Recenzii recente de Boechat

Amazing Spider-Man 2 não é um jogo terrível. Entretanto, sendo uma sequência, ele tem pouca melhora, gráfico ruim para um game de 2014 e uma história que não empolga em momento algum e que não sabe se quer ser baseado no filme homônimo ou não. Resumo da ópera: Pegue apenas se você só liga para balançar por aí. Há games do Aranha muito melhores, incluindo o Amazing Spider Man 1.

+ Navegação pela cidade está mais fluída.
+ Sistema de Roupas/Fantasias é interessante e com muita variedade
- Gráficos péssimos atualmente (E até mesmo pra época).
- O game parece pouco com uma sequência e muito mais com uma reciclagem do game anterior.
- Tenta contar uma história nova com elementos da adaptação do cinema e faz uma história pior e mais rasa que a do filme.
- Acaba num Cliffhanger que nunca será resolvido. Yup.


Eu realmente queria gostar mais desse game. Na verdade, eu preferia não gostar dele e ele ser um game completo, mas parece que a Beenox errou feio. O jogo começa deslizante com um Peter Parker que não lembra em nada o ator Andrew Garfield. Eu sei, pode parecer um detalhe bobo, mas essa primeira dissociação feita pelo game ao jogador já mostra que durante a produção do game, aconteceu algo. Gwen Stacy sumiu completamente da história junto com a sua aparência de Emma Stone. Normam Osborn é só um nome ao vento. O estranho é que Tia May, Harry Osborn e Max Dillon aparecem "parecidos" com suas versões cinematográficas.

O enredo continua parcialmente do que ja tinha sido explorado no filme Amazing Spiderman e no game Amazing Spiderman com os novos personagens Kraven, Rei do Crime e Carnificina. Todos girando em torno dos Cross-Species e tecnologia Osborn.

Percebem o padrão? É como se tivesse sido feito duas histórias: A sequência do jogo, com os personagens originais e a adaptação do filme, com os personagens homônimos. E então alguem resolveu misturar tudo, culminando numa história que não tem sentido ou moral, sendo só um beat-n-up com chefes de fan-service. O maior e mais dramático momento do filme foi totalmente ignorado, uma vez que Gwen Stacy foi apagada do universo Spiderman em seu game.

Mas se você ignorar a história completamente esquecivel com personagens rasos, você ainda vai ter que se deparar com várias telas de loading para cada coisinha que quiser fazer. E cada coisa que você quiser (OU TIVER) que fazer, vai ser repetitivo. Basicamente, você é obrigado a repetir diversas vezes missões de perseguição a carros, combate a bandidos, sequestros, corridas e resgastes para que a "super policia" não venha atrás de você. Claro, o jogador pode se esquivar dessa polícia, mas é impressionante como eles conseguem transformar a movimentação uma porcaria com esses caras que podem tirar completamente sua habilidade de usar teia.

Enfim, esse review foi praticamente um desabafo. Com o terceiro reboot da série, só resta esperar que venham jogos melhores e mais bem desenvolvidos.

F.E.A.R. é um excelente jogo de tiro. Há toda uma história sobrenatural e fantástica por fora, uns jumpscares e outros elementos que ajudam a moldar sua atmosfera, mas no final, F.E.A.R. é um jogo de tiro em primeira pessoa. Lançado em 2005, ele ainda é muito bom, mas eu não posso mais recomendá-lo visto a sua performance atual.

- Mal otimizado para máquinas do ano 201X.
+ A Lenda do Rato Borrachudo ainda consegue Divertir (se vc conseguir jogar).
+ Horror + FPS em seu melhor.


Vejam bem, o jogo é bom e se você tiver uma máquina que rode ele bem, vá em frente. Você vai se divertir com as habilidades de "parar o tempo" de Point-Man, os encontros com Alma e as batalhas contra Mech's e exercito de clones e espiritos malignos. O problema é que a inconsistencia da taxa de frames torna essa tarefa uma grande dor de cabeça, literalmente. Não demora muito tempo para que os defeitos visuais comecem a lhe causar estranheza e mal-estar.

