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85.2 hrs on record (21.5 hrs at review time)
bonzão pra tiltar
Posted 26 November, 2023.
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18 people found this review helpful
79.1 hrs on record
O que eu posso falar sobre Hades? Foi meu primeiro roguelike. No começo, foi difícil pegar a mecânica, mas nunca deixa de ser interessante. O jogo não cai no vórtex da fadiga repetitiva. Pelo contrário. Eu nem preciso falar sobre a mitologia contida nele. A história te puxa o tempo inteiro. Platinei ele com quase 80 horas e não virou uma obrigação. Ademais, não é necessário falar sobre os gráficos e sobre a arte. Tudo é sensacional. Não à toa ele concorreu ao prêmio de Jogo do Ano em 2020. Merecidíssimo. Cada personagem, cada interação, cada informação adquirira, cada upgrade. Tudo é muito único e muito bem desenvolvido. Não vou estender a review. Somente reforçar que, se você tem dúvidas, não hesite em comprar. Vale cada centavo.

P.S.: Apanhar da Megaera centenas de vezes só deixa o jogo melhor! =D

Nota: 10/10
Posted 12 December, 2022.
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8 people found this review helpful
52.9 hrs on record (14.9 hrs at review time)
Eu particularmente nunca fui fã de battle royale. Talvez porque eu goste de me divertir jogando e não curta passar horas me dedicando somente a um estilo de jogo. A ideia de praticar cada vez mais para alcançar a parcela de pessoas que permanece jogando o dia inteiro me frustra. Mas, Super Animal Royale foi uma surpresa muito positiva recentemente. Por recomendação de um amigo, decidi dar uma chance. O que começou sem pretensão me fisgou.

Ele foge da padronização da maioria dos battle royales de que é necessário ter dezenas de habilidades para avançar. Sozinho ou com amigos, é facilmente vicioso passar horas tentando alcançar metas dentro do próprio jogo. Dá para notar o cuidado que os desenvolvedores tiveram na arte do mapa, das armas, das skins, dos recursos de ajuda, dos locais secretos com historinhas (Pelo amor de Deus, que ideia genial colocar animais como os personagens. É uma fofura!). Além de você jogar com eles, é possível obter várias raças diferentes de todos somente acumulando os materiais após cada partida.

Sinceramente, vale muito a pena jogar. É totalmente gratuito — há DLCs pagas e passes para obter skins e acessórios —, mas nada que influencie no desempenho das partidas. Não é obrigatório comprar. A cada partida, o jogo te dá moedas gratuitas para comprar cosméticos. A dificuldade também não é um problema. Dá para conseguir pegar o jeito tranquilamente. Ao mesmo tempo em que é competitivo, ele não transmite uma sensação de uma comunidade try hard. Enfim, recomendo demais. Há várias novidades vindo aí!
Posted 13 December, 2021.
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2 people found this review helpful
154.5 hrs on record (90.6 hrs at review time)
"Eu odeio portais..."

Talvez essa seja uma das frases mais usadas de Geralt durante todo o jogo.

Eu não quero falar aqui apenas sobre qualidade gráfica, porque acho que todos que já ouviram falar desse jogo sabem o quanto ela é boa. O objetivo dessa análise é apenas expressar um carinho descoberto recentemente, porém intenso com essa narrativa.

The Witcher é apresentado inicialmente como um RPG de ação em mundo aberto. É a primeira coisa que você vai ler quando pesquisá-lo. Talvez seja por isso que eu não tenha me interessado em jogá-lo por algum tempo quando o descobri.

Péssimo erro.

Como Gerald repete constantemente que odeia portais, nós podemos enxergar The Witcher como um portal, capaz de te levar para uma experiência inimaginável. E não, não estou usando hipérboles aqui. Eu raramente digo que um jogo mexeu tanto comigo, mas The Witcher mexeu.

Começando pelo fato de ser gigantesco, esse jogo não precisa ser massivo para ser entendível. Ele é grande, com vários detalhes, mas passa longe de ser um ponto negativo. Quanto mais você entende o objetivo das histórias paralelas, mais você quer saber até que ponto elas podem se interligar. E quanto mais se descobre, mais se quer. É quase um loop. As missões secundárias são estrondosamente boas e te fazem explorar diversos locais para chegar até a conclusão. E não só isso. Tudo te faz pensar e analisar o cenário em que todos vivem. Diversas vezes devemos fazer escolhas que, apesar de implicar em ganho, também implicam em alguma perda. Raramente há apenas um ponto positivo em alguma decisão, se equiparando à realidade. É um tiro no escuro. Como se houvesse uma renúncia implícita, o que torna tudo mais delicado.

