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Cyberpunk 2077 narra a história do protagonista V ambientada numa realidade distópica, onde os arranha-céus misturam-se numa sociedade extremamente avançada tecnologicamente mas contrastada com a disparidade social, presente nos altos índices de criminalidade, violência e extrema pobreza. No jogo, nós jogamos com o personagem V, um mercenário, que assim como qualquer outro, só quer fama e dinheiro. Contudo, em um certo "trabalho", ocorre um acidente inesperado que muda todo o curso da história e cria a trama que vai embasar todo o objetivo do jogo.


No jogo, temos um alto arsenal de armas compostas por facas, pistolas, espingardas, submetralhadoras, rifles, rifles de precisão e outras armas brancas (bastões, taco de beisebol, etc). Destaque para algumas armas únicas no jogo, chamadas de "icônicas", que muitas das vezes trazem atributos bons e algumas até tiram sarro com o nome dela ou até no seu formato (entendedores entenderão). Além disso, todas as armas contam com atributos, tais como força, DPS, chance de acerto crítico, dano de acerto crítico, possibilidade de dano de algum elemento (fogo, químico, elétrico), tornando muito interessante a variabilidade.

Além disso, tem a brilhante inovação dos famosos "hacks" que nada mais são habilidades cibernéticas que abrem várias possibilidades de passar por puzzles, matar inimigos, desativar armadilhas e/ou acessar câmeras de segurança para "scanear" os inimigos no local. Achei o sistema de hack muito funcional e inovador, abrindo uma gama enorme de possibilidades e recheando o jogo com uma diversão a mais. Sem dúvidas, esse sistema traz uma característica única no jogo, em especial pela ambientação dele, que tem tudo a ver.

Assim como todo bom rpg, este jogo também oferece árvore de skills, tais como força, agilidade, engenharia, moral e hack. Todas as habilidades são bem interessantes e muito úteis, trazendo sempre uma possibilidade de alterar a forma como jogamos. Além disso, dentro de cada habilidade existem outras subhabilidades, que vão trazer mais ainda uma gama de opções úteis para a jogabilidade.

Outro ponto interessante é o desenvolvimento e participação de alguns personagens (John Silverhand, Jack, Panam, Judy) que tem grande relevância pro jogo, tornando o enredo do jogo muito bom. Destaque para o John Silverhand, "moldado" pelo famosíssimo ator Keanu Reeves, que é um personagem com uma personalidade muito forte o qual prende nossa atenção e até achamos legal o jeito "badass" dele. Em minha opinião, melhor personagem do jogo, disparado.

Por fim, acredito que Cyberpunk 2077 também caiu no mesmo problema de grandes jogos de mundo aberto, qual seja, as side quests. Algumas são boas, mas outras não são, na verdade até se tornam massante. A história principal também poderia ser mais longa. Caso seja jogado somente a main quest, o jogo acaba rápido. Boa parte dos bugs foram corrigidos, mas ainda assim, o jogo apresenta outros que são, algumas vezes, bem gritantes, como personagens atravessando paredes, chão e carros.

Prós:

-muitas armas
-sistema de skills
-sistema de hack
-gráficos lindos
-ambientação
-personagens cativantes
-rock n' roll
-sexo

Contras:

-algumas side quests são chatas
-main quest curta
-bugs

Nota: 9/10

Life is Strange: Before the Storm se passa anos antes do primeiro jogo da franquia, contando a história da adolescente Chloe e sua nova amiga Rachel. A história é boa, mas peca por não ser tão cativante e empolgante quanto à do primeiro jogo, com um enredo mediano e sem apresentar os conhecidos "plot twist". Existe o sistema de escolhas nos diálogos que permitem mudanças no contexto do enredo, entretanto não vi esse sistema tão presente quanto no primeiro, algo que me decepcionou um pouco. Por falar nesse sistema de escolhas, tentaram inovar nessa parte, permitindo que a gente contra-argumente o que foi apresentado pelos NPC's, ficando bem interessante. A trilha sonora não tem nada demais ou marcante. Enfim, é um jogo bom, mas se levarmos em comparação o primeiro da série, não supera e nem chega perto dele. Sugiro que quem ainda não jogou nenhum game da franquia, que comece por este.

Outlast 2 é um jogo de ação que segue a mesma fórmula do antecessor: clima de suspense, muitos sustos, stealth e adrenalina do início ao fim. Assim como o primeiro game da franquia, o ambiente é noturno e você somente dispõe de uma única ferramenta: uma câmera com visão noturna e capacidade de ouvir sons a distância. Por sinal, essa ambientação escura aliada ao cenário macabro (corpos mutilados, vilas abandonadas, pessoas em estado físico deplorável, perseguições) foi pra mim o clima perfeito para trazer a experiência "survival" do jogo. Os cenários estão muito bem caprichados, estando bem detalhados, característica que imaginamos para um local de difícil acesso e isolado do mundo. Tem alguns puzzles bons, mas não é tão presente durante todo o jogo. Basicamente, o jogo baseia-se em esconder, passar despercebido, fugir loucamente quando o inimigo te persegue (tem partes que obrigatoriamente você deve fugir). O jogo não continua a história do antecessor e nem traz referências, é uma narração completamente nova e, para minha surpresa, muito melhor que o 1.

==================Prós==================

-Cenários bem caprichados
-Elemento survival é forte
-Inimigos tem uma IA boa
-Ambiente noturno traz uma excelente imersão de aflição e suspense
-História bem legal


==================Contras==================

-Os puzzles poderiam ser mais presentes no jogo




Enfim, jogo recomendadíssimo para os fãs do estilo!

