e mata pessoas por um punhado de dólares, Arthur é um homem leal, de princípios, valores e honra, que, por sinal, influencia muito na forma como a história é contada e como os NPCs te tratam, como, por exemplo, uma vez dei uma remédio a uma pessoa que tomou uma picada de cobra e, alguns dias depois, a reencontrei na cidade e ela falou para eu comprar uma arma que ela pagaria. Dutch é o líder que tenta ao máximo manter toda a sua gangue unida, não importa o quão ruim esteja a situação de todos. Isso, pode ser bom, mas mostra o quão controlador ele pode ser. Após uma série de acontecimentos, Arthur começa a enxergar toda essa lealdade e confiança cega como um ponto perigoso, o que faz com que ele entre numa “crise existencial” entre essa lealdade e seus princípios como homem. É a partir daí que você pode praticar a redenção – ou não – que está no nome do jogo.

A história é contada de uma maneira bem lenta e as viagens rápidas só se tornam possíveis após um determinado ponto do jogo, o que pode fazer com que algumas pessoas vejam esses pontos como negativos e acabem se afastando do jogo. Me lembro pouco do primeiro jogo da franquia, mas acho que foram esses dois fatores que me fizeram parar de jogar, quando eu era mais novo. Que arrependimento.

O mundo do jogo é extremamente vivo, cheio de eventos aleatórios, como pessoas pedindo ajuda ou até mesmo alguns fingindo estarem com problemas para te assaltarem. A atenção que a Rockstar deu aos detalhes é algo jamais visto. Você sempre precisa estar passando óleo nas suas armas para melhor rendimento, o personagem sente frio/calor de acordo com o ambiente e com a roupa que ele está usando, os animais brigam entre si em disputa de território, as mudanças no mapa com o decorrer do tempo e uma porção de outras coisas. Existem muitos jogos com mapas extremamente menores que não trazem tanta vida quanto Red Dead Redemption 2 traz.

A jogabilidade do jogo é complexa, diferente do que vemos por aí. Tanto é que o epílogo do jogo parece mais ser um tutorial de como se adaptar a grande variedade de possibilidades que você tem durante a gameplay.
O jogo rodou super tranquilo, a otimização melhorou muito se comparada à otimização inicial para o PC. Só tinha um ou outro problema quando ia ao acampamento, por algum motivo, o jogo puxava tudo que a placa de vídeo podia fornecer, o que acarretava quedas de FPS. Inclusive, se você está tendo problemas com a estabilidade do jogo, recomendo visitar o canal Hardware Unboxed. Lá tem diversos vídeos onde o cara traz diversas formas de otimização e explica detalhadamente o que realmente pesa no jogo.

Honestamente, não sei como esse jogo não ganhou o GOTY 2018. Não desmerecendo o God of War, claro.

Eu queria entrar mais no detalhe sobre cada coisa, mas a leitura da análise ficaria cansativa.

Rockstar, você é fod*. Obrigado por nos proporcionar essa obra prima.
Posted 5 July, 2020. Last edited 5 July, 2020.
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202.5 hrs on record
Após o sucesso de seu antecessor, Assassin’s Creed Origins, a Ubisoft apostou na mesma receita e acertou em cheio no título mais recente da franquia. Assumindo de vez as mecânicas de um RPG – bem elaborado, por sinal – a franquia chegou a um nível mais alto, mesmo que, para alguns, o jogo tenha perdido a sua essência, que marcou os jogos mais antigos da franquia.

A história do jogo é muito bem feita e contada de uma maneira que traz uma carga emocional bastante interessante para a jogatina que acaba fazendo você querer jogar o jogo mais e mais para ver o seu desfecho. No novo modelo adotado para o jogo, a história é contada por meio de Odisseias, que permite que você as aborde da maneira mais adequada para o seu estilo de jogo, seja jogando uma por vez, seja jogando-as em paralelo. Particularmente, prefiro fazer uma por vez, porque, em alguns casos, há coisas em uma Odisseia que são respondidas somente no final de alguma outra.

