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Recent reviews by Jago Yoshida

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10.2 hrs on record
NÃO QUER LER? SÓ ASSISTIR O VÍDEO NO LINK: https://youtu.be/F27T9rrJQx8

INTRODUÇÃO

Em uma distopia de um futuro tomado pela tecnologia, a Inteligência artificial elevou a humanidade ao seu auge, mas a queda trouxe consequências que destruíram os principais conceitos sobre a existência humana. Agora, toda opressão Governamental através de inúmeras tecnologias ataca os poucos que ainda sobrevivem, com um único objetivo: manter-se soberano sobre todos que se opõem ao sistema.

É nesse contexto que SPRAWL apresenta ao jogador o resgate dos clássicos shooters dinâmicos, acrescentando um toque especial a velha e boa receita de bolo ao melhor estilo clássico de Doom e Quake que consolidaram o gênero.

DESENVOLVIMENTO

Sendo produzido pela Maeth e distribuído pela Rogue Games, Inc. SPRAWL abandona o realismo e segue na contramão resgatando a essência dos clássicos shooters dinâmicos que já são popularmente conhecidos como Doom, Quake ou o clássico Wolfenstein. A aposta da empresa em mesclar gráficos pixelados com uma Engine moderna em pleno 2023 é uma ação ousada, mas que nos trouxe uma obra com uma qualidade que surpreende pela sua construção.

HISTÓRIA

É nesse futuro que o jogador entrará em SPRAWL na pele de SEVEN, uma super-soldado de operações especiais desonrada e que se vê envolvida em conflitos contra a JUNTA, organização militar e tecnológica que desejam matá-la a todo custo. Após ser traída pela organização, SEVEN deve lutar para sobreviver, sair da cidade murada e descobrir os segredos obscuros escondidos no misterioso "Pináculo".

A trama conta com fortes inspirações em Ghost in The Shell e Blade Runner, não apenas em sua temática perceptível, mas também na forma como o jogo se desenvolve e chama a atenção daqueles que já conhecem bem essas referências.

JOGABILIDADE

A jogabilidade é um dos maiores destaques, e é nela que vemos um resgatar com maestria daquele bom e velho estilo dos clássicos shooters dinâmicos, mas com implementações de outras mecânicas que aumentam ainda mais o dinamismo. SEVEN além de ter um amplo arsenal de armas, também contará com o poder do implante "Icarus" que concede duas habilidades extras como correr rapidamente pelas paredes e usar a sua adrenalina para focar em alta velocidade e precisão nos pontos fracos dos inimigos. Ambas habilidades serão potencialmente combinadas com as armas pré-selecionadas que poderão ser trocadas de forma rápida para ajudar o jogador a passar pelos desafios da melhor forma.

A velocidade como tudo isso acontecé é grande e isso vai exigir do jogador bons reflexos, pensamento rápido e estratégias funcionais para situações bem complicadas, e quando digo complicadas, é exatamente pelo fato de ter momentos em que a tela em inimigos de todos os tipos, em velocidades e formas de ações diferentes, que podem deixar muitos jogadores irritados. Isso com certeza fará com que percam muitas e muitas vezes até conseguir passar.

Fazendo um comparativo entre a jogabilidade entre um joystick e o mouse e teclado, aqueles que tem boa adesão ao teclado e mouse poderão obter algumas vantagens nos combates. Já na utilização do joystick, os que já estiverem familiarizados com os shooters do mercado já tem o básico necessário para poder conseguir se dar bem, mas poderá ter um pouco mais de dificuldade em alguns cenários, mas nada que comprometa a experiência do jogo.

Para quem jogou GhostRunner e curtiu o uso de espadas, SEVEN também conta com uma lâmina que se encaixa muito bem durante os combates, quando os inimigos estão quase mortos, o jogador pode finalizar com um simples golpe, o que ajuda demais contra aqueles que podem se recompor. É aquele tipo de arma útil, mas que pede inteligência do jogador para ser usada.

VARIEDADE DE INIMIGOS

Isso se dá pela variedade de inimigos que vão de cães robôs, inimigos mais ou menos cibernéticos, robôs de combate, destroyers entre outros que vão desafiar suas habilidades e sua paciência. Esse é aquele tipo de jogo simples, mas que não mediram esforços de trazer um numero e variações de inimigos, dando mais um ponto positivo para o game.

Os chefes não são muitos, mas a forma em que eles se apresentam para o confronto marcam o momento de forma positiva, dando uma boa dose de desafio como já comentamos aqui. Dos inimigos mais simples aos chefes, o jogo é repleto de desafio do inicio ao fim. Isso também é dosado com alguns Puzzles estratégicos e bem comuns, que se resumem a pegar alguns cartões, ativar tais centrais de energia ou pegar determinados acessórios. Nada que exiga muito da percepção do jogador ou torne o momento chato, tudo é dosado de forma simples e objetiva.

E já que falamos sobre desafio, do inicio ao fim o jogador vai enfrentar uma escalada no desafio contra os inimigos, que darão espaços para oponentes mais fortes surgirem em quantidades diversas e variações de volume ou força. Mecânicas simples em alguns momentos podem funcionar, mas ser agressivo em alguns momentos com todo o poder de fogo pode determinar o fechar de uma fase, ou ficar estagnado.

GRÁFICOS

Mesmo sendo baseado ao melhor estilo clássico, a produtora não mediu esforços para trazer a melhor combinação entre o velho e o novo. O resultado disso vemos na excelente qualidade visual que o jogo apresenta em todos os seus efeitos e como podemos perceber, o simples bem feito podem trazer resultados excepcionais. Um dos pontos que nos chamam a atenção é como os cenários interagem, apresentando a maestria de cada local. Seja acessando pela primeira vez a cidade murada ou outras áreas de segurança máxima, percebemos que cada detalhe foi pensado para trazer a maior imersão possível.

TRILHA SONORA

Para completar o pacote, o jogo trabalha uma trilha sonora excepcional que se encaixa perfeitamente e dá o tom em cada momento, passando aquela sensação que todo bom filme cyberpunk transmite conforme o que o autor quer que você sinta. Haverá momentos em que o jogador sentirá o mal estar de um futuro sombrio e sem esperança, e outras a sensação em que o único caminho é lutar para sobreviver. Cada musica composta mostra a forte inspiração de Ghost In The Shell e que por sinal, foi uma excelente escolha.