Dropsy é um adventure point-n-click com uma atmosfera bem peculiar. Você comanda Dropsy, um palhaço gordo e bobão que adora abraços. Sua vida no circo é feliz até que uma tragédia recai sobre o picadeiro e sua reputação é manchada. O objetivo de Dropsy passa a voltar(ou começar) a ser amado por todos, enquanto ele questiona seu próprio lado sombrio.

+ Temática bem executada.
+ Personagens bizarros e cativantes.
+ História se desenrola bem.

O jogo tem uma trilha sonora leve, personagens bem estilizados e muita cor. As situações são cômicas/adoráveis até o momento em que não são, e esse é o seu ponto mais forte. Por se achar culpado na tragédia, por vezes Dropsy pode se enxergar em outras dimensões, transformando o simpático palhacinho num Primo Não Muito Distante do Pennywise (De It). Esses momentos são breves, mas impactantes.

De resto, o jogo é igual a qualquer outro adventure point-n-click. Pegue um item e dê pra tal pessoa que você vai ter a reação necessária para avançar por ali e pegar o item que é pra ser dado pra tal pessoa e por aí vai. Recomendado para fãs do gênero.

Lançado em 2012, "Sniper Elite V2" é um dos melhores games de atirador de elite do mercado. Vejam bem: Há diversos pontos negativos no game em level design, inteligencia artificial e na mecânica das armas secundárias e furtividade, mas no final da ópera, o Jogo é Muito Divertido.

+ Facilmente a melhor série de franco-atirador do mercado.
+ Tiros são influenciados pela longitude,latidude, vento e respiração do atirador.
+ Câmera dá close e raio-x em alguns tiros (ou em todos, customizável) mostrando o dano feito ao inimigo. Crânios se partindo, gônadas estourando e corações despedaçados.
+ Vários modos multiplayer, inclusive um cooperativo-story e um cooperativo onde um jogador é o atirador e o outro é o "spotter".
- Sistema de furtividade mal implementado. Teria sido melhor sem.
- Armas de curto e médio alcance não ficaram tão boas quanto a mecânica dos rifles.

Dito tudo isso, compreendo se vocês acharem que o lado negativo pesa. A idade do jogo já começa a pesar, os gráficos da era Ps3/Xbox360 revelam muitos desleixos aos detalhes do cenário destruido da Alemanha. O personagem por vezes se move de forma bizarra e tem reações retardatárias a estímulos dos inimigos.
Entretanto, considere que o jogo cumpre sua principal proposta de ser um "Sniper" de forma bem "arcade", deixando todo o processo bem divertido. Além disso, tem um DLC onde você pode atirar nas bolas do Hitler.
Se ainda estiverem em dúvida, baixem o Demo na Steam e tirem a prova.

Em "Hell Yeah!" você controla Ash, o coelho-esqueleto-soberano-do-inferno que é pego em um momento constrangedor e ridicularizado por cem de seus súditos. Como todo ditador, Ash não gostou nada disso e resolver riscar do mapa os 100 vacilões.
Hell Yeah é um jogo bem divertido de plataforma/ação, se destacando principalmente pela sua arte 2D muitissimo bizarra, texto surreal e FATALITIES. Cada um dos 100 desafetos de Ash após serem derrotados, são finalizados de maneira brutal ou hilária pelo Coelho, ao melhor estilo "Pernalonga encontra Mortal Kombat".

+ Muita Customização.
+ Jogo de Plataforma 2D impecavel.
+ Humor bem trabalhado.
+ Universo Infernal Bizarro.
+ Possui Demo Jogável.

Confesso que eu não dava nada por esse game. Isto é, até começar a jogar.
O jogo é cativante, rápido e casual. Você controla uma espécie de "Tofu" que precisa pular nas plataformas que vão caindo do céu ao melhor estilo Tetris evitando inimigos e enfrentando Chefões. Há um alto fator replay e muita customização.
Me senti jogando um ótimo título de Super Nintendo/Mega Drive.

+ Gráficos e Trilha Sonora remetendo a era 16bits.
+ Rápido e Viciante
+ Coop Local
- Poderia ter coop online também. Talvez um competitivo?

