Longe daquele formoso castelo
Sentado ao vento, ao vil e pó
Um jovem rapaz tão doce e belo
Encontrava-se triste, em ferro e dó


Em uma bela manhã de pouco sol
Cresceram ranzinzas grama e ló
E o jovem rapaz de abastada nobreza
Ergueu ali uma simples igreja

Não fez dali o deu dinheiro
Não tinha intuito de enorme feito
Mas em fronte, o amigo, da pradaria
Fundou ao lado uma frondosa Padaria

Detinham o medo, criavam gado
Puseram em Deus seu eterno grado
Matando bestas aqui no chão
Comiam quente do velho pão

Nem muito longe daquele agrado
Vieram moças lavrando o pasto
Enquanto bravos em braços fortes
Lutaram pelo rei em vastos bosques

Cairam lágrimas daquela moça
Enterraram firmes os seus amores
E sob a luz de ternos valores
Semearam bela a floricultura

Eram quase dois os seus quadrões
Planaram perto os aviões
Por ora parecia uma nova afronta
Porém chegaram ainda mais pessoas

Construido sobre forte estrutura
Mira-se de longe a envergadura
Não era o que via uma miragem
Encontrava-se nobres na estalagem

Brilhava dourado em caixa de ferro
Círculos marcados por rosto terno
Porém não havia, por isso o pranto
Guardas para proteger o banco

Já então reluzente todo o ouro
Ilustrado sobre todas as flores
Servidos de pão de forte gosto
Alimentava o povo, a tropa e o padre 

Vindo o tempo e idas alianças
Amarraram esposas seu branco véu
Choravam na calada algumas crianças
Amadas sobre o mesmo céu

Ouviram bombas e choraram nuvens
Fizeram da noite as cores escuras
Criaram a escuridão e o coração corado
E a morte veio ao fim ao cabo

Depois de tida aquela tormenta
Telhados avoados e livre Benta
A Santa única daquela capela
Beberam velhos na nova taverna