PONTOS NEGATIVOS

Em sua proposta, não vemos pontos negativos ao que o jogo se propõe. A sua proposta simples entrega boa diversão, belos gráficos e uma trilha sonora de ponta, não deixando nada a desejar ao que vemos. Mas, os doze capítulos talvez não sejam o suficiente para aqueles que ficaram com um gostinho de quero mais.

CONCLUSÃO

SPRAWL vai na contramão do que estamos acostumados a ver. Sendo um jogo recente, não abraçou a proposta de gráficos absurdos ou histórias totalmente cinematográgicas. Mas a forma simples como que a trama se desenvolve se apresenta de foram satisfatória, e que se complementa com uma boa jogabilidade repleta de desafios, mostra que jogos que preservam essa formula simples mantém a essência da diversão viva, tornando SPRAWL um titulo indispensável para quem curte o gênero.

NOTA FINAL: 10
Posted 30 May. Last edited 17 June.
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45.9 hrs on record (19.9 hrs at review time)
ANÁLISE - BLOODY SPELL

Desenvolvido e distribuído pela Yilong games, Bloody Speel é um jogo ambicioso que mistura o gênero de RPG de Ação com elementos de artes marciais com aquela cara de um bom Hack'n Slash, que promete prender pelo resultado que toda essa mistura apresenta na prática.

HISTÓRIA

O game conta a história de Yejin e sua irmã Li, que foram abandonados quando crianças, mas foram adotados pelo Monastério de Artes Marciais. Desde então, treinaram diariamente nos ensinamentos dos mestres e aprenderam a eliminar o medo de suas mentes. Infelizmente, uma noite foi capaz de mudar tudo de cabeça pra baixo, fazendo com que seres obscuros ultrapassassem os portais que selavam sua passagem, matando todos os membros do monastério e raptando Li para oferecer em sacrifício.

Assim, Yejin parte desesperadamente em busca para salvar sua irmã e descobrir os segredos ocultos dos seus antepassados, que guardam um poder capaz de exterminar todos que se puserem em seu caminho.

JOGABILIDADE

Bloody Spell traz uma jogabilidade interessante e que nos lembra muito bem o gênero Hackn Slash, mas se apresenta no como um RPG de ação com elementos de artes marciais.
De todo, até que faz sentido, mas podemos dizer que ele é um Souls Like com uma dinâmica de combate frenética (e que lembra muito Devil May Cry em alguns aspectos).

O desenvolvimento do personagem aqui se apresenta de um jeito diferente. Você não terá a possibilidade de criar o seu personagem totalmente personalizado, mas poderá optar por jogar com o personagem masculino, ou feminino e também customizar os acessórios que são encontrados durante o jogo.

Combate

Um dos pontos que nos chamam a atenção em Bloody Spell é o estilo de combate. O jogador terá uma variedade ampla de armas à sua disposição, desde as mais leves como espadas, lâminas duplas e bastões, ou armas mais pesadas como espada longa, lanças ou qualquer outra que componha esse arsenal. O destaque fica para a particularidade de cada arma, que tem o seu estilo próprio de ataque ou defesa, e que pode variar conforme o gosto do jogador ou a estratégia adotada para cada luta. Isso acaba dando ao jogador a liberdade de experimentar diversos estilos e ver qual deles se encaixa melhor com a sua personalidade, dando espaço para se adaptar em qualquer momento.

Desenvolvimento e melhorias

A melhoria do personagem ocorre conforme o jogador avança e encontra itens cada vez mais fortes, ou possui "sangue" o suficiente para realizar as melhorias que deseja. Outro ponto que nos chamam a atenção são as habilidades dos espíritos ancestrais, que se apresentam nas formas passivas e ativas. As habilidades passivas ocorrem de forma automática, logo após o jogador executar um movimento simples como esquiva, ou bloqueio de um ataque preciso, tendo como efeito passivo a redução da velocidade no tempo, o fortalecimento dos ataques, ou recuperação da barra de vida ou de mana (só para citar alguns).

Já nas habilidades ativas, dependem que o jogador use estratégicamente como e quando serão usadas, e qual delas será melhor empregada durante as lutas. Como são muitas, será necessáro que o jogador teste e escolha entre elas qual será a melhor no momento e que ocupará os três slots de habilidades disponíveis.
Caso o jogador caia em combate, terá a oportunidade de tentar outra vez, graças ao poder dos espíritos ancestrais, o que dá uma chance extra do jogador voltar ao combate. Certos itens o jogador encontrará com certa facilidade nos mapas, mas outros serão adquiridos se resolverem os quebra-cabeças disponíveis ao longo do jogo, ou realizem determinados minigames que vão presentar com armas, partes de armaduras ou até mesmo aquele upgrade das armas que você escolher.

Dificuldade

Tudo o que comentamos até aqui é indispénsável para que o jogador consiga avançar nos nívies de dificuldade. Dentre os cinco níveis de dificuldade, é claro que nos níveis mais simples, o jogador não verá tanta dificuldade assim para finalizar o jogo, mas nos níveis mais difíceis é onde a coisa realmente pega. O alto dano dos adversários, a velocidade de ataque, o volume de inimigos e a apelação dos chefes tornam o jogo um prato cheio para aqueles que buscam um bom desafio e querem descarregar a raiva esmagando os botões, ou se aborrecer com o tamanho da apelação que o jogo tem. Isso poderá ser experimentado entre 8 a 10 horas de campanha, que podem ser estendidas com o bom fator replay retornando a campanha, ou experimentando os outros modos de jogo disponíveis, que dão a possibilidade de melhorar suas habilidades, jogar com amigos ou até mesmo conseguir algumas skins extras (sem custo adicional) para dar aquele toque acalorado no jogo.

