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A 15 personas les pareció útil esta reseña
41.7 h registradas (21.3 h cuando escribió la reseña)
Na pele de Maxine "Max" Caulfield, você encara um drama juvenil sobre amizade, popularidade, uso de drogas, escolhas e consequências; numa pequena cidade do Oregon, US. O jogo não traz nada novo nesse aspecto: há o potencial vilão, o improvável herói, a moça que precisa ser salva; mas ganha muitos pontos ao conseguir juntar tudo isso muito bem. Todos os personagens da história tem personalidade bem diferente da Max, como se eles fossem partes de um grande mosaico sobre as pessoas. Cada um representa uma personalidade que existe por aí à solta, cada um deles é um capuz a se vestir e algum deles, eventualmente, vai te servir bem. Falando nisso, a Chloe é a melhor amiga da Max e de longe a personalidade com maior magnetismo na história: rebelde, inconsequente, egoísta... e um amor de pessoa! A Max precisa mesmo andar com alguém assim, mas logo você percebe que é a Chloe quem mais precisa de companhia...

Mesmo sendo um jogo de escolhas, a verdade é que elas parecem ter pouca influência no caminho central da história. Mas como é muito fácil se deixar levar pelas nuances da história e pelo desenrolar do arco de cada personagem, você vai sim parar para pensar bem antes de grandes decisões, mesmo que elas não influenciem no caminhar do drama. Eu me senti sim um herói ao salvar alguém de cometer um suicídio!

Tecnicamente o jogo é competente, mas nada incrível. A trilha sonora é muito boa e o gráfico é bonito. Destaque positivo para a dublagem dos personagens e negativo para a sincronização labial. A jogabilidade é em terceira pessoa, mas você não tem liberdade para explorar uma área muito grande e por vezes você estará limitado a uma porção ainda menor do mapa onde se desenrola a história. Outra coisa negativa é que os mapas não são interligados e a passagem entre eles se dá por animações (e após a conclusão de certos eventos, não é possível revisitar algumas áreas, pois o jogo sempre te empurra pra frente). Eu gostaria muito de explorar Arcadia Bay. O jogo não é grandioso nesses aspectos mas não precisava ser e acho que ficou bom da forma como foi feito, pois dá ênfase à história, seu ponto forte. E é graças a forma como ela foi contada e a empatia que ela causa no jogador que o jogo é tão bem recebido e avaliado pela crítica e pela comunidade.

O jogo agrada muito, mesmo sendo previsível. Joguei só agora e não tomei spoilers, então tudo foi novo pra mim. Dessa forma, aproveitei plenamente o produto. O jogo é ideal para quem quer dar um intervalo de jogos mais frenéticos e ainda vai te fazer refletir sobre a vida e escolhas que todos fazemos.

Com sorte, LiS também vai te emocionar... Compra certa!

NOTA: 9/10
Publicada el 17 de mayo de 2016. Última edición: 26 de noviembre de 2017.
¿Te ha sido útil esta reseña? No Divertida Premio
A 4 personas les pareció útil esta reseña
15.2 h registradas (14.6 h cuando escribió la reseña)
Child of Light trata-se de um RPG simples em 2.5D com elementos metroidvania, isto é, o personagem anda para os lados, para cima e para baixo, passando entre plataformas em diferentes planos, lembrando muitos jogos clássicos da década de 90. Quem tiver uns 15 anos de jogatina vai se sentir em casa aqui.

O jogo conta a história de Aurora, uma criança que vai parar num reino misterioso e mágico de Lemúria, onde entre criaturas fantáticas e seres curiosos, ela encontrará a verdade sobre si mesma. O jogo é todo localizado para o português e contado como uma fábula, então as cenas não interativas entre os capítulos da história são narradas em forma de versos e ISSO É MUITO LINDO! A arte do game é a mais bela que eu vi em tempos, fugindo do clichê realista e apostando em gráficos cartunescos. Tudo parece saído de um livro infantil, cheio de cores.

Como todo RPG aqui é preciso batalhar para conquistar XP e otimizar seus equipamentos e habilidades, que ficam dispostas numa arvore o que te deixa livre para escolher suas prioridades. A exploração dos ambientes segue o esquema vai-e-volta típico dos metroidvanias e novos pontos ficam acessíveis em pontos posteriores do jogo, após ter acesso a novas habilidades. Além da protagonista, você tem vários outros personagens para usar nas batalhas, três por vez, mas podendo mudar a configuração a qualquer momento, cada um com diferindo do outro em habilidades, o que confere um aspecto estratégico às batalhas. Existe, ainda, um sistema de criação de gemas que te dão poderes e habilidades, que mesmo utilizado de maneira simplista, agrada muito.

O ponto negativo fica a respeito do suporte à comunidade Steam, pois como é comum nos games da Ubisoft, as conquistas são todas desbloqueadas na plataforma Uplay, ou seja, nada de troféus e cartinhas por aqui, o que é triste.

