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113.0 hrs on record
Dragon’s Dogma é um jogo muito interessante, que não recebeu muita atenção na época do lançamento, injustamente. O lançamento da versão Dark Arisen ajudou aumentar a popularidade, e foi como o conheci. Após anos de espera, finalmente temos em mãos a sequência, que prometeu bastante e entregou, em maior parte.

Dragon’s Dogma 2 é um RPG de ação em um mundo aberto de fantasia medieval, onde você é o Arisen/Nascen, o herói que deverá salvar o mundo do dragão. Primeiramente irei falar do mais evidente, que é a performance. Inicialmente minha apreensão era quanto aos requisitos mínimos, e, embora minha máquina já possua alguns anos, ajustando tudo de acordo com o possível consegui rodá-lo com qualidade, acima de 40 FPS constantemente, exceto em cidades grandes. Não é o ideal, de fato, mas ainda assim satisfatório e suficiente para aproveitar. Mesmo assim, é dever da Capcom trabalhar nesse ponto, pois é ainda a grande mancha no título.

A estória não é o foco, sendo entregue em algumas cinemáticas interessantes mas dispersas, e muitos diálogos. Essa estrutura é similar ao original, sendo simples e um tanto rudimentar, mas cumprindo seu papel. O mais importante é o combate, simplesmente espetacular. Cada vocação possui características diferentes e únicas, boa variedade de habilidades e equipamentos, podendo criar muitas combinações para seu Arisen. Existem atributos fixos, como força e stamina, para os quais você não recebe pontos de distribuição, mas aumentam de acordo com a vocação utilizada. Dessa forma você terá um personagem muito distinto e, a depender da forma como joga, versátil.

Quanto às vocações, existem 10 atualmente, sendo 4 iniciais, 2 avançadas (tecnicamente, considerando como eram tratadas no original), 3 mistas e 1 totalmente única. Embora tenha apenas 1 a mais que o primeiro, elas são mais distintas, tornando assim mais notória a diferença nas jogabilidade entre elas, e você possui acesso a todas, embora para algumas seja necessário certo tempo e esforço. Os peões, por sua vez, estão limitados a 6 vocações.

Falando neles, peões serão seus companheiros de jornada. Você terá um principal que sempre fará parte do grupo, podendo contratar também mais dois, que podem ser trocados facilmente, seja encontrando-os pelo mundo ou convocando-os na fenda. Cada peão que você encontra é o principal de outro jogador, sendo assim o componente multijogador do título. A exceção são alguns feitos pela própria Capcom, que podem ser uma boa ajuda principalmente no início da jornada. O seu principal também pode ser convocado por outros jogadores, claro, assim ganhando conhecimento sobre o mundo, quests, recebendo itens de presente e avaliações, mas não experiência. Eles são muito úteis, podendo guiar em quests, levar a baús, riftstones, locais e demais coisas, além de dar dicas sobre como enfrentar monstros, Existe a possibilidade da praga do dragão, que os torna difíceis de lidar e pode atrapalhar seu jogo, felizmente fácil de identificar.
Quanto aos monstros, existe uma boa variedade deles, porém seria interessante que houvesse mais, principalmente dentre os mais básicos. Você encontrará uma infinidade de goblins pelo caminho, e alguns variantes, com enorme frequência. Claro, existem também lobos, harpias, saurians e bandidos, todos com variantes, mas que ainda assim deixam aparentar estar encontrando os mesmos inimigos o tempo inteiro. À noite você enfrentará também espíritos, esqueletos e zumbis, o que ajuda na variedade mas ainda assim não o bastante. Talvez pelo fato de dificilmente passar um minuto caminhando sem encontrar inimigos, mas eventualmente pode tornar-se repetitivo enfrentar as mesmas batalhas sucessivamente.

Felizmente existem quebras nesse ciclo, com monstros maiores, que aparecem também com boa frequência espalhados pelo mundo. Ogros, ciclopes e minotauros são os mais comuns, mas sempre divertidos de enfrentar, podendo aparecer juntos ou até em números (em uma ocasião enfrentei dois ciclopes armadurados juntos, e muitas vezes aparecia uma dupla de monstros diferentes). Cada um possui características e comportamentos diferentes, alguns podem até mesmo tentar fugir, sendo necessário estratégias diferentes para derrubá-los. Outras criaturas menos frequentes são mais interessantes de enfrentar, como os grifos e quimeras, e existem ainda alguns mais raros, como Lichs e Dullahans. Apesar da repetição dos inimigos básicos, o combate é sempre muito divertido e engajante, por conta dos monstros maiores e variedade de estratégias e combinações entre vocações.