Hellblade: Senua' Sacrifice é um jogo de ação ambientado no universo viking, havendo muita referência às histórias, crenças e mitos da cultura nórdica. Pode parecer mais um jogo de ação como qualquer outro, mas este daqui se destaca pela perturbação psicológica enfrentada pela protagonista do jogo, algo que pra mim foi inédito e bem bolado, acrescentando, sem dúvidas, uma excelente originalidade ao jogo. Os gráficos, em especial os cenários, são muito bem caprichados, e os efeitos especiais foram muito bem utilizados em partes importantes durante o progresso da história do jogo. Pode parecer um fator negativo aos entusiastas de mundo aberto e explorável, mas apesar da linearidade, o jogo oferece uma experiência agradável pois conta com puzzles, histórias, combates muito bem feitos e, claro, as perturbações psicológicas da protagonista. Entretanto, uma coisa que não me agradou foi o fato de o personagem ter uma movimentação meio travada, com aquela câmera acima dos ombros, algo que, infelizmente, a produtora não aperfeiçoou.

Prós:
-Vikings!
-Cultura nórdica: deuses, histórias paralelas, muita desgraça haha
-Cenários muito caprichados
-Gráficos excelentes
-Efeitos especiais muito bom
-Drama psicológico bem implementado

Contras:
-Movimentação meio travada
-Linear

Sem duvidas, RECOMENDO muito esse jogo!

Simplesmente copiado inteiramente do Flatout 2. Notei também que dificultaram mais quando se está ganhando a corrida, deixando seu carro mais "leve" e os rivais mais apelões. Jogo muito frustrante, lixo total!

Na continuação da franquia, Darksiders Deathinitive Edition mantém suas origens no estilo hack 'n slash e protagonisa desta vez o cavaleiro do apocalipse "Morte" que deseja provar a inocência do seu irmão "Guerra", agora preso e culpado pela declínio do mundo dos humanos. Seguindo a fórmula do primeiro jogo, Darksiders Deathinitive Editionbons conta com bons elementos de combos, aprimoramentos de habilidades, muitos puzzles, além, é claro, do ótimo e fascinante enredo, e inova com a possibilidade de ganhar e comprar armas e armaduras. A jogabilidade foi bem melhorada com relação ao antecessor, ampliando mais a movimentação do personagem, suas esquivas e maior possibilidade de combos. Os inimigos também continuam bem balanceados e os chefões continuam muito bem caprichados na arte visual e dificuldade. Ao contrário do primeiro da franquia, este permite mais exploração do universo, não sendo um jogo tão linear assim. Uma coisa que não me agradou foi a questão de implementar o loot de armas e itens, havendo horas que ou você investe em certos itens com atributos específicos ou vai ficar difícil passar dos inimigos mais poderosos. Jogo recomendadíssimo!

Darksiders Warmastered Edition é um jogo de hack 'n slash onde você jogar com o cavaleiro do apocalipse "Guerra" contra uma horda de demônios e anjos. O jogo conta com bons elementos de combos, aprimoramentos de habilidades, muitos puzzles e uma enredo sensacional e empolgante. A jogabilidade é boa, deixando a desejar mais na parte da movimentação do personagem. Os inimigos são bem balanceados, havendo aqueles mais fáceis de matar e os mais complicados, sem contar os chefões que foram muito bem caprichados no visual. O único contra, na minha opinião, foi pelo fato deste primeiro jogo da franquia ser quase linear. Jogo mais que recomendado!

Jotun é um jogo com visual simplista, mas que oferece grande desafio e diversão para os amantes de dificuldade. No jogo, você joga com a viking Thora, que agora deve enfrentar os Jotuns para que os deuses fiquem impressionados e permitam sua entrada em Valhalla. Contém uma arte visual muito bacana, que foi desenhado a mão, ambientando na cultura nórdica, trazendo muitas referências. Os conários são bonitos e agradáveis. Os jotuns também foram muito bem desenhados. Contém habilidades importantes que podem ser adquiridas ao longo da evolução do jogo. O desafio final exige muita coordenação, mas nada que seja impossível. Único defeito do jogo é ter sido bem curto.

Guacamelee Gold Edition é um jogo 2D estilo Metroidvania caracterizado por elementos culturais do México e uma boa pitada de humor. O protagonista do jogo, Juan, é derrotado e morto pelo misterioso "Calaca" e sua gangue , que sequestram a filha do governador e iniciaram um plano de união do mundo dos vivos e dos mortos. Na pele de Juan, agora reencarnado como "luchador", você deve enfrentar novamente Calaca e seus aliados para salvar a dama e evitar a destruição do mundo dos vivos e dos mortos.

---Pontos Positivos---
O jogo traz muitas referências do México, como os cenários, as piadas, as paródias e os famosos "easter eggs";
Trilha sonora muito boa e bem empolgante;
Desafios para colecionáveis também está num nível bom, com exceção de dois que exigem muitas habilidades;
Traz também a possiblidadde de upgrades nas habilidades de luta e incremento do life e "fôlego";
Outro ponto positivo é a tradução em PT BR, o que torna a experiência do jogo excelente para os Brs;
Cooperativo local.

---Pontos negativos---
Ao meu ver os únicos pontos negativos foram a falta de cooperativo online e ser um jogo curto.

---Avaliação final---
Jogo super recomendado, pois além de ser viciante, conta com uma pitada de humor que diverte bastante.

The Swapper é um puzzle bem criativo e bem elaborado que exige uma dose muita alta de raciocínio e paciência. Você controla um astronauta que tenta fugir de uma estação espacial "abandonada" e para isso conta com uma arma que cria até quatro clones seu. A medida que se avança, o jogo vai aprimorando os desafios para progredir ao incluir novos tipos de obstáculos que vão exigindo mais raciocínio e atenção nos detalhes. Jogo muito recomendado para os amantes de puzzles!