Análises recentes de AddrRamones

Brothers in Arms: Earned in Blood é uma continuação direta de Road to Hill 30, contando com jogabilidade igual, mas história e personagens diferentes. Baseado em fatos reais, o jogo acompanha um esquadrão durante a Segunda Guerra Mundial, cumprindo missões em território inimigo a partir do dia D.

Sendo uma versão mais estratégica dos jogos de FPS usuais, ele se destaca pela necessidade de analisar o campo de batalha e as tropas presentes, para conseguir lidar com a situação. Em comparação com o antecessor, a dificuldade é bem mais elevada, mesmo em modo normal, exigindo boa concentração durante missões. Novamente, a inclusão de estratégia faz com que ele se destaque perante os demais jogos de tiro, típicos atirar e correr, principalmente na temática presente.

É certo lembrar que trata-se de um jogo da metade da década de 2000, portanto as mecânicas e jogabilidade são bastante datadas. Sua campanha é curta, podendo ser concluída em algumas horas, a depender da sua habilidade, claro. Importante também evidenciar a qualidade da narrativa e apresentação, conseguindo passar uma ideia de realismo ao jogo.

Por fim, a franquia é excelente para quem quer fugir de jogos de tiro habituais, jogadores interessados em estratégia e entusiastas do período citado. Não deixe de conferir os demais jogos da franquia.

Brothers in Arms é uma franquia de FPS situados na Segunda Guerra Mundial, mais focado no lado estratégico. Este é o primeiro jogo da franquia. Por se tratar de um jogo da metade da década de 2000, as mecânicas são bem datadas, jogabilidade mais travada como era na época. Apesar disso, o ritmo mais cadenciado combina muito bem com a temática da estória, de fato, história. Baseado em fatos reais, ele retrata a história de um esquadrão no território inimigo durante e após os eventos do dia D.

O senso de estratégia é genuíno, sendo necessário para conseguir avançar. No geral, a dificuldade não é muito alta, havendo poucos momentos onde se torna complicado concluir as missões. Recomendo para quem sente saudades de jogos com a temática e quer uma experiência diferente dos jogos mais diretos de atirar e correr.

Esse é um ótimo exemplo de um jogo que dá liberdade ao jogador. Ele não aponta o que, quando e nem onde você deve fazer qualquer coisa, deixando suas escolhas conduzirem o caminho. Claro que existem diversas informações sobre como prosseguir a estória, mas existem elementos importantes de construção de mundo.

As mecânicas são bem simples, você aprende rápido como jogar e são agradáveis durante toda a campanha. Falando nela, existem personagens diferentes para se explorar, aumentando a vida útil do jogo. O mundo, apesar de não muito grande, possui boa variedade de locais e segredos a serem descobertos. É uma boa diversão que, a depender do seu gosto, pode ser concluída em poucas horas.

E a ambientação de velho oeste é sempre bem vinda.

Este é um Stand Alone do jogo homônimo Alan Wake, que trata de uma experiência atmosférica de suspense e terror, juntamente a elementos de investigação e um pouco de combate a distãncia.

Apesar de ser um título por si só, ele oferece uma experiência mais curta e ainda assim divertida com as mecânicas do jogo original. Desenvolvido pela Remedy Entertainment, ele conta com a característica movimentação mais realista do personagem, ao menos esta é a intenção. O combate é simples e satisfatório, e considerando a duração da campanha, não deve incomodar muito o jogador. Ele conta ainda com um modo de sobrevivência, que pode ser interessante para quem gosta de desafios. O ponto mais incômodo do jogo é uma campanha curta que contém repetição de cenários.

Por fim, Alan Wake's American Nightmare é um bom jogo para fãs de suspense e narrativa, além de uma experiência curta, tendo uma estória interessante e boa jogabilidade.

Seguindo a linha de jogos de corrida de kart, embora os veículos sejam variados, Sonic & All-Stars Racing Transformed Collection traz uma quantidade grande conteúdo que garante dezenas de horas de diversão. Existem diversos personagens, incluindo desbloqueáveis, cada um com alguns estilos de direção, para garantir maior rejogabilidade. Falando nisso, o jogo conta com uma grande variedade de pistas muito bem construídas para utilizar a mecânica de transformação veicular. Todas possuem ainda um modo espelhado, garantindo um novo desafio.

Dentre os jogos dos últimos anos do Sonic, este é sem dúvidas um dos melhores, para quem gosta de jogos de corrida ou apenas quer se divertir.

Uma das minhas melhores compras na Steam, certamente. Inicialmente fiquei arredio quanto ao jogo, por usar engine antiga e até mesmo pelo preço, além de ser totalmente online. Porém, a Source Engine ainda oferece design bastante satisfatório, que se alia à excelente jogabilidade do mesmo.