Gráficos e trilha sonora

Tudo isso não dispensa o cuidado que os produtores tiveram com a direção de arte. Mesmo sendo um jogo de um estúdio indie, vemos o cuidado em cada detalhe. As construções, texturas, efeitos de luz e partículas, elementos da natureza como vegetação, água e iluminação se apresentam de forma majestosa e que expressa o zelo da produtora em entregar um título de qualidade, e que não precisa ser um Triple A para entregar belos visuais.

A trilha sonora não é nada extremamente memorável, mas cumpre muito bem o seu papel com faixas que tornam os combates mais frenéticos ou dramáticos, ou a passagem pelas cidades ou vilarejos mais emocionantes. Sem dúvidas, é mais um ponto positivo para o jogo.

Pontos negativos

Infelizmente o jogo também apresenta alguns pontos não tão positivos assim. O jogo por ainda está em desenvolvimento constante pela produtora, promete ter atualizações futuras que complementarão ainda mais o game.

Como efeito disso, vemos que em determinados trechos, temos uma queda de quadros um pouco considerável, apresentando uma certa instabilidade. As configurações gráficas se apresentam de forma limitada, onde não deixa o jogador customizar sombras, oclusão de ambiente, entre outros. Você tem apenas as faixas de configurações gráficas que variam da mais baixa a mais sofisticada. Mesm nas configurações gráficas com boa imagem, vemos que o jogo apresenta um efeito serrilhado que pode ser incômodo para os mais exigentes, mas que podem ser um pouco atenuados no nível de qualidade mais alta.

Por ser de uma produtora chinesa, também vemos que por algum motivo, não houve um cuidado da produtora para ao menos deixar todos os textos do jogo em inglês. Em certos momentos, veremos trechos em mandarim e não entenderemos nada do que está sendo dito. Em pleno 2024 onde já se é um hábito de ao menos termos jogos com no mínimo legendas em português, Bloody Spell peca por não se preoucupar em aplicar com qualidade nesse quesito.

E para fecharmos, o modo online infelizmente decide não funcionar, provavelmente pela falta de servidores dedicados, mas que podem ser amenizados com uma conexão em LAN, algo que provavelmente a produtora julgou viável por ser possível usar aplicativos alternativos para esse modo.
Nos testes que eu fiz, nem mesmo obtive resultado para jogar com outras pessoas e gravar um trecho para vocês.

CONCLUSÃO

Bloody Spell é mais uma daquelas joias raras que encontramos e nos surpreendemos não somente pela qualidade da obra, mas pelo fator diversão ser preservado, sem determinados viés ideológicos, mas com a finalidade de entregar uma obra que divirta com a boa e velha essência do que é fazer um bom jogo mesmo não sendo um Triple A. Mesmo com suas falhas, que é compreensível pelo jogo aparentemente não estar 100% finalizado, podem ser facilmente corrigidas no futuro tornando o game mais estável.

Sem dúvidas, Bloody Spell é um game com grande potencial, e com certeza, em meio a tantos títulos que deixam a desejar, é uma obra que sem dúvidas vale à pena conhecer.

NOTA FINAL: 8.5

CONFIRA TAMBÉM NO YOUTUBE:
https://youtu.be/e3VN0UjwSYw?si=HGomFoN0ZAuGUtx7
Posted 19 April. Last edited 22 April.
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3.9 hrs on record
INTRODUÇÃO

Em meio aos jogos de corrida, um dos estilos que mais agradam os jogadores são os famosos karts por sua popularidade, onde combina velocidade com uma boa trapaça para se dar bem. Gigantes como Mario Kart e Sonic All Star Racing fizeram seus nomes como grandes referências do mercado e inspiraram outras franquias a entrarem na pista, e foi exatamente isso que Garfiled fez, apresentando ao público um título humilde, mas que pretende garantir seu espaço diante da concorrência.

SOBRE O GAME

Desenvolvido pela Arctifact Studios e distribuído pela Microids, Garfield Kart Furious Racing é o segundo título do gênero, que traz as famosas corridas de kart que é querida por todos, mas com seu elenco original. Como de costume, ele adota a receita de bolo que já vemos em outros títulos, onde podemos ver claramente em algumas opções.

Os modos de jogo por exemplo, podem ser jogados de algumas formas, como single player, multiplayer online ou split screen, ou para os amantes de desafios o famoso modo Time Trial. Com exceção do Time Trial, o jogador poderá escolher por uma corrida simples, ou jogar a copa inteira, que é composta por 4 pistas diferentes.

Para quem quer entender como a mecânica do jogo funciona antes mesmo de ir direto para as pistas, o jogo dá a possibilidade de ler como cada opção funciona, desde comandos, equipamentos, uso de itens entre outros. Por um lado, isso facilita bastante para jogadores iniciantes que nunca tiveram uma primeira experiência com o gênero.

Durante as competições, quem vencer as copas poderá ter acesso aos itens customizáveis para tornar o carro ainda melhor, aumentando ou diminuindo os atributos, ou dando algumas vantagens extras conforme o estilo de cada jogador.?

Durante as corridas, os itens caracterísitcos do mundo de Garfield podem ser usados para atingir o oponente que estiver atrás ou na frente. Como cada um funciona de um jeito diferente, vai depender da estratégia de cada jogador, que poderá ter até dois itens armazenados durante a corrida. Pelo menos, você vai poder descontar a raiva os oponentes jogando dando uma tortada, ou jogando um pedaço de lasanha nele.

Dos itens, o destaque vai para a varinha mágica, que simplesmente troca sua posição instantaneamente ao atingir o oponente.

O sistema de condução do veículo possui um balanceamento interessante, onde caso o jogador quase capote, ou caia acidentalmente, ele rapidamente coloca o jogador devolta a pista para continuar competindo, sem que isso comprometa muito a sua posição. Em certos momentos, essa mecânica pode atrapalhar caso queira saltar em certos momentos para coletar alguns itens, onde o jogo simplesmente não deixa você concluir o movimento.

O sistema de colisão contra os adversários as vezes atrapalham demais, fazendo que o carro gire e fique na posição oposta, fazendo que o jogador tenha que manobrar manualmente para voltar a corrida.
A derrapagem feita para poder carregar o Nitro pode ajudar e muito a alcançar uma velocidade maior, mas em certas curvas mais atrapalha do que ajuda, dando aquela sensação de que poderia ser melhor trabalhado.

