Senaste recensioner av Coimbrice

Perigoso! Jogo altamente viciante e satisfatório

A diversão cooperativa vira discórdia, ódio e destruição muito fácil

Muito divertido, engraçado e fofinho

The Last of Us se destaca como uma obra-prima visual e narrativa no mundo dos videogames, apresentando uma história excepcional e personagens profundamente cativantes. A verdadeira força deste jogo reside na interação emocional entre os personagens, bem como no desenrolar de uma narrativa cinematográfica.

É evidente que a Naughty Dog, mais uma vez, empresta muitos elementos do cinema para compor a narrativa dos seus jogos. A atenção aos detalhes, desde os cenários pós-apocalípticos, expressões faciais, até o lore, tudo isso contribui para uma imersão profunda que prende os jogadores em sua trama densa, angustiante e muitas vezes urgente.

A experiência é ainda mais enriquecida pelos conteúdos extra e a DLC Left Behind, que expande a história da Ellie e oferecem novas perspectivas sobre a vida de quem nasceu no mundo após o apocalipse.

Além disso, o jogo é revolucionário em termos de acessibilidade, oferecendo diversas features que tornam o jogo acessível para um público mais amplo.

No entanto, é importante notar que, apesar de sua narrativa forte e personagens bem desenvolvidos, a gameplay, infelizmente, pode se tornar bastante repetitiva à medida que o jogo avança, com a utilização incessante das mesmas mecânicas e sequências de combate e exploração que, por vezes, parecem recicladas e previsíveis.

Ainda assim, The Last of Us permanece como um marco notável na indústria dos videogames, um testemunho da capacidade dos jogos de contar histórias profundas e emocionalmente ressonantes, mesmo quando enfrentam limitações em outros aspectos da experiência de jogo. É um título que, sem dúvida, deixará uma marca duradoura em todos que jogarem.

Portal 2 é uma evolução do seu predecessor, expandindo e aprimorando cada aspecto do primeiro jogo. A narrativa, agora mais profunda, nos leva a uma jornada através da Aperture Science, uma instalação que o tempo e a natureza começaram a reivindicar. Temos a adição de Wheatley para fazer companhia ao jogador, um novo personagem que traz um humor diferente do humor da GLaDOS. Também somos apresentados às origens da empresa, e da GLaDOS.

A ambientação é uma verdadeira obra de arte, vemos a mesma Aperture Science muito mais detalhada. Cada espaço, cada corredor desmoronado, cria uma atmosfera imersiva, junto das diversas visitas às entradas dessa imensa instalação.

Os puzzles foram elevados a um novo patamar. As novas mecânicas, incluindo a introdução de géis dinâmicos, feixes de luz manipuláveis e as faith plates que arremessam o jogador, não apenas expandem as possibilidades de gameplay, mas também desafiam o jogador a pensar de maneiras novas e criativas.

Além disso, o jogo nos presenteia com um modo multiplayer cooperativo, uma adição muito bem-vinda e repleta de puzzles que exigem uma colaboração perfeita e sincronizada entre os jogadores, além de ampliar a construção de mundo e história do jogo.

Portal 2 é uma obra prima, um marco no mundo dos videogames, uma referência em game design e level design. O jogo possui mecânicas inovadoras, puzzles inteligentes e uma narrativa que equilibra perfeitamente humor e tensão.

Portal é um jogo de puzzle que apresenta uma das mecânicas mais criativas já pensadas, uma arma que cria portais interconectados, o jogador é convidado a navegar por uma série de câmaras de teste, cada uma apresentando desafios únicos e engenhosos que exigem uma combinação de solução de problemas e criatividade.

A experiência é acentuada pela presença constante da IA GLaDOS que, muitas vezes, satiriza o jogador com seu humor seco e cortante, adicionando uma camada de narrativa envolvente e engraçada ao jogo. Sua presença não apenas eleva a atmosfera do jogo, mas também cria uma dinâmica única e memorável.

Apesar de sua natureza relativamente curta, Portal consegue oferecer uma experiência rica e gratificante que é acessível tanto para jogadores casuais quanto para veteranos.

É impressionante como, após revolucionar o gênero de FPS com Half-Life e a GoldSrc, a Valve traz, 6 anos depois, mais um jogo inovador, agora fazendo uso da Source engine e sua física inovadora. Half-Life 2 traz tudo o que Half-Life 1 fez, elevado a um milhão: a história é muito mais aprofundada e a interação com o mundo do jogo é muito mais imersiva. Os NPCs são muito mais expressivos, você pode quebrar objetos, mover objetos para resolver puzzles, pilotar veículos - tudo aqui é uma obra de arte, uma aula de game design e level design.

Muitas pessoas já apontaram isso, mas a forma como o jogo introduz a mecânica de levantar objetos, ao fazer um policial da Combine derrubar uma latinha e falar para você recolhê-la, é um detalhe muito sutil, porém extremamente inteligente. O jogo abusa do uso da física da Source Engine ao introduzir a Gravity Gun, uma das armas mais icônicas dos videogames, capaz de levantar objetos pesados e arremessá-los.

Recomendo extremamente Half-Life 2, não só como um marco na história dos FPS e jogos em geral, mas também por ser um dos jogos mais competentes que já joguei, seja pela história, mecânicas, sound design, música, jogabilidade ou ambientação. Half-Life se tornou rapidamente uma das minhas franquias de jogos favoritas depois de eu jogar esse jogo.

Half-Life foi o primeiro jogo da Valve. Logo de início, a Valve trouxe ao mercado um FPS inovador. O jogo não se resumia a uma série de fases com inimigos, mas possuía uma história contada através de diálogos e interações com o mundo ao seu redor. Seja por meio de falas sobre um experimento que pode dar errado, ou caso você queira explodir o almoço do seu colega de trabalho no microondas.

Apesar de ser bastante datado, acredito que a experiência de jogar este jogo seja muito válida, principalmente para quem curte o gênero de FPS e gostaria de ver como esse jogo moldou o gênero de 1998 em diante.

Raft é um jogo de sobrevivência que acerta em cheio nesse gênero. O conceito do jogo é uma ideia muito boa: você está à deriva no oceano e precisa coletar o lixo que passa por você para melhorar sua jangada e sobreviver enquanto é perseguido por um tubarão e gaivotas comem suas plantações. No entanto, isso é apenas o começo. Conforme o jogo avança, o jogador descobre a história deste mundo e os motivos pelos quais ele nunca é resgatado. A progressão do jogo é muito bem feita e o jogo pode ser terapêutico às vezes, enquanto o jogador arruma sua jangada, gerencia recursos, pesca, se protege dos tubarões e explora ilhas em busca de mais recursos.

Eu jogo Raft desde o final de 2019 e o jogo me prendeu nos primeiros segundos de gameplay. É muito divertido, especialmente com amigos. Foi muito legal ver conteúdo sendo adicionado aos poucos, capítulos com mais história, lugares novos e itens legais para a jangada e exploração, eu acompanhava o Instagram da Redbeet constantemente para saber o que eles planejavam adicionar ao jogo. Agora que o jogo recebeu seu capítulo final, posso dizer que é um dos melhores jogos de sobrevivência que já joguei. Apesar dos gráficos um pouco limitados e de alguns bugs, a jogabilidade carrega o jogo nas costas. Recomendo esse jogo a todos que curtem jogos de sobrevivência ou que buscam uma gameplay despretensiosa e tranquila.

Gato lindo, história legal e ambientação cabulosa