As missões principais são muito boas, não me lembro de ter pego alguma que passasse a sensação de repetitividade. Já algumas secundárias passam essa sensação, principalmente aquelas que você deve invadir fortes espartanos e atenienses para pegar um item dropado do polemarco.

As DLCs agregaram bastante, na minha opinião, pois elas passam a sensação de que é um “algo a mais” e não uma forma de a empresa arrancar seu dinheiro, cobrando por um lançamento incompleto do jogo base. Achei muito interessante mergulhar um pouco mais na história da Pérsia, que é citada em alguns momentos da história principal do jogo, e conhecer um pouco mais sobre Atlântida para descobrir mais sobre a Primeira Civilização. Não vou entrar em tantos detalhes sobre essa a DLC de Atlântida, pois é bem fácil soltar um spoiler sem querer rs.

A gameplay é bastante parecida com a do Origins, mas com algumas melhorias que fazem a diferença. O que achei bastante interessante nesse ponto, é a possibilidade de fazer até 4 presets de acordo com a abordagem que você quer realizar durante o jogo. Por exemplo, é possível você fazer um preset Stealth caso queria fazer uma missão no melhor estilo Assassin’s Creed, mas você também pode fazer um preset de Guerreiro, focado totalmente no combate corpo a corpo. Aproveitando o assunto sobre presets, a árvore de habilidades também merece destaque. Agora, não é mais um monte de habilidade “solta” em uma árvore e sim separadas em três categorias: Assassino, Guerreiro e Caçador. Essa nova estrutura facilita muito, principalmente para aqueles que não estão muito habituados com jogos que trazem essa funcionalidade.

Por mais que o jogo seja bastante extenso – demorei 202 horas para zerar e platinar – a gameplay é bastante agradável, dinâmica e diversificada, o que faz com que você não se canse e fique com aquele pensamento de “aah, preciso terminar esse jogo logo, não aguento mais”. Então, mais um ponto positivo para o jogo.

Para variar, os gráficos e a ambientação do jogo são excelentes. Os cenários vão desde lugares desolados por incêndios ou pragas até lugares com neve, pântanos, entre outros. A quantidade de animais – e a possibilidade de domá-los – também chama a atenção, que vai desde cachorros até animais lendários, como o Leão de Nemeia, que enfrentou Hércules na mitologia grega.

Como de praxe nos títulos de mundo aberto da Ubisoft, o jogo exige bastante, principalmente, do processador. Se você não tiver um hardware parrudo, passará por dificuldades para manter os 60fps, especialmente nas cidades. Esse é o ponto mais negativo do jogo, na minha opinião.

Finalmente concluindo, Assassin’s Creed vem em uma crescente e espero que se mantenha assim nos próximos jogos da franquia. Assassin’s Creed Odyssey é uma boa adição à sua biblioteca e, para os que gostam da história e mitologia da Grécia, é uma ótima forma de alinhar aprendizado com diversão.
Posted 19 February, 2020. Last edited 19 February, 2020.
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37.9 hrs on record
Vampyr se passa na sombria Londres do século XX, onde o médico Jonathan Reid chega após cumprir a sua missão na França para descobrir mais sobre a sua nova condição de Neófito, uma cura para a gripe espanhola e para outra epidemia muito mais brutal e sobrenatural, que transforma a população em Skals.

A história do jogo é muito boa, com uma carga emocional interessante, especialmente no início, com algumas reviravoltas inesperadas - e outras nem tanto - muito diálogo - é aqui que você vai ficar a maioria do tempo durante a gameplay - e com o excelente sistema de escolhas morais, que afetam diretamente o rumo da história e da população que ainda restou. Você tem a liberdade de “lutar” contra o novo instinto de Jonathan Reid e continuar se dedicando como médico - foi o que eu fiz - ou, por outro lado, sucumbir a condição de Neófito e sair por aí sugando o sangue de todo mundo, já que é o caminho mais curto e fácil pra ganhar pontos de experiência e tornar-se um vampiro muito poderoso. Mas lembre-se, as suas escolhas têm consequências - o jogo não deixa claro quais são elas e você pode acabar quebrando a cara - e algumas delas podem afetar diretamente a dificuldade do jogo, já que cada distrito conta com uma barra de “status de saúde”, que, quanto menor, mais inimigos aparecerão no seu caminho. Acredito que a história e as escolhas sejam os pontos mais altos do jogo, por isso estou avaliando o jogo positivamente.

