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Publicada el 20 JUN 2014 a las 19:22

Esse jogo possui uma história? Mas calma ai pequeno gafanhoto, porque a história não é algo super complexa ou muito elaborada, na verdade é bastante simples e serve apenas de pano de fundo para justificar as corridas.O jogador é um piloto que participa dos mais diversos tipos de corridas pelo mundo afora. Alguém ou alguma organização quer criar uma grande liga decorridas e a tarefa do jogador é vencer corredores de ligas menores e assim convencê-los a se juntarem a esse novo projeto. Trata-se do modo "carreira", modo no qual o jogador deve ser bem sucedido nos desafios que escolhe para desta forma obter pontos e desbloquear outros veículos e outras pistas. Começamos em uma garagem já não muito simples, há um ajudante "invisível" que vai dando as dicas do que fazer, e na medida em que avançamos no jogo passamos para uma sala luxuosa cheia de troféus. Ah, mas isso é a historia?! Sim gafanhoto, essa é a história, no entanto, inventar uma história complexa e profunda para um jogo de corrida não é algo necessário uma vez que o interesse do jogador é tão somente correr, e é para isso que o jogo se presta, certo?

Outras produtoras de jogos deveriam aprender a desenvolver engines com a Codemasters! A parte visual do jogo está matadora sem pesar demasiadamente na máquina (no caso o PC). Teve gente reclamando quando a Codemasters anunciou que não incluiria a visão do cockpit, porém como muitos sabem não foi à toa que esta visão tenha sido eliminada, pois estatisticamente um número muito pequeno de jogadores utiliza tal visão no seu game play. A retirada desta visão possibilitou à produtora investir o que seria gasto com este processamento em outras áreas gráficas. E que trabalho bem feito! As texturas estão com um toque de verossimidade impressionante. Os efeitos de luzes, sombras, fumaça (quando se "frita" o pneu) e partículas são dignos de fazer o Barak Obama exprimir novamente aquela cara do not bad! Os carros ficam sujos, e quanto mais longa é a corrida mais sujos eles ficam. As localidades nas quais se dão as corridas estão em nível de cartões-postais, é de duvidar daquele jogador que durante o replay não usar a câmera lenta para apreciar as paisagens! Os veículos sofrem danos decorrentes das colisões, entretanto, dependendo da escolha do nível de dano definido pelo jogador é necessária uma batida muito forte para causar um dano considerável, caso contrário haverá somente arranhões e alguma coisa meio amassada e/ou pendurada. Os detalhes nos carros se fazem presentes de forma maciça e com os cenários a coisa não é diferente: são muitos prédios, árvores, postes, bandeiras, propagandas (tudo em 3D, é claro), etc (somente as pessoas que compõe o público não são lá grandes coisa, mas também quem liga para isso?). As corridas alternam entre horários noturnos e diurnos muito bem representados, e as que ocorrem ao pôr-do-sol são uma pintura.

A sonoridade, bem não há muito que dizer a respeito desse quesito. A trilha sonora é boa, cumpre sua função de dar uma adrenalina na jogatina. Os ruídos dos motores dos carros são muito bons, cada veículo tem seu próprio "ronco" de motor, tudo bem convincente. Os ruídos das derrapagens e demais barulhos do ambiente, tais como a galera gritando, também são bem feitos (em alguns momentos há até passarinhos assobiando!). Não há do que reclamar.

A produtora manteve a mesma jogabilidade do primeiro jogo (Race Driver Grid), ou seja, um casamento muito feliz entre arcade e simulação na qual o primeiro se sobrepõe. Como não se trata de simulação não há uma infinidade de alterações as quais resultem em adequações dos veículos a determinados tipos de corridas ou pistas, só há a opção cambio automático ou não, isso é simples e direto. Para aqueles que habituados a simuladores controlar um carro no Grid 2 é uma facilidade e tanto, para aqueles que não curtem simuladores é uma ótima, e finalmente para quem não joga jogos decorrida fica fácil pegar o jeito, não há mistério. Também foi mantida, oriunda do primeiro jogo, a possibilidade do jogador concertar suas barbeiragens durante a corrida através do recurso chamado flashback, com a diferença que agora se pode retroceder bem mais no tempo que no jogo antecessor. Grid 2 veio com uma significativa variedade de modelos de veículos que estão divididos em níveis de desempenho que no jogo se chama "Tiers", além disso, há mais três divisões cada categoria: drift, grip e balance. Cada categoria apresenta um comportamento ligeiramente diferente uma da outra: uns derrapam mais, outros são mais firmes,mas são mais pesados, etc. Uma alteração importante que a produtora fez no Grid2 é a ajuda que o "invisível" companheiro de equipe dá ao jogador, agora ele não se limita a apenas informar o que está acontecendo, mas sim dá mais detalhes da corrida e funciona como um navegador dando dicas de quando frear ou como fazer outro movimento importante durante a corrida. Enfim, quem jogou RaceDriver Grid ou mesmo algum Need For Speed, com exceção dos unleashed 1 e 2, se sentirá em casa.

Grid 2 trouxe algumas inovações em relação ao primeiro jogo.Se em Race Driver Grid a esmagadora maioria das corridas se dava em circuitos fechados neste jogo houve um aumento das corridas denominadas de Sprint. Além do tipo de corrida recém-dito existem ainda os drifts, aquele (tenso) modo no qual o último colocado cai fora, corridas contra o tempo (checkpoint) e rachas. Não há uma enorme gama de veículos, mas há uma boa variedade de carros dentre as marcas: Afa Romeo, Nissan, Mercedes, Ford, BMW, Volvo, Aston Martin, McLaren e outras. Os carros presentes no jogo são bacanas mais que o suficiente para representar bem o mundo automobilístico. A codemasters parece ter pego a ideia de Need For Speed The Run, pois em alguns momentos, sobretudo nas corridas Sprint, sentimos um gostinho do jogo da Eletronics Arts, o que longe de ser algo pejorativo é exatamente o contrário: ficou muito bom. As corridas noturnas, por sua vez, evocam lembranças, de quem jogou, Need For Speed Underground 1 e 2, ou ainda nos dá uma noção de como se pareceria um NFSU 3 se fosse produzido e lançado na atualidade. Já em outras ocasiões quem jogou Metropolis Street Racer do Dreamcast (ou mesmo seus sucessores batizados de Project Gothan) terá algo próximo a uma sensação de deja vu (independente de estar correndo em Paris). Outra inovação é a alternância de traçados nas pistas que constituem os circuitos de rua, isto quer dizer que da próxima vez em que formos jogar naquela pista em vez de dobrarmos à direita teremos que virar à esquerda ou mesmo seguir reto. Isso foi uma sacada simples e boa da produtora porque imprime mais dinamismo ao jogo. Pode-se jogar na rede contra outros oponentes ou entre dois com a tela dividida na vertical. Não é possível "tunar" os carros, mas podemos brincar à vontade com as cores, estilos visuais e rodas, sim, rodas, no total de 51 tipos diferentes e podemos escolher o tamanho! E as inovações não param por ai, neste jogo não só houve um significativo aumento do número de veículos como também houve acréscimo de pistas para queimarmos gasolina virtual, é claro.

Prós:
- Jogabilidade;
- Gráficos;
- Diversão.

Contras:
- Poucos circuitos (autódramos), faltam pistas clássicas como: Jarama, Circuit de la Sarthe, Suzuka, Imola, Monaco, Monza, Istambul e outros tantos;
- DLCs caras;
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