Não existe apenas uma maneira de terminar The Witcher. O seu final vai depender das suas escolhas, e posso dizer com tranquilidade que isso é mais difícil do que qualquer boss do jogo. Posso enfrentar mil carniçais e jamais ficaria com tanta tensão quanto ter de escolher alguma coisa nas missões principais. E, ao contrário do que pode parecer, esse é justamente o elemento mágico do jogo. Além da capacidade de explorar qualquer coisa e criar tantos instrumentos ali, o fato de precisar moldar os finais dos carismáticos personagens que vamos conhecendo e/ou reencontrando é o que te faz querer jogar mais e mais.

Posso dizer que a CD PROJEKT alcançou algo que dificilmente vai ser superado.

Como disse anteriormente, tudo o que eu quis com essa análise foi expressar o quanto valeu cada minuto desse jogo. Não li os livros, então não posso opinar sobre algo fora, mas do que diz respeito ao jogo, as peças do quebra-cabeça dessa história cativante se encaixaram sem sobrar nada.

Geralt é um dos personagens mais legais que eu já vi. Pelo menos na perspectiva de como o conduzi na minha jornada — há outras maneiras de guiá-lo. Tudo depende do seu ponto de vista ético e moral. Tudo reflete nele. E ele reflete em todos. Quase como um portal levando a outro. Incrível e memorável. Nunca vou esquecer essa jogatina.

Há tantas outras coisas que posso enumerar aqui, mas vou finalizar dizendo que, se está em dúvida sobre jogar The Witcher, digo com certeza para que jogue. Jogue, jogue de novo, ria, sinta pena, raiva e felicidade com cada rua explorada desse universo tão complexo.

E por favor, não há como odiar um jogo que tenha Yennefer de Vengerberg e Triss Merigold nele. Ambas tão distintas — uma evidentemente complacente e zelosa, e a outra ocultando uma preocupação latente sob uma camada densa de sarcasmo, mas ainda assim completamente encantadoras.

Um enorme agradecimento para a Ciri também. Não há como esquecer dela, principalmente pelo eixo do jogo. É realmente a filha do Geralt. Não tem como. Fiquei extremamente feliz e emocionada com o final que escolhi para ela. Fez tudo valer a pena ainda mais.

Gostaria de falar sobre muitos outros personagens aqui, mas vou me abster de soltar algum spoiler. Não há como passar a minha experiência completa jogando através de uma análise. Só o que digo é que todos estão guardadinhos no meu coração.

"Nossos descendentes decidirão quem éramos quando verem o que deixamos para trás."
Posted 2 August, 2021.
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20 people found this review helpful
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24.2 hrs on record (13.1 hrs at review time)
Eu queria jogar esse jogo desde que a Dontnod o anunciou. E só consegui jogá-lo esses dias. Nunca tinha visto gameplay justamente para não acabar com a minha surpresa.

O que posso falar é que a espera valeu a pena completamente.

Life is Strange é o meu jogo favorito. Por ser tão sensível, bonito e magistralmente melancólico. Eu poderia rasgar elogios para ele. E embora estejamos falando de Tell Me Why, o sentimento é o mesmo.

Ele é menor do que o carro-chefe (podemos chamar assim) da empresa, mas ainda assim é igualmente satisfatório e profundo. E como é...

Eu terminei o jogo com o coração quente (para quem já terminou, é perceptível o final que tive), mas antes disso, analisando o jogo como um todo, fica um agradecimento sincero de alguém que joga videogame buscando jogos que a tirem de órbita. E Tell Me Why, mesmo se passando em um contexto normal — levando em consideração a falta de cenários pós-apocalípticos, me fez esquecer tudo durante o tempo em que pude jogá-lo. Tudo o que me concentrei foi na ambientação, nos gêmeos, no enredo envolvente e em todos os outros inúmeros personagens do encantador Livro dos Goblins. É perceptível o cuidado e sensibilidade que o jogo busca passar, fazendo você transitar entre tantos sentimentos. Raiva, incredulidade, tristeza, alegria. Mas sobretudo, reunir algo que poderia ser banal em um quebra-cabeça unicamente humano, sem final boss ou puzzles aparentemente insolúveis, é o que te faz sair do jogo sentindo que as coisas podem sim ter uma solução.

E elas têm.

E além disso tudo, é incrível ver um protagonista LGBTQ+ em um jogo de destaque dessa maneira. Os assuntos abordados e questões levantadas quanto ao preconceito e aceitação me fizeram imaginar um mundo onde isso seria mais corriqueiro.

E como LGBTQ+, torço muito para que seja.

Enfim, Tell Me Why com certeza entrou na lista dos meus jogos favoritos. Se tiver dúvidas quanto a jogá-lo, jogue, e seja engolfado pela aventura fascinante desses goblins travessos.

E que a Princesa descanse em paz.
Posted 7 June, 2021. Last edited 7 June, 2021.
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3 people found this review helpful
36.6 hrs on record (14.6 hrs at review time)
Ori é uma bela e grata surpresa!