Insurgency é um FPS (First person shooter) militar moderno não genérico, já que foge do estilo arcade de jogos como Call of Duty e Battlefield, voltando-se a um viés mais estratégico, como a série Arma. Nele você joga com uma equipe de até 16 pessoas enfrentando a equipe rival em uma variedade de modos de jogo, embora eu prefira o modo Push/Avanço, por favorecer a velocidade da partida. Os mapas possuem tamanhos variados, havendo exemplos enormes, que oferecem muitos ambientes para batalhas intensas.

Os soldados são baseados em classes que definem seu equipamento disponível, o qual pode ser customizado várias vezes ao longo de uma partida. Assim você pode conseguir sua individualidade e traçar estratégias que beneficiem sua equipe. Falando nisso, jogar em time é importante para alcançar os objetivos, embora seja possível sair como Rambo e matar o time inimigo inteiro, mas essa é uma tarefa extremamente difícil. O balanceamento é bom na maior parte do jogo, não são necessários muitos disparos para matar um oponente, tudo depende do equipamento de ambos. Apesar disso, explosivos são um tanto exagerados, como o RPG/AT4(disparo a distância) e C4/IED(arremessável), que possuem área de impacto muito grande.

Você irá encontrar boa variedade de armas e mapas, que aliadas à utilização das diversas classes, fazem com que o jogo possua boa rejogabilidade. Alguns problemas estão na falta de servidores próximos. As menores taxas de PING que consigo ficam na faixa de 160, embora totalmente jogável, ainda denota certa desvantágem a jogadores que residem perto dos servidores. Alguns métodos e bugs permitem explorar o jogo, embora não constantes, ainda assim se utilizados por jogadores frequentemente podem arruinar uma partida.

Se você busca um jogo tático, recomendo a compra, pois o jogo garante muitas horas e possui preço baixo, ficando ainda mais barato em promoções. A desenvolvedora possui ainda Day of infamy, uma variação deste situada na 2ª Guerra mundial e, até então em pré-venda, Insurgency: Sandstorm, um sucessor deste, que será lançado em dezembro de 2018.

Nos vemos nos campos de batalha e por favor, sem spawnkill.
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Você jogou The Witcher, o original? Não? Então recomendo jogá-lo, depois você vem pra esse aqui.

A continuação da saga de Geralt of Rivia, o matador de monstros polonês. Primeiramente, recomendo finalizar o primeiro jogo antes de iniciar esse, para entender o contexto da história e carregar seu jogo salvo nele, para assim continuar com as escolhas que você fez anteriormente.

Graficamente é muito bonito, com a empresa já utilizando uma engine própria. Os cenários são variados, com muitos detalhes e personagens para interação, expandindo o que você encontrou no primeiro jogo. Existem muitos personagens novos, que influenciam diretamente o decorrer da aventura, sempre sob o aval da sua escolha.

A jogabilidade foi totalmente renovada, ficando assim mais rápida e tática, proporcionando batalhas bem difíceis. Elementos novos foram introduzidos, como o uso do medalhão (um esboço dos sentidos de witcher), melhorias nos sinais (magias), assim como um sistema de meditação e forja renovados, no entanto essa parte não me agradou muito.

A história é muito boa, contando com reviravoltas surpreendentes, sendo muito mais densa do que se pode imaginar. Os personagens encaixam-se muito bem, todos com suas motivações e objetivos, personalidades marcantes. Seu poder de influenciar o jogo é ainda maior, podendo levar a diversos cursos da história, que inclusive afetam o terceiro jogo da franquia. Alguns personagens retornam, assim podendo desenvolver mais a relação de Geralt com eles e seu papel na trama.

O tempo médio para completá-lo fica em torno de 40 horas, sendo assim mais curto que seu antecessor, o que é um pouco frustrante, afinal o jogo é muito bom. Existe também um mini jogo, que é a arena. Ele é acessado fora da história e não tem ligação com a mesma. Além disso, retorna o mini jogo de poker, embora eu não tenha entendido como funciona.

A dificuldade foi muito elevada, isso pode ser notado principalmente quando se está em começo de jogo. Mesmo monstros comuns podem dar bastante trabalho. Isso é interessante porque passa a ideia de como ser um matador de monstros é difícil, e qualquer um deles é um perigo. No entanto, a empresa abaixou um pouco o nível nessa versão, mas ainda assim ele pode ser bem desafiador. A variedade de itens se faz presente aqui, havendo muitos itens para se equipar, armas e armaduras. Além disso existem algumas armas extras, que fazem diferença nas batalhas.

