Captamos o ente em sua pluralidade, que só é possível e espiritualmente realizável sob a condição de uma suposta unidade. Captamos ao ente em sua condicionalidade, que só é possível e realizável sob a condição de uma incondicionalidade pressuposta. E ao ente captamos em sua finitude, que só é possível e só pode realizar-se espiritualmente sob a condição da infinitude pressuposta do Ser. Se, sabendo e afirmando, alcançamos o ente em seu Ser, isso só é possível no horizonte ilimitado do Ser, em razão da infinitude virtual do espírito. Infinitude, que além de todo ente finito, está ordenada para o Ser em sua totalidade, e que só pode encontrar sua plenitude na infinitude atual do Ser absoluto. Assim se patentiza uma dinâmica da tendência espiritual para a unidade, além de toda pluralidade, para o incondicionado, além de todo condicionado e para o infinito. Além de todo finito, uma dinâmica que revela ao Ser Uno, incondicionado e infinito, como meta última do espírito finito. A dinâmica total apetitiva só é possível e captável se tende à essa meta. E é um constitutivo essencial, tal que, a priori, condiciona e à sua maneira determina em sua possibilidade a realização espiritual
(a meta do espírito).