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A primeira vez que ouvi sobre Outer Wilds foi há alguns anos atrás. Escutei sobre um jogo promissor repleto de características únicas, com uma história que era capaz de despertar a mais profunda curiosidade, e o mais genuíno medo pelo desconhecido. Infelizmente, naquela época, não dei ouvido às recomendações e demorou muito tempo para que eu, novamente, tivesse interesse em pesquisar sobre esse magnífico jogo. Antes de ir propriamente pela análise, gostaria de ressaltar que Outer Wilds salvou minha vida. Foram épocas complicadas onde eu estava deixando de lado os jogos onlines devido a tanto estresse acumulado, e começando a buscar por experiências em histórias single-player. Outer Wilds me fez enxergar a felicidade. Foi capaz de me fazer ansiar pelos fins de semana, para que pudesse tornar a jogar e decobrir um pouquinho mais sobre aquele incrível Sistema Solar. Talvez essa análise fique um tanto quanto entendiante, mas diante a essa experiência incrível, não posso deixar de ressaltar o quanto essa obra de arte me marcou. E espero, que da mesma forma que me devolveu a vontade, esse jogo te proporcione sensações que há tempos você procurava.

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Nessa obra de arte minuciosamente arquitetada, o ponto mais forte se encontra no incrível nível de detalhes da história. Outer Wilds conta com diversas mecânicas únicas, que de ínicio você provavelmente não vai compreender. Mas, por favor, não pesquise absolutamente nada. Evite até mesmo ler análises antes de zerar. Cada detalhe e pedaço do que constitue esse universo foi encaixado para que fosse descoberto na hora exata. Não é um jogo de progressão. Não existem fases ou chefões. Apenas um Sistema Solar, aguardando para ser explorado. E na medida em que sua curiosidade te guiar e sua persistência te auxiliar na resolução dos puzzles, você vai passar a entender o que está acontecendo em sua volta, adquirindo desse jeito a capacidade de compreensão sobre os detalhes, até então, complexos e incompreensiveis.
Outer Wilds não possue combate. É um jogo essencialmente feito para explorar suas emoções. Demanda um certo conhecimento e paciência, para conseguir retomar suas expedições caso ocorra de você, acidentalmente, ser guiado até o Sol.
Caso ache algum NPC, interaja. Explore sem pressa. Respire fundo caso esteja assustado. O Desconhecido pode ser um tanto quanto assustador, mas se você der uma chance, as coisas podem se revelar curiosamente maravilhosas.

No mais, não pesquise sobre o jogo. Ele não tem um alto fator de rejogabilidade depois de zerado. Apenas aproveite a viagem. Agora, preciso ir, mas caso me encontre não exite em me chamar. Provavelmente estarei por ai, tocando meu pequeno Banjo.

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Nota: 10/10
Jogo base: 25 horas
DLC: Em torno de 10 horas
Eu joguei de forma lenta. Explorei muito cada cantinho. Se possível, faça o mesmo.

Outras recomendações:

Stray
Spiritfarer
Eastward

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