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Atualmente o crack se alastra em vários segmentos sociais de gênero, sexo, idade e classe social. Gestores de saúde mental relatam aumento no consumo fora dos grandes centros urbanos, onde não havia grande incidência de uso da droga, em especial no Nordeste.
A droga atraiu pequenos traficantes e gerou aumento incontrolável de produções caseiras, com diferenças conforme a região. O percentual de cocaína em cada pedra é sempre incerto.
Na produção de crack não há o processo de purificação final. A cocaína em pó (cloridrato de cocaína) é dissolvida na água e misturada com bicarbonato de sódio.
No preparo das pedras também podem ser misturadas diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e água de bateria.