A trilha sonora é incrível, a melhor em muitos anos e consiste em arranjos instrumentados. Eu fiquei encantado desde a tela inicial e conforme fui jogando, encontrei mais canções lindas que me prenderam ainda mais ao game. Acabei procurando na internet e baixei para ouvir também quando fora do game e fiquei com elas muitas semanas. A compositora é a talentosa Coeur de Pirate.

Esse jogo tem cerca de 15 horas de gameplay, mas é uma experiência muito agradável.
Recomendo muito a compra, com todas as dlcs.

NOTA: 8,5/10,0
Publicada el 7 de noviembre de 2015. Última edición: 28 de noviembre de 2023.
¿Te ha sido útil esta reseña? No Divertida Premio
A 4 personas les pareció útil esta reseña
69.2 h registradas (68.7 h cuando escribió la reseña)
RESUMO E REFERÊNCIAS
Sombras de Mordor é um jogo incrível que, apesar de não inovar em suas mecânicas, faz por merecer as críticas tão positivas que recebe por executá-las muito bem. Aqui vê-se influências da série Assassin's Creed e de Tomb Raider (2013), só para ficar nos mais claros.

MOTIVAÇÕES E TRAMA
No jogo, estamos na pele de Talion um guardião de Gondor que é assassinado pelos servos de Sauron e que retorna à vida graças a um espírito élfico poderoso, partindo em busca vingança por sua morte e da sua família. O jogo traz muitas informações sobre os acontecimentos anteriores à época da Guerra do Anel, transitando sobre a linha entre o original e o adaptado de maneira muito competente, honrando a obra do professor Tolkien com uma ótima trama e personagens cativantes.

ANÁLISE TÉCNICA E JOGABILIDADE
O jogo se passa em plena Mordor, aqui representada num mundo semi-aberto, dividido em dois mapas complementares de extensões satisfatórias repletos de objetivos bem distribuídos por todo o mapa, que vão deixar você ocupado por muito tempo. Aliás, recomendo muito completar os objetivos secundários, inclusive como maneira natural e progressiva de aprender e progredir suas habilidades com as armas de Talion. Há sempre mais de uma maneira de se fazer as coisas e quando se tem o total domínio das habilidades do personagem, é possível fazer de forma mais rápida e elegante. As primeiras horas de jogo são de adaptação às mecânicas do jogo, que te apresenta muitas opções desde o início, caracterizando uma curva muito íngreme de aprendizado, no entanto, longe de ser frustante. O jogo apresenta um sistema dinâmico do exército de Sauron, onde há promoções a orcs que se destacam entre os demais (por exemplo, ao matarem você), então morrer aqui pode ser um mal negócio, pois quando você voltar, todos os inimigos estarão mais fortes. Os principais chefes sempre deixam runas que quando equipadas te dão habilidades únicas. Os orcs concentram-se e movimentam-se em grupos em diferentes configurações, o que permite maior variedade de abordagem.
O carregamento do game se dá de maneira progressiva e contínua, o que elimina muitas telas de load e os ambientes são ricos e repletos de detalhes. Encontrei alguns problemas nesse aspecto: algumas vezes me vi "entrando" em paredes ou superfícies. Isso é um erro pontual e tolerável, mas outras vezes, com maior frequência, ocorria o que chamo de "efeito cama elástica", onde os inimigos que transitam entre plataformas de diferentes níveis ao saltarem e tocarem o chão são jogados de volta ao ar em trajeto perfeitamente vertical, até caírem novamente e seguirem como se nada tivesse acontecido. Muito bizarro de se ver. No jogo há alguns tipos de feras que podem ser domadas e servem de trasporte. É possível transpor grandes distâncias indo entre os "check points", mas a diversão está em subir nas costas de um Caragor. Mas para o final outros seres estarão acessíveis.
O jogo tem ótima dublagem, inclusive Pt-br e uma trilha sonora muito legal, te deixando imerso no ambiente. Os comandos são simples e cada inimigo tem pontos fortes e fracos que podem ser explorados para o andamento do game e por isso há certa porção de estratégia nos combates. Alguns deles se dão através de "comandos sensíveis ao contexto", quando precisamos apertar um botão num momento exato. A inteligência artificial não é lá essas coisas, mas partindo do princípio de que uma boa ia é aquela que confere desafio sem prejudicar a diversão, posso dizer que ela é competente, na maior parte das vezes. A Ambientação é ótima, dos locais às vestimentas dos personagens.

VEREDITO
Recomendadíssimo para qualquer um que goste de um bom game. Não é um jogo de nicho, sendo acessível e divertido para todo tipo de público. Os fãs de Tolkien irão se deliciar com os easter-eggs sobre a mitologia. Concluí o jogo com 62 hrs muito bem aproveitadas, mas é possível ficar abaixo das 50 hrs sem prejuízo nenhum e aproveitando de verdade o jogo. As campanhas opcionais das dlcs eu não joguei por esgotamento: o jogo diverte, mas torna-se maçante após muitas horas seguidas de dedicação, mas nada que comprometa a qualidade do produto. Vale a pena investir nelas, pois acrescentam muito à lore do game.

NOTA 8,5/10
Publicada el 19 de julio de 2015. Última edición: 24 de noviembre de 2018.
¿Te ha sido útil esta reseña? No Divertida Premio
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