Eu comprei esse jogo despretensiosamente em alguma promoção. Deixei na biblioteca para abrir depois. E o depois se tornou algumas longas semanas. Ele acabou virando aquele produto empoeirado que nem damos tanto valor diante de tantos outros mais caros. Até que decidi jogar só para saber realmente do que se tratava, levando em consideração o fato de que eu nunca tinha visto gameplay alguma sobre o jogo.

Ele segue o estilo 2D muito parecido com Hollow Knight em alguns aspectos, tal como precisar explorar o ambiente para que o mapa do jogo atualize; matar os inimigos para coletar fragmentos e farmar skills melhores. O jogo também usa o sistema de "throwback". Isso quer dizer que você vai precisar voltar em alguns pontos do mapa algumas vezes se quiser pegar todos os itens dali, principalmente quando as skills ficarem bem mais poderosas.

Mas isso não é problema. Pelo menos não pra mim.

A jogabilidade é tão boa que a ideia de que talvez o jogo fique cansativo é rapidamente eliminada. Os gráficos e a trilha sonora complementam uma aventura que vale a pena o preço pago. Tudo é muito sutil que você nem mesmo espera chorar por ser um jogo aparentemente simples, mas as poucas cutscenes conseguem fazer as lágrimas brotarem, ainda que minimamente.

Os combates também merecem elogios. Não existe um final boss. Você sempre vai enfrentar o mesmo nível na dificuldade que escolher. O jogo não exige que você lute contra algo gigante e morra repetidas vezes para alcançar algo. Apenas se concentra em fazê-lo melhorar os ''poderes'' e aprender o mapa da melhor maneira. Existe alguns puzzles também. Ótimos, por sinal.

No mais, recomendo Ori para qualquer pessoa que queira jogar algo menos frenético, mas emocionante. O final do jogo me fez sair dele com o coração quente. Espero que, quem decidir comprar, aproveite tanto quanto eu aproveitei.

Nota: 10/10
Posted 4 May, 2021. Last edited 25 November, 2021.
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3 people found this review helpful
103.6 hrs on record (6.2 hrs at review time)
O jogo é dinâmico de uma forma que te prende facilmente se estiver com os amigos. Tudo fica mais divertido, mas se não estiver, é possível criar amizades lá também.

Acho válida a tentativa da empresa em espantar o público que torna o jogo tóxico. Espero que continuem se empenhando nessa questão, até porque isso proporciona um ambiente mais saudável.
Posted 14 July, 2020. Last edited 26 November, 2020.
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3 people found this review helpful
26.0 hrs on record (22.3 hrs at review time)
Eu acompanhei o lançamento de Life is Strange em 2015. Estive lá quando o primeiro episódio saiu, aguardando ansiosamente o próximo. Era agonizante esperar meses para saber o que iria acontecer. Se a Max conseguiria consertar tudo ou se só iria terminar de destruir. Acompanhei o percurso dos fãs legendando cada episódio independente. Na época, não existia legenda oficial. Era lindo ver o carinho que todos tinham pela franquia que recém acabava de nascer.

Mas eu nunca tive coragem de escrever alguma review sobre esse jogo.

Não sei explicar ao certo um motivo coerente. Acho que eu fugi de detalhar o enredo quando terminei pela primeira vez porque queria evitar me destroçar outra vez com o percurso doloroso da pequena, mas gloriosa aventura de Max e Chloe.

Quando joguei novamente ano passado, fiz isso pela segunda vez. Finalizei o jogo com a garganta doendo, como se estivesse sendo esmagada por uma bigorna. No entanto, agora, enquanto ouço Obstacles, do Syd Matters — música responsável por encerrar o primeiro capítulo, consegui enfim algum resquício de coragem para tentar decorrer um pouco sobre esse jogo.

Resumidamente, Life is Strange é um jogo de aventura gráfica que se divide em cinco capítulos. Nele, você controla Max, que descobre a habilidade de voltar no tempo graças ao susto de presenciar a sua amiga de infância ser morta no banheiro da faculdade. E cada escolha tomada reflete no desenvolvimento dos plots.

Depois disso, há uma infinidade de acontecimentos.

“Let's say sunshine for everyone...”

Não acidentalmente essa música encerra o primeiro capítulo. Há um tom de esperança se despedaçando nela. O fato de querer que exista Sol para todos talvez seja mais do que uma canção e sim um retrato significativo da própria Max no jogo.