Sobre as pistas, até que são agradáveis e com níveis de dificuldade medianos. O design não é nada surpreendente, mas é simples e agradável se olharmos a proposta do game, e o mesmo podemos dizer sobre as músicas do game que se encaixam sobre a mesma definição.

No quesito dificuldades, o jogador não terá trabalho de vencer corridas em primeiro lugar ao jogar as copas na categoria 50cc, dando a compreensão de que esse modo realmente foi feito para crianças ou jogadores que querem ter aquela primeira experiência. Mas, para ter uma experiência de jogo de verdade, deve ir da categorai 100 em diante. Nesses modos, a CPU sempre dá um jeito de dificultar o seu caminho e vai fazer de tudo para que você perca as melhores posições.

PONTOS NEGATIVOS

Infelizmente, um dos pontos negativos que temos por aqui é o modo online, onde consegui jogar apenas duas vezes, nas outras tentativas, infelizmente não encontrei outros jogadores online para iniciar a partida.

Quando olhamos para os itens, também temos a sensação de que a quantidade é um pouco limitada, e que poderia ter uma variedade um pouco maior.

Certas derrapagens parecem mais um deslizar sobre o gelo do que uma derrapada de verdade, fazendo que o jogador caia no precipício ao invés de fazer a curva.
A variedade de personagens também poderiam incluir alguns famosos que fizeram presença na temporada em que o Gato Preguiçoso foi para a fazenda, mas por algum motivo não foram escalados para correr, isso sem contar outros bugs esquisitos que acontecem durante a gameplay.

CONCLUSÃO

Garfield Kart Furious Racing conseguiu ser melhor que o antecessor. Melhorias na jogabilidade, variedade de pistas e uma jogabilidade simples, faz dele uma boa escolha para jogar com amigos online ou em tela divida. Mesmo sendo um jogo simples, é um título agradável e pode ser uma ótima pedida para aqueles que nunca experimentaram o gênero, e querem ter sua primeira experiência.

Análise feita por: Jago Yoshida

Visite: youtube.com/jagoyoshida para mais análises.

LINK DO VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=NhMw6O2CxyQ
Posted 28 March. Last edited 23 April.
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3.7 hrs on record (3.6 hrs at review time)
Após a Capcom abandonar os fãs da série Megaman sem trazer títulos com aquela pegada raiz, a produtora abre espaço para que estúdios independentes façam produções que tampem essa brecha e é nesse cenário que nasce ARES, EXTINCTION AGENDA, que promete entregar uma experiência tão boa quanto o azulão da Capcom.

HISTÓRIA

O jogo se passa em uma época futurística na qual a Terra está contaminada por poluição. Um grupo de cientistas ficaram presos na estação "Deep Space Reprocessing" após um misterioso asteróide emitir um gás fluorescente em direção a eles. Os sobreviventes então descobrem que as máquinas da estação se tornaram violentas contra eles após estas serem expostas ao gás. Eventualmente, eles conseguem enviar uma amostra do gás para o time de pesquisa na "United Earth Headquarters" para encontrar alguma maneira de os resgatarem, e assim, nomeiam o gás Zytron. O jogador controla o protagonista do jogo, Ares, o primeiro robô imune a Zytron criado para enfrentar as máquinas alteradas, na missão de resgatar os sobreviventes da estação.

GAMEPLAY

Desenvolvido pela Extend Studio e distrubuído pela Origo Games, o gênero não esbanja coisas absurdas em sua mecânica, mas mostra que o bom feijão com arroz dá um bom resultado e é exatamente isso que todo mundo quer, algo que divirta na medida que se espera.

O game faz uso de ambos os analógicos, sendo um utilizado para movimentação dos personagens e o outro como suporte de mira. Isso vai somar todos os outros recursos que são descobertos conforme o jogador avança, como o upgrade de armadura, armas ou as novas habilidades que são encontradas.

Para dar conta de avançar no jogo, ter uma armadura de aço só faz sentido se combinado com um bom arsenal de guerra. Além da arma básica que o jogador fará muito uso, também poderá encontrar outras armas como uma submetralhadora, disparadores de arcos a laser ou esferas de energia. Isso não se limita apenas a encontrar as armas pelo caminho, mas também poderão ser potencializados com upgrades que o jogador poderá realizar ao longo do game.

Para isso, é preciso juntar as peças que são coletadas quando os inimigos são derrotados. Quanto mais peças tiver, mais vantagens estarão a disposição do jogador. Além de upgrades para fortalecer as armas, também é possível fabricar explosivos, bombas de curto-circuito e também kits de reparos, que serão de grande ajuda para o jogador ter com o que contar na hora do aperto.

ARES também conta com habilidades especiais para poder explodir múltiplos inimigos na tela, dar um soco explosivo, saltar com propulsão ou dar aquele dano massivo contra os chefes, mas só devem ser usados como parte da sua estratégia.

O aperto também fica por conta de certos cenários. Aos que já estão habituados com Megaman, mesmo já acostumados também passarão raiva em certos momentos, podemos dizer que esse é o tempero que mantém o sabor nesse estilo de jogo, mas que às vezes fica salgado demais.

Se você ficar em um cenário com muitos adversários e mesmo derrotando eles, você não conseguir retornar para que haja o respawn entre as telas, você fica vendido e sem a possibilidade de montar kits de reparos, o que deixará muitos jogadores com raiva sendo forçados a voltar o estágio do começo.

Se você também espera poder ir por alguns caminhos diferenciados, o jogo também abre espaço para que você possa decidir por qual caminho deseja ir. Cada caminho que você escolher, pode dar a possibilidade de encontrar coletáveis, itens para upgrade ou simplesmente nada, se você tiver boa sorte, com certeza pode se dar bem.

O combate contra os chefes não são tão marcantes, mas cumprem bem com o seu papel de desafiar o jogador a pensar e ter bons reflexos para se dar bem.