O mundo aberto do jogo é enorme, dividido entre duas grandes regiões e alguns adendos, bastante distintas entre si e com muito a oferecer. Não somente as batalhas são constantes, mas você encontrará missões, alguns NPCs interessantes, segredos, cavernas, tesouros e belas vistas. Vale a pena explorar o mapa, pois você encontrará coisas valiosas, ainda que sem tanta frequência. Há muito para ver nesse mundo, e você possui algumas opções de viagem, ainda que não tantas. Obviamente, é possível andar para todos os locais, o que ajuda na exploração, mas pode levar bastante tempo. Existem caravanas de bois que viajam todas as manhãs entre alguns pontos específicos apenas, e servem como o modo mais básico e barato de fast travel, sendo possível também utilizá-las se encontradas na estrada. Existem também as ferrystones, mais caras e difíceis de conseguir, que permitem viajar entre portcrystals instantaneamente. Quanto aos cristais em si, existem poucos afixados no mundo, porém você pode adquirir alguns e colocá-los em praticamente qualquer local do mapa, dessa forma customizando o seu sistema de fast travel.

O desempenho, como citado anteriormente, não é o ideal, mas não foi horrível como muitos apontaram. Espero que isso seja resolvido ainda esse ano, pois o jogo merece tratamento melhor. Quanto a bugs, não me recordo de ter visto qualquer um, houve apenas um único crash, isso após 100h de jogo. Glitches, por outro lado, acontecem com alguma frequência, como problemas na anatomia de personagens, tecidos, algumas partes de terreno com geometria errada. O único que incomodou de fato foi um em que capas levantavam durante o caminhar, descendo apenas ao parar. Notei isso ao utilizar lanceiro místico, talvez seja um problema da física relacionada a armas grandes nas costas. Fora isso, foi feito um ótimo trabalho nessa parte, tendo uma experiência consistente.

Finalmente, o jogo é excelente, superando o antecessor com folga devido a um mundo mais interessante e combate melhorado, refinamento de sistemas e gráficos bonitos para seu tempo. Novamente, a performance precisa melhorar, mas não é um desastre. A estória continua em segundo plano, embora o final verdadeiro de ambos traga questionamentos e ideias muito interessantes. Ademais, espero que futuramente adicionem mais vocações, pois existe muito espaço para explorar nessa área.

Dragon’s Dogma 2 é, a despeito dos problemas, excelente para o gênero, garantindo seu lugar como franquia importante para a Capcom, que certamente trabalhará mais nela. O preço é um problema, sem dúvidas, mas isso irá se ajustando futuramente, dando acesso a mais pessoas. Se você gostou do original, não tenha medo pois vale a pena. Para novos jogadores, existem algumas coisas com as quais se acostumar, mas a experiência será excelente ao fim de tudo.
Posted 6 June.
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38.0 hrs on record
Aliens: Dark Descent é uma ótima adição à franquia, aumentando mais ainda o universo expandido, bem como a variedade de gêneros disponíveis. Os últimos jogos foram em primeira e terceira pessoa, com foco em combate ou furtividade, enquanto nesse jogos temos ambos.

Primeiramente, trata-se de um jogo de estratégia em tempo real, com administração de base. Você comanda a USCM Otago, uma nave danificada caída em Lethe, com a missão de explorar a lua para descobrir o que está acontecendo, juntamente à reparação desse transporte. Isso inclui estudar tecnologias no laboratório, melhorar fuzileiros no quartel, adquirir equipamentos na oficina e tratar os soldados na enfermaria. Dentre todos os aspectos, o último é o mais importante, pois seus combatentes irão se machucar e adquirir traumas, que adicionam características negativas a eles. Você precisará escolher bem quais soldados terão prioridade para estarem disponíveis nas missões.

Em campo você controla os fuzileiros em conjunto, eles se movem como um time, executando algumas tarefas específicas sozinhos, como soldar portas, usar computadores etc. Não existe muito controle direto sobre os soldados, porém é possível selecionar um alvo como prioritário, executar comandos especiais, ações similares. Você terá que administrar alguns recursos durante as missões, que podem ser cruciais para o cumprimento delas.

Primeiramente, munição, que é necessária para recarregar as armas principais, torres/metralhadoras, drones e plantar explosivos. Conforme a agressividade dos aliens aumenta e maior o número de confrontos, mais rápido esse recurso se esvai. Seguindo, temos pontos de comando, necessários quando você quer utilizar ações diretas, como utilizar armas especiais ou habilidades. A quantidade padrão é 4 pontos, recarregáveis com tempo, porém é possível (e recomendado) aumentar essa quantidade. Ferramentas é um recurso um tanto escasso, comparado ao quanto é requisitado, pois será necessário para soldar portas, consertar equipamentos e mesmo utilizar alguns computadores. Kits de primeiros socorros servem para curar, claramente, podendo ser utilizados também como naproleve, um medicamento para aliviar o estresse de um fuzileiro. Finalmente temos as torres, que podem ser colocadas em praticamente qualquer ponto do mapa, com a metralhadora automática sendo uma arma essencial em diversos confrontos.