No geral é um ótimo jogo, onde você acompanha novamente Geralt desenvolvendo sua história, além de começar a desatar os nós para o jogo seguinte. Seu principal ponto negativo é a duração, de fato eu estava esperando muito mais, apesar de não ter me decepecionado. Recomendo jogá-lo após completar o primeiro jogo, para assim carregar seu jogo salvo nele, e quando for para The Witcher 3, faça o mesmo, para ter uma experiência bastante customizada, seguindo suas decisões desde o princípio.

Um ótimo jogo, certamente. Se você pretende jogar The Witcher 3: Wild Hunt, recomendo jogar a trilogia completa, para entender totalmente a história e ajudar a desenvolvê-la, pois se pode carregar os jogos salvos das prévias nos posteriores.

Bem, aqui se inicia a jornada de Geralt of Rivia, em 2007. Graficamente ele não impressioana, apesar de esta ser a versão melhorada, talvez pelo fato de a CD Projekt Red ter utilizado engine de terceiros. O tamanho do mundo é satisfatório, sendo dividido em áreas, grandes o suficiente para passar algumas horas em cada. A variedade de ambientes é interesasnte também, havendo cidades bem trabalhadas e arredores, com diversas quests, que já aqui resultam em mudanças na história, algumas que influenciam os jogos seguintes.

A jogabilidade é boa, embora eu tenha levado alguns minutos para entendê-la. O combate difere bastante dos jogos posteriores e da action rpgs no geral, mas proporciona diversão. Algumas mecânicas são únicas dele, como a fogueira e principalmente as instâncias, o que senti falta nos demais jogos. Geralt possui um desenvolvimento um tanto complexo quanto a habilidades, que demanda um bom tempo de grind.

Existem poucos itens para se equipar nele, o que é uma pena. Algumas armas podem ser encontradas durante todo o jogo, algumas tendo efeitos interessantes, mas, ainda assim as melhores armas são as espadas do witcher. Falando delas, a variedade também é pequena, jogadores que gostam de customização irão se decepcionar.

A história é muito boa, com reviravoltas bem colocadas e personagens interessantes, onde alguns reaparecem em jogos posteriores, no entanto outros não aparecem ou apenas são citados, uma pena, pois muitos deles são interessantes. A quantidade de tempo média para finalizar o jogo é entre 40 e 50 horas, havendo ainda a campanha extra "The price of neutrality". Se você deseja influenciar os demais jogos, deve-se completar a campanha.

Existem dois modos de controle do personagem, uma integralmente com o mouse, a outra utilizando também o teclado. É uma função interessante, pois possibilita mais liberdade ao jogador. Ressalto aqui que os demais jogos utilizam mouse e teclado, logo pode ser mais conveniente jogar desse modo.

No geral, é um jogo muito satisfatório, confesso que a priori o iniciei apenas para entender a história completa da saga, não queria realmente jogar. Após alguns minutos eu estava preso no jogo, e então o finalizei. Recomendo para quem gosta de um rpg com história boa e principalmente para quem tem interesse em algum dos demais.

Realmente um excelente jogo. A jogabilidade é padrão de jogos do tipo, então é algo funcional e repetitivo. A história, porém, é onde o jogo se destaca. A ideia é mostrar o psicológico de soldados em guerra, simulando uma situação real, onde você toma ações e escolhas que influenciam no rumo desta, sua companhia e a si mesmo. Apesar de curto (terminei em 5h), é possível aproveitar integralmente sua trama, sem que esta se alongue demasiado, ficando cansativa.
Recomendo a compra, para que você sinta a guerra e o resultado de seus atos.

O que dizer desse jogo? Warframe é um TPS (Third Person Shooter), com elementos de ação e rpg, contando com bastante customização. Lançado oficialmente em 2013, conta com uma base imensa de jogadores e é muito bem administrado pelo sua desenvolvedora, a Digital Extremes, que o atualiza constantemente, trazendo novos elementos.

Conta com mais de 20 warframes, sem contar os primes, e mais de 300 armas. É um jogo bastante completo, com diversas coisas para se colecionar, modos de jogo, interação etc.

O lado negativo é a necessidade de Platinum, a moeda paga do jogo, embora muitas pessoas a ofereçam por itens de jogo, ainda assim, torna-se cansativo adquirí-las desse modo. Caso pretenda comprar um pacote platinum, a dica é esperar por uma recompensa diária de 75% de desconto.

Difícil enjoar, uma vez que existem milhares de possibilidades em cada missão. O ritmo frenético do jogo também é ótimo, não deixando a desejar de outros jogos. O melhor lado: ele é gratuito.

Ninjas jogam de graça.