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271.0 hrs on record (253.5 hrs at review time)
Você também ama aquela maravilhosa sensação indescritível, de acordar no final de uma madrugada fria em uma cidadezinha do interior do estado em que você mora e apreciar o nascer do sol, apreciar a natureza acordando, o clima sereno e todo o sentimento de paz que aquele momento te proporciona? Se sim, esse jogo talvez seja uma experiência perfeita para você, pois além da simulação de caça, a imersão que theHunter: Call of the Wild nos proporciona é inigualável.

Acordar às 5:00 da manhã nesse jogo para caçar traz uma sensação única e tranquilizadora. É fantástico presenciar o cessar do som dos animais noturnos dar espaço ao nascer do sol, junto com aquela leve névoa dentre as árvores se dissipando, para então você ouvir os sons vocais dos animais acordando, animais dos quais você poderá caçar.

Mas preciso avisar: O ritmo de caça nesse jogo com certeza não agradará a todos, pois ele é um ritmo extremamente lento e que poderá te frustrar rapidamente, estamos falando de um simulador de caça, onde os instintos selvagens dos animais são muito aguçados e muitas vezes eles sentirão a sua presença há centenas de metros de distância, antes mesmo de você avistá-los. É necessário você ser uma pessoa muito paciente para conseguir progresso na caça em theHunter, saber esperar, explorar e emboscar.

Outro ponto crucial é dominar a balística e ética a todo momento para poder ter sucesso na caça. Um tiro de fuzil de ferrolho na cabeça de um animal nem sempre significará naquele “headshot” letal que estamos acostumados nos jogos de FPS; é preciso levar em conta o calibre da arma, distância, e a resistência óssea e muscular de cada animal antes de cada disparo. O crânio de um bisão por exemplo é algo que irá te frustrar inúmeras vezes, você ficará surpreso com a quantidade de projéteis que ele aguenta. A ética de escolher o calibre correto e o posicionamento correto para o disparo é essencial na caça de cada animal, e é algo que você aprenderá com o tempo, mas como dica, escolha calibres de alta penetração e procure atirar em animais de lado, tentando acertar ambos os pulmões do mesmo para um disparo letal, ou arrisque acertar o coração num disparo frontal ou diagonal, do qual resultará na morte imediata do animal no local em que ele está; um tiro fraco ou mal posicionado fará com que o animal corra ferido do local, e você precisará segui-lo até que ele morra pelo sangramento ou precise de outro tiro para acabar com seu sofrimento.

Além disso, você está livre para explorar um vasto mundo aberto, com diversas reservas de caça com biomas diferentes e vistas de tirar o fôlego. São dezenas de espécies de animais, com variações de pelagem e cada um com seu comportamento único. Missões principais e secundárias para fazer, locais únicos para visitar, diversas armas e equipamentos para conhecer, além de um sistema de skills e perks onde você sempre fará novos progressos no jogo conforme avança o nível do seu personagem, fazendo com que você possa ter sempre algo novo para fazer. Um jogo inesquecível com uma experiencia de imersão única, o jogo que fará você se lembrar do primeiro animal que você avistar, de prender a respiração e deixar o som de cada disparo ser único e comovente, o cessar do silêncio da natureza, seguido de um alto disparo que trará ainda mais silêncio em seguida. Esse é o sentimento único que você precisa experimentar em theHunter: Call of the Wild.



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Essa análise está protegida pela legislação brasileira sobre direito autoral. Proibida a reprodução do conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização expressa do autor.
Posted 26 March, 2020. Last edited 24 October, 2020.
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374.5 hrs on record (26.3 hrs at review time)
O estilo battle royale é a grande aposta nos jogos multiplayer desses últimos anos, e a variedade de jogos nesse estilo já é bastante ampla, cada um trazendo uma pequena novidade e suas peculiaridades, porém, Ring of Elysium traz um clima diferenciado e com uma proposta mais realista. Se você nunca jogou um jogo nesse estilo, talvez agora seja a hora perfeita para experimentar.