Os fuzileiros possuem características negativas, como mira menos eficiente, menos HP, que acompanham cada um desde o começo, podendo ser removidas. Conforme acumular trauma, eles irão adquirir mais traços negativos, estes podendo ser removidos em terapia, após alguns dias. A cada evolução de nível você deve escolher entre 3 atributos aleatórios, que podem ter níveis de melhoria adiante. Ainda, existem 5 classes, que devem ser escolhidas ao atingir nível 3, sendo duas opções disponibilizadas aleatoriamente. Ademais, é importante manter controle sobre o nível de estresse de seus soldados, pois eles irão adquirir status negativos na missão quando atingirem algumas marcas.

Quanto às armas, a variedade não é enorme, mas suficiente para uma experiência diferenciada, com algumas específicas para classes. A ambientação é excelente, cada local é bem detalhado e construído, mostrando o empenho do time em criar locais críveis, visualmente agradáveis e tensos. A atmosfera do jogo é muito boa para manter a cautela o tempo todo, sendo bastante imersivo. Graficamente os ambientes são muito bons e personagens razoáveis, optando por uma pequena estilização que pode ser estranha.

Em performance, ele roda bem no máximo mesmo com um setup mediano, acima de 40fps, embora não tenha visto necessidade de taxas maiores para o tipo de jogo. Somente durante alguns momentos há uma queda brusca, ao utilizar C4, embora nem sempre ocorra, e quando a nave sai em missão. Os desenvolvedores estão trabalhando em patches para resolver esses e outros problemas, sendo satisfatório ver o empenho. Quanto a bugs, raramente encontrei algum, e apenas em duas ocasiões me atrapalharam: primeiro não houve possibilidade de descanso mesmo após soldar uma porta, precisando quebrar e refazer a solda para que aparecesse, assim perdendo uma ferramenta; segundo, o hub inteiro sumiu ao abrir uma porta, felizmente o jogo havia acabado de ser salvo, então não houve perda significativa de tempo.

Finalmente, a estória. Embora não seja realmente inovadora, é interessante, visivelmente levando em conta aspectos do universo expandido, não tentando fazer parte da continuidade oficial em qualquer momento. Ela é relativamente simples e até mesmo previsível em alguns aspectos, mas boa o suficiente para justificar o andamento das missões.

Aliens: Dark Descent é um excelente jogo, recomendado para os fãs da franquia e de jogos similares, como XCOM, do qual tem muitas inspirações. É possível passar longas horas em uma única missão, imerso nos objetivos e no metódico prosseguimento de cada operação. Enfim, é um ótimo jogo desse ano, que parece ter passado despercebido pela maioria, que com certeza merece mais atenção.
Posted 4 August, 2023. Last edited 12 June.
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117.9 hrs on record
Yakuza 0 foi a minha porta de entrada na franquia, e que começo incrível. Sendo cronologicamente o primeiro de uma série de 7 jogos, ele apresenta muito bem as mecânicas, ambientação e tipo de estórias abordadas na franquia, sendo sem dúvidas uma obra prima.

Trata-se de um beat em' up 3d e mundo aberto, com ótima narrativa, jogabilidade fluida, estórias principal e secundárias instigantes e demais elementos que entretém o jogador por dezenas de horas. A jogabilidade em si é relativamente simples, sendo em maior parte circular pela cidade encontrando pessoas para ajudar, inimigos para bater, conversas, coisas do tipo. O combate é muito bem feito, embora possa ficar cansativo nas primeiras horas a depender da sua progressão no jogo, pois a evolução fica lenta a partir de um certo ponto. Existem 3 instâncias para cada protagonista, havendo ainda uma 4ª, que exige um belo esforço e tempo para conseguir, para cada um. Todas possuem bases únicas, tendo forças e fraquezas, voltadas para situações específicas. A evolução delas se dá com dinheiro, comprando melhorias, novos golpes e habilidades. Conforme se consegue mais golpes o combate torna-se cada vez mais interessante, necessário também, pois Mr. Shakedown e as lutas finais do jogos serão mais desafiadoras.

Kamuro-cho é um distrito muito interessante, cheio de locais para visitar, entre restaurantes e entretenimento, lojas e afins. Andando pelas ruas se encontra todo tipo de pessoa, que levam a estórias secundárias, quase sempre voltadas para o humor ou drama, bem diversas, sendo assim muito prazeroso vivenciá-las. Sotenbori é um distrito relativamente menor, contendo uma quantidade tão boa e generosa de atividades quanto a anterior. Ambos locais são mundos abertos muito bem feitos, que instigam o jogador a explorar e conhecer tudo o que oferecem. Embora não muito grandes, isso não é problema algum, uma vez que o foco é a quantidade e qualidade de atividades oferecidas. Aliás, o tamanho é uma vantagem por não tornar a travessia pelo mapa tediosa.

