Recent reviews by Nando - twitch.tv/anaenando

180h com o programa travando, ou esperando ele renderizar... sem condições.

Grátis é grátis!

"Por São Arnaldo!"
5/5 - asiadis

- TL;DR
Obrigatório para todo fã do universo de RPG de Ghanor. Extremamente divertido para qualquer outra pessoa que goste de jogos de cartas (pelo fator estratégia) ou Rogue Likes.

- O que é?
Ruff Ghanor é um Rogue Like baseado em deck building. Como todo jogo do gênero Rogue, ele se baseia em uma jornada aleatória, onde o medo de morrer é constante e a penalidade pela morte é extrema. O diferencial é o enredo e a mecânica de construção do seu baralho.

- Visuais/aparência
O jogo está extremamente fiel ao guia ilustrado do RPG de Ghanor e às artes de "Ruff Ghanor: O garoto cabra".
O visual é incrível, com artes que parecem feitas a mão (não sei se realmente foram).
Só poderia ter mais curscenes, pois elas são maravilhosas! Com uma dublagem simplesmente perfeita.

- Mecânicas/controles
Eu fiquei muito cético em relação a escolha do estilo do jogo. "Rogue like para algo com uma história fechada?"
A primeira vista, um RPG simples pareceria mais adequado. Mas logo São Arnaldo me deu um tapa na cara.
Apesar de Rogue Like não ter uma explicação narrativa, a escolha do gênero aumentou em muito o fator rejogabilidade, e permitiu que os desenvolvedores aumentassem bastante o nível de dificuldade.
A narrativa pode não se beneficiar das mecânicas Rogue, mas o jogo sim!
Sem críticas em relação aos controles. Mas poderia haver a opção de customização dos atalhos.

- Conteúdo/duração
Se você for ruim assim como eu, talvez 50 horas não sejam suficientes para zerar o jogo.
'-'
Muitos personagens da história aparecem aqui, sem nenhuma falta marcante (ao menos para mim).
Inimigos satisfatoriamente variados.
Porém, o cheiro da continuação já está aí. A história é já possuí três livros lançados, com um quarto no forno.
O jogo se foca exclusivamente no primeiro. Espaço para mais conteúdo havia.

- Imersão/história
A história em si já existia. E é excelente.
Como disse, senti falta apenas de mais cutscenes. E podia haver dublagem dos diálogos.
Cadê uma grande produtora pra injetar dinheiro em Ruff Ghanor 2? Alguém sabe em que a CD Project Red, Amazon ou Tecent tão investindo?

- Diversão
Não é um jogo para você dar risada. Tem um clima muito mais sério, seguindo o tom da série de livros, e não dos episódios de RPG do podcast.
A aleatoriedade pode ser frustante boa parte das vezes. Mas a maioria das mortes eu senti que sabia exatamente o que deveria ter feito, e não foi simplesmente o jogo que me matou do nada.
Exceto alguns encontros onde, se o seu deck não tiver, ou não vierem as cartas certas, fica praticamente impossível de superar.
Exemplo: o chefe do ato 1, se o seu deck não possuir cartas de dano mágico, praticamente tem o HP dobrado. E ter ou não cartas de dano mágico NÃO é, necessariamente, uma escolha do jogador.

Que o próximo jogo tenha um escopo ainda maior, e seja ainda mais incrível!


(Leu até aqui? Saiba que o seu joinha me deixa muito feliz! E você pode me seguir para acompanhar outras reviews e etc. Faço lives na Twitch no canal Ana e Nando! Espero você lá!)

"Sabe aquelas propagandas de jogos mobiles que nunca são verdadeira, de um aventureiro explorando uma ilha e evoluindo sempre? Então, esse jogo é real, e muito melhor que as propagandas"
4/5 - asiadis

- TL;DR
A análise foi feita em acesso antecipado. O jogo é curto, mas extremamente promissor! Super divertido com a mecânica coop (apesar de problemas com a câmera). Exploração, evolução e aventura de primeira. Super vale o preço.

- O que é?
O jogo se auto define como RPG. Mas ele é muito mais exploração e aventura. Você começa em uma ilha de apenas um bloco, e precisa coletar recursos para expandir seu território. E logo você descobre de anões ancestrais que vão te ajudar melhorando equipamentos e ferramentas, e até liberando novos recursos.

- Visuais/aparência
O jogo é em visão isométrica (ou algo similar a isso). Feito na Unreal Engine 5 (de acordo com a tela de início do jogo).
Pelas fotos, talvez não transpareça como ele é bonito, apesar de muito simples e minimalista.
Os elementos do cenário são bem trabalhados, em especial as árvores. Tendo uma clara sensação de evolução de pedras, árvores, e demais recursos do mapa.
Sem críticas aqui.