Ao início, você pode criar o seu personagem, que pode ser homem ou mulher; A customização é muito bacana e intuitiva, porém, algumas opções como cabelos ainda estão bastante limitadas, assim como os itens cosméticos de vestimentas, que também são pouquíssimos até então. Mas essa limitação é apenas um dos poucos pontos negativos do jogo, e já que ele tem pouco mais de um mês de vida desde que lançou, esse é o tipo de detalhe que podemos perdoar facilmente e esperar por mais cosméticos e personalizações nos meses que estão por vir.

Após a criação do seu personagem, você já pode iniciar uma partida, seja ela sozinho, em dupla ou em grupo de 4 pessoas, padrão. Selecionando seu local para spawnar no mapa, o jogo irá começar, e é exatamente a partir daí que o jogo começa a nos surpreender.

Você está em algum lugar com muita, muita neve, cercado de montanhas, com pequenos vilarejos e algumas pequenas florestas, seu objetivo então, é sobreviver à uma tempestade que está por vir, que irá causar uma nevasca, com um frio absurdo, que irá te consumir até a morte, literalmente. A partir daí, há um helicóptero vindo ao resgate de até 4 pessoas que estão presas nessa nevasca, suas prioridades tornam-se coletar armas, equipamentos e suprimentos para competir não só contra a nevasca, mas contra outras pessoas que também querem se salvar, o fato do helicóptero comportar apenas 4 pessoas, torna o jogo competitivo até mesmo contra seus amigos e companheiros, já que em uma partida em grupo por exemplo, se alguém entrar no helicóptero antes dos seus amigos, logicamente alguém terá que ser deixado para trás.

O contraste entre a calmaria do começo do jogo, onde o clima ainda é agradável e tudo a sua volta está muito tranquilo, em comparação ao inferno que são os últimos minutos do jogo, onde todos os sobreviventes estão próximos do resgate e a nevasca já destruiu o mapa inteiro e agora está engolindo todos vocês ao mesmo tempo que todos querem te matar para garantir uma vaga no resgate, é realmente uma experiência única em cada partida, uma sensação dolorosa, mas recompensadora.


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Posted 26 October, 2018. Last edited 24 October, 2020.
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2 people found this review funny
361.8 hrs on record (346.8 hrs at review time)
Se você já jogou The Witcher 1 e/ou The Witcher 2 e gostou da experiência que teve, certamente você não precisará hesitar em jogar ou não The Witcher 3: Wild Hunt, e além disso, você nem deveria estar perdendo seu precioso tempo lendo análises, pois tenha certeza, você irá amar esse jogo! Porém, caso você nunca tenha jogado os games de The Witcher, ou nunca tenha ouvido falar dos livros do qual o game é baseado, essa análise foi feita pensando especialmente em você, pois quando comprei The Witcher 3, tive dúvida em como seria essa experiência, pois eu não conhecia absolutamente nada sobre a proposta do game, não era familiarizado com personagem algum e etc. Tudo o que eu sabia, era apenas que o jogo foi eleito o jogo mais premiado da história, que foi exatamente o que me chamou a atenção e me fez compra-lo.

E lá vamos nós, leigos, sem saber nada sobre o game: Por que será que ele é tão bom? Tão amado atualmente? São muitas perguntas, pouquíssimas respostas, e, quando o jogo começa, sua cabeça irá encher-se de várias outras dúvidas e nada de respostas, mas nada que não se resolva com bastante atenção, recomendo que, durante o início da sua jogatina, preste bastante atenção e absorva o máximo de informação dos personagens, logo, você irá se familiarizar com os principais personagens e com o seu principal objetivo no game, encontrar a querida Ciri.