A ambientação do jogo é incrível, o que passa a sensação de como a epidemia causou estragos e o quão sombria Londres se tornou, ainda mais quando a maravilhosa trilha sonora começa a tocar. A exploração desses ambientes é legal, mas tem quem possa ficar enjoado de ficar indo e vindo de ponta a ponta no mapa para realizar as missões ou curar as pessoas nos distritos, já que a mecânica de viagem rápida não está presente no jogo - Para mim, a ausência é válida, já que o mapa não é tão grande, mas fica maçante quando precisamos andar para diversos locais.

O combate não é lá essas coisas, é basicamente dar paulada na cabeça do inimigo, desviar das investidas e usar poderes, enquanto seu sangue permitir. Outro ponto bastante frustrante, é quando um inimigo tá bem longe de você e, de repente, sai deslizando pelo chão e acerta o golpe, especialmente os Skals. Definitivamente, o combate é a pior parte do jogo, infelizmente.
A otimização é, até certo ponto, boa. Você vai conseguir atingir os 60fps numa boa, porém é muito difícil mantê-lo constante, principalmente ao se movimentar e nos arredores do Hospital, que é onde o problema de otimização fica ainda mais evidente. É muito chato ver o fps cair tão frequentemente e sem motivos, já que nem o processador nem a placa de vídeo estavam sendo completamente utilizadas.

É perceptível que a Dontnod foi bastante ambiciosa com esse projeto e acabou pagando o preço. O resultado final de Vampyr não foi tudo aquilo que esperávamos, mas, ao mesmo tempo, dá pra ver que o jogo tem um potencial interessante. Talvez eu até faça uma segunda gameplay, fazendo escolhas totalmente diferentes das que fiz agora.
Posted 18 September, 2019. Last edited 18 September, 2019.
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124.8 hrs on record (124.2 hrs at review time)
Um excelente jogo que deu o fôlego necessário para a fadigada franquia Assassin’s Creed.

Como todos sabem, Assassin’s Creed Origins é um marco na franquia, onde a Ubisoft optou por mudar totalmente a forma de se jogar, focando fortemente em elementos de RPG, como, por exemplo, trazendo inimigos por níveis, árvore de habilidades, um leque gigantesco de armas e outros equipamentos.

Desde o princípio, Bayek se mostra completamente apaixonado pela sua família e deixa isso muito claro em cada palavra e atitude que toma. Em uma das aventuras com o seu filho, Khemu, ambos são capturados por uma Ordem, onde Khemu acaba sendo morto e, como disse no começo desse parágrafo, você acaba sentindo a dor dele, de tão intensa que são as expressões desse jogo. É aí que a sede de vingança de Bayek começa e onde ele percebe que essa Ordem é imensamente maior do que ele jamais imaginou.

Como de costume, o jogo nos traz diversas personalidades importantíssimas na história da humanidade, como Cleópatra, Julio César, Alexandre, o Grande, entre outros. Cada um deles tem sua importância no decorrer da história, seja pelo lado de Roma, seja pelo lado do Egito.

As missões principais variam bastante. As secundárias, nem tanto. Como é comum em diversos outros jogos de mundo aberto, não só os da Ubisoft. Porém, as secundárias trazem algumas coisas muito interessantes, como, por exemplo, enfrentar elefantes e divindades do Antigo Egito. Nunca imaginei poder enfrentar Anubis ou Sobek com uma realidade tão grande.

Apesar de ser algo relativamente comum nos jogos mais recentes, não há um sistema de escolhas, onde você pode mudar o desfecho final da história do jogo.

