Recent reviews by Shiva Kanou

This game keeps improving. It has a lot of continuous updates, the most amazing community and it's really fun to play!

What a beautiful game.
This game was in my wishlist for quite some time and I finally got it on the last Winter Sale, no regret getting it, the only regret was not getting it earlier.
The environment is really pretty and detailed. I didn't face any issues with the movements, only the physics feel a little weird when you try to swing on things, but after a while you get the hang of things (pun intended) and everything becomes easier.
The game gives you different ways to approach a challenge, you can go high swinging on things or you can go through more wide paths with less chance to die. Although I died a lot trying to test things, it didn't make me frustrated at all, on the contrary, the feeling of accomplishment after getting through a certain part was very rewarding.
I wanna see a second part of this game, please.

Recentemente terminei Lords of the Fallen e devido a enorme satisfação que senti ao comprar e terminar o jogo, resolvi escrever sobre ele.

Você controla Harkyn, um prisioneiro retirado de trás das grades com a função de ~salvar o mundo~ dos Rhogars.
De início me jogaram no “tutorial” onde as únicas coisas que me ensinaram eram andar, rolar, defender e bater, nada mais do que isso. O jogo tem mais do que isso? Sim, bastante coisa. Dá pra passar só com essas coisas? Não.

Até chegar no primeiro boss do jogo não senti falta de mais movimentos ou habilidades, também não senti que jogo era muito fácil ou muito difícil, estava interessante, o que me incentivou a continuar o jogo.

Chegando no boss veio a frustração, batalhar contra uma criatura que já começa a luta batendo com o escudo em você te jogando no chão, causando uma quantidade significativa de dano caso não conseguisse rolar e desviar de seu golpe. Quando joguei Dark Souls as aberturas para bater nos boss eram mais claras e dava até pra se sentir “forte” porque você conseguia bater o suficiente pra não ficar com a dúvida: “tô fazendo certo?”. Em Lords of the Fallen há algumas aberturas, o modo como você vai aproveitar delas depende demais de qual arma você está usando, como estão seus atributos, qual armadura você está usando e assim por diante, então aproveitar uma abertura nem sempre é a melhor opção, então até descobrir exatamente como era o meu jeito de jogar (do jogador e do personagem) fiquei constantemente com a dúvida: “Será que tô fazendo certo?”.

Depois de morrer algumas vezes pro primeiro boss e finalmente entender como deveria fazer, consegui finalmente derrotar a criatura e me sentir mais forte que o bicho mais fraco do jogo. A propósito, esse é o fator que mais diferencia Lords of the Fallen de Dark Souls, o jogo te recompensa e te faz não só se sentir mais forte, mas o personagem se torna realmente mais forte após cada boss, não é uma frustração boss após boss, área após área, me tornava realmente mais forte e assim como esse é um ponto muito positivo, é algo que impacta um pouco o jogo.

Em certo ponto no jogo consegui distribuir os atributos do meu personagem de modo que eu ia andando pelas fases balançando meu machado gigante, com meu escudo que cobria o corpo inteiro do meu personagem enquanto cantava “A Thousand Miles”. Isso porque, mania de jogador de RPG, acabei grindando por um tempo no jogo e fiquei bem forte. Tudo isso acabou quando estava explorando a primeira área do jogo, que é bem grande por sinal, e resolvi pular de uma brecha na parede, isso me fez também pular a “história” e avançar diretamente pra um boss que dessa vez não tinha somente um golpe que matava instantâneamente como o primeiro boss, mas dois golpes que matavam instantâneamente e o jogo nem avisava de modo algum sobre isso. Sem contar os montros mágicos que apareceram dessa parte em diante, os montros que eram invencíveis até uma certa condição ser completada e assim por diante. Então apesar do jogo se tornar muito fácil em certos pontos, a passagem de áreas é um pulo muito grande na dificuldade do jogo, o que, pra mim, o tornava muito interessante e por mais que você estivesse <Samuel L. Jackson>-forte, você sempre ia ter problema nos boss. Dos 10 bosses do jogo, só passei dois como brincadeira de criança, todos os outros me levaram a dizer a clássica frase: “Mas que p****! Como que eu mato esse filho da p***???”.

No fim do jogo mesmo tendo customizado meu personagem de modo a torna-lo um pequeno tanque de guerra que saia por aí balançando seu machado de 2 metros, envenenando os inimigos e atropelando tudo e todos, ainda assim era necessário andar com cautela, pois quando menos esperava um inimigo surgia e me emboscava em pontos estratégicamente selecionados fazendo chamar a atenção de outros inimigos e assim me levando à morte. “I’m motherf****** tired of these motherf****** SPIDERS on motherf****** EVERYWHERE!!!”, malditas aranhas.

Pra tornar o jogo mais difícil os desenvolvedores também colocaram um confeito a mais. A cada monstro derrotado o multiplicador de drop era aumentado em 0.01%, quanto maior o drop, mais exp e melhores runas eu podia conseguir e se salvasse o jogo o multiplicador voltava a 1%. Só que os montros não renascem a não ser que você mude de tela, então para continuar aumentando o multiplicador era preciso avançar e se morresse volta ao último save point que usei, ou seja, lá atrás. E pra pegar a EXP de volta era preciso voltar à onde morri, provavelmente me fazendo morrer de novo e aí sim perdendo a EXP coletada.

O jogo possui alguns pequenos bugs, depois de ler os fóruns do jogo vi que alguns jogadores não conseguiam usar um baú, um save point ou não conseguiam coletar um certo item, mas nada que impactasse diretamente o desenvolver do jogo. Eu mesmo não consegui pegar uma parte da armadura, mas isso só aumentou um pouco a dificuldade do jogo, o que foi resolvido assim que peguei uma armadura muito mais forte e como estava jogando com cautela devido à falta de equipamentos, desse ponto em diante juntei a cautela com os equipamentos novos e isso só trouxe benefícios. Saudades Griffin Armor.

A última área do jogo era digna de se chamar “a última área do jogo”, música linda, bastante dificuldade, bom desfexo à história e um boss final bem filho da p***. Engraçado foi largar a arma mais forte do jogo pra equipar uma que usei por muito tempo, pois estava acostumado à ela, e com essa arma, mais fraca, terminar o jogo, foi algo meio saudosista por assim dizer.

Achei o jogo demais, os gráficos são lindos, as músicas bem feitas e não cansativas, as animações são bem feitas, o clima de suspense não é pouco, o sentimento de recompensa é grande, a vontade de jogar de novo e fazer o New Game+ e New Game++ é muito grande. Com certeza é um dos jogos de 2014 que mais gostei e recomendo fortemente para meus amigos.

Gostou de Bastion? Jogue Transistor.
Eta jogo lindo e baum!