Você assumirá essa tarefa de encontrar Ciri jogando com Geralt, o bruxo protagonista do game, que exerce a profissão de assassinar (ou desfazer maldições, na melhor das hipóteses) monstros e seres amaldiçoados em troca de dinheiro. Bruxos, treinados desde a infância, possuem mutações que os tornam habilidosos seres com força e agilidade sobre-humana, possuem um conhecimento básico em magia, do qual são capazes de lançar 5 tipos de sinais, uma espécie de poder mágico, do qual o game lhe explicará muito melhor, além de alguns efeitos colaterais, tais como uma audição e olfato excepcionais, olhos semelhantes a de felinos, para enxergar no escuro, uma imensa capacidade de observar o cenário procurando por rastros e pistas, a incapacidade de se reproduzirem sexualmente, alta resistência à níveis de toxidade, ocasionada quando você se envenena ou usa poções, elixires e etc, e uma neutralidade de humor e dificuldade em expressar reações; Geralt quase sempre irá manter uma fala monótona sem esboçar reação e humor, mas isso não quer dizer que no fundo ele não tenha sentimentos, bruxos são apenas pessoas mais frias, sérias e sem muita expressão.

Além de você ser um mutante, uma máquina de matar com força sobre-humana, você vai contar também com suas principais ferramentas de trabalho, as protagonistas no game, suas espadas, uma de aço, e uma de prata. Monstros são sensíveis à prata, por isso você sempre irá usar sua espada de prata para combater monstros, já sua espada de aço é feita para assassinar qualquer coisa que não seja um monstro, como humanoides e animais por exemplo.

Para quem nunca jogou The Witcher, o começo pode lhe parecer um pouco estranho e bem difícil, eu morri incontáveis vezes para os monstros mais simples do game, what a shame, mas a curiosidade e a expectativa que eu tinha na trama do jogo me fez seguir adiante, e perto do level 10 eu já estava me virando muito bem, então tenha paciência, tire um tempo para ler o bestiário de Geralt, onde você encontrará informações sobre todos os monstros que você encontra no caminho, dicas de como derrota-los e quais sinais e óleos para espadas você deve usar. Leia também a aba de personagens, é extremante útil para nós não-familiarizados com o elenco do jogo.

Um fator importante no game é o combate. Lutar contra monstros e humanos são tarefas totalmente diferentes, e o jogo transmite isso de forma fenomenal, os monstros quase sempre adotam uma postura mais agressiva contra você, te atacando às cegas com toda a violência possível, já os humanos, são mais táticos e cautelosos.

No geral, os gráficos são lindos, a paisagem é estonteante, a trilha sonora é memorável e produzida exclusivamente para o game. A trama do jogo é simplesmente perfeita do início ao fim, ponto que eu julgo ser o mais forte do game, eu levei 80 horas para finalizar o game na minha primeira jogatina, fazendo as missões primárias e boa parte das secundárias, além de todos os contratos de bruxo. Diversas vezes eu me vi chegando num provável fim do jogo, mas a trama sempre continua se desembaraçando, se ampliando, mais problemas começam a aparecer para você resolver e a história só tende a crescer cada vez mais. Quando eu finalmente finalizei o game, a primeira coisa que fiz foi repetir a jogatina do início, mudando algumas escolhas que fiz da 1° vez, aumentando a dificuldade do game e aderindo a novas táticas de gameplay; quantas vezes tivemos disposição para repetir um game de 80 horas? Isso te mostra o quão bom é The Witcher 3, viciante, empolgante, incrível. Atualmente já ultrapassei as 200 horas de jogo, já comprei os livros da série Witcher e li boa parte deles, e cada vez mais o universo Witcher se torna mais interessante e fenomenal, é impossível enjoar.