Max é uma garota introspectiva, sendo constantemente agredida verbalmente pela elite de Blackwell. Contudo, desde que descobre o poder de mexer no tempo, ela procura fielmente ajudar qualquer pessoa que precise de algum consolo. Isso a faz inclusive salvar a vida de uma amiga próxima. Há opiniões que a apontam como manipuladora por alterar o tempo para benefício próprio, mas acredito que, independentemente do que ela faz, todos tentaríamos mudar algo de alguma maneira se também tivéssemos oportunidade. Então por que não para o bem? Por que não tentar mudar o que achamos injusto? Quantas vezes você não quis que algo fosse diferente?

Contudo, isso não significa que seja vantajoso.

O jogo nos deixa inclusive dizer qual o nosso próprio conceito de justiça. Desde as pequenas até as grandes. Devemos evitar sempre que algo atinja Alyssa ou apenas permitir que o destino faça o seu curso? Será que, ao ser alvo de tanto bullying, Alyssa não acabe mudando e se tornando alguém que não gostaria de ser? São muitas variáveis a se pensar. Isso fica por conta de quem conduz o enredo na pele de Max.

No fim, Max só quer ajudar. E tenta muito. Tenta tanto que acaba prejudicando várias coisas, até porque não há como salvar todo mundo, infelizmente. E Max descobre isso da pior maneira.

Eu sempre estive preparada para um jogo emocional. Desde o primeiro episódio. O jogo deixa claro depois de tantas alterações na linha do tempo que tudo desmoronou quando Max evitou que Chloe levasse aquele tiro. Não só aquele, mas Chloe sempre parece ser atingida por tiros.

E Max sempre está lá para salvá-la. É como uma mensagem do destino. Um aviso enorme com letras garrafais avisando-a de que não importa o que faça, Chloe deveria morrer para que tudo siga o percurso natural. Chloe deveria ter morrido no banheiro. E essa concepção é insuportavelmente dolorosa, ainda que esperada.

Chloe, a melhor amiga de infância, um ano mais velha, que sofreu ao perder o pai, que viu a própria Max deixá-la, que não conseguiu se despedir da Rachel Amber, que sempre achou ser menos do que todos e que ninguém realmente gostava dela.

Max tentou consertar muitos buracos na estrada ao longo da sua jornada, mas nunca conseguiria consertar o maior de todos. Não existe um meio-termo para Chloe. Se Max a deixa morrer, isso significa que elas nunca passaram todos aqueles dias juntas. Que Chloe partiu sem saber que Max sempre se importou e que o seu padrasto aparentemente insensível a amava.

Chloe partiu sem se ver livre da angústia e da tristeza perpétua em que se mantinha desde que Rachel desapareceu. E partiu sem ver Max amá-la profundamente.

“We were younger, we were younger...”

Life is Strange é uma montanha de desventuras. Max é jovem demais para carregar tanta carga emocional. Chloe é nova demais para ter passado por tantos infortúnios. Rachel Amber era nova demais quando foi morta. A juventude das pessoas que conhecemos em Arcadia Bay parece se esvair com a melancolia do peso do mundo surgindo tão subitamente nelas.

A relação abusiva dos pais do Nathan, a vida vazia da Victoria, a situação desesperadora da Kate. Tudo isso é abordado de maneira sutil e delicada. Com o andamento do enredo, dá para entender várias motivações e reais sentimentos de alguns personagens, o que mostra que o jogo não é o jogo da Max apenas. É o jogo de todos que fazem parte desse tabuleiro, mostrando que realmente a vida pode não só ser estranha como também assustadora.

O final fica a critério do jogador. Há duas vertentes para o destino das duas garotas. O copioso e dilacerante destino de Chloe, se misturando com aquela trilha sonora impecável e a aflição da Max de ver a pessoa que ama morrer sem poder fazer absolutamente nada para mudar é uma das cenas que eu jamais vou esquecer. No final de tudo, o poder da Max nunca seria capaz de fazê-la sair da realidade. Não há como mudar a decisão do destino. Claro que ela pode alterar algumas coisas minúsculas aqui e ali — mesmo eu achando que ela não vai mais usar o poder depois de tudo, mas não impedir a si mesma de enfrentar o gosto amargo e corrosivo da dor de não ter mais tempo com Chloe. As palavras que não foram ditas entre elas voando como borboletas. O tempo que desejavam ter se congelando nas fotografias e na memória de Max.

Ainda há uma série de acontecimentos no jogo, como Mark Jefferson. Que plot twist! Que gancho! Digno de todas as reações estarrecedoras possíveis. Life is Strange é alinhado com cada trama que apresentou. Acabou sem nenhuma ponta solta. É nítido o cuidado que tiveram ao fazê-lo, e eu sou grata por ter jogado.

No mais, para quem escolheu o outro destino de Max e Chloe, espero que elas estejam bem, embora eu saiba que sim.

"And Max Caulfield? Don't you forget about me..."
"Never."

Nota: 10/10
Posted 10 July, 2020. Last edited 23 November, 2022.
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