Trilha Sonora

É claro que tudo isso só pode acontecer com uma excelente trilha sonora que lembra e muito os jogos da série Megaman. Afinal, os desenvolvedores eram fãs da série desde a infância, e até mesmo o CEO do Extend Studio (studio que desenvolveu o game) disse: Mega Man foi "uma grande influência" em A.R.E.S. "Queríamos criar um jogo que tivesse a mesma sensação de nostalgia e diversão que os jogos Mega Man originais", disse ele. "Achamos que conseguimos capturar isso em A.R.E.S."

E podemos dizer que realmente conseguiram a proeza, que acabou rendendo cinco prêmios de destaques

A.R.E.S.: Extinction Agenda ganhou vários prêmios, incluindo:
Prêmio de Melhor Jogo Indie no Indie Game Festival 2011
Prêmio de Melhor Jogo de Ação no IndieDB 2011
Prêmio de Melhor Jogo de Plataforma no Game Critics Awards 2011
Prêmio de Melhor Design Visual no Golden Joystick Awards 2011
Prêmio de Melhor Trilha Sonora no The Game Awards 2011

Tamanho reconhecimento fez com que a própria empresa lançar o álbum para aquisição nas lojas digitais.
Pontos Negativos

Podemos dizer que um dos pontos negativos de ARES é a sua duração, o game conta com apenas cinco fases e pode ser finalizado facilmente em uma tarde de domingo.
É algo que gera um questionamento e talvez seja compreensível pelo possível orçamento empregado no projeto.

A variação de inimigos também é algo que poderia ser melhor trabalhada para dar um maior desafio e versatilidade ao game. Conforme avança ao longo do jogo, poderá ter aquela sensação de que as armas estão fortes demais e que vão facilitar a progressão ao longo do mapa.
CONCLUSÃO

ARES EXTINCTION AGENDA vem de um estúdio pequeno, não recebeu os holofotes como grandes produtoras, mas conseguiu entregar de forma simples a combinação básica que torna o game divertido e uma excelente opção para aqueles que curtem o gênero, deixando claro para muitos que o bom feijão com arroz, quando é bem feito atende bem e com certeza merece o seu reconhecimento.

VEREDITO
- Enredo: 7
- Jogabilidade: 7
- Trilha Sonora: 9
- Diversão: 8
- Nota Final: 7,8

Veja também o vídeo desta análise aqui: https://www.youtube.com/watch?v=llrjz3Js6WM
Posted 3 December, 2023. Last edited 24 January.
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8.5 hrs on record (4.4 hrs at review time)
ANÁLISE - VICTOR VRAN

Em meio ao crescimento do gênero do RPG isométrico, grandes títulos como Diablo e Patch of Exile ganharam espaços se tornando grandes nomes entre os jogadores, criando uma presença forte nesse mercado.

Em meio a esse crescimento inevitável nos últimos anos, estúdios indies começaram arregaçar as mangas e produziram grandes obras com maestria, que bate tranquilamente de frente com os títulos de referência do mercado. E o resultado disso é o nascimento de VICTOR VRAN, um RPG que com certeza vai chamar a sua atenção e se jogar, vai te prender por muitas horas.

HISTÓRIA

O Game se pasa na fictícia cidade ve Zagarovia, onde Victor, membro da sociedade dos caçadores recebe um chamado de socorro de seu Amigo Adrian.

Conhecida como a cidade onde o mal venceu, nenhum dos que tentaram trazer a ordem sobreviveram, e o desaparecimento de Adrian acende a chama de manter viva a promessa de resgatar o seu amigo e limpar de vez a abominação da cidade.

Coberta pelas trevas, Zagarovia não tem outra saída a não ser convocar Victor, por suas imensas habilidades e seus poderes ocultos, que se tornam a última esperança para darem um fim na era de caos e escuridão.

GAMEPLAY

A Haemimont Games e a Wired Productions trouxeram uma obra prima. Como todo o enredo é baseado nas eras Victorianas, você vai encontrar tudo o que era comum nos contos antigos, como vampiros, fantasmas, demônios, entre outros. Toda aquela atmosfera de construções antigas que englobam palácios, grandes praças, cemitérios, jardins, catedrais, velhas catacumbas e muito do que é comum nesse contexto vão preencher todos os cenários em que você percorrerá ao longo do game. Para quem é Fan de Van Hellsing, vai se sentir em casa.

A premissa do game é algo simples e linear, mas consegue ser tão bem produzida que faz com que o jogador fique imerso naquilo que o jogo propõe, a combinação do simples com a entrega de uma gameplay excepcional.

Para quem está acostumado com o famoso Diablo por exemplo, verá algumas semelhanças que consolidaram o gênero, com um tempero caracterísitco dos produtores.

O conceito do game pode se resumir em, avance pelos mapas, enfrente hordas de inimigos, pense em uma solução e use o que está em suas mãos para poder avançar. Se perder, tente de novo, e de novo, até conseguir achar uma forma de seguir em frente. Nessa simplicidade que à primeira vista parece apenas mais do mesmo, é que conseguimos ver a diferença.

Os detalhes que são vistos em cada passo que o jogador dá começam a criar uma atmosfera artística que aos poucos vão prendendo o jogador, junto com as peças que vão montando o quebra-cabeça referente a cada acontecimento. Essas pequenas peças vão ser vistas primeiramente com a riqueza de detalhes em cada mapa, tudo foi pensado para manter a atmosfera viva, de forma que você realmente esteja imerso naquele mundo. Os efeitos de partículas e direção de arte conseguem fazer esse papel com maestria.

O que também podemos dizer da jogabilidade que se inclui no mesmo contexto. O jogador poderá optar por jogar o game com o clássico mouse e teclado, ou poderá optar pelo controle.

Vran poderá fazer uso ativo de duas armas, uma para combate direto e outra para combates à distância. As armas primárias apresentam-se em um arsenal amplo como espadas, foices, marretas ou martelos. Já as armas secundárias, se apresentam como uma escopeta de cano duplo, um rifle ou lança granadas.

O uso de ambas as armas são feitos de forma estratégica e que fará com que o jogador pense ao invés de sair apenas esmagando botões. Isso também será trabalhado com o uso dos itens como poções que recuperam a barra de vida, como também do uso dos poderes sobrenaturais de Vran.