Então, se você gosta de jogos de ação/aventura com um grande teor de RPG e com um grande foco numa trama complexa, empolgante, com controversas e desfechos imprevisíveis, com milhares de personagens únicos, cada um com seus sentimentos bem explorados, Witcher 3 não irá te decepcionar, muito pelo contrário, você irá ama-lo, não perca tempo! Explore um mundo aberto gigantesco, violento e traiçoeiro, assassine monstros como profissão, presencie rituais e maldições, procure por tesouros escondidos, ajude pessoas em perigo e defina como será sua história no jogo baseado em suas decisões durante o gameplay, uma obra de arte, um jogo inesquecível que marcou minha vida, e eu espero muito que você goste também e não deixe de comentar comigo o que você achou do game.

Para complemento, não deixe de assistir esse trailer de The Witcher 3, que resume com perfeição como é o jogo:

https://www.youtube.com/watch?v=nYwe_WHARdc

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Posted 24 August, 2016. Last edited 24 October, 2020.
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15.2 hrs on record (11.8 hrs at review time)
A aparência simples de Downfall carrega consigo a verdadeira essência do horror: O terror psicológico, que é cada vez menos utilizado na industria de games e até mesmo de filmes.

O terror que Downfall transmite envolve muito mais seus sentimentos e emoções do que o terror forçado do qual estamos tão acostumados e até mesmo entediados com, o famoso terror com "jumpscares", usados de maneira excessiva, forçada, e um tanto quanto previsíveis na grande maioria das vezes.

Downfall é o complemento perfeito e tão aguardado para a trama de The Cat Lady, da qual eu recomendo muito que você jogue antes, pois a trama se tornará ainda mais rica e lógica pra você, muitos dos personagens já foram vistos no jogo antecessor, mas, o mais importante, é que você verá como a cabeça do protagonista de Downfall, Joe Davis, realmente funciona, pois você a verá pela perspectiva de Susan Ashworth, saberá toda a verdade por traz de sua personalidade, e saberá mais sobre sua história com sua esposa, a Ivy.

Falando em Joe, seu objetivo no game vai ser simplesmente passar um tempo com sua esposa num hotel barato e bem estranho, Ivy parece psicologicamente afetada, e cabe a você, ajudá-la ou repudiá-la, lembrando que suas atitudes e ações interferem no final do game.

O começo do jogo pode parecer entediante pra você, mas continue, os diálogos chatinhos fazem parte da construção da trama, e em questão de minutos, sua vida vai virar de cabeça pra baixo, o terror começa. Visualmente brutal, as cenas de morte são chocantes mesmo na simplicidade 2D do game; ambientes sombrios e muitas conversas insensatas, uma trama controversa que vai te comover e te surpreender.

Ainda há também personagens fofos e carismáticos que vão derreter seu coração, há momentos bonitos no game, que tratam-se de um equilíbrio emocional que o jogo gera, e quando você menos esperar, tudo o que você sentia por alguém pode mudar, as aparências enganam, e Downfall vai te enganar o tempo todo, e é disso que o jogo se trata, de te enganar e mostrar os diferentes pontos de vista de uma mesma história, vista cada hora de um personagem diferente, é uma questão de perspectiva, e caberá a você julgar qual ponto de vista é o verdadeiro.

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Posted 1 July, 2016. Last edited 24 October, 2020.
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7 people found this review funny
7.0 hrs on record (4.6 hrs at review time)
Passando-se em 89, ser o guarda florestal em Wyoming é o seu objetivo em Firewatch. Sua tarefa parece simples, manter a floresta segura e, mais simples do que isso, será o seu jeitinho de viver de agora em diante, sozinho em sua própria torre de vigia, numa densa floresta, apenas com recursos suficientes para sobreviver, e o pior de tudo, sem contato algum com o exterior.

Deprimente, isso se não fosse pela doce companhia de Delilah, a sua supervisora, da qual você só tem contato por voz, via rádio, pois ela está em uma outra torre de vigia a milhas de você, e vocês não podem abandonar seus postos para se encontrar.