A estória principal é dividida em capítulos, com vários diálogos e cinemáticas longas, que entretém bastante, com muitos detalhes e bem construídas. As atuações são ótimas, combinando com os personagens, temática e clima do momento. Simplesmente não tenho reclamações quanto a esse ponto. A propósito, as reviravoltas são apresentadas em bom tempo, cada capítulo termina com uma grande expectativa e vontade de ver o seguinte.

As atividades extras do jogo são muito variadas, temos jogos de mesa, sinuca, boliche, dardos, arcades da Sega com jogos completos, corridas de carros em miniatura, beisebol, lutas entre muitas outras coisas. É possível passar horas e horas aproveitando tudo.

Quanto à parte técnica, não me recordo de ter encontrados bugs nem houveram fechamentos aleatórios, exceto alguns glitches raramente. Há um travamento aleatório que ocorre algumas vezes, por um ou dois segundos, mas que volta ao jogo e continua normalmente. Fora isso, devo dizer que o jogo é muito competente em sua parte técnica, inclusive os gráficos, embora não os melhores, são bem feitos, com bons modelos, valendo destacar a iluminação.

Yakuza 0 é um jogo incrível e uma ótima introdução à série, que pretendo jogar inteira pois me interessou bastante. Os dois protagonistas, Kazuma Kiryu e Majima Goro são personagens excelentes, que carregar a estória com classe, deixando muito interesse em ver o que mais farão adiante. A duração do jogo depende da sua vontade, tendo potencial para mais de 100 horas facilmente. É simplesmente um dos jogos mais fáceis de recomendar.

Muito obrigado Sega.
Posted 1 December, 2021.
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675.2 hrs on record (491.3 hrs at review time)
Insurgency: Sandstorm é uma continuação/reimaginação/melhoria de Insurgency, de 2014. Para quem joga o anteiror vai ter uma boa transição quando iniciar este.

Inicialmente a jogabilidade é praticamente a mesma, porém mais refinada. Todos os elementos de jogabilidade do anterior estão presentes, melhorados e em parte mais realistas, combinando-se com novas mecânicas para torná-lo mais dinâmico, como pular sobre janelas, chutar portas etc. Claramente são elementos presentes em demais jogos do gênero, muito bem vindos aqui também.

Nem todos os mapas estão presentes, talvez futuramente dêem as caras. Os que fizeram a transição a fizeram muito bem, com maior complexidade, caminhos diferentes e locais para combates, ainda assim mantendo a sensação de como eram anteriormente. Todos os mapas, aliás, são maiores, com a adição de mais pontos de captura/destruição, podendo ser iniciados em ambos os lados, uma diferença bem vinda em relação ao anterior.

As armas tornaram mais realistas quanto ao manuseio e disparo, podendo ser modificadas com elementos diversos, como canos e empunhaduras, contando com uma boa variedade de armas, periodicamente novas adicionadas, assim como modificações que fazem diferença real. No entanto, seria ainda interessante contar com mais modificações, para tornar cada configuração mais única. Elas dividem-se em categorias diversas, junto a explosivos que funcionam mais realisticamente, inclusive a adição de minas terrestres. Granadas arremessadas podem também ser pegas do chão e arremessadas novamente, sejam de fragmentação ou fumaça.

Você tem dois personagens para customizar, um para cada facção, com vários itens de vestimentas para cada, as quais são adquiridas progredindo no jogo (níveis) ou comprando-as, dinheiro que se obtêm também através da progressão. Absolutamente nenhuma vestimenta muda qualquer status do combatente, apenas visual, que se bem utilizado pode cumprir seu papel de camuflagem. Vale notar também que para as forças de segurança é possível utilizar personagem feminina, podendo trocar no menu de personalização.

De forma geral, o jogo continua o mesmo do antecessor, com melhorias gráficas, que tornam o jogo muito agradável, mecânicas novas e refinadas, além de mapas e maior variedade de equipamentos. Novamente, é possível ser morto com um único disparo, portanto é imprescindível saber se movimentar pelos mapas. Falando nisso, conhecê-los bem é o elemento principal para melhorar no jogo, pois nada adianta ser um bom atirador se não conseguir adentrar no território inimigo. Muito importante mencionar a reformulação das classes, tendo destaque para observador, que carrega o rádio, e comandando, com o binóculo. Em quase todos os modos de jogo é possível chamar suporte aéreo, diferente para as duas facções, que se bem utilizado pode vencer uma partida ou quebrar o equilíbrio dela. Para utilizar é necessário que essas duas classes estejam juntas.

Quanto à desenvolvedora, a New World Interactive é muito prestativa, respondendo dúvidas, corrigindo bugs e agindo quanto a cheaters e demais jogadores de má conduta. O jogo roda bem, minha experiência mostrou ser bem otimizado e não demandante demais, máquinas modernas conseguirão rodá-lo sem problemas no máximo. A desenvolvedora também faz atualizações regularmente, adicionando armas, cosméticos e eventualmente modos de jogo.