- Mecânicas/controles
Na data dessa análise, o jogo não apresenta sistema de esquiva nem stamina, que é clássico em jogos desse estilo (como Moonlighter). Você poderá desbloquear apenas um escudo mais a frente no jogo.
Isso torna as batalhas um pouco mais lentas, onde você ataca e bloqueia, ataca e bloqueia. Deixando a movimentação como fator mais secundário nas batalhas (exceto nas lutas contras os chefes, onde a movimentação é fundamental).
Também sinto que faltam mais detalhes que serão implementados nas mecânicas e correções de bugs. Mas é normal em um jogo em acesso antecipado.

- Conteúdo/duração
Levei cerca de 4 horas para completar tudo o que o jogo tem a oferecer nesse momento do desenvolvimento.
Caso a pessoa tente uma segunda vez, é possível finalizar o jogo em cerca de duas horas.
É realmente bastante curto para um jogo nesse estilo.
Porém, pelas conquistas, é possível saber que apenas 2 dos 7 chefes planejados estão disponíveis. Então, talvez eu tive acesso a apenas cerca de 20~25% do jogo. O que elevaria o tempo de conclusão para mais de 10h.

- Imersão/história
O jogo tem história! E isso me surpreendeu.
Creio que ele possa evoluir muito no desenvolvimento. Já fico imaginando grande castelos de anões, com torres, e a gente Explorando as Minas de Mória!
A imersão também é muito boa, não como um RPG, mas como um jogo de evolução e coleta de recursos. É prazeroso ver que suas ferramentas agora coletam recursos 10 vezes mais rápido que anteriormente.
E a mecânica recém implementada de perdão de inventário te deixa constantemente focado para não perder recursos. Apesar de achar que o jogo poderia ter ainda mais elementos punitivos em relação a morte do jogador, sem se tornar excessivamente frustante.

- Diversão
O modo cooperativo (apesar do problema da câmera) é certamente o maior foco da diversão no jogo.
Muito legal ter um jogo nesse estilo, onde se pode jogar lado a lado com alguém.
Jogando sozinho, o jogo também não se torna monótomo. Ao menos não durante nenhum momento da sua curta duração no momento desta análise.

Ansioso para novas atualizações!
Não vejo a hora de explorar prata, e o cristal perto da árvore imensa de cerejeira (ao norte do ferreiro da espada).

"Mombo combo é fofurão de explosura!"
5/5 - asiadis

- TL;DR
O jogo tem altas referências à clássicos do gênero plataforma. Kirby, Sonic, Chovel Knight e Metroidvania.
Com trilha sonora super agradável e jogabilidade extremamente fluída, com foco absoluto na diversão.

- O que é?
É um jogo de plataforma indie e brasileiro. Com gráficos fofinhos e curva de dificuldade agradabilíssima.

- Visuais/aparência
Os visuais tem muito eco da geração 8 bits, onde você tem os pixel mais aparentes, e os cenários não são baseados na sobreposição de vários layers.
O maior destaque é a personalidade dos gráficos. Mesmo tendo várias referências visuais, o jogo possuí uma identidade muito clara e única.

- Mecânicas/controles
Os controles são fluídos e incrivelmente bem responsívos.
Eu só senti um pouco de falta de você ter acesso aos vários poderes sem precisar dar uma espécie de "pausa" para mudar de "roupa". Acho que um botão específico para "passar para a próxima roupa" de maneira rápida permitiria a gente fazer combos de habilidades sem essa quebra na cadência do jogo.
Às vezes, quando você vai pular em um inimigo, você acaba errando a hitbox dele. Mas isso não chega a ser exatamente um problema.

- Conteúdo/duração
O jogo tem duração de cerca de 7 horas, numa primeira gameplay. Rushando, creio que possa ser completado em 4 horas. E, para os colecionadores, o jogo rende cerca de 10 horas. O que é um ótimo tempo para esse gênero. Caso contrário, ficaria cansativo.
Senti falta de mais conteúdo após o zeramento. Mas torço para que venham DLCs por aí com mais conteúdo.

- Imersão/história
Em jogos de plataforma, o padrão é que a história seja apenas um "background" para te jogar na aventura. E aqui, acaba não sendo muito diferente, já que o jogo não possuí um foco na narrativa.
O destaque são os diálogos entre os personagens. Que possuem um muita personalidade e várias referências.

- Diversão
Tudo no jogo é feito para divertir e ser agradável. Desde o design do personagem principal, até os diálogos e as mecânicas. Com destaque para explosão de serotonina que é cada vez que completamos o "mombo combo" <3
Backtracking é chato? Então praticamente não existe.
Saltos de dificuldade são frustantes? Então a progressão é extremamente suave.
Game over pode irritar a pessoa? Então simplesmente não tem tela de game over. Você recomessa do último checkpoint ao perder todas as vidas.
O jogo tem uma dificuldade progressiva, mas não me senti frustado em nenhum momento.
A diversão é certamente o ponto mais alto de mombo quest.

"Simplesmente fantástico! É como se o carinho da Nintendo com as suas franquias fosse jogado em um jogo pra PC"
5/5 - asiadis

- TL;DR:
Provavelmente o melhor jogo do ano. Muito único e divertido na jogabilidade. Vale a compra.