Passar dia após dia sem fazer absolutamente nada fora do convencional para um guarda florestal, manter sua rotina monótona e ter apenas contato com uma pessoa, via rádio, isso poderia gerar um laço de amizade ou amor enorme entre você e Delilah, eu pessoalmente, nunca joguei algum game assim, e eu adoraria experimentar, mas Firewatch me decepcionou absurdamente, é difícil acreditar, e é mais difícil ainda de aceitar isso.

Nos primeiros dias no game, você e Delilah deparam-se com fogos de artifício explodindo aos ares, você deve ir investigar, e, minuto após minuto no desenrolar desse mistério, você vai ficando cada vez mais entretido e curioso com o que se passa nessa calada floresta, e querendo saber quem está ali com vocês. Mas acontece que, a partir daí, a trama é atropelada absurdamente, como você pode ver pelas conquistas do jogo, você pula do dia 2 para o dia 76, setenta e seis!

Aquela brilhante ideia de viver na monotonia e construir aos poucos sua relação com Delilah é deixada de lado, e pra piorar, a trama só tende a piorar, até você de repente ver que terminou o game, eu levei 4 horas exatas, concluindo a trama e explorando 100% do mapa, e, bom, isso foi broxante ao fim, as screenshots lindas, a magnífica ambientação e a imersão despencam barranco abaixo em questão de minutos, e decepção é o que nos resta ao final.

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Posted 23 June, 2016. Last edited 24 October, 2020.
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6.7 hrs on record (4.3 hrs at review time)
É engraçado como certas pessoas conseguem ser imensamente hipócritas e ignorantes, e elas fazem isso sem nem pensar um pouquinho, se não sabe do que estou falando, explicarei. Nos primeiros meses de lançamento de Hatred (Um pouco antes até, pra quem o acompanhou desde a Steam Greenlight), o game foi alvo de incontáveis críticas negativas por conta do tema que o jogo aborda e por conta de sua violência visual, mas até aí, tudo bem, já é clichê querer julgar jogos violentos e dizer que eles estimulam as pessoas na vida real a fazerem o mesmo, ainda existem pessoas leigas que fazem essa analogia, mas o problema maior foi querer comparar o game com outros títulos que apresentam a mesma proposta, isso aí já é ignorância demais.

Muita gente quis destruir a reputação do game comparando-o à por exemplo, GTA V, um lançamento que ainda está fresco em nossas memórias, as pessoas odeiam Hatred dizendo ser um jogo repugnante, só porque você é obrigado a matar pessoas inocentes sem motivos, mas espera aí, em GTA V você não faz a mesma coisa? “Ah, Vakt, mas em GTA V tem tudo um porquê, o game explica porque você deve matar inocentes, e o jogo tem uma trama, tem uma história.”...

Okay, vamos começar da maneira certa, primeiro, não se deve fazer esse tipo de comparação entre os games, Hatred tem SIM um porquê e uma história, assim como GTA V também tem a dele (Que é imensamente mais rica e bem contada, por isso é errado fazer tal comparação), mas em Hatred ela é apenas mais singular, rápida e implícita, o protagonista do game odeia a natureza humana, e ele quer matar o maior número de pessoas possível antes dele mesmo morrer, um ato quase heroico de tentar acabar com por exemplo, pessoinhas hipócritas e ignorantes como quem ousa criticar o game sem nem saber do que se trata.

Basicamente, a trama do game é essa, o protagonista não dá seus detalhes para cometer seu genocídio, ele deixa seus motivos implícitos, cabe a você tentar entendê-lo e ajudá-lo nessa jornada, uma trama básica, e um modo história bem curtinho, infelizmente.

Os pontos positivos do jogo são inúmeros, começando pela riqueza da mecânica do game, você pode destruir o cenário inteiro com explosivos e até mesmo com projeteis de armas de fogo mais poderosas, como por exemplo, você pode invadir um cômodo de uma casa dando tiros de shotgun na parede, usando um rpg, ou até mesmo abrir caminhos usando um veículo. O visual do game é lindo, totalmente em preto e branco, dando ênfase apenas na cor vermelha do sangue, as luzes das viaturas policias e o fogo no cenário.