A propósito, este pode ser jogado bem em modo single player, inclusive recomendo iniciar assim para aprender o básico das mecânicas, em seguida passando para o modo cooperativo, no qual se joga contra bots. Nele você jogará com outras pessoas em missões normalmente rápidas, com que podem ser desafiadoras se não tomar o devido cuidado. Existem modos únicos para o cooperativo também.

No multiplayer pode-se jogar em modos diversos, nos servidores oficiais ou privados, com servidores localizados em todos os continentes. No servidor da América do Sul a latência é satisfatória, consigo abaixo de 100 ping o tempo todo. Em servidores do Estados Unidos consigo 200 ping no mínimo, o que dificulta um pouco a jogabilidade, mas nem de longe torna-a impossível.

Ademais, o jogos possui uma lista vasta de DLCs, todas apenas cosméticas. É muito interessante que a desenvolvedora tenha escolhido esse caminho, deixando o jogo apenas na habilidade de cada um. Vale mencionar que os jogadores progridem por níveis, o que não necessariamente significa habilidade, uma vez que todas as partidas, vitórias ou derrotas, garantem XP. Então um jogador de nível 1000, por exemplo, terá mais experiência que um novato, mas não necessariamente será muito melhor.

Enfim, Insurgency: Sandstorm é um ótimo jogo, sendo uma representação mais realista de um combate, claro que com elementos arcade, tendo um bom ritmo e exigindo pensamento rápido e compreensão das mecânicas e conhecimento dos mapas. A cooperação é vital para o sucesso, muito encorajado o tempo inteiro. É um sucessor digno.
Posted 25 November, 2021.
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15.2 hrs on record
The Dwarves é um jogo que me chamou atenção pela proposta e temática, afinal poucos títulos exploram tanto uma raça em específico além dos humanos. É baseado na obra de Markus Heitz, escritor alemão, baseando-se no primeiro livro da franquia, até onde pude ver. O jogo foi desenvolvido pela King Art Games utilizando fundos de uma campanha de Kickstarter.

Trata-se de um jogo estratégico, com ação e elementos de RPG. Primeiramente, a estória é muito boa de fato, apesar de alguns momentos previsíveis, acompanhando o anão Tungdil em sua jornada por Girdlegard. Ainda assim, ela conseguiu me surpreender em partes, sendo muito bom acompanhá-la. No entanto, o jogo peca na apresentação e duração, podendo ser concluído em cerca de 10h dependendo da dificuldade e habilidade. Existem cinemáticas em momentos chave, porém elas são um tanto escassas e curtas, deixando partes importantes com pouco peso e rapidez. Além disso, existem outros momentos muito relevantes que acontecem de fundo, sendo explicados apenas em diálogos. Talvez mais umas 5 ou 10 horas teriam feito bem a ele.

Quanto à jogabilidade, ela divide-se em exploração e combates. Os personagens movimentam-se em um mapa através de localizações fixas, como um sistema de tabuleiro. Em diversos locais haverão encontros com diálogos ou conflitos. Algumas áreas permitem exploração a pé, movendo o personagem pelo cenário. Os combates me agradaram bastante, sendo baseados em estratégia com pausa, onde pode-se dar comandos aos personagens. Nele você pode adentrar com até 4 personagens comandando-os individualmente ou não, com habilidades e itens. Apesar de cada personagem poder possuir cerca de 5 habilidades, apenas 3 podem ser utilizadas em batalha, podendo ser trocadas antes de cada encontro, além de uma passiva, a qual todos possuem uma exclusiva. Apenas um item pode ser levado para combate por personagem.

Além de habilidades existem ataques básicos, que são mais úteis para finalizar inimigos caídos. Vale falar do sistema de física do jogo, com habilidades de área que, segundo a desenvolvedora, servem para controlar o campo de batalha e de fato cumprem a função. Personagens não atravessam uns aos outros e é possível atingir aliados, portanto deve-se planejar bem os ataques. Ainda assim, o combate tende a ser repetitivo pois não há uma grande variedade de inimigos, normalmente apenas vindo em grandes quantidades. Também não é particularmente difícil, apenas em raros momentos.

No mais, existem algumas escolhas que podem ser feitas na campanha levando a caminhos diferentes e algumas conquistas. Os personagens, ainda que bastante variados são mal explorados, poucos possuem uma personalidade melhor definida, outros são apenas clichês e eles não têm o mesmo nível de desenvolvimento do protagonista. Novamente, se a estória fosse mais longa o jogo se beneficiaria bastante. O sistema de customização quase não existe pois não se pode equipar armas, armaduras nem nada, as únicas alterações que podem ser feitas são habilidades e item ativo.

No geral, The Dwarves é uma boa experiência ainda que curta, que poderia ser bem melhor aproveitada pois a base é sólida. Ainda assim é um jogo que vale a pena para quem gosta de estratégia, fantasia e uma boa estória.

