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263.6 hrs on record (117.2 hrs at review time)
Você precisa jogar pra entender.

Apesar do complicado lançamento, Cyberpunk 2077 é sem dúvidas o melhor de seu gênero, quando digo temático. É claro que eu sei da quantidade de bugs e promessas que o jogo deixou de apresentar em sua versão inicial de lançamento e sei que muitas pessoas sofreram e perderam dinheiro com isso, além de muitos terem tido sua experiência arruinada pelo excesso de bugs que o jogo apresentava, há muitos serviços básicos que o jogo poderia apresentar e de fato não apresentou, além de também ter fraquejado um pouco talvez em definir e moldar a atmosfera que gira em torno da sua campanha principal, mas calma, eu vou te provar que cyberpunk é bom.

A cidade é viva, e isso é um fato, por mais que sim, a inteligência artifical de carros e pedestres ter sido bem mal desenvolvida no início do jogo, é impossível jogar Cyberpunk 2077 sem estar imerso dentro dele, Nightcity tem detalhes em cada beco que você virar, tem pessoas jogadas, tem lixo acumulado, corpos mortos, gangues, letreiros bonitos e marketings desnecessariamente invasivos. Com isso, é fácil se perder em uma sidequest que te apresenta um npc ou um ponto de vista moral sobre a cidade que te faz querer investigar e conhecer cada canto que o mapa te deixará ver. O storytelling que também é contado pela cidade de fato é de tirar o fôlego, apesar de mais cyber do que punk, Nightcity as vezes te deixa deprimido, ela pode te dar a adrenalina de querer ser o melhor de todos e construir sua vida, mas ao mesmo tempo, ela vai te fazer se sentir insuficiente quando você não conseguir evitar que um bom homem morra. Nightcity é viva, é viva porque eu vivi cada neurodança que encontrei, é viva porque desvendei histórias macabras e profundas de personagens que outrora achei que fossem apenas mais uma encheção de saco. Aqui em Nightcity ou você faz ou é esquecido como cada um que morre em suas esquinas.

Falando em histórias, o jogo peca sim um pouco na sua história principal, o chip e Jhony SIlverhand não são por si só bons motivos pra te fazer chegar no seu destino final (No spoilers here), mas quando se trata sobre conhecer as pessoas pelo caminho, meu irmão, você vai entender por que Nightcity vai te deixar ansioso e talvez te fazer querer dormir na cama do seu personagem, não por que você está cansado de verdade, mas por que talvez o ou a V mereçam. Conheci npcs que foram puramente adicionado pela comunidade, como o Ozob até candidatos a prefeitos, policiais frustrados, uma amiga que perdeu tudo ou até mesmo só psicopatas, cada um deles sem exceção me fez sentir mais presente no mundo, me deram motivações e razões pra derrubar a torre Arakasa se fosse necessário. Arrisco dizer que zerei Cyberpunk muito mais por aqueles que conheci no trajeto, do que propriamente para salvar meu personagem. As relações com personagens certamente te fazem ver um lado depressivo da cidade, um lado que todos escondem, um lado as vezes que você não esperava ver, mas que te surpreende.

Em quesito atmosfera e história, o jogo é perfeito na minha opinião, eu dificilmente saia da imersão quando jogava. Agora, sobre a jogabilidade.. Ela teve seus bugs, apesar de que na minha run de platina eu encontrei bugs que consigo contar nos dedos, sei que isso não é o geral. Carros explodindo do nada, inimigos travados, armas que não disparam entre outros. Mas isso foi corrigo, a maioria, e como não passei muita dificuldade com bugs em minha jogatina, posso dizer que aproveitei. Há uma imensa possibilidade de builds e uma enorme gama de armas que você pode utilizar, não vou negar que em determinado momento independente do que você fizer, será extremamente overpower, mas em certo momento, eu estava tão empolgado com tudo, que minha progressão absurda não mudou muito a minha experiência. Para os “Zé lootinho” aqui você vai encontrar muitas coisas, dinheiro, armas, roupas, faça sua festa. Sobre hacking e os implantes corporais, achei muito interessante como funcionaram, mas poderiam ter mais mecânicas, como por exemplo, sofrer de ciber psicose de alguma maneira dependendo do número de implantes, ou outras coisas bobas que enriqueceriam um pouco mais. Sobre dirigibilidade, stealth e combate, acho que eles são bons.

Por fim, concluo dizendo que sim, Cyberpunk 2077 teve seus erros, mas de longe é um jogo ruim, ele é muito bom, mas acredite em mim, chun. Você só vai entender jogando.
Posted 25 September, 2022.
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116.2 hrs on record
Sem dúvidas um dos maiores e melhores exemplos de narrativa que já vi. Não sou um fã vidrado da séries de Soulslike, suei até que bastante em alguns chefes, mas Elden Ring proporciona uma sensação muito boa ao passar pelo desafios, seja pela enorme curiosidade de ver aquilo, de entender as proporções ou puramente pra satisfazer o orgulho.

Me relacionei com personagens com linhas de diálogos bem curtas, conheci lugares com beleza inexplicável e de mistério sem fim, tirei muitos prints e aproveitei cada segundo que esse jogo proporcionou. Homenagens bem feitas, história bonita, narrativa envolvente e muito atrativa, em determinado momento do jogo eu sentia que PRECISAVA me tornar o Elden Lord.

Nem tudo são flores, mas os erros de Elden Ring são até ignoráveis, de certa maneira. Algo que me incomodou foi a constante repetição de chefes que tornou algumas batalhas menos especiais, outras até que 0 especiais, mas isso não tirou nada do jogo, partindo do princípio que existe algo novo na sua frente a cada instante. Sofri com alguns bugs e mortes por causa do meu cavalo, mas só durante as primeiras horas, depois de alguns patches corrigiram.

Enfim, desfrutem, Elden Ring é emocionante e de tirar o fôlego
Posted 24 April, 2022. Last edited 25 April, 2022.
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