Com musicas melancólicas de fundo que se tornam heavy metal às vezes, a trilha sonora do game é espetacular, tornando ainda mais fácil a imersão dos sentimentos de ódio do protagonista, com uma ajuda do cenário em preto e branco e toda a violência gráfica.

Definitivamente, Hatred é para poucas pessoas, mas não se engane, a violência gráfica das execuções não é explícita como dizem, é apenas sangue jorrando e alguns desmembramentos. O tema abordado pode parecer pesado, mas não é, é apenas um jogo casual, não é nada do que dizem, não é repugnante e não vai fazer de você um genocida, bom, eu espero que não.

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Posted 9 January, 2016. Last edited 24 October, 2020.
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1,379 people found this review helpful
109 people found this review funny
4
936.7 hrs on record (907.2 hrs at review time)
Não, não é hipocrisia minha ter mais de 800 horas jogando PAYDAY 2 e estar fazendo uma análise negativa sobre o game, eu tenho milhares de motivos pra isso, e tomar essa atitude é como falar mal de alguém que você ama, no fundo dói, mas conheço todos os “podres” dessa pessoa, sei de todas as verdades por trás do nome dela e sei o quanto ela pode te iludir e te persuadir.

Eu comprei e comecei a jogar PAYDAY 2 em outubro de 2013 junto com uns amigos, jogamos juntos desde o começo do game, onde não existia nenhuma DLC ou conteúdo extra, ou seja, eu acompanho o game desde que ele começou a engatinhar pra sua ascensão até sua incrível queda pro total fracasso.

Mas vamos direto ao ponto, o porquê estou escrevendo essa análise negativa. Primeiramente, creio que as pessoas que procuram por análises sejam pessoas dispostas a ver as opiniões gerais das pessoas que jogaram e/ou jogam o game, para decidirem se comprarão ou não o produto, portanto, se você leu até aqui, não compre PAYDAY 2, te explicarei o porquê e te darei poucos pontos positivos do jogo caso queira comprá-lo.

Não acho que o lançamento de uma DLC seja um ponto negativo pra qualquer game, desde que seja um conteúdo promissor. Reclamar da quantidade de DLCs que PAYDAY 2 tem não é um argumento válido, já que uma pizza é mais cara que as DLCs do game, que custam de 5 à 12 reais, o problema na verdade é outra coisa. No começo, a empresa responsável pelo game (A tão amada e odiada OVERKILL), lançava conteúdos bacanas: Novos heists, novas armas, novos heisters, tudo bem equilibrado e, principalmente, eram conteúdos únicos, bem feitos e bem trabalhados, e quando a criatividade dos desenvolvedores acabou eles foram tomados pela preguiça, pela porca vontade de apenas fazer dinheiro e pelo nojento descaso com os fãs e consumidores do game.

Começaram a lançar packs completamente fora do propósito do game, armas medievais, armas brancas pra churrasco, armas ninjas (???) e etc. Lançaram DLCs com bugs preguiçosos, como por exemplo: Era possível crashar o seu game atirando com um RPG numa van tática da SWAT, a turret. Era possível teleportar pra fora do mapa simplesmente usando o bipod das LMGs. Nada disso era um exploit pra bugar o game, eram coisas que você queria fazer no game, mas que você não podia, pois ninguém na OVERKILL testou isso antes de lançar o conteúdo, e levou dias para cada bug ser corrigido, percebeu o nível da preguiça? Além disso, lançaram conteúdos pagos de skins pelo mercado da Steam, que melhoram a performance da sua arma, isso mesmo, PAYDAY 2 é um jogo pago, com elementos Pay to Win, você irá gastar dinheiro comprando o game, comprando DLCs, comprando skins pras armas, e torcendo pra dropar alguns outros boosts no final dos heists.