Por fim é muito importante citar que a banda alemã de metal Blind Guardian em parceira com Benny Oschmann e Julian F. O. Strzoda compuseram a música "Children of the smith", exclusiva para o jogo, disponível também no YouTube, que é uma obra prima e deixa os créditos muito mais interessantes.

For Vraccas!
Posted 17 May, 2021.
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33.7 hrs on record
Sleeping Dogs: Definitive Edition é um ótimo jogo de mundo aberto, mais voltado para o lado arcade. Você encarna Wei Shen, um policial infiltrado na máfia com a tarefa de derrubá-la por dentro.

O mundo é grande o suficiente para ter localizações diversas e atividades espalhadas, mas pode ser atravessado rapidamente de uma ponta à outra. Esse é um ponto positivo pois não fica com a sensação de vazio demais e o jogador pode se centrar mais nas missões e demais atividades. A cidade é separada em quatro áreas, unidas por rodovias, com boa quantidade de colecionáveis e vistas.

A estrutura de missões é o que se espera, elas estão marcadas no mapa, entre principais e secundárias, além de algumas extras que podem ser obtidas ligando para alguém em específico. Entre as atividades incluem clubes de luta e corridas de rua, missões policiais e favores a moradores. No geral elas são parecidas, em especial as policiais, em uma quantidade que pode divertir antes de ficar repetitivo demais.

O combate é quase inteiramente corpo a corpo, com golpes para aprender conforme se avança de nível e encontra alguns colecionáveis. Ele é bem satisfatório, quase sempre enfrentando grupos de inimigos, podendo ainda utilizar elementos do ambiente em golpes, alguns sendo execuções. Algumas armas brancas podem ser utilizadas também, para mais variedade. O combate armado é simples e funcional, com sistema de coberturas, boa variedade de armas e muitos inimigos para atirar quando eles ocorrem. Talvez por ter jogado com controle percebi uma mecânica de assistente de mira, que facilita demais em alguns casos, mas não quebra a diversão.

Dirigir veículos é bem prazeiroso, tendo uma quantidade bem interessante deles, entre carros, vans e motos, variando de populares a super esportivos. A mecânica é arcade, então leva algum tempo para se acostumar, mas após dominá-la fica muito bom sair dirigindo.

Sobre mecânicas gerais, temos variedades de roupas, veículos, alguns apartamentos (adquiridos conforme se avança na estória), comidas de rua e outras atividades. Existe um sistema de fast travel através dos táxis, que podem te levar para algum ícone (apartamento, estacionamento, missões etc) em qualquer lugar, poupando viagens dirigindo ou a pé. Eles aparecem frequentemente em áreas mais populadas. Há um sistema de parkour um tanto simples, que ajuda em perseguições e mobilidade no geral.

Agora quanto às DLCs, primeiro devo dizer que gosto demais de edições definitivas e afins, pois é uma economia boa já ter todos os conteúdos em um único pacote. Existem algumas missões e vestimentas extras, mas o que importa são as estórias Nightmare in North Point: uma campanha curta que se passa após a principal, onde fantasmas e demônios atacam uma das zonas da cidade; Year of the Snake: algum tempo após a campanha principal, essa estória é inteiramente de trabalho policial, sendo uma quebra interessante, com missões por toda a cidade tentando parar um grupo de cultistas.

Em resumo, é um ótimo jogo de mundo aberto, com variedade suficiente para durar muitas horas. A campanha não é tão longa, mas as atividades extras podem lhe fazer jogar por muito mais tempo. As campanhas de DLC adicionam cerca de 3~4 horas de jogo, descontando a caça pelos colecionáveis. Considerando que é um pacote completo, vale muito à pena, inclusive durante promoções ele costuma estar baratíssimo.
Posted 4 February, 2021. Last edited 17 May, 2021.
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7.7 hrs on record
Essa foi minha primeira experiência no universo de Warhammer 40k, apesar de já conhecer um pouco da franquia. Space Marine, como o título diz, lhe coloca no comando do fuzileiro espacial, ou Ultramarine, capitão Titus, que deve parar uma invasão de orcs a um planeta onde se desenvolvem armas poderosas.

A jogabilidade tem aspectos interessantes e já conhecidos de jogos do gênero. Trata-se de um TPS que tem também combate corpo a corpo, ainda que básico. A movimentação do personagem é bastante pesada e meio robótica, representando bem o peso da armadura. No jogo deve-se combinar o uso de armas de fogo e brancas para matar os inimigos, que somente em alguns casos aparecem como hordas. A variedade deles é satisfatória, havendo alguns chatos de lidar como lançadores de mísseis. É possível atordoá-los e finalizar com a arma branca para recuperar HP e escudos. Pode-se carregar quatro armas de fogo simultaneamente, duas que não podem ser trocadas. A munição é bem servida, pode ser encontrada praticamente a cada confronto ou durante ele.