Urban Trial é melhor definido como um jogo de corrida contra-o-tempo (time trial) onde a física do game tem tanta importância quanto a sua velocidade. Isto é, além dos comandos de aceleração,freio e umas ocasionais manobras, você tem que manter o ângulo certo da moto num cenário 2D.
Vejam bem: U.T.F. não é o melhor jogo nesse estilo. Mas ele é o mais acessivel para quem se interessar por adquirir cópias melhores com o passar do tempo, contendo até uma demo. Em tempos de promoção, U.T.S. fica num preço bem razoável.

+ Divertido.
+ Várias opções de customização.
+ Cenários mundanos com várias coisas bizarras acontecendo.
+ Arcade.
- Controles não são tão precisos.
- Gráficos datados.

Concluindo, Urban Trial Freestyle é bom para quem não conhece a série e tem curiosidade, mas provavelmente falha pra quem não gosta de corrida, physics-like ou quem pode comprar títulos mais atuais dessa série.
Aproveitem que esse game possui Demo e experimentem-o.

Um jogo de plataforma 8-bits no qual você controla a gravidade. Todo o visual e trilha do jogo remetem aos antigos consoles e PCs, com uma trilha sonora bem agradável. Não se engane pela aparência fofa: este é um daqueles games que vai te irritar com sua dificuldade alta.

+ Rápido e Funcional.
+ Captura bem o estilo 8-bits e o "atualiza".
+ Trilha sonora tã boa que este reviewer ousaria equiparar a games como Megaman.
+/- Alta dificuldade. Tome isso como um aspecto positivo ou negativo, depende mais de você.

No geral, VVVVVV é um game que se propõe a fazer uma só tarefa e o faz impecavelmente. Se você quer um game retro de plataforma com uma trilha boa, esse game deve ser pra você.

won·ky (wŏng′kē) // Vacilante
adj. won·ki·er, won·ki·est Chiefly British
1. Trêmulo ou instavel: tal como uma mesa sem parte de um pé.
2. Fora de alinhamento ou ângulo.
3. Que não está funcionando apropriadamente ou normalmente, como uma ligação telefônica ou um processo de digestão.

Um adjetivo perfeito para um game curto, que possui três mapas apenas (sendo apenas dois únicos), controle usando apenas o mouse (!!!) e um único objetivo: cagar na cabeça das pessoas. Mas não se engane, não há satisfação com isso. Se não fosse o efeito em área que a caca radioativa do pombo exerce sobre a população, você nunca saberia se realmente acertou alguém e qual foi sua reação.

+ Preço barato
- Todo o resto. Curto, Poucas fases, Pouca variedade de mapas, Controles minimalistas.


*
Pro developer: Poderia melhorar dando um contexto para o pombo, utilizando o teclado/gamepad, ampliando as fases (talvez workshop?), aprimorando o efeito do projétil e aprimorar as reações das pessoas.

Um jogo de exploradores onde você monta o seu time multi-nacional, onde cada um tem uma árvore de habilidades distinta e com progressão. Renowned Explorers é provavelmente o melhor jogo que joguei durante o ano de 2016.
Antes de falar mais, vou ao resumo da ópera:

+ Arte visual bem escolhida e executada. Personagens e ambientes ficaram extremamente carismáticos.
+ Mistura de elementos do jogo rogue-like "FTL" com batalhas em turno funcionou muito bem.
+ Localidades reais contextualizadas com uma ótima narrativa.
+ Trilha Sonora.

Em Renowned Explorers, você monta um trio de exploradores que deve ir até uma localidade e descobrir tesouros, conversar com nativos e escrever teses ao fim disso. Cada personagem tem suas forças e fraquezas e você pode trabalhar elas (deixando eles mais fortes ou mais equilibrados). Todo confronto é um misto de combate físico e conversa, podendo ser ganho na lábia, na amizade ou na violência.
O mapa dos lugares a serem descobertos apresentam diversas possibilidades de resultado baseado nas habilidades do seu personagem (tal como FTL). Há desafios que só engenheiros podem passar, outros que é mais Provavel que só atletas consigam fazer e por aí vai.
O maior defeito do jogo está talvez em seu tutorial. Não que ele seja ruim, mas com tantas mecânicas inovadoras, pode ser confuso a um primeiro olhar.
Enfim, deem uma chance a esse game. É sem dúvida um tesouro escondido.