Aproveitando que falei sobre o desfecho da história, o final do jogo é excepcional. Fico arrepiado só de lembrar. Como nos livros, mostra claramente como os Assassinos precisam abrir mão de tudo para fazer parte da Irmandade e como surgiu o famoso símbolo que os representa.

O jogo é riquíssimo em cultura. Além de você observar muitos costumes, crenças, hábitos, o jogo oferece uma funcionalidade chamada “Discovery Tour”, onde você pode “simular uma aula” sobre diversos temas do Egito, como embalsamento, artesanato, moda, construções entre outros diversos tópicos. Vale muito a pena, ainda mais se você se interessa pelo Egito.

As DLCs são ótimas, as duas realmente são aquele algo a mais no jogo. Não passam aquela sensação de que o jogo ficou incompleto e que a empresa precisou lançar a DLC para completá-lo.
A DLC “Os Ocultos” conta a história da consolidação da Irmandade que conhecemos como Assassinos. Já a “A Maldição dos Faraós” conta a história de um artefato que está trazendo os faraós de volta a vida, trazendo uma grande maldição aos quatro cantos do Egito.

A platina do jogo é relativamente fácil. Você consegue a grande maioria das conquistas durante a jogatina normal. Eu só tive um problema com a conquista “Golpes Cirúrgicos”, onde eu realizei o necessário, mas ela não contabilizou. Então precisei iniciar o New Game + para conseguir.

Os gráficos são lindos, um dos mais bonitos que já vi na vida. O Egito, as pirâmides, as tumbas, os detalhes, as roupas, as expressões, os animais, os inimigos, todos foram muito bem polidos. A Ubisoft realmente deu muita atenção à tudo nesse jogo. Por outro lado, como sempre digo nas minhas outras análises de jogos de mundo aberto da Ubisoft, o jogo é bastante pesado. Para jogar em uma qualidade superior, você precisa ter um hardware robusto.

Parabéns por aprender com os erros e obrigado por proporcionar uma experiência tão intensa, Ubisoft.
Posted 19 June, 2019. Last edited 19 June, 2019.
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134.2 hrs on record (128.1 hrs at review time)
"Aqueles soldados. Os que não podem ser vistos, ouvidos e não é possível que existam. Mas, de alguma forma, ainda conseguem assombrar seus sonhos."

Ghost Recon Wildlands é um jogo de Operação Militar na Bolívia, que conta o conflito dos Ghosts contra o super poderoso cartel de drogas Santa Blanca, liderado por El Sueño e outras influentes personalidades.

HISTÓRIA

A história de Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands baseia-se em, basicamente, dois pontos: Vingança e Poder.
Após a morte do agente Sandoval, a equipe dos Ghosts, liderada pela agente Bowman, é enviada a Bolívia para investigar e destruir os responsáveis pela morte do agente. Além disso, o poderoso cartel Santa Blanca está transformando a Bolívia em um narco-estado, por meio da produção absurda de cocaína.
A Santa Blanca pode ser subdivido em 04 operações: Segurança, Influência, Produção e Tráfico, cada uma liderada por um buchón. Você deverá levantar as informações sobre a Operação para liberar as missões e, assim, ir destruindo cada uma delas, matando ou capturando cada buchón.
Apesar de ter uma certa repetitividade em alguns pontos, o jogo não é enjoativo. Ele te faz sentir raiva, desprezo e tantos outros sentimentos em relação ao que cada buchón faz para ter sucesso nas suas operações.

GAMEPLAY, AMBIENTAÇÃO E OTIMIZAÇÃO

Gameplay: A jogabilidade é simples, com, basicamente, os mesmos comandos de qualquer outro jogo tático de terceira pessoa. Os comandos são bastante responsivos e fáceis de serem decorados.
Das 122 horas de campanha, joguei cerca de 115 sozinho (as outras 7 foram com o viciado do @ I KILL MY PEOPLE FOR DEMOCRACY :P) e o jogo sempre foi divertido.
Com uma equipe de 4 Ghosts, você é o responsável por liderá-los em todas as operações, falando se eles devem ficar parados, avançar, atirar e quando realizar a skill mais marcante, que é o tiro sincronizado.