- O que é?
Sabe como existem poucos jogos com gameplay assimétrica?
E como existem menos ainda voltados para jogar em dupla? Especialmente o couch play (coop de sofá)?

It Takes Two tomou todo mundo de surpresa justamente por ser o melhor jogo em categorias muito carentes.
Ele foi feito pra jogar em casal, mas a gameplay é tão única e divertida que funciona jogando entre amigos, ou até mesmo online com um desconhecido.
E algo incrível que eles fizeram é o fato de seu amigo poder jogar "de graça" caso você já tenha comprado o jogo.

Ele é um jogo de aventura, 3D, com cooperativo obrigatório, onde cada fase te apresenta novos elementos de jogabilidade únicos. É como se cada fase fosse um "jogo diferente", variando de tiro em 3 pessoa, corrida, plataforma, e etc. Especialmente nos numerosos mini-games, a variação da jogabilidade é algo nunca antes visto.

- Visuais/aparência:
Pra mim, irretocáveis.
Consegue unir o visual caricato dos personagens com um ambiente realista incrivelmente bem. As texturas, cores, elementos do cenário, tudo funciona ridicularmente bem!

- Mecânicas/controles:
Ele não será o "melhor jogo de plataforma que você já jogou", nem "o melhor de tiro em terceira pessoa", nem "o melhor puzzle". O destaque é justamente a variação das mecânicas de jogo.
E tudo funciona de maneira extremamente simples e divertida. E, o mais importante, sempre é muito "gostoso" jogar It Takes Two. Toda mecânica é prazerosa.

- Conteúdo/duração:
A campanha dura em média de 12h para ser completa. Mas dá muita vontade de zerar novamente, pulando a história, para sentir a jogabilidade do outro personagem. Fora que existem alguns mini-games realmente inspirados que podem te prender por algumas horas. Então, dentro da proposta do jogo, existe um bom conteúdo.

- Imersão/história:
Talvez o ponto mais polêmico. Mas um jogo voltado para diversão e jogabilidade diferente, a história é resolvida! É um grande seção da tarde, onde você não precisa se lembrar do que aconteceu, nem prestar atenção ao que está sendo contato, apenas sentar e se divertir com o que está acontecendo naquele momento! A construção dos personagens ocorre muito mais durante o jogo, quando existem inúmeras piadas e diálogos entre eles, do que durante as cut scenes. E isso é um mérito! No final, nem o livro eu estava odiando tanto assim... Faz parte da piada...

- Diversão:
Tirando um momento ou outro um pouco mais alongado, ou o já citado personagem do livro, tudo no jogo é voltado a divertir! É como jogar Mario na fase do gelo. Ou Donkey Kong, pulando por aí! Tudo tem um tom nostálgico ao mesmo tempo que é inovador! Talvez, você não dê nenhuma grande risada por alguma piada dentro do jogo, mas vai ser difícil você não estar sempre com um sorriso no rosto enquanto se diverte pela criatividade de cada nível.

Bora lá.
Sou fã dos jogos de DBZ desde o super nintendo, jogando em emulador.

E o mais importante é entender a proposta de cada jogo.
Xenoblade é quase uma experiência de MMORPG, onde o foco é na história de desenvolvimento do seu personagem.
FighterZ é focado em ser um excelente jogo de luta, com a ambientação no universo DBZ.

Kakarot é um jogo para ser a experiência de RPG "definitiva" de Dragon Ball Z.
O objetivo é acompanhar a história nos seus detalhes. Reviver momentos icônicos. Explorar os ambientes e universo.
O jogo é lento. Não tem nada de revolucionário. Não se destaca necessariamente por elementos isolados, mas sim, pelo conjunto da obra.
As músicas, os cenários, a arte, as vozes, os golpes, a história. Tá tudo lá.
Se seu foco for esse, não tem como não gostar.

A falha mais grave é a falta da localização brasileira.

O jogo é fantástico. Eleva o patamar do Monster Hunter 3 para todo um novo nível. Existem tantas opções de jogabilidade, que alguma vai agradar vc. Gráficos Lindíssimos. E, apesar de ser daquele tipo de jogo que fica melhor quando vc tem 4 amigos, a experiência de simplesmente entrar no jogo de alguém também é muito boa. Vale destacar que, mesmo no Brasil, problemas de LAG e desconexão não ocorrem mais, como no lançamento.

Simplesmente TUDO que você poderia querer em um jogo de gerenciamento de parque de diversões. Com grande destaque para os itens da comunidade. O único revés é o preço, um pouco elevado. Mas vale cada centavo.

Todo mundo esperava boas risadas com o game, graças a criatividade e genialidade dos Castro Brothers. Mas realmente foi inesperada a qualidade do level design e a dificuldade desafiadora, além de um primor gráfico que não deixa a desejar pra nenhum game com aparência 8/16 bits. Claro que o game ainda conta com alguns bugs, nessas 24hrs de lançamento. Mas o jogo conta com uma comunidade ativa, e equipe de desenvolvimento solícita. Então temos tudo para ter o melhor jogo BR de todos os tempos.