Gabs
Gabs Simon   Vancouver, British Columbia, Canada
 
 
:life_up:
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Review Showcase
40 Hours played
Começar a falar sobre esse game é meio complicado porque ele é uma mistureba imensa. E, no fim das contas, acaba sendo um daqueles raros casos em que o produto final acaba sendo muito superior à soma de suas partes. E olha que ele tem muitas partes!

Thea: the Awakening é uma mistura de estratégia por turnos, RPG e card games, com fortes elementos de survival que o tornam bem próximo a um roguelike.

O game tem um visual bem interessante, contando com uma pegada medieval clássica com leves diferenças da estética medieval europeia tradicional. Thea é inspirado na mitologia eslava, e você controla um Deus ou Deusa que acabou de despertar após ter perdido seus poderes, e precisa levar o seu povo ao progresso.

Você é jogado em um mapa gerado aleatoriamente e precisa explorar o mundo com os poucos recursos que tem. Um detalhe interessante é que você não pode construir mais de uma cidade, então sua exploração é limitada à força do seu time de exploração e dos recursos que você é capaz de obter. E a pegada de roguelike vem daí: é possível, e até comum dependendo da dificuldade, perder todos os seus aldeões por conta de má sorte e não conseguir proceder no jogo. Reinicie e tente novamente.

O jogo conta com um sistema de crafting extremamente complexo, com centenas (possivelmente milhares!) de itens a serem criados a partir dos recursos obtidos no mapa. Mais recursos são abertos conforme você consegue pontos de pesquisa, obtidos derrotando inimigos, craftando itens ou cumprindo missões no mapa.

O combate é um dos pontos altos do jogo: o minigame de cartas parece simples a princípio, mas se torna extremamente complexo quando você tem uma compreensão melhor das dezenas de atributos disponíveis a cada personagem. De fato, ele pode ser tornar tão complicado que o jogo permite que você pule completamente os combates, deixando a IA resolvê-los sozinho.

A narrativa é fenomenal. As inspirações da mitologia eslava são um ponto fortíssimo em um mundo em que games baseados nas mitologias grega e nórdica são cada vez mais comuns. O jogo tem uma main quest (que, como é de praxe você pode optar por não seguir) e uma quantidade enorme de sidequests disponíveis, todas muito bem escritas e com ótimo desenvolvimento.

Você vai comemorar quando finalmente conseguir craftar aquela arma feita de mithril.
Vai rir quando aparecer a quest em que a cegonha deixa uma criança numa plantação de alface.
Vai pular de alegria quando derrotar o avatar do seu Deus ou Deusa na main quest.
Vai ficar put* quando três pessoas da sua party morrerem DO NADA por causa de um evento aleatório.

E depois vai começar tudo de novo.

Desde Civilization a frase "só mais um turno" não é tão bem aplicada.
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Comments
The Doctor. 14 Sep, 2017 @ 5:31pm 
Ah, cala boca aí, ô seu vô é tão caduco que ele come pomada minanco achando que é danone
lpslucasps 14 Nov, 2013 @ 5:05am 
Noob.
Ju Machado ♥ 25 Feb, 2013 @ 2:14pm