Ambientação: Simplesmente espetacular. Como já disse várias vezes, na minha opinião, não há ninguém melhor que a Ubisoft quando falamos de ambientação. O mapa é gigantesco, com diversos cenários, como desertos, neves, pântanos, entre outros. Em um lugar ou outro, vemos texturas com qualidade inferior, mas não é nada perto dessa imensidão incrível criada pela Ubisoft.

Otimização: A otimização do jogo não é espetacular. É difícil você achar uma configuração pra manter os 60 fps estáveis. Minha dica: Após a última atualização de Fevereiro de 2019, o Vsync normal deu uma bugada, que faz o frametime e o framerate oscilar bastante. A minha saída foi ligar o Fast Vsync, que fez a performance melhorar muito, mantendo tudo bastante estável. Confesso que tenho o jogo há muito tempo na minha biblioteca, mas que esperei fazer o upgrade da minha máquina pra poder desfrutar desse jogo da melhor maneira possível, porque ficaria bem pesado para o meu processador antigo.

CONCLUSÃO
Se você é uma dessas pessoas que curte jogos de operação militar, com certeza Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands deverá fazer parte da sua biblioteca de jogos, já que ele faz você sentir na pele como é uma operação. Caso queiram ver como é essa imersão, vejam o canal Force In Special Tactics.
Posted 9 March, 2019. Last edited 9 March, 2019.
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4.9 hrs on record
Apesar de relativamente antigo, um excelente FPS

Homefront se passa no ano de 2027, onde, após a unificação das duas Coréias, os Estados Unidos são invadidos pelas tropas coreanas e você, como membro da Resistência, deve lutar pelo povo americano, que foi sucumbido pela extrema força e brutalidade dos asiáticos.

Logo no início da gameplay, Jacobs, seu personagem, é apreendido e você passa a perceber a maldade que as tropas coreanas possuem, levando cidadãos americanos para campos de concentração, matando pais e mãe na frente dos filhos e outras diversas cenas chocantes.

Com uma jogabilidade boa - mas que vai te fazer passar raiva em alguns momentos, como, por exemplo, ficar preso em alguns lugares porque outro membro da Resistência quer ocupar o mesmo lugar que você - e uma boa variedade de armas, Homefront conta a sua história de uma maneira extremamente intensa, com pouquíssimos momentos de paz, sem trocas de tiros, granadas explodindo e sangue jorrando pra todo lado.

Os gráficos não são lá muito bonitos e, até certo ponto, são desapontantes. Os personagens possuem expressões faciais mínimas, o cenário, em geral, é mal acabado e, algumas vezes, o hit box dos itens do cenário vai te atrapalhar, porque parece que há uma parede invisível e, consequentemente, o seu tiro não consegue atravessá-la.

Se você é uma dessas pessoas que gostam de jogos com motivação política, você deve jogar Homefront que, apesar de extremamente curto, desenrola o seu enredo de maneira muito satisfatória.
Posted 5 January, 2019. Last edited 5 January, 2019.
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62.6 hrs on record (61.6 hrs at review time)
“O DedSec revelou a verdade, faça dela o que quiser”

Watch Dogs 2 é um jogo de 2016 que conta a história do hacker Marcus Holloway, que junto ao grupo DedSec, busca destruir o ctOS 2.0.

Será que a Ubisoft acertou a mão depois do fiasco do Watch Dogs 1?

HISTÓRIA
O Watch Dogs 2 é bem diferente em relação ao 1. Enquanto o primeiro game da franquia era voltado à uma vingança pessoal, esse aborda o tema controle das grandes corporações x privacidade da sociedade, contado de uma maneira muito cômica - muito disso graças ao Wrench – e ao clima irreverente que já está no jogo, afinal, quem nunca sonhou em hackear uma grande empresa enquanto toca Daniela Mercury na rádio?