Já a variedade de armas é um ponto mediano. As armas fixas receberão versões melhoras com o tempo, enquanto as substituíveis não apresentam grande variedade, embora sejam diferentes entre si o suficiente para mudar os combates. Existem ainda armas montadas que podem ser encontradas em alguns momentos específicos, podendo ser retiradas para uso móvel. As armas brancas por sua vez são quatro, embora possa ser substituída permanentemente logo no começo. Elas oferecem golpes diferentes, com utilidades específicas contra alguns inimigos. Claro, é possível encontrar o martelo de guerra (warhammer), particularmente a melhor arma branca, com golpes muito satisfatórios que matam rapidamente qualquer inimigo, embora limite o usuário às armas não trocáveis.

A inteligência artificial é boa, não vi inimigos travando ou agindo estranhamente, todos eles vão para cima de você para matar. Durante a maior parte do jogo você será acompanhado por outros dois ultramarines, além de alguns personagens extras aqui e ali. Eles não são muito úteis no combate, demorando demais para matar qualquer inimigo, apesar de que são invencíveis. Estes sim vi travando e agindo estranho em algumas ocasiões, mas nada que atrapalhe de verdade, afinal é você quem fará praticamente todo o trabalho.

A estória é boa, encaixando-se bem à linearidade do jogo, tendo momentos interessantes que parecem de fato representar o universo da franquia propriamente. Embora não muito longo, é claramente possível ter diversão e até mesmo desafio nesse jogo. Francamente, o achei repetitivo demais nas primeiras 2 horas e meia aproximadamente, até que a estória dá um bom passo à frente e o torna mais divertido justamente por aumentar o desafio: existem alguns trechos realmente complicados de passar, onde é preciso planejar melhor antes de agir, em contraste com o início do jogo.

No geral, Warhammer 40k: Space Marine é um shooter um tanto genérico, que consegue representar a franquia de modo diferente do usual para aquele momento, sendo uma experiência divertida, ainda que não inovadora ou altamente recomendável. Graficamente é satisfatório, representando fielmente a qualidade da época, com trilha sonora e sonoplastia também agradáveis. A duração é pouca mas suficiente, sem permitir cansar demais o jogador nem deixá-lo na mão.
Posted 13 January, 2021.
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11.8 hrs on record
Aragami é um projeto de anos da desenvolvedora Lince Works que conseguiu ver a luz do dia, ou melhor, da noite. Particularmente não sou fã de jogos furtivos, devido ao seu grande metodismo. Aqui, porém, há uma divertida experiência, acompanhada de uma estória interessante.

O jogo inteiro se passa em uma noite, onde o titular Aragami é invocado para resgatar uma prisioneira. No caminho inimigos pouco diversos a sua espera, visto que existem apenas espadachins e arqueiros. Haverão três confrontos de chefes, que mudam a batalha finalmente.

O elementos principal da jogabilidade são as sombras, por onde o protagonista se move e esconde, literalmente manipulando-as para progredir. Utilizando esse poder ele dispõe de um conjunto bem servido de habilidades que podem salvar sua pele em uma enrascada. Os inimigos possuem inteligência artificial maneirada, nada que surpreenda, embora em alguns casos bem falha. Todos eles irão matá-lo com apenas um golpe, que pode ser difícil de desviar.

A duração do jogo é boa também, com cerca de 10 horas a depender da sua familiaridade e paciência com jogos do tipo. Ele oferece rejogabilidade através de medalhas que garantem conquistas e novos visuais.

A trilha sonora combina bem, simplista na maior parte do tempo. As dublagens também são boas, ainda que somente algumas palavras sejam intencionalmente discerníveis. Isso passa um senso de idioma desconhecido ao jogo, o que ajuda na imersão. O design de níveis é bom, abrindo espaço para experimentação e exploração. Graficamente não é nada impressionante, mas o estilo é agradável e o faz passível de rodar em máquinas menos potentes.

Finalmente, quanto a bugs encontrei apenas um. Em alguns momentos, em transições ou aleatoriamente há uma pequena travada no jogo. Percebi que mover a câmera durante o travamento faz com que ela gire rapidamente por um segundo, o que é estranho quando acontece do nada. Isso me atrapalhou apenas uma vez, me fazendo morrer e ter de reiniciar o checkpoint. Além disso, nada mais.

É um jogo consideravelmente simples e divertido, que pode oferecer mais horas de jogabilidade se estiver interessado em testar abordagens diferentes. Além do mais, seu caráter técnico o torna bastante acessível, juntamente ao preço. Existe ainda uma DLC que se passa antes do início, a qual não testei.
Posted 13 January, 2021.
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5.0 hrs on record
Mother Russia Bleeds é um beat em' up moderno, com suas inovações de combate e alguns elementos extras, mas que não se distancia muito de jogos clássicos. Havendo quatro jogadores disponíveis, você deve trilhar seu caminho por uma Rússia vivendo os últimos anos da União Soviética, onde grupos mais obscuros agem afetando a população.