Um dos pontos fortes do game é a customização e a facilidade de navegar entre as opções do painel do personagem. No início, é normal se familiarizar com as opções, que se tornam simples com o tempo. No total, Vran poderá ter consigo 7 itens, e todos eles poderão ser trocados conforme a sua estratégia.

Além das armas, a ampla quantidade de itens também englobam feitos como aumento de vida, velocidade, resistência a veneno ou outros efeitos, magias diversificadas e cartas que entregam atributos adicionais ao jogador e aos inimigos também fazem parte do acervo.

Podemos dizer que as cartas adicionam um plus ao personagem, pois podem ser adicionadas conforme o estilo de cada jogador. Por exemplo, se quer ter inimigos mais fortes no cenário, poderá adicionar uma carta com esta função, se quiser ter recuperação de 10% na barra de vida ao abater cada inimigo, também pode. Quanto maior for o nível de Vran, mais espaços serão liberados para adicionar novos apetrechos.

Todos esses tem melhorias que são encontradas aos poucos, e que podem ajudar e muito na hora do aperto.

E por falar em aperto, o game não é tão fácil quanto parece, haverá momentos em que o jogador passará bastante aperto para conseguir avançar em determinados cenários, e que apenas uma boa estratégia junto de uma boa dose de paciência serão os recursos que ajudarão o jogador a avançar. Não estranhe em ver seu personagem levando dano à distância, ou se inimigos aparentemente fracos serem muito fortes, até mesmo nuvens de energia podem acabar com toda a barra do personagem, algo simplesmente absurdo e que mostra ao jogador para não ficar de bobeira, mesmo quando a situação aparente estar tranquila.

Se por acaso se sentir que está encalhado em determinado mapa, você poderá voltar ao castelo para reorganizar suas idéias e decidir o que fazer, seja comprar mais itens para tentar uma nova investida, ou retomar alguns mapas do início, tudo isso graças ao sistema de progressão que lhe dá liberdade total de ir e voltar nos locais que você quiser. Isso também ajuda a visualizar alguns objetivos extras que podem dar recompensas positivas ao jogador quando feitos.

E tudo o que já mencionamos até aqui é entregue com uma boa trilha sonora, que se apresenta de forma modesta, mas cumpre com maestria a sua função de tornar a imersão simplesmente magnífica.

Mesmo com tudo o que o jogo entrega, os pontos negativos ficam para pequenos fatores. Mesmo que a direção de arte seja incrível e tenha uma boa dublagem, a história é bem simples e não tem uma grande profundidade que busque prender o jogador.

Também podemos dizer o mesmo sobre os inimigos em certos cenários, que dependendo da localidade terão inimigos que já foram vistos em outros locais, o que aos mais exigentes com certeza vai incomodar.

CONCLUSÃO

Por fim, podemos dizer que Victor Vran surpreende em sua entrega. Com um desafio elevado, que pode ser bastante difícil aos iniciantes, uma atmosfera rica e bem trabalhada, e com boas doses de ação com toques de humor, o tornam um título excepcional e que merece o seu devido reconhecimento.

Se vocé amante de RPGs isométricos e está procurando um título a altura dos grandes clássicos, Victor Vran com certeza é para você, e se você ficou curioso, com certeza você deve experimentar.

ASSISTA TAMBÉM NO YOUTUBE

https://www.youtube.com/watch?v=M5irsvWUuXo
Posted 27 November, 2023. Last edited 9 February.
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1 person found this review helpful
232.0 hrs on record (7.0 hrs at review time)
Muito bom.

Alto fator Replay e uma variedade incrível de estratégias tornam o game espetacular.
Posted 6 October, 2021. Last edited 27 November, 2023.
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20.6 hrs on record (8.4 hrs at review time)
legal
Posted 18 January, 2017.
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14 people found this review helpful
7.5 hrs on record (6.6 hrs at review time)
SkullGirls – Análise

Introdução

Os games de pancadaria sempre marcaram presença nas mais variadas plataformas com seu seus estilos próprios e jogabilidade variada que abre espaço para jogadores de todos os tipos. Mas com o passar dos anos com a entrada do gênero 3D muitos jogadores ainda preservam o bom e velho gênero 2D e pensando nisso que os estudos da Lab Zero faz a fusão de lendas orientais e o bom e velho estilo Arcade, vendo isso, já dá pra perceber que não se trata de mais um título genérico como vemos por aí.

Quando Lendas tornam-se em Realidade

A históra do game é voltada para a existência de um artefato chamado SkullHeart que garantia qualquer desejo para quem o poussuir, mas se o desejo for impuro ela se tornava uma SkullGirl, uma criatura de mente maquiavélica com total poder de destruição em massa. Seteanos após a última Skullgirls, derrepente outra ressurge é daí que a zona começa.
Entrando no mundo das Garotinhas
Skullgirls traz a jogabilidade clássica do gênero 2D e mostra que o velho estilo se mantém bem forte. Ele traz a jogabilidade semelhante a Marvel vs Capcom onde é possível fazer muitos hits ao chão ou fazer uma variedade de combos extensos até mesmo terminando-os no ar, algo que no geral que não requer do jogador uma experiência absurda em games de luta para poder entrar na pancadaria.

Antes de tudo o jogador poderá escolher de um a três personagens, onde a quantidade dos mesmos influenciará na força e resistência final de cada um nos modos árcade e multiplayer. Já no modo história, o jogador conhecerá a intimidade de cada personagem enfrentando situações de deixarão os amantes de animes babando por conta do Sex Appeal usado praticamente em todas as personagens, algo que conta como mais um motivo para quem não gosta de games com garotas mudar de idéia.
Os combos bem feitos poderão ainda poderão ser finalizados com um dos movimentos especiais que utilizam de uma para os mais simples ou até mesmo cinco barras de energia para os mais fortes, que podem executar combos devastadores com uma variedade bem alta de hits.

O interessante é que todos esses movimentos se encaixam perfeitamente com o estilo de cada personagem que utilizam de seus mais variados artifícios, um dos bastante interessantes é da enfermeira Valentine, que enquanto ataca, aparece a frequência cardíaca dos inimigos, ou quando nas horas vagas tem uma vaga para a sala de cirurgia. Ou então a pequena Peackock, que tem inspirações nos desenhos clássicos atira itens pra tudo que é lado sem perder a sua característica. Vendo esses exemplos vemos que a criatividade em Skullgirls não foi medida e o torna como destaque no meio dos games de pancadaria.

Para quem quiser ver um pouco mais, poderá ir a galeria de artes que mostram as mais variadas pinturas e desenhos de todas as personages e algumas de um jeito bem apelativo, recomendando serem vistas sem a presença de crianças.
A coisa fica ainda melhor em saber que o modo multiplayer utiliza o excelente e simples sistema de conexão semelhante ao GGPO que suporta 200 de ping sem engasgo durante as lutas, facilitando e muito a vida dos amantes do gênero.

O BURACO É MAIS EMBAIXO

Boa parte da diversão poderia ficar completa por conta das próprias personagens, mas infelizmente a quantidade é pequena demais dando a oportunidade de escolher somente nove personagens e para piorar uma delas ainda deve ser comprada por fora. Todo o espaço vazio na seleção de personagens dá um pouco de esperança aos jogadores de que futuramente mais personagens estarão disponíveis. Mas num todo, isso não chega a influênciar cem por cento a diversão.

E então, vai ficar esperando?

SKULLGIRLS se apresentou como um título de alto nível mesclando o tradicional com a criatividade resultando assim em um game independente de alta qualidade. A quantidade baixa de personagens chega a incomodar bastante. Talvez o uso moderado de Sex Appeal o tornaria mais bem visto. Mas no final das contas, acaba não ofuscando todo o bom conteúdo que a pancadaria feminina digital pode oferecer.

SkullGirls

Plataformas: PC/ Xbox 360/ PS3 (Distribuíção Digital)

Gráficos: 9.0
Jogabilidade: 10
Som: 9.0
Diversão: 8.0

Nota Final: 8.0

GOSTOU? ENTÃO CONFIRA A VÍDEOANÁLISE ABAIXO:

https://www.youtube.com/watch?v=pKKFsZMcssI&list=UUmeaMHlQg_A4EbWk_8Xi8HA&feature=c4-overview
Posted 12 February, 2014. Last edited 13 February, 2014.
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4.9 hrs on record
Tiny And Big Grandpa Leftovers – Análise


Os jogos indies vem ganhando cada vez mais espaço mostrando novas ideias acompanhadas de originalidade e simplicidade. No meio de Tantos títulos chega a hora dos estúdios da Black pants dar as caras com Tiny and Big Granpa Leftovers, que traz um conteúdo bastante criativo para todos os jogadores.

• Enredo

Mergulhando dentro das páginas iremos embarcar na jornada de Tiny, um jovem estudioso focado no ramo da ciência que procura ajudar o mundo através do seu conhecimento e aprendizado. Em uma de suas viagens pelo deserto a bordo do seu taxi robô, tiny é atacado por BIG, um vagabundo preguiçoso que procurava roubar a herança nada normal que tiny recebeu dê seu avô. Acredite se quiser, mas a herança é nada mais nada menos que um par de cuecas brancas ao estilo costela fina. Que possui poderes de levitar todo o tipo de matéria a sua volta. Sem opção, Tiny corre contra o tempo para evitar que o pior aconteça se não recuperar o par de cuecas mágicas.

• Jogabilidade

Tiny and Big traz o famoso sitema de puzzle, mas com um toque original de que só o pequenino tem. O jogador terá em mãos vários acessórios para poder quebrar a cabeça e conseguir montar as soluções e encontrar as passagens alternativas nesse gigantesco desterto abandonado. Armado com um Raio Laser, o jogador poderá cortar em linha reta ou diagonal todo o tipo de rocha presente, montando pontes, arrombando portas, ou até mesmo derrubando colunas para montar passagens extras, ou se quiser, poderá cortar alguns cactos e atropelar seus inimigos. Além do Laser, o jogador também terá como acessório o gancho e alguns mísseis, que empurrarão para longe as partes indesejadas que estiver em seu caminho. O jogador usará todas as ferramentas para poder completar os desafios do game, caso você esqueça como se joga, o jogo deixa o tutorial arquivado no seu inventário para acessar sempre que for preciso.

• Gráficos

A imensidão do mapa é totalmente notável e dá pra ter uma pequena noção do que irá acontecer dali pra frente. Mas o ponto forte fica a cargo da direção artística, que lembra muito o traço do artista Mark James Garland Quintel, que desenhou as trapalhadas de flapjack. Todo o ar cartunista se encarrega de trazer a diversão completa junto com uma jogabilidade simples, que facilita a vida dos mais chegados e até mesmo daqueles que nunca jogaram um jogo do tipo. É claro que um trabalho rico como esse não deixaria de ter uma trilha sonora de qualidade. Todas as musicas se encaixam perfeitamente a cada ambiente, dando aquela sensação de que realmente se encaixam. Caso o jogador não goste de alguma faixa, poderá trocá-la no inventário, onde poderá escolher uma dentre as 17 disponíveis para deixar a jogatina ao seu gosto.

• Falhas

Infelizmente a diversão será atrapalhada por conta da câmera que decide não ajudar muito em momentos mais apertados, onde poderia se distanciar para poder dar uma visão mais ampla do local ajudando assim a resolver os puzzles sem cair em qualquer tipo de buraco. Algumas pedras as vezes sem ser arremessadas em cima do jogador o farão ficar tonto como se estivesse caído perto. Mortes estranhas as vezes também acontecem com um pequeno limite de altura, tendo variações e pequenos erros de programação, onde até mesmo o personagem terá travas esquisitas em algumas plataformas, gerando pequenas mortes até o jogador se adaptar a situação.

• Conclusão

Tiny and big é um game simples e de qualidade notável para muitos jogadores e prova que simplicidade e qualidade podem sim bater de frente até mesmo com grandes produções do mercado. Enfim, A sua ideia original acompanhada duma direção audiovisual fantástica vem acompanhada de algumas falhas, mas nada que comprometa toda a aventura.