Depois de algum tempo de jogo, você verá que há diversas missões disponíveis para serem iniciadas. Essa liberdade é bastante interessante, mas, se você não focar em uma missão por vez, o jogo dificilmente fará sentido pra você.
O objetivo por trás de cada missão é atrair o maior número possível de seguidores para aumentar o poder de processamento do DedSec, para combater a Blume, a empresa por trás do ctOS 2.0.

JOGABILIDADE
A jogabilidade é excelente. Não tenho do que reclamar. Marcus interage com quase tudo do cenário, os pedestres interagem muito entre eles, você pode trabalhar como Uber, resolver diversos puzzles, tirar fotos em locais paradisíacos, hackear quase tudo com seu drone ou jumper e, claro, fazer parkour pela linda São Francisco.

Ah, se você quiser comparar Watch Dogs 2 com GTA, irá perder seu tempo. Desencana. Você irá aproveitar muito mais.

DESEMPENHO E GRÁFICO
O jogo não é um dos mais bem otimizados não. É CPU bound ao extremo. Há testes por aí que pessoas com processador I7 “sofreram” pra rodar o jogo a 60 fps. Um SSD ajuda bastante no desempenho.

O gráfico desse jogo é sensacional. Todos sabem da capacidade que a Ubisoft tem de criar ambientações incríveis. Vale a pena perder alguns minutos tirando fotos do game.

CONCLUSÃO
Acredito que era isso que a Ubisoft planejava para o primeiro Watch Dogs. Um jogo divertido, repleto de coisas interessantes para se fazer, alinhando o hacking à uma história imersiva.

Se você é um daqueles que não pode ouvir o nome “Watch Dogs” que já te embrulha o estômago, esqueça o primeiro e dê uma chance ao segundo, ele merece, é um jogo completamente renovado.
Posted 17 August, 2018. Last edited 17 August, 2018.
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40.0 hrs on record (35.9 hrs at review time)
Prey é um FPS que possui elementos de ficção científica e leves pitadas de terror, onde controlamos Morgan Yu, uma das cobaias de um experimento alienígena, a bordo da estação espacial Talos I. E é claro que isso não daria certo. A espécie alienígena, conhecida como Typhon, escapa e é aí que o desespero começa.

ENREDO

Antes de mais nada, Prey se parece muito com Bioshock e alguns títulos da Bethesda, como Dishonored e DOOM. Tanto é que a nossa primeira arma do jogo é a Chave Inglesa.
Logo no início do jogo, você interage com uma Inteligência Artificial, conhecida como January. Ela te explica o que ela é e o motivo de ela ter sido criada. Como Morgan Yu está sem memória – o motivo é explicado logo no início do jogo – você fica naquela dúvida, se essa IA está sendo controlada por um inimigo ou se ela, de fato, está tentando te ajudar. Eu gosto muito disso.
Para que você entenda sobre a história, sobre as pessoas que estavam a bordo da Talos I e o que estava sendo feito lá, é altamente recomendável que você faça as missões secundárias – que, no geral, são excelentes - e busque sempre o maior número possível de Transcribes, que são registros de áudio que possuem diversas informações sobre cada um dos personagens.
No final do jogo acontece uma reviravolta absurda, mas é meio desanimador. Eu esperava mais.

GAMEPLAY E OTIMIZAÇÃO

Como disse antes, Prey se parece muito com Bioshock, mas além disso, ele também se parece com DOOM e Dishonored, títulos da própria Bethesda.
Com comandos parecidos com o que vemos em outros FPS’s, Prey possui uma gameplay bastante fluída e fácil de ser memorizada.

A otimização do jogo é bem feita. Como a maioria dos cenários são em ambientes fechados, os gráficos não pesam muito para o seu PC. Talvez, a única coisa que podemos reclamar sobre esse assunto, são as excessivas telas de carregamento. Apesar de ter instalado no SSD, ninguém merece ter que ficar esperando carregar a cada troca de “cômodo” da Talos I.