Para se divertir em PAYDAY 2, é mais que obrigatório a presença de pelo menos um amigo seu. No atual estado desse game, você não conseguirá jogar sozinho, vai ser kickado em qualquer server público, sem motivo algum, não ira aguentar jogar na dificuldade mais difícil do game, e o mais importante, você não irá se divertir sem as armas e perk decks de conteúdos pagos, acredite, para se divertir jogando PAYDAY 2, você terá que investir um várias DLCs do jogo além de ter que se adaptar com o sistema de skills, perks, team play e etc. Por isso eu não recomendo PAYDAY 2 pra quem queira comprá-lo agora.

E os pontos positivos? Infelizmente é um longo caminho até você chegar neles, e um caminho muito caro também, mas caso tenha amigos dispostos a comprarem o game com você, irá com o tempo, perceber que o jogo é divertido e extremamente bem fluído no quesito co-op e de team play, mas adaptar-se com a atual preguiça dos desenvolvedores pode ser impossível, mas se você superar isso verá que o game ainda tem 1% de esperança de sair desse fracasso e se reerguer, e notará que esse é um dos jogos mais divertidos no gênero.

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Posted 23 December, 2015. Last edited 24 October, 2020.
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3.4 hrs on record (3.4 hrs at review time)
É incrível como a simplicidade desse jogo Indie se torna profunda com o decorrer do game, dependendo é claro, da sua maneira de explorar o ambiente e a personalidade de cada um dos personagens.

Com uma imersão fantástica nos anos 20, uma ambientação excepcional e uma trilha sonora linda e impecável, Contrast pode parecer um simples jogo de puzzle ao início, mas que vai te prender até o final com o carisma entre as duas protagonistas do jogo, a pequenina Didi e sua aparente amiga imaginária, Dawn, da qual você assume o controle no game.

Dawn viaja entre duas realidades, a tridimensional e a bidimensional, onde você assume sua forma real e a sua sombra, caminhando pelo contraste da luz nos objetos do cenário.

A história é um pouco confusa caso você não explore o game o máximo que puder, tornando-a aberta a interpretações sobre quem é quem no jogo, e em qual realidade (ou apenas um sonho) você está jogando, e, de fato, isso é cativante, fazendo-o querer jogar mais vezes para interpretar e absorver melhor a trama do jogo.

Repleto de momentos fofos e engraçados, o contraste entre a amizade de Didi e Dawn talvez seja o foco do jogo. O charme, a sensualidade e o silêncio de Dawn, em contraste com a imensa fofura e alegria que Didi transmite do começo ao fim, e seu amor e perseverança por seus pais e sua amiga Dawn. Elas definitivamente se completam, e você vai adorar o desfecho dessa aventura pelas sombras e suas realidades paralelas.

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Posted 7 September, 2015. Last edited 24 October, 2020.
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77.4 hrs on record (22.5 hrs at review time)
Você muito provavelmente já se apaixonou à primeira vista por alguém ou alguma coisa, certo? Nós humanos, fazemos isso constantemente e sem lá muitos motivos, basta simplesmente amar, e foi exatamente isso que aconteceu comigo, no dia de lançamento desse jogo.

Eu não cheguei a ver o primeiro trailer do jogo por completo, não vi screenshots, gameplays, nem mesmo li nada a respeito do jogo, tudo o que eu sabia era que o jogo começava com uma garota (Maxine Caulfield, que prefere ser chamada de Max) ao lado de um farol, com uma tempestade assustadora e um imenso tornado se aproximando da costa da pequena cidade do jogo, Arcadia Bay.

E eu não precisei ver mais nada a respeito do jogo, eu já amava Life is Strange.

Em jogo, descobrimos que nossas escolhas terão controle do passado, presente e futuro, isso mesmo, você tem um vasto controle de suas ações em jogo, e, nesse ponto, você percebe o quão a vida realmente é estranha, principalmente quando queremos fazer as coisas a prol de um bem maior, quando queremos que as coisas fiquem melhores do que já estavam e, principalmente, quando tentamos concertar nossos erros.

