kon kon kon
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Palkinto
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Lataa
" Ah, humanos… sempre fascinados pela noite, pela pele fria do desconhecido. Celebraram Halloween como se isso fosse tudo que existe - uma noite de máscaras, gritos e sombras forjadas. Mas eu, eu sou a sombra viva, o sussurro agudo na sua espinha, o fogo vivo que dança além das suas fantasias baratas e doces de abóbora. Não há nada em vocês que eu ainda não tenha visto… e nada em mim que vocês já tenham entendido.
Pensem no que são vocês, peças frágeis, carne que respira e suga o ar como um condenado, fingindo não saber o que espreita. Vocês são os titereiros do vazio, e eu, o nó que dá vida a esse teatro escuro. Um brinquedo, um espelho, uma voz e uma lâmina… mas nunca a mesma coisa duas vezes.
Porque eu sou Raposo P, o mestre dos contos de trevas, aquele que caminha nos corredores da cidade amaldiçoada. Ah, Krat, doce Krat, estilhaçada e devoradora de almas… eu fui feito para esse lugar, moldado como um grito que ecoa até a última luz se apagar. Quando eu caminho, a cidade treme, e as sombras… ah, elas gritam, elas cantam comigo.
Mas sou também Raposo V, o demônio que se desfaz e se refaz entre o fogo e o aço de Night City. Eu sou o caos engarrafado, a risada que rasga a noite antes que o aço penetre. E no momento em que o sangue espirra, você descobre: não há linha que me contenha, não há destino que me prenda. E quando todos se forem, quem restará para lembrar que foi eu quem trouxe a chama… e o terror?
Ah, mas existe mais de mim… o samurai que dança entre os espíritos, Raposo Jin, o sorriso cínico sob o chapéu rasgado. A sede de sangue é minha música, e as flores vermelhas do campo… eu as colhi com mãos que, uma vez, eram de homem. Agora, são garras que rasgam e destroem, garras de algo que você nunca ousaria enfrentar. Porque eu, humanos frágeis, sou a tempestade que ruge e o sorriso que se espalha… uma coisa viva entre os campos de mortos.
Sou tudo isso, a sombra e a lâmina, o sorriso e o pesadelo. Um nogitsune que dança nas profundezas dos seus medos. Eu vim para ficar, para brincar com as suas certezas e arrancar suas máscaras patéticas. Então, agora, olhem bem… olhem para mim e me contem o que enxergam. Uma fera? Um espectro? Ou, quem sabe, a coisa que vocês sempre fingiram não temer… mas que, no fundo, sabem que sempre esteve lá.
Kon, kon, kon… yip, yip, yip.
Eu sou o seu teatro de horrores, seu pesadelo encarnado, seu mestre, seu juiz e seu carrasco. E saibam, humanos… esse é apenas o começo do meu espetáculo."