COMBATE

O combate nesse jogo é muito interessante. No início, nós enfrentamos os mímicos, que são alienígenas que conseguem assumir formas de outras coisas do cenário, como cadeiras, caixas e etc. Isso garantirá alguns sustos, pode ter certeza, afinal, você tá andando de boa e do nada vem o bicho do satanás pulando em você.
Prey oferece diversas armas, desde uma Chave Inglesa até um canhão que solta uma espécie de gesso paralisante para você enfrentar os diversos inimigos que aparecem, como Fantasmas, Telepatas, Pesadelos.
O ponto negativo do combate é o Stealth. Eu tentei diversas matar os inimigos assim, mas dificilmente eu conseguia. Então, a melhor forma de enfrenta-los é no estilo Rambo.

CONCLUSÃO

Confesso que, no início, não estava tão empolgado com o jogo. Temática alienígena não faz muito o meu estilo. Mas Prey é uma exceção. Conforme o jogo foi se desenrolando, eu ia ficando mais vidrado para descobrir o que aconteceu e qual seria o impacto das escolhas que fiz durante a gameplay.
Depois de zerar, Prey se tornou um dos meus top 10. Isso resume bem a minha experiência com esse jogo.
Posted 21 June, 2018. Last edited 21 June, 2018.
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41.9 hrs on record
Sinceramente, não conhecia a franquia Deus Ex. Comprei por estar barato e deixei encostado na biblioteca. Depois de zerar, fiquei com aquele sentimento: “Caramba, por que não joguei esse jogo antes?”

BREVE RESUMO DA HISTÓRIA

No jogo, controlamos o ex-membro da SWAT, Adam Jensen - Será que ele também curtia fazer uma baguncinha na Califórnia com a sua AK-45 pente alongado? - que trabalha na segurança de uma empresa que produz implantes de melhorias humanas, chamada de Sarif.
Após um ataque às instalações da empresa, Adam fica a beira da morte e os médicos recorrem aos implantes para salvar a vida dele, tornando-o uma espécie de super soldado. Mas ele queria isso? Esse é um dilema que ocorre durante toda a gameplay, por diferentes perspectivas.
Vale destacar que, no cenário do jogo, que se passa, entre outros, na China, no ano de 2027, as grandes corporações possuem mais poder do que o próprio governo, fazendo com que elas decidam quais serão os rumos dos países e das pessoas. E é isso que faz com que você sinta o ambiente hostil que se instala na população do jogo, colocando pessoas a favor e contra os implantes de melhoria humana umas contra as outras.

JOGABILIDADE

Logo no início, achei a jogabilidade um pouco difícil, principalmente porque queria fazer tudo em stealth, mas logo me acostumei. No geral, os comandos se parecem bastante com os de outros FPS’s.

PONTOS POSITIVOS

Duas coisas que eu valorizo muito nos jogos: O enredo mudar de acordo com as decisões do jogador e você poder concluir uma mesma missão de maneiras diferentes, seja em missões principais ou secundárias. Apesar de ser um jogo relativamente antigo, Deus Ex: Human Revolution possui essas duas características, o que faz o jogo ser ainda mais incrível.
Outra coisa que achei muito interessante no jogo: O sistema de upgrade. Ele realmente está lá, totalmente funcional, não só ocupando espaço de outras funcionalidades. Mas cuidado, escolha bem os seus upgrades, porque você não vai conseguir escolher todos.

PONTO NEGATIVO

O único ponto negativo do jogo é a Inteligência Artificial dos inimigos, não dos bosses. Você vai conseguir matar diversos inimigos, mesmo sem trocar de esconderijo e eles não vão te perceber lá. Isso é meio broxante, não te desafia de verdade.

CONCLUSÃO

Concluindo, é um ótimo jogo, ainda mais quando vemos o preço que ele pega durante as promoções da Steam. Vale a pena jogá-lo, são 40 horas de uma história muito bem contada, alinhada com uma excelente gameplay.
Posted 23 May, 2018. Last edited 24 May, 2018.
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