Nossos erros muitas vezes geram algo bom para outras pessoas, mas nós nunca pensamos nisso, nós deixamos o nosso lado egoísta tomar as decisões, queremos o bem para nós mesmos e para as pessoas do qual amamos; Mas se os nossos erros geram coisas boas para outras pessoas, a nossa felicidade pode destruir a felicidade alheia, é tudo uma questão de balanço e de igualdade, onde existe o bem, é necessário existir o mal do lado oposto.

O jogo trata isso de uma maneira maravilhosa, fazendo você se esquecer completamente de que algo extremamente ruim está acontecendo, e que problemas muitos maiores estão por vir. O mistério de um tornado que pode gerar um completo caos na humanidade, o mistério de uma garota perdida, os problemas pessoais de sua melhor amiga... São muitas coisas com que se preocupar ao mesmo tempo, acompanhado de uma trama extremamente rica, que transborda pináculos e abismos de sentimentos, muitas vezes você vai ficar na dúvida se deve rir ou se deve chorar muito com as decisões que você é obrigado a fazer durante o jogo, e você vai descobrir o que é o famoso Mind Blowing com certas decisões.

É muito mais que um jogo, é uma experiência maravilhosa do qual eu recomendo que todos devem passar, é impossível não se apaixonar pelo jogo, é impossível não ser grato por ter o privilégio de jogar Life is Strange. Se você decidir comprá-lo, jogar até pelo menos o final do ep. 3 ou do 4, e não amar esse jogo, você pode me adicionar aqui na Steam e me xingar muito pelo chat, pois eu prometo a vocês, esse jogo é simplesmente lindo.

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Posted 25 August, 2015. Last edited 24 October, 2020.
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9 people found this review helpful
19.8 hrs on record (19.8 hrs at review time)
Eu poderia estar escrevendo uma análise imensa, numerando cada ponto positivo desse jogo, mas, Alien: Isolation merece uma atenção especial, é como uma obra de arte, no qual devemos apreciá-lo e digerir cada hora de gameplay desse jogo incrível o mais rápido que puder.

Esqueça tudo que sabe sobre Terror nos jogos de hoje em dia, Alien: Isolation é um jogo para poucos, de imensa dificuldade do começo ao fim, é uma experiência nova pra qualquer pessoa, o seu medo é elevado ao limite, e a tensão gerada durante várias horas seguidas é uma verdadeira tortura psicológica.

O Alien demora sim para aparecer, e a caçada pra valer demora ainda mais, mas acredite, agradeça tal demora, uma vez atrás de você, o Alien será seu pior pesadelo já vivenciado; O suspense trabalhado nele é espetacular, e é um clímax inesquecível quando você percebe que sua aventura pela estação espacial Sevastopol será arruinada por um organismo desconhecido.

A inteligência artificial do Alien é fenomenal, eu tive que aplaudi-lo de pé após ele me emboscar numa situação em que eu achava que teria total controle. Ele se adapta facilmente ao seu estilo de jogo, percebendo quais são seus esconderijos favoritos, brincando de te ludibriar, prevendo seus movimentos, ou te atacando impiedosamente com grande frequência caso você goste demais de tacar fogo nele.

Você dificilmente irá correr por aí ou explorar o mapa após seu primeiro encontro com Alien, o jogo consegue te forçar completamente a viver o pesadelo de Amanda, a protagonista. Você temerá fazer barulho demais ou passar um minuto a mais com seu inimigo a espreita, torna-se prioridade completar seus objetivos, manter Amanda viva, e dar o fora dali o mais rápido que puder, é assustador e tenso demais dividir um cômodo com o Alien.

Esconda-se, pense bastante, respire, e tente enganar o Alien melhor do que ele faz isso com você. Sobreviva, ou ele dominará seu medo por completo.

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Posted 9 April, 2015. Last edited 24 October, 2020.
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