A jogabilidade é simples, com golpes leves e pesados, agarrões, porém pequenos detalhes modificam a experiência, para que esta não fique monótona rapidamente. A variedade de inimigos é muito boa, em cada um dos oito estágios haverão inimigos diferentes, sempre aumentando em dificuldade. Por falar nela, durante quase todo o jogo ela é bem comum, tendo seus momentos de pico. O sistema de recuperação de HP e aumento de poder é uma novidade interessante, que faz muito sentido na estória.

Os chefes são bem diferentes entre si, se não inovadores, ao menos divertidos de se enfrentar e diversificam a experiência. Produzido pelo Le Cartel Studio, a estética pixelada cai bem e o deixa leve o suficiente para rodar em qualquer pc, e a mesma combina bastante com a violência absurda e visualmente chamativa.

Esse é um jogo divertido, para uma diversão sem compromisso, que pode ser concluído em poucas horas. O fator replay fica pelas drogas diferentes que se pode conseguir, além de testar todos os personagens. Um bônus é a possibilidade de cooperativo local, algo que faz muita falta em jogos atuais.
Posted 4 August, 2020.
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134.5 hrs on record (91.1 hrs at review time)
À primeira vista não pensei que este seria um jogo tão bom, fiquei muito satisfeito ao ver o quão enganado estava. Dragon's Dogma: Dark Arisen é a versão completa a atualizada do jogo da 7ª geração, com todo o conteúdo disponível e suporte a 4K.

Trata-se de um RPG com foco em história e jogabilidade, quase totalmente single player. O jogo conta a estória do Desperto, um personagem criado pelo jogador, que deve aventurar-se nesse mundo em busca do dragão. Aqui você encontrará uma missão principal interessante, que te levará a muitos locais diferenciados pelo mundo. Falando dele, é um mapa bem grande que você atravessará a pé, o que leva um bom tempo. É importante salvar alguns locais como pontos de viagem rápida.

O jogador tem à sua disposição 9 classes que podem ser trocadas a qualquer momento, assim é possível testar tudo que o jogo tem a oferecer. Cada classe possui habilidades únicas que são desbloqueadas conforme se sobe de nível, e então compradas com pontos de classe. Os peões, NPCs companheiros, possuem 6 classes disponíveis das suas. O seu peão mestre é um personagem criado por você, que estará sempre na sua equipe, com máximo de 4 membros. Os demais membros são recrutados em uma sala que serve de conexão com os demais jogadores, assim, cada peão que você encontra aqui foi criado por um jogador e pode ser recrutado por você a depender do nível (é possível pagar para recrutar níveis maiores). Esse é o elemento multiplayer do jogo, que te permite compartilhar os peões com qualquer pessoa, que podem avaliá-los e dar presentes. O seu peão, claro, também pode ser recrutado por outras pessoas.

A inteligência artificial é bem interessante. Cada monstro tem um modo de lutar, habilidades e fraquezas. Conforme se joga, você aprenderá sobre os monstros, assim como seu peão mestre. Esse conhecimento é registrado em estatísticas, que você pode e outros jogadores podem acessar para conferir a experiência de batalha deles. Isso ajuda muito, pois quanto mais conhecimento, mais fácil serão as batalhas. Logo, é importante enfrentar todos os inimigos que puder para acumular o maior conhecimento possível. Eles irão inclusive dar dicas ao jogador durante a jornada.

Sobre os monstros, há uma variedade grande de inimigos, desde goblins a dragões e similares, mais difíceis de serem encontrados. Existem inimigos de tamanhos variados também, incluindo alguns gigantescos que podem ser escalados, uma mecânica parecida com Monster Hunter e Shadow of the Colossus. Existem ainda inimigos humanos, que possuem as mesmas classes e habilidades disponíveis para o jogador, o que pode tornar alguns combates mais interessantes. O combate em si é muito bom, com ataques leves e pesados, combos, variedade boa de armas e habilidades.

O maior problema do jogo é a movimentação. Os personagens não são muito velozes e a barra de stamina se esvai rapidamente ao correr. Com um mapa tão grande, é importante distribuir bem os pontos de viagem rápida, que você mesmo deve escolher. Apesar de ser um mapa variado e interessante, viajá-lo a pé várias vezes tende a ser enfadonho. Existe também uma boa quantidade de missões de escolta, que sempre são incômodas.

Por fim, é um excelente RPG que não tem tanto destaque quanto merece, podendo oferecer centenas de horas de jogo se você quiser explorar realmente tudo o que ele possui em oferta. O tempo de jogo até a conclusão já justifica bem o preço pago, e havendo tantas possibilidades a compra dele é muito bem vinda, mesmo porque em períodos promocionais ele tem bons descontos.
Posted 3 July, 2020.
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