TINY AND BIG - GRANDPA's LEFTOVERS

Gráficos: 9,0 / Jogabilidade: 8,0 / Som: 8,5/ Divesão 8,0

Nota Final: 8,5

Não esqueça de conferir a vídeo análise no link a seguir, abraços e até mais.

Vídeo Análise: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1X8gsVtrna0
Posted 29 November, 2013.
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9.7 hrs on record (9.3 hrs at review time)
Análise - The Showdown Effect

O mercado indie vem crescendo em ritmo acelerado e mostra que simplicade não compromete em nada a diversão. A prova real disso tudo é vista no game the showdown effect, que a posta no clássico estilo de plataforma misturando vários elementos como uma verdadeira zona.

Antigo? Que nada.

The Showdown Effect se baseia no estilo 2.5D que já é bastante conhecido pela velha guarda. Onde a mecânica é semelhante aqueles games de plataforma em 2D, mas o diferencial é que o cenário e os personagens são em três dimensões. De retro não é somente o visual mas também a temática adotada pela equipe da Arrowed Studio mas também cada ícone e estilo dos cinemas da década de 80 e 90 que serão controlados pelo jogador.

Por dentro dos bastidores

Showdown effect traz uma jogabilidade bastante simples . Mas de cara qualquer tipo de jogador terá um pouco de trabalho para saber como realmente o jogo funciona, mas ao descobrir, não conseguirá parar de armar várias estratégias diferentes para pegar os inimigos em cheio, seja usando suas próprias armas, ou utilizando qualquer outros acessórios do cenário, que funcionam tão bem quanto as armas principais. Em qualquer mapa poderá ser pego chaves de grife, machados, tacos de baseball e até mesmo uma vassoura, podendo ser usada para bater ou lança-la na cada dos outros jogadores, isso se não preferir pegar um extintor para apagar o fogo dos adversários. Estes entre outros itens podem ser encontrados em todos os seis mapas presentes que serão palco de toda a ação frenética.

Que começe o Show

Os modos de jogo se dividem em Partidas em Ranking e partidas customizadas, onde poderão ser jogados em até quatro modos de jogo diferente. No modo showdown cada um por si irá lutar para se o último homem vivo, coisa que só os mais fortes conseguem. O Team Elimination já é bastante conhecido e não traz nenhuma diferença nas em suas regras de jogo se mantendo no mesmo padrão. O The expendables duas equipes se enfrentarão para decidir que são os melhores, tendo troca de time a cada duas rodadas e temos também o one man army, que uma equipe tentará buscar incansavelmente o alvo principal para poder vencer a partida. Caso não saiba por onde começar, o modo treino dará uma ajudinha um tanto superficial de como jogar. Um dos destaques vai para as regras customizadas, onde você poderá decidir como serão as suas partidas caso seja o jogador seja o HOST.

Completando ainda mais o pacote é possível destravar personagens e uma variedade imensa de armas e itens na loja e alguns deles fazem referência direta a alguns filmes famosos do cinema como matrix por exemplo. A possibilidade de customizar os personagens dos pés a cabeça abre um campo maior para deixar o personagem com seu próprio estilo visual. Caso queira comprar alguns itens exclusivos, o game traz uma loja extra para compras em dinheiro vivo ligado a sua carteira steam. A variedade não é tão grande e os itens dela são somente para complementar a área de customização, não sendo necessariamente necessários adquirir para se dar bem. O game ainda possui um sistema de transmissão ao vivo dedicado para a TWITCH.TV, assim, os jogadores poderão compartilhar suas loucuras ao vivo para seus amigos e jogadores de todo o mundo.

Balde de agua fria

Com vários pontos positivos infelizmente alguns detalhes deixarão alguns jogadores nervosos, um deles é logo na primeira experiência. O próprio modo treino não se dispõe de ensinar todas as funções do jogo, forçando o jogador a adivinhar como são feitos todos os comandos. A ausência de um modo campanha também prejudica, pois não deixa o jogador totalmente familiarizado com os personagens e nem com o próprio jogo em si. A trilha sonora do game é carente de outras faixas, pois a predominante é a musica tema, durante os combates, somente em alguns pontos do mapa é possível ouvir algumas musicas, fora isso, o resto se resume a sussurros e sons do cenário, incomodando jogadores que prezam um bom som durante a pancadaria. A presença de itens em dinheiro vivo é praticamente desnecessária, pois se já pagou pelo jogo, é de obrigação os itens serem inclusos ao game e não serem adquiridos por fora. Outro fator que incomoda é do game não ser compatível com joystick. O game possui seis mapas, se tivesse mais alguns, com certeza a experiência seria muito melhor.

E então, vale a pena comprar o Ingresso?

The Showdown effect é um game que traz uma temática clássica acompanhado de uma boa idéia. Suas falhas podem ser ignoradas, pois o conteúdo apresentado cumpre perfeitamente divertindo o jogador e dando a possibilidade de deixar o jogo como bem entender seja com os personages quanto as próprias partidas. A ausência do modo campanha e compatibilidade com joystick deixam um grande furo, mas mesmo assim, não compromete toda a diversão acompanhada da ação frenética sem limites.


Prós:
Bons gráficos;
Jogabilidade simples;
Ótima idéia;
transmissão ao vivo das partidas;
Grande acervo para customização;

Contras:
Falta de um modo campanha;
Modo treino mal elaborado;
poucas fases;
trilha sonora limitada;
não utiliza joystick como alternativa;

The Showdown Effect - PC
Gráficos: 10/ Jogabilidade 8.5/ Som: 8.0/ Diversão 8.0
Nota Final: 8.5

GOSTOU? Então confira já a video análise anexada abaixo e não esqueça de avaliar, comentar e comparitlhar, pois isso ajuda bastante na divulgação do meu trabalho. Muito obrigado pelo apoio de todos vocês, fiquem na paz do Senhor Jesus e até mais.

http://www.youtube.com/watch?v=uuIz3ecYjzs&feature=youtu.be
Posted 26 November, 2013. Last edited 13 December, 2013.
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