Você lê os livros e se sente preparado para entender o mínimo de "The Witcher 3". Baixa o jogo e assim que inicia vê o botão de importar o save de The Witcher 2... pensa "bem, acho que vou jogar um pouco, não deve fazer mal". Baixa o Witcher 2 e vê o botão de importar o save de Witcher 1, e, sem controle da sua própria vida, você também baixa o jogo.
O jogo assusta de início: parece aqueles jogos bem ruins do Harry Potter do PS1, que a gente só jogava porque era fã dos livros e dos filmes. Geralt segura a espada acima da cabeça e o combate parece estranho nos 20 primeiros minutos. Aí o jogo vai se abrindo, as opções também e pronto: até os modelos dos bonecos não parecem mais tão feios. É um jogo bem diferente do terceiro, mas bem divertido, principalmente quando levamos em conta quando ele foi feito.
O jogo tem uma IA curiosa para a época, como quando os NPCs começam a procurar abrigo assim que começa a chover. Além disso, os NPCs têm rotina, já que o jogo funciona sob um sistema de dia/noite, o que é bem legal. Temos também o já batido (novidade na época) sistema de progressão da narrativa por opção.
Ah, e sempre que você dorme com uma NPC, ela te dá uma sexcard, uma cartinha dela pelada. O objetivo é claro: montar um deck de Commander com elas.
É um misto de Dragon Age: Origins e Fable. Uma poção azeda, mas que tem seu encanto e diverte